Oftalmo - Retinopatias Flashcards

1
Q

O que é a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)?

A

Condição degenerativa crônica da mácula que afeta a visão central e detalhada, sendo a principal causa de cegueira em idosos.

Atenção à diferenciação entre forma seca e úmida!

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2
Q

Quais são os principais fatores de risco para DMRI?

A

Idade avançada, predisposição genética (CFH, ARMS2, HTRA1), tabagismo, HAS, hipercolesterolemia, obesidade e exposição a raios UV.

Questão clássica! Tabagismo e predisposição genética caem muito.

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3
Q

Como a DMRI é classificada?

A

Forma seca (atrófica): acúmulo de drusas e atrofia do EPR. Forma úmida (exsudativa): neovascularização e hemorragias sub-retinianas.

Na úmida, lembre-se do VEGF e das hemorragias!

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4
Q

Qual é o principal achado histopatológico da DMRI seca?

A

Acúmulo de drusas na membrana de Bruch, levando a atrofia do epitélio pigmentar da retina (EPR).

Questões sobre histologia da DMRI são frequentes!

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5
Q

Qual exame de imagem é essencial no diagnóstico de DMRI?

A

Tomografia de Coerência Óptica (OCT), que evidencia drusas e edema macular.

OCT está cada vez mais presente nas provas!

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6
Q

O que diferencia a DMRI exsudativa da seca na OCT?

A

Na exsudativa: líquido sub-retiniano e neovascularização. Na seca: drusas e atrofia geográfica.

Atenção à presença de fluido na úmida!

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7
Q

Quais são os sintomas clássicos da DMRI?

A

Metamorfopsia, escotoma central e perda da acuidade visual central.

O teste de Amsler avalia metamorfopsia!

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8
Q

Qual o tratamento da DMRI exsudativa?

A

Anti-VEGF (ranibizumabe, aflibercepte), terapia fotodinâmica e fotocoagulação a laser em casos selecionados.

Anti-VEGF sempre cai!

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9
Q

Qual o papel do VEGF na DMRI úmida?

A

Estimula a neovascularização anômala e a permeabilidade vascular, levando a edema e hemorragias.

Anti-VEGF é o tratamento de escolha!

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10
Q

Como a Retinopatia Diabética é classificada?

A

Não proliferativa (RDNP): microaneurismas, hemorragias puntiformes, exsudatos duros e algodonosos. Proliferativa (RDP): neovascularização, hemorragia vítrea, descolamento de retina.

Atenção ao risco de cegueira na RDP!

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11
Q

Qual é a principal causa de cegueira em diabéticos?

A

Edema macular diabético (EMD), resultado do aumento da permeabilidade vascular.

Controle glicêmico rigoroso reduz risco!

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12
Q

Quais exames são usados para diagnóstico de Retinopatia Diabética?

A

Fundoscopia, OCT e angiografia fluoresceínica.

Fundoscopia ainda é padrão-ouro, mas OCT está cada vez mais citado!

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13
Q

Qual o tratamento da Retinopatia Diabética?

A

Controle glicêmico e pressórico, fotocoagulação a laser, anti-VEGF (aflibercepte, ranibizumabe) e vitrectomia em casos avançados.

Anti-VEGF e laser sempre caem!

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14
Q

Qual achado clássico na fundoscopia da Retinopatia Hipertensiva?

A

Estreitamento arteriolar, cruzamento arteriovenoso patológico, hemorragias e exsudatos algodonosos.

Fios de cobre e prata são descritos com frequência!

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15
Q

Como a Retinopatia Hipertensiva é classificada?

A

I: Estreitamento arteriolar leve. II: Alteração do reflexo arteriolar + cruzamentos patológicos. III: Exsudatos, hemorragias. IV: Papiledema (emergência hipertensiva!).

Papiledema indica urgência!

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16
Q

Qual exame padrão-ouro na Retinopatia Hipertensiva?

A

Fundoscopia.

Também pode ser usada OCT em casos complexos.

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17
Q

Qual o tratamento da Retinopatia Hipertensiva?

A

Controle rigoroso da PA, especialmente com IECA/BRA.

Emergência hipertensiva com papiledema requer internação!

18
Q

Qual a principal causa de descolamento de retina na DMRI?

A

Neovascularização na forma úmida, levando a descolamento seroso ou tracional.

OCT e angiografia ajudam a diferenciar!

19
Q

Como diferenciar uma hemorragia vítrea da retiniana?

A

Hemorragia vítrea: bloqueia visualização do fundo de olho. Hemorragia retiniana: permite visualização da retina.

Exames complementares como US ocular ajudam!

20
Q

Qual o principal fator de risco modificável na DMRI?

A

Tabagismo!

Sempre marque tabagismo se estiver entre as opções!

21
Q

Urgência oftalmo

O que é uma úlcera de córnea?

A

Úlcera de córnea é uma lesão epitelial com infiltração do estroma, podendo ser causada por infecções bacterianas, virais, fúngicas ou traumáticas.

A etiologia mais comum é bacteriana, especialmente por Pseudomonas aeruginosa em usuários de lente de contato.

22
Q

Qual a principal complicação de uma úlcera de córnea não tratada?

A

Perfuração ocular, podendo evoluir para endoftalmite e perda da visão.

Sempre avaliar dor intensa e diminuição da acuidade visual.

23
Q

Quais são as principais causas de conjuntivite neonatal?

A
  1. Gonocócica (1º-5º dia de vida) 2. Clamídia (5º-14º dia de vida) 3. Viral (após 14 dias)

A gonocócica é a mais grave e exige tratamento imediato com ceftriaxona EV.

24
Q

Qual exame deve ser realizado em suspeita de glaucoma agudo?

A

Tonometrias de aplanação para medir a pressão intraocular (PIO), que estará acima de 40 mmHg.

A pupila semi-midríase fixa é um achado típico!

25
Q

Qual o tratamento inicial do glaucoma agudo?

A

Redução da PIO com manitol IV, inibidores da anidrase carbônica (acetazolamida) e betabloqueadores tópicos.

O tratamento definitivo é a iridotomia a laser.

26
Q

Qual a principal característica da neurite óptica?

A

Diminuição súbita da visão, associada à dor ocular ao movimento dos olhos.

Está fortemente associada à esclerose múltipla.

27
Q

Como diferenciar celulite pré-septal de celulite orbitária?

A

Na celulite orbitária, há dor à movimentação ocular, proptose e diminuição da acuidade visual.

Sempre solicitar TC de órbita para diferenciar as duas condições!

28
Q

Qual a causa mais comum de hifema?

A

Trauma ocular fechado.

Pacientes com anemia falciforme têm maior risco de aumento da PIO associada ao hifema.

29
Q

O que é um descolamento de retina regmatogênico?

A

É o descolamento da retina devido a rompimento do epitélio pigmentar por tração vítrea.

O paciente refere moscas volantes e flashes luminosos antes da perda visual.

30
Q

Qual a principal causa de endoftalmite pós-operatória?

A

Infecção por Staphylococcus epidermidis.

Sempre suspeitar em pacientes pós-cirurgia ocular com hipópio e perda visual progressiva.

31
Q

Como diferenciar oclusão de artéria central da oclusão de veia central da retina?

A
  • Artéria: visão subitamente perdida, mancha vermelho-cereja na fóvea. - Veia: perda visual progressiva, edema e hemorragias difusas em ‘chama de vela’.

Oclusão de artéria é emergência absoluta, requer massagem ocular imediata.

32
Q

O que é ceratocone?

A

Doença progressiva caracterizada pelo afinamento e protrusão cônica da córnea, levando a astigmatismo irregular.

O tratamento definitivo é o transplante de córnea em casos avançados.

33
Q

Como identificar corpo estranho intraocular?

A

História de trauma ocular penetrante e presença de Seidel positivo.

Sempre solicitar tomografia de órbita em suspeita de corpo estranho metálico.

34
Q

Como diferenciar abscesso corneano de uma ceratite herpética?

A
  • Abscesso: úlcera corneana com hipópio e infiltração estromal intensa. - Ceratite herpética: lesões dendríticas com coloração à fluoresceína.

Nunca use corticóides na ceratite herpética!

35
Q

Qual o agente etiológico mais comum da ceratite fúngica?

A

Fusarium e Aspergillus, especialmente em trauma com material vegetal.

Tratamento inclui anfotericina B tópica ou voriconazol.

36
Q

Qual a complicação ocular mais comum da diabetes mellitus?

A

Retinopatia diabética, podendo evoluir para edema macular diabético.

O controle glicêmico rigoroso reduz a progressão da doença.

37
Q

Quais os achados clássicos da toxoplasmose ocular?

A

Foco de necrose retiniana branco-amarelado associado a inflamação vítrea.

O tratamento inclui sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico.

38
Q

O que caracteriza uma queimadura química ocular grave?

A

Branqueamento conjuntival e perda da transparência corneana.

Irrigação imediata e prolongada com soro fisiológico é a conduta inicial.

39
Q

O que é um pterígio?

A

É o crescimento anômalo da conjuntiva sobre a córnea, com formato triangular.

Exposição crônica ao sol e ao vento são fatores de risco.

40
Q

Como diferenciar esclerite de episclerite?

A
  • Episclerite: dor leve e hiperemia setorial. - Esclerite: dor intensa e hiperemia difusa com envolvimento profundo.

Esclerite está associada a doenças autoimunes, como artrite reumatoide.