Oftalmo - Retinopatias Flashcards
O que é a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)?
Condição degenerativa crônica da mácula que afeta a visão central e detalhada, sendo a principal causa de cegueira em idosos.
Atenção à diferenciação entre forma seca e úmida!
Quais são os principais fatores de risco para DMRI?
Idade avançada, predisposição genética (CFH, ARMS2, HTRA1), tabagismo, HAS, hipercolesterolemia, obesidade e exposição a raios UV.
Questão clássica! Tabagismo e predisposição genética caem muito.
Como a DMRI é classificada?
Forma seca (atrófica): acúmulo de drusas e atrofia do EPR. Forma úmida (exsudativa): neovascularização e hemorragias sub-retinianas.
Na úmida, lembre-se do VEGF e das hemorragias!
Qual é o principal achado histopatológico da DMRI seca?
Acúmulo de drusas na membrana de Bruch, levando a atrofia do epitélio pigmentar da retina (EPR).
Questões sobre histologia da DMRI são frequentes!
Qual exame de imagem é essencial no diagnóstico de DMRI?
Tomografia de Coerência Óptica (OCT), que evidencia drusas e edema macular.
OCT está cada vez mais presente nas provas!
O que diferencia a DMRI exsudativa da seca na OCT?
Na exsudativa: líquido sub-retiniano e neovascularização. Na seca: drusas e atrofia geográfica.
Atenção à presença de fluido na úmida!
Quais são os sintomas clássicos da DMRI?
Metamorfopsia, escotoma central e perda da acuidade visual central.
O teste de Amsler avalia metamorfopsia!
Qual o tratamento da DMRI exsudativa?
Anti-VEGF (ranibizumabe, aflibercepte), terapia fotodinâmica e fotocoagulação a laser em casos selecionados.
Anti-VEGF sempre cai!
Qual o papel do VEGF na DMRI úmida?
Estimula a neovascularização anômala e a permeabilidade vascular, levando a edema e hemorragias.
Anti-VEGF é o tratamento de escolha!
Como a Retinopatia Diabética é classificada?
Não proliferativa (RDNP): microaneurismas, hemorragias puntiformes, exsudatos duros e algodonosos. Proliferativa (RDP): neovascularização, hemorragia vítrea, descolamento de retina.
Atenção ao risco de cegueira na RDP!
Qual é a principal causa de cegueira em diabéticos?
Edema macular diabético (EMD), resultado do aumento da permeabilidade vascular.
Controle glicêmico rigoroso reduz risco!
Quais exames são usados para diagnóstico de Retinopatia Diabética?
Fundoscopia, OCT e angiografia fluoresceínica.
Fundoscopia ainda é padrão-ouro, mas OCT está cada vez mais citado!
Qual o tratamento da Retinopatia Diabética?
Controle glicêmico e pressórico, fotocoagulação a laser, anti-VEGF (aflibercepte, ranibizumabe) e vitrectomia em casos avançados.
Anti-VEGF e laser sempre caem!
Qual achado clássico na fundoscopia da Retinopatia Hipertensiva?
Estreitamento arteriolar, cruzamento arteriovenoso patológico, hemorragias e exsudatos algodonosos.
Fios de cobre e prata são descritos com frequência!
Como a Retinopatia Hipertensiva é classificada?
I: Estreitamento arteriolar leve. II: Alteração do reflexo arteriolar + cruzamentos patológicos. III: Exsudatos, hemorragias. IV: Papiledema (emergência hipertensiva!).
Papiledema indica urgência!
Qual exame padrão-ouro na Retinopatia Hipertensiva?
Fundoscopia.
Também pode ser usada OCT em casos complexos.
Qual o tratamento da Retinopatia Hipertensiva?
Controle rigoroso da PA, especialmente com IECA/BRA.
Emergência hipertensiva com papiledema requer internação!
Qual a principal causa de descolamento de retina na DMRI?
Neovascularização na forma úmida, levando a descolamento seroso ou tracional.
OCT e angiografia ajudam a diferenciar!
Como diferenciar uma hemorragia vítrea da retiniana?
Hemorragia vítrea: bloqueia visualização do fundo de olho. Hemorragia retiniana: permite visualização da retina.
Exames complementares como US ocular ajudam!
Qual o principal fator de risco modificável na DMRI?
Tabagismo!
Sempre marque tabagismo se estiver entre as opções!
Urgência oftalmo
O que é uma úlcera de córnea?
Úlcera de córnea é uma lesão epitelial com infiltração do estroma, podendo ser causada por infecções bacterianas, virais, fúngicas ou traumáticas.
A etiologia mais comum é bacteriana, especialmente por Pseudomonas aeruginosa em usuários de lente de contato.
Qual a principal complicação de uma úlcera de córnea não tratada?
Perfuração ocular, podendo evoluir para endoftalmite e perda da visão.
Sempre avaliar dor intensa e diminuição da acuidade visual.
Quais são as principais causas de conjuntivite neonatal?
- Gonocócica (1º-5º dia de vida) 2. Clamídia (5º-14º dia de vida) 3. Viral (após 14 dias)
A gonocócica é a mais grave e exige tratamento imediato com ceftriaxona EV.
Qual exame deve ser realizado em suspeita de glaucoma agudo?
Tonometrias de aplanação para medir a pressão intraocular (PIO), que estará acima de 40 mmHg.
A pupila semi-midríase fixa é um achado típico!
Qual o tratamento inicial do glaucoma agudo?
Redução da PIO com manitol IV, inibidores da anidrase carbônica (acetazolamida) e betabloqueadores tópicos.
O tratamento definitivo é a iridotomia a laser.
Qual a principal característica da neurite óptica?
Diminuição súbita da visão, associada à dor ocular ao movimento dos olhos.
Está fortemente associada à esclerose múltipla.
Como diferenciar celulite pré-septal de celulite orbitária?
Na celulite orbitária, há dor à movimentação ocular, proptose e diminuição da acuidade visual.
Sempre solicitar TC de órbita para diferenciar as duas condições!
Qual a causa mais comum de hifema?
Trauma ocular fechado.
Pacientes com anemia falciforme têm maior risco de aumento da PIO associada ao hifema.
O que é um descolamento de retina regmatogênico?
É o descolamento da retina devido a rompimento do epitélio pigmentar por tração vítrea.
O paciente refere moscas volantes e flashes luminosos antes da perda visual.
Qual a principal causa de endoftalmite pós-operatória?
Infecção por Staphylococcus epidermidis.
Sempre suspeitar em pacientes pós-cirurgia ocular com hipópio e perda visual progressiva.
Como diferenciar oclusão de artéria central da oclusão de veia central da retina?
- Artéria: visão subitamente perdida, mancha vermelho-cereja na fóvea. - Veia: perda visual progressiva, edema e hemorragias difusas em ‘chama de vela’.
Oclusão de artéria é emergência absoluta, requer massagem ocular imediata.
O que é ceratocone?
Doença progressiva caracterizada pelo afinamento e protrusão cônica da córnea, levando a astigmatismo irregular.
O tratamento definitivo é o transplante de córnea em casos avançados.
Como identificar corpo estranho intraocular?
História de trauma ocular penetrante e presença de Seidel positivo.
Sempre solicitar tomografia de órbita em suspeita de corpo estranho metálico.
Como diferenciar abscesso corneano de uma ceratite herpética?
- Abscesso: úlcera corneana com hipópio e infiltração estromal intensa. - Ceratite herpética: lesões dendríticas com coloração à fluoresceína.
Nunca use corticóides na ceratite herpética!
Qual o agente etiológico mais comum da ceratite fúngica?
Fusarium e Aspergillus, especialmente em trauma com material vegetal.
Tratamento inclui anfotericina B tópica ou voriconazol.
Qual a complicação ocular mais comum da diabetes mellitus?
Retinopatia diabética, podendo evoluir para edema macular diabético.
O controle glicêmico rigoroso reduz a progressão da doença.
Quais os achados clássicos da toxoplasmose ocular?
Foco de necrose retiniana branco-amarelado associado a inflamação vítrea.
O tratamento inclui sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico.
O que caracteriza uma queimadura química ocular grave?
Branqueamento conjuntival e perda da transparência corneana.
Irrigação imediata e prolongada com soro fisiológico é a conduta inicial.
O que é um pterígio?
É o crescimento anômalo da conjuntiva sobre a córnea, com formato triangular.
Exposição crônica ao sol e ao vento são fatores de risco.
Como diferenciar esclerite de episclerite?
- Episclerite: dor leve e hiperemia setorial. - Esclerite: dor intensa e hiperemia difusa com envolvimento profundo.
Esclerite está associada a doenças autoimunes, como artrite reumatoide.