Otorrino: Laringologia Flashcards

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1
Q

Anatomia da laringe

Qual o nervo craniano responsável pela inervação motora e sensitiva?

A

nervo vago (X)

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Q

Anatomia da Laringe

Quais os ramos do n. vago que inervam a laringe?

A
  1. N. laríngeo superior
    - ramo interno (sensitivo)
    - ramo externo (motor)
  2. Ramo laringeo recorrente
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3
Q

Laringologia

Qual a principal queixa geralmente colhida na anamnese?

A

disfonia

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Q

Laringologia

Disfonia: tempo de evolução (3)

A
  • doenças inflamatórias < 15d
  • doenças neoplásias: 6m
  • doenças congênitas: desde o nascimento
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5
Q

Laringologia

Importância da palpação cervical

A

busca por cadeias ganglionares

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6
Q

Laringologia

Propedêutica armada: inspeção da laringe (2)

A
  1. videolaringoscopia
  2. videonasolaringoscopia
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7
Q

Laringologia

Inspeção da laringe: quando realizar videonasolaringoscopia no lugar de videolaringoscopia?

A
  • paciente com reflexo do vômito
  • paciente precisar fonar
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8
Q

Laringologia

Laringites: classificação

A
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9
Q

Laringites

Quais as causas mais comuns? (2)

A

Infecciosas agudas (virais de bacterianas)

DRGE

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10
Q

Laringites agudas

víurs (2)

A

Vírus parainfluenza 1 e 2

Vírus sincicial respiratório

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11
Q

Laringites agudas

Bactéria (1)

A

estreptococo

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12
Q

Laringites agudas

Tratamento não farmacológico (2)

A
  1. repouso vocal
  2. hidratação
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13
Q

Laringites agudas

Tratamento medicamentoso (3)

A
  1. analgésico
  2. corticoide
  3. ATB (se bacteriana)
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14
Q

Laringites agudas

Droga caso ocorra insuficiência respiratória

A

Adrenalina

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15
Q

Laringites agudas

ATB

A
  1. amoxicilina (7d)
  2. amoxicilina + clavulanato
  3. azitromicina
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16
Q

Laringites agudas

Clavulanato

A

Associado `a amoxicilina quando recidiva

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17
Q

Laringite não infecciosa causada por DRGE

alteração na laringe

A

paquidermia - metaplasia escamosa

(espessamento branco)

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18
Q

Laringite não infecciosa causada por DRGE

Queixas (2)

A

“bola na garganta”, pigarro crônico.

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19
Q

Laringomalácia

Tempo de evolução

A

Congênito

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20
Q

Laringomalácia

Definição

A

Flacidez/fraqueza do esqueleto cartilaginoso da laringe e traqueia –> epiglote colabando em direção à glote

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21
Q

Bebê (3m-1a) com estridor inspiratório.

Causa mais comum?

A

Laringomalácia

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22
Q

Laringomalácia

Conduta

A

Bebês

  • orientar os pais
  • criança com desenvolvimento normal e estridor→ acompanhar
  • estridor severo → tratamento cx (raro)
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23
Q

Membrana laríngea

Tempo de evolução

A

Congênita

Membrana laríngea: separa via aérea superior da inferior -> reabsorvida em fases mais tardias do desenvolvimento embriológico. Em alguns pacientes, pode ficar persistente

24
Q

Membrana laríngea

Definição

A

Membrana laríngea: separa via aérea superior da inferior -> reabsorvida em fases mais tardias do desenvolvimento embriológico. Em alguns pacientes, pode ficar persistente

25
Q

Doenças benignas da laringe

Tipos (3)

A
  1. fonotraumáticas
  2. alterações estruturais mínimas (AEM)
  3. neoplásicas
26
Q

Doenças benignas da laringe: fonotraumáticas

Tipos (4)

A
  1. nódulos
  2. pólipos
  3. edema de Reinke
  4. Granuloma
27
Q

Doenças benignais da laringe: fonotraumáticas

Causas (2)

A
  1. mau uso (utiliza muito a voz sem boa técnica)
  2. abuso vocal
28
Q

Doenças benignas da laringe - fonotraumáticas

Nódulos vocais

Causa

A

Abuso vocal

29
Q

Doenças benignas da laringe - fonotraumáticas

Nódulos vocais

Pacientes mais acometidos (2) e raramente acometidos (1)

A

Mais acometidos

  1. mulheres
  2. crianças do sexo masculino

Menos acometidos

  1. homens (raro)

A prega vocal é mais curta em mulheres e crianças. Frequência 200Hz -> atividade vocal intensa. Isso favorece o aparecimento de nódulos vocais.

30
Q

Doenças benignas da laringe - fonotraumáticas

Nódulos vocais

Tratamento

A

+90% das vezes -> fonoterapia.

Cirurgia para nódulos é uma exceção, realizada nos

pacientes que não respondem bem à terapia vocal

31
Q

Doenças benignas da laringe - fonotraumáticas

Pólipos

Característica marcante (1)

A

Hemorrágicos

32
Q

Doenças benignas da laringe - fonotraumáticas

Pólipos

Pacientes mais acomeditos (1)

A

homens

33
Q

Doenças benignas da laringe - fonotraumáticas

Pólipos

Causa (1)

A

abuso vocal

34
Q

Doenças benignas da laringe - fonotraumáticas

Pólipos

Tratamento mais indicado (1)

A

Cirurgia

35
Q

Doenças benignas da laringe - fonotraumáticas

Edema de Reinke

Causas (3)

A
  1. abuso vocal
  2. tabagismo
  3. refluxo faringolaríngeo (DRGE)
36
Q

Doenças benignas da laringe - fonotraumáticas

Edema de Reinke

O que é o Espaço de Reincke?

A

Lâmina própria do tecido das cordas vocais

37
Q

Doenças benignas da laringe - fonotraumáticas

Edema de Reinke

Definição

A

Edema de Reinke é doença crônica da laringe na qual a camada superficial da lâmina própria é expandida por muco espesso conferindo-lhe aspecto gelatinoso.

Quanto mais pesada a corda vocal, menor a frequência -> voz fica mais grossa

38
Q

Doenças benignas da laringe - fonotraumáticas

Edema de Reinke

Fisiopato tabaco

A
  1. depósito de proteína no espaço de Reinke
  2. prega vocal ganha volume
39
Q

Doenças benignas da laringe - fonotraumáticas

Edema de Reinke

V ou F: a cessação do tabagismo reverte o quadro.

A

Falso

Não reverte, mas evita a piora

40
Q

Doenças benignas da laringe - fonotraumáticas

Edema de Reinke

Conduta (2)

A
  1. Edema pequeno: conduta expectante
  2. Grave: cx - lipoaspiração da corda vocal?
41
Q

Doenças benignas da laringe - fonotraumáticas

Granuloma

Fatores de Risco (4)

A
  1. abuso vocal
  2. homens
  3. refluxo faringolaríngeo (DRGE)
  4. complicação pós-intubação
42
Q

Doenças benignas da laringe - Alterações estruturais mínimas (AEM)

Tipos (5)

A
  1. Cisto
  2. Sulco vocal
  3. Ponte mucosa
  4. Vasculodisgenesia
  5. Microdiafragma
43
Q

Doenças benignas da laringe - fonotraumáticas

Cisto intracordal

A

Muito comum
Pode ser confundido com pólipo
Tratamento sempre é cirúrgico -> tem resultado muito bom

44
Q

Doenças benignas da laringe - Alterações estruturais mínimas (AEM)

Sulco vocal

Definição e sintoma

A

Depressão das cordas vocais –> sintoma: muita rouquidão

Tratamento cirúrgico não tem resultado muito bom

45
Q

Doenças benignas da laringe - Alterações estruturais mínimas (AEM)

Ponte Mucosa

Definição

A

Parece que tem uma “alça” – falha no fechamento da corda vocal

Essa ponte vibra independentemente em outrafrequência

Cirurgia muito difícil

46
Q

Doenças benignas da laringe - Alterações estruturais mínimas (AEM)

Microdiafragma

A

Pequena membrana diafragmática
Se a pessoa não tem muita atividade vocal, pode ser que nem cause sintomas
Geralmente é achado incidental de exames

47
Q

Doenças benignas da laringe - Neoplasias não malignas

Tipos (2)

A

Papiloma

Leucoplasia

48
Q

Doenças benignas da laringe - Neoplasias não malignas

Papiloma

Causa (1)

A
  1. HPV - trofismo por áreas de transiç
49
Q

Doenças benignas da laringe - Neoplasias não malignas

Papiloma

Sintomas (3)

A
  • disfonia (rouquidão progressiva) e dispneia
  • crianças pode evoluir para obstrução e IR
  • fases agudas e períodos de remissão
50
Q

Doenças benignas da laringe - Neoplasias não malignas

Papiloma

Tratamento

A

cirúrgico sempre

51
Q

Doenças benignas da laringe - Neoplasias não malignas

Papiloma

Chance de malignização

A

3%

52
Q

Doenças benignas da laringe - Neoplasias não malignas

Leucoplasia

Definição

A

Placa branca da mucosa da corda vocal

Considerada uma lesão pré-maligna da laringe

53
Q

Doenças benignas da laringe - Neoplasias não malignas

Leucoplasias

Fatores de risco (5)

A
  1. tabagismo
  2. etilismo
  3. laringite por refluxo
  4. HPV
  5. produtos tóxicos (níquel, inseticidas, minas de cobre, emissão de madeira de fornalha)
54
Q

Doenças benignas da laringe - Neoplasias não malignas

Leucoplasia

A leucoplasia é uma doença pré-maligna que tem ____ de chance de evoluir para _______

A

30%

carcinoma

55
Q

n

A