Cardio: arritmias Flashcards

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1
Q

Quais as possíveis origens das arritmias? (5)

A
  1. sinusal
  2. ectópicos
  3. reentrantes
  4. bloqueio
  5. síndromes de pré-excitação
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2
Q

Quais são as arritmias de origem sinusal?

A
  1. taqui ou bradicardia sinusal
  2. arritmia sinusal
  3. parada sinusal
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3
Q

Bradicardia sinusal possui FC ________.

A

< 60 bpm

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4
Q

Taquicardia sinusal possui FC __________.

A

> 100 bpm

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5
Q

Na taquiarritmia, FC _______ bpm começam a aparecer sintomas.

A

> 150

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6
Q

O que é arritmia sinusal?

A
  • Pequena irregularidade no ritmo
  • Inspiração → aumenta FC
  • Expiração → diminui FC
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7
Q

O que é parada sinusal?

A

NSA para de disparar, gerando um período de assistolia. Pode levar à morte súbita caso não haja batimento de resgate (escape)

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8
Q

O que é batimento de escape?

A

Disparo de outro local que não o NSA após uma parada sinusal, geralmente escape juncional (NAV)

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9
Q

Como diferenciar parada sinusal de bloqueio de saída?

A

Parada sinusal → não há corrente, caso haja retorno da onda P, é aleatório no ciclo

Bloqueio de saída → NSA dispara, mas o estímulo é bloqueado e não chega ao átrio, não tem onda P → volta após um tempo múltiplo do ciclo, já que nunca parou de disparar

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10
Q

O que são ritmos ectópicos?

A

O disparo surge em um local de maior automaticidade que o NSA.

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11
Q

Qual a diferença de ritmos ectópicos e de escape?

A

ectópico → sustentado

escape → apenas quando o NSA para

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12
Q

Qual a diferença entre ritmos ectópicos e reentrantes?

A

ectópico → formação do impulso

reentrante → transmissão do impulso

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13
Q

Como são formados os ritmos reentrantes?

A
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14
Q

Quais são as 4 perguntas para diferenciar arritmias?

A
  1. Ondas P normais presentes?
  2. QRS largo ou estreito?
  3. Qual a relação entre ondas P e complexos QRS?
  4. Ritmo regular ou irregular?
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15
Q

Na 1ª pergunta para diferenciar arritmias, o que significa onda P normal, ausente e eixo anormal?

A
  • normal = origem no NSA ou próximo a ele
  • ausente = não existe ou ocorre simultaneamente ao QRS; origem provavelmente abaixo dos átrios
  • anormal = retrógrada; origem provavelmente abaixo dos átrios. não é simultânea ao QRS
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16
Q

QRS estreito é aquele __________.

A

< 0,12 s (3 quadradinhos)

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17
Q

QRS longo aquele _________________.

A

> 0,12 s (3 quadradinhos)

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18
Q

Na 2ª pergunta para diferenciar arritmias, fisiologicamente, o que significa QRS estreito e longo?

A

estreito = impulso segue pela via usual; mais eficiente; origem = NAV ou acima

amplo = segue pelo miocárdio; se origina no miocárdio; menos eficiente

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19
Q

Na 3ª pergunta para diferenciar arritmias, o que significa a relação P x QRS?

A
  • 1:1 + P precede QRS = origem do disparo sinusal ou atrial
  • sem correlação = dissociação atrioventricular → átrio e ventrículos despolarizam independente
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20
Q

Qual a resposta para as 4 perguntas no ECG normal?

A
  1. onda P normal
  2. QRS estreito
  3. 1P : 1QRS; P precede QRS
  4. ritmo regular
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21
Q
A

A = taquicardia sinusal; 120 bpm

B = bradicardia sinusal; 40-45 bpm

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22
Q
A

A parada sinusal ocorre após o quarto batimento.

O quinto batimento, restaurando a atividade elétrica do coração, é um batimento de escape juncional → ausência de ondas P antes do último

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23
Q
A
  • A parada sinusal ocorre após o quarto batimento.
  • O quinto batimento, restaurando a atividade elétrica do coração, é um batimento de escape juncional → ausência de ondas P antes do último
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24
Q
A
  1. ritmo sinusal normal
  2. taquicardia sinusal
  3. bradicardia sinusal
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25
Q
A
  1. Parada sinusal ou bloqueio de saída
  2. Parada sinusal ou bloqueio de saída e escape juncional
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26
Q

Como diferenciar batimentos de escape de prematuros?

A

escape = + tarde; na ausência do estímulo pelo NSA

prematuro = + cedo; se intromete

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27
Q

Como diferenciar batimentos prematuros atriais e juncionais?

A

atriais

  • onda P formato anormal
  • onda P eixo anormal → distante do NSA
  • onda P sem QRS (prematura demais e NAV em repolarização)

juncionais

  • onda P ausente
  • onda P retrógrada
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28
Q
A

(A) Um batimento juncional prematuro. O terceiro batimento é obviamente prematuro, e não há onda P precedendo o complexo QRS.

(B) O terceiro é um batimento de escape juncional, estabelecendo um ritmo juncional sustentado.

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29
Q
A

O terceiro complexo QRS é um batimento atrial prematuro.

A onda P tem uma forma diferente da outra e o batimento é claramente prematuro.

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30
Q

Quais são as arritmias supraventriculares sustentadas (5)?

A
  1. Taquicardia supraventricular paroxística (TSVP)
  2. Flutter atrial
  3. Fibrilação atrial
  4. Taquicardia atrial multifocal (TAM)
  5. Taquicardia atrial ectópica
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31
Q
A

Onda P sem QRS seguinte

Batimento atrial prematuro suficientemente precoce ao ponto que o nó AV ainda não tenha se recuperado (i.e., repolarizou)

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32
Q

Mecanismo do TVSP

A
  1. batimento supraventricular prematuro (atrial ou juncional)
  2. circuito reentrante dentro do nó AV (taquicardia AV nodal ou AV reentrante)
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33
Q

TVSP - onda P

A
  1. Retrógrada → juncional e reentrante
  2. Ausentes (estimulação simultânea de A e V) → juncional
  3. Eixo anormal → atrial
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34
Q

TVSP - QRS

A

Estreito

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35
Q

TVSP - massagem carotídea

A

Reduz ou termina

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36
Q

TSPV - frequência

A

150 - 250

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37
Q
A

TVSP - Ativação simultânea dos átrios e ventrículos; portanto, as ondas P retrógradas estão perdidas nos complexos QRS.

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38
Q
A

TVSP - ondas P invertidas

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39
Q
A

TVSP - ondas P retrógradas

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40
Q

Por que a massagem carotídea funciona em TSVP?

A

O estímulo vagal reduz a frequência na qual o nó SA dispara e, mais importante, diminui a velocidade de condução no nó AV.

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41
Q

Mecanismo do flutter atrial

A

1 Circuito reentrante, geralmente em torno da valva tricúspide

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42
Q

Flutter atrial - frequência de ondas P

A

250 a 350 bpm

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43
Q

Flutter atrial - Por que ocorre ondas flutter?

A

Bloqueio AV = as ondas P são tão frequentes que o NAV não consegue passar todas para os ventrículos.

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44
Q
A

Flutter atrial - muitas ondas P devido ao circuito de reentrada, mas nem todas passam pelo NAV (bloqueio AV)

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45
Q

Flutter atrial - Massagem carotídea

A

Pode aumentar o grau do bloqueio AV.

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46
Q

Flutter atrial - eixo ondas P nas derivações inferiores

A

Sentido anti-horário → ondas P + nas derivações inferiores

Sentido horário → ondas P - nas derivações inferiores

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47
Q

Flutter atrial x Fibrilação atrial - Mecanismo

A

Flutter → 1 circuito reentrante

Fibrilação atrial → múltiplos circuitos reentrantes

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48
Q

Fibrilação atrial - onda P

A

Ondas de fibrilação → Não é possível distinguir → várias reentradas

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49
Q

Fibrilação atrial - frequência ventricular

A

Irregular; 120 a 180 bpm

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50
Q

Fibrilação atrial - frequência ondas P

A

500 impulsos/min

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51
Q
A

Fibrilação atrial com uma frequência ventricular lenta, irregular.

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52
Q
A

A única indicação de que o ritmo é uma fibrilação atrial é o aspecto irregularmente irregular dos complexos QRS.

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53
Q

Taquicardia atrial multifocal - Mecanismo

A

Estímulos aleatórios de vários focos atriais diferentes.

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54
Q

Para determinar taquicardia atrial multifocal, é necessário pelo menos_____________, em __________ ou ____________.

A

Para determinar taquicardia atrial multifocal, é necessário pelo menos 3 diferentes morfologias da onda P, em formato ou intervalo PR.

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55
Q

Qual a diferença entre taquicardia atrial multifocal (TAM) e marca-passo atrial migratório?

A

Ambos precisam de pelo menos 3 morfologias diferentes da onda P, mas no marca-passo atrial migratório, haverá pelo menos dois ou três batimentos de cada morfologia da onda P antes que haja mudança de local e seja criada uma nova morfologia.

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56
Q
A

Taquicardia atrial multifocal (TAM).

  • ondas P variam drasticamente na forma; (2)
  • intervalos PR também variam;
  • a frequência ventricular é irregular.
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57
Q

Taquicardia atrial paroxística (TAP) - mecanismo

A
  • aumento da automaticidade de um foco ectópico atrial
  • circuito reentrante dentro dos átrios
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58
Q

Taquicardia atrial paroxística (TAP) - ritmo

A

Regular

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59
Q

Taquicardia atrial paroxística (TAP) - frequência

A

100 a 200

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60
Q
A

Taquicardia atrial paroxística (TAP)

As ondas P nem sempre são visíveis, mas nesse caso elas podem ser vistas com bastante facilidade.

Distância variável entre as ondas P e os complexos QRS subsequentes; isso reflete um retardo de condução variável entre os átrios e os ventrículos que frequentemente acompanham a TAP

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61
Q

Quais as arritmias ventriculares? (5)

A
  1. Contração ventricular prematura (CVP)
  2. Taquicardia ventricular
  3. Fibrilação ventricular
  4. Ritmo idioventricular acelerado
  5. Torsades de Pointes
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62
Q

Contração ventricular prematura (CVP) - mecanismo

A

Ritmo ectópico ou reentrante????

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63
Q

Contração ventricular prematura (CVP) - QRS

A
  • largo (pelo menos 0,12s na maioria das derivações)
  • bizarro (não segue a via de condução normal)
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64
Q

Contração ventricular prematura (CVP) - onda P

A
  • ausente
  • retrógrada (raro)
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65
Q

Na maioria das vezes, na contração ventricular prematura (CVP), ocorre________________ antes do próximo batimento.

A

Na maioria das vezes, na contração ventricular prematura (CVP), ocorre uma pausa prolongada antes do próximo batimento.

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66
Q

O que é CVP interpoladas?

A

Raro. Ocorrência de CVP entre 2 batimentos normais sem pausa de compensação.

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67
Q

Qual as implicações de CVPs isoladas?

A
  • normal, sem implicações
  • IAM → TV ou fibrilação ventricular
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68
Q

CVPs - ocorrência no ciclo

A
  1. aleatória
  2. se alternar com ritmo sinusal normal em padrões regulares
    - bigeminismo = 1 normal : 1 CVP
    - trigeminismo = 1 normal : 2 CVP
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69
Q
A

(A) Uma contração ventricular prematura (CVP). Observe a pausa com-pensatória antes do próximo batimento.

(B) Bigeminismo. CVPs e bati-mentos sinusais se alternam na proporção de 1:1.

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70
Q

CVP - Para que servem as regras de malignidade?

A

Identificar situações de risco aumentado de desencadear taquicardia ventricular, fibrilação ventricular e morte.

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71
Q

CVPs - Regras de malignidade (5)

A
  1. CVPs frequentes;
  2. grupos de CVPs consecutivas, especialmente três ou mais seguidas;
  3. CVPs polimórficas, nas quais as CVPs variam no seu local de origem e, portanto, na sua aparência;
  4. CVPs que caem sobre a onda T do batimento anterior, chamado de fenômeno de “R sobre T”. A onda T é um período vulnerável do ciclo cardíaco, e uma CVP que cai sobre ela parece ser mais propensa a desencadear uma taquicardia ventricular;
  5. qualquer CVP que ocorre na vigência de um infarto agudo do miocárdio.
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72
Q

V ou F

Não há evidência de que a supressão des CVPs com medicação antiarrítmica reduza a mortalidade em qualquer circunstância.

A

Verdadeiro

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73
Q
A

Batimentos 1 e 4 são de origem sinusal. Os outros três batimentos são CVPs. As CVPs diferem uma da outra na forma (multiforme) e duas ocorrem seguidas. → 2 regras de malignidade

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74
Q
A

Uma CVP cai sobre a onda T do segundo bati-mento sinusal, iniciando um surto de taquicardia ventricular.

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75
Q

Taquicardia ventricular (TV) - O que é?

A

Série de 3 ou mais CVPs consecutivas.

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76
Q

Taquicardia ventricular (TV) - FC.

A

120 a 200 bpm.

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77
Q

Por que a TV sustentada é uma emergência?

A

Pressadia uma parada cardíaca.

78
Q

Na TV, a morfologia do QRS pode ser _________ ou ___________.

A

Na TV, a morfologia do QRS pode ser uniforme ou polimorfica.

79
Q

A taquicardia ventricular (TV) polimorfica está geralmente associada a quais patologias? (4)

A
  1. isquemia coronariana aguda
  2. infarto
  3. distúrbios eletrolíticos profundos
  4. condições que aumentam QT
80
Q

A TV uniforme está relacionada a qual condição?

A

Infartos cicatrizados, pois frequentemente criam mecanismos de reentrada.

81
Q
A

Taquicardia ventricular. FC 200 bpm

82
Q

Aproximadamente 3,5% dos pacientes desenvolvem TV após um infarto do miocárdio, a grande maioria dentro das primeiras ____ horas.

A

48

83
Q

Um risco aumentado de TV persiste por semanas além do infarto do miocárdio. O desenvolvimento de TV sustentada dentro das primeiras seis semanas pós-infarto está associado a uma taxa de mortalidade de, em média, _____ em 1 ano

A

75%

84
Q

Em qual situação é vista fibrilação ventricular?

A

pré-terminal

85
Q

Como são as contrações na fibrilação ventricular?

A

Rápidas e fracas.

86
Q

V ou F: Na fibrilação ventricular ocorrem impulsos em vários pontos do miocárdio.

A

Verdadeiro

87
Q

Quais são as 3 fases para fibrilação ventricular?

A

1ª fase – taquissistolia, com queda progressiva da pressão arterial;

2ª fase – incoordenação muscular grosseira, que ocorre de 30 a 40 segundos após o início da parada cardiorrespiratória;

3ª fase – tremor fino após 2 a 3 minutos do início do evento, podendo evoluir para uma parada completa da atividade elétrica

88
Q

V ou F: a fibrilação ventricular produz DC.

A

Falso.

89
Q
A

Taquicardia ventricular que se degenera em fibrilação ventricular.

90
Q

Quais são os principais precipitantes de fibrilação ventricular? (7)

A
  1. isquemia/infarto do miocárdio;
  2. insuficiência cardíaca;
  3. hipoxemia ou hipercapnia;
  4. hipotensão ou choque;
  5. distúrbios eletrolíticos;
  6. estimulantes como cafeína, álcool e drogas.
  7. taquicardia ventricular.
91
Q

Ritmo idioventricular acelarado - ritmo

A

Regular

92
Q

V ou F: Ritmo idioventricular acelarado é maligno.

A

Falso. É benigno.

93
Q

Qual a principal causa do ritmo idioventricular acelarado?

A

Escape ventricular que acelerou o suficiente para estimular o coração.

94
Q

Ritmo idioventricular acelerado - frequência

A

50 a 100 bpm

95
Q

V ou F: Geralmente, ritmo idioventricular acelerado é sustentado.

A

Falso. Raramente sustentado.???????????????????????????????????????????????????????????

96
Q

O que é ritmo idioventricular?

A

Tira-se o termo “acelarado” quando < 50 bpm

97
Q

V ou F: o ritmo idioventricular acelerado (RIVA) geralmente não requer tratamento e não progride para fibrilação ventricular.

A

Verdadeiro.

98
Q
A

Ritmo idioventricular acelerado. Não há ondas P, os complexos QRS são largos e a frequência é de, em média, 75 bpm.

99
Q

Geralmente, Torsades de Pointes é visto em qual situação?

A

Intervalo QT prolongado.

100
Q

Torsades de Pointes - % do intervalo QT

A

Geralmente 40% do ciclo cardíaco.

101
Q

Quais as principais causas de um intervalo QT longo? (3)

A
  1. congênita
  2. distúrbios eletrolíticos
  3. fármacos
102
Q

QT longo - origem congênita.

A

Erro na codificação de canais iônicos cardíacos.

103
Q

QT longo - disturbios eletrolíticos.

A

Hipocalemia e hipomagnesemia.

104
Q

QT longo - agentes farmacológicos.

A
  1. Antiarritmicos
  2. Antidepressivos tricíclicos
  3. Fenotiazinas
  4. Antifúngicos
  5. Anti-histamínicos associados a alguns AB (eritromicina e quinolonas)
105
Q

QT longo - o que acontece?

A

Repolarização ventricular prolongada, aumentando o tempo da onda T.

106
Q

Torsades de Pointes - causa.

A

CVP que cai sobre uma onda T prolongada.

107
Q

Torsades de Pointes - morfologia

A

Parece uma TV comum, mas o QRS gira em torno da linha de base, alterando o eixo e a amplitude.

108
Q
A

Torsades de pointes. Os complexos QRS parecem girar em torno da linha de base, alterando seu eixo e sua amplitude.

109
Q

Com o que Torsades de Pointes pode ser confundida e qual a importância de diferenciar corretamente?

A

TV regular. Tramento muito diferente.

110
Q

TVSP x TV - como diferenciar logo de cara?

A

TVSP = QRS estreito

TV = QRS longo

111
Q

Quando uma TSVP conduz um QRS longo e aberrante?

A
  1. Batimento atrial prematuro quando o ramo direito ainda está refratário
  2. Impulso passa apenas pelo ramo esquerdo
  3. Áreas supridas pelo ramo direito recebem impulso por outra fonte → áreas já despolarizadas pelo ramo esquerdo

Resultado = QRS longo e aberrante

PARECE UMA CVP!

112
Q

QRS amplo pode significar o quê? (2)

A
  1. Batimento ventricular.
  2. Batimento supraventricular conduzido de forma aberrante nos ventrículos.
113
Q

TV x TVSP com QRS longo e aberrante - como diferenciar se ocorrer apenas um batimento?

A
  • TVSP = tem onda P (olhar onda T para ver se a P não está escondida lá)
  • TV = onda P ausente ou retrógrada (raro)
114
Q
A

TV ou TVSP com QRS longo e aberrante.

115
Q

TV e TVSP possuem ______ e ______ muito parecidos.

A

Ritmos e frequência.

116
Q

TV x TVSP com QRS longo e aberrante - quais são os indícios clínicos para diferenciação (apenas citar)? (3)

A
  1. condição do coração
  2. massagem carotídea
  3. ondas A em canhão
117
Q

TV x TSVP com QRS longo e aberrante - condição do coração.

A

TV = coração doente (IAM, IC)

TVSP = coração normal ou outros aspectos

118
Q

TV x TSVP com QRS longo e aberrante - massagem carotídea.

A

TV = sem efeito

TSVP = cessa ou reduz

119
Q

O que são ondas A em canhão?

A
  • Dissociação AV
  • O nó AV é mantido constantemente refratário pelo incessante bombardeamento de impulsos de cima e de baixo, e, dessa forma nenhum impulso pode atravessar o nó AV em qualquer direção.
  • Se, como irá ocorrer de vez em quando, os ventrículos se contraírem logo antes dos átrios, estes se encontrarão contraindo contra válvulas mitral e tricúspides fechadas.
  • Isso resulta em um súbito retorno de sangue para as veias jugula-res, produzindo as clássicas ondas A em canhão da dissociação AV.
120
Q

Na dissociação AV, o ritmo atrial é visto no ECG?

A

Raramente.

121
Q

TV x TSVP com QRS longo e aberrante - ondas A em canhão.

A
  • TVSP = não há, pois não ocorre dissociação AV.
  • TV = ocorre, pois 75% dos casos há dissociação AV.
122
Q

TV x TSVP com QRS longo e aberrante - quais são os indícios eletrocardiográficos para diferenciação? (apenas citar) (3)

A
  1. Dissociação atrioventricular
  2. Batimento de fusão
  3. Deflexão do QRS
123
Q

TV x TSVP com QRS longo e aberrante - dissociação AV.

A

TV = ritmos independentes

TSVP = 1 P : 1 QRS (nem sempre a onda P é vista?)

124
Q

O que é um batimento de fusão (ou de captura)?

A
  • Um impulso atrial consegue passar pelo nó AV no mesmo momento que um impulso de origem ventricular está se espalhando pelo miocárdio ventricular.
  • Os dois impulsos juntos despolarizam os ventrículos, produzindo um complexo QRS que é morfologicamente parte supraventricular e parte ventricular.
125
Q

TV x TSVP com QRS longo e aberrante - batimentos de fusão (de captura).

A

TV = sim

TSVP = não

126
Q

TV x TVSP com QRS longo e aberrante - deflexão do QRS

A

TSVP com aberrância = deflexão inicial do complexo QRS geralmente é na mesma direção do complexo QRS normal.

TV = deflexão inicial frequentemente é na direção oposta.

127
Q
A

O segundo batimento é um batimento de fusão, um composto de bati-mento atrial (sinusal) (batimentos 1 e 4) e uma CVP (batimento 3).

128
Q

O que é o fenônemo de Ashman?

A

Batimento supraventricular largo, conduzido de forma anormal, que ocorre após um complexo QRS que é precedido por uma longa pausa.

129
Q

Por que ocorre o Fenômeno de Ashman? (TSVP com QRS largo e aberrante)

A
  1. Os ramos dos feixes reajustam a sua frequência de repolarização de acordo com a duração do batimento precedente. Se o batimento precedente ocorreu há um tempo relativamente longo, então os feixes se repolarizam vagarosamente.
  2. Imagine um batimento normal (o segundo batimento no traçado abaixo) seguido por uma longa pausa antes do próximo batimento (o terceiro no traçado).
  3. Os feixes antecipam outra longa pausa após esse batimento e se repolarizam lentamente.
  4. Se, antes de completar a repolarização, outro impulso supraventricular passar pelo nó AV, a condução será blo-queada ao longo da via normal e será inscrito um complexo QRS largo, bizarro (o quarto batimento, obviamente anormal).
130
Q

Por que a fibrilação atrial favorece o fenômeno de Aschman? (TSVP com QRS longo e aberrante)

A

Condução variável produzindo pausas longas e curtas entre os complexos QRS.

131
Q
A

Fenômeno de Ashman.

  • O quarto batimento parece uma CVP, mas tam-bém pode ser um batimento supraventricular conduzido de forma aber-rante.
  • fibrilação atrial subjacente
  • curto intervalo antes do segundo batimento
  • longo intervalo antes do terceiro batimento
132
Q

Quais são os bloqueios de condução? (3)

A
133
Q

Bloqueio AV 1º grau - o que é?

A

Retardo prolongado na condução no nó AV ou feixe de His.

OBS: ECG de rotina não diferencia.

134
Q

Bloqueio AV 1º grau - intervalo PR

A

Aumentado; > 0,2 (5 quadradinhos)

135
Q

Bloqueio AV 1º grau - em qual situação é encontrado?

A
  1. coração normal
  2. sinal precoce de doença degenerativa do sistema de condução
  3. manifestação transitória de miocardite
  4. intoxicação medicamentosa
136
Q

Bloqueio AV 1º grau - fibrilação atrial.

A

Aumenta o risco de FA.

137
Q

Bloqueio AV 1º grau - tratamento

A

Geralmente, não requer tratamento

138
Q

Bloqueio AV 1º grau - relação P e QRS

A

1:1

139
Q
A

Bloqueio AV de primeiro grau. Observe o intervalo PR prolongado.

140
Q

Bloqueio AV 1º grau - diagnóstico.

A

Intervalo PR prolongado > 0,2 (5 mm)

141
Q

Bloqueio AV de 2º - o que é?

A

Algumas ondas P não conduzem para o ventrículo (não geeram QRS).

142
Q

Bloqueio AV de 2º - relação P:QRS

A

> 1:1

143
Q

Bloqueio AV de 2º Mobitz I (de Wenckebach) - local de maior ocorrência.

A

nó AV

144
Q

Bloqueio AV de 2º Mobitz I (de Wenckebach) - mecanismo

A

Alongamento progressivo do intervalo PR a cada batimento até que subitamente uma onda P que não é seguida por um complexo QRS (um “batimento bloqueado”).

145
Q

Bloqueio AV de 2º Mobitz I (de Wenckebach) - intervalo PR e onda P

A

Aumento progressivo do PR até que uma onda P é bloqueada (não gera QRS), depois começa tudo de novo.

146
Q

Bloqueio AV de 2º Mobitz I (de Wenckebach) - Diagnóstico.

A

Alongamento progressivo de cada intervalo PR sucessivo até que uma onda P fa-lhe em conduzir através do nó AV e, portanto, não seja seguida por um complexo QRS.

147
Q
A

Bloqueio AV de segundo grau Mobitz tipo I (bloqueio de Wenckebach). Os inter-valos PR se tornam progressivamente mais longos até que um complexo QRS é bloqueado.

148
Q

Bloqueio AV de 2º Mobitz I (de Wenckebach) - ritmo

A

“regular”

149
Q

Bloqueio AV de 2º Mobitz II - O que é?

A

Bloqueio no feixe de His.

150
Q

Bloqueio AV de 2º Mobitz II - Mecanismo

A
  • “tudo ou nada”.
  • O ECG mostra dois ou mais batimentos normais com intervalos PR normais e depois uma onda P que não é seguida por um complexo QRS (um batimento bloqueado).
151
Q

Bloqueio AV de 2º Mobitz II - Relação P : QRS.

A

Raramente é constante, com a proporção de ondas P para complexos QRS variando constantemente de 2:1 a 3:2 e assim por diante.

152
Q

Bloqueio AV de 2º Mobitz II - Diagnóstico.

A

Batimento bloqueado sem o alongamento progressivo do intervalo PR.

153
Q
A

Bloqueio AV de segundo grau Mobitz tipo II. No ECG, cada terceira onda P não é seguida por um complexo QRS (batimento bloqueado).

154
Q
A

Bloqueio AV de segundo grau Mobitz tipo I (bloqueio de Wenckebach). Os inter-valos PR se tornam progressivamente mais longos até que um complexo QRS é bloqueado.

155
Q

Em que situação é impossível distinguir, por um ECG de rotina, Mobitz I e II?

A

2 P : 1 QRS

156
Q
A

(A) Bloqueio Wenckebach, com alongamento progressivo do intervalo PR. (B) Bloqueio Mobitz tipo II, no qual o intervalo PR é constante.

157
Q
A
  • Bloqueio cardíaco de segundo grau com uma proporção de onda P para complexo QRS de 2:1, mas não há como concluir se é Wenckebach ou Mobitz tipo II.
  • A distinção entre esses dois tipos de bloqueio de segundo grau depende de se há ou não um alongamento progressivo de PR; mas é impossível fazer esta determinação com uma proporção de 2:1 em que, a cada ba-timento, um é bloqueado.
158
Q

Mobitz I x Mobitz II - diferenças clínicas e tratamento.

A

I = transitório e benigno, raramente progridem para BAVT; raramente precisa tratar

II = menos comum, mais grave, podendo progredir subitamente para BAVT.

159
Q

Bloqueio AV de 3º grau ou total (BAVT) - O que é?

A

Nenhum impulso atrial passa pelo nó AV. Assim, ocorre um ritmo de escape ventricular para resgatar, com uma menor frequência, gerando dissociação AV.

160
Q

Bloqueio AV de 3º grau ou total (BAVT) - Dissociação AV, frequências intrínsecas

A

ÁTRIOS = 60 a 100 bpm

VNETRÍCULOS = 30 a 45 bpm

161
Q

Bloqueio AV de 3º grau ou total (BAVT) - onda P e QRS

A

Onda P = ritmo sinusal

QRS = lento e bizarro

162
Q

Bloqueio AV de 3º grau ou total (BAVT) - Diagnóstico

A
  • 4 ou mais segundos sem atividade ventricular
  • quase ou completo desmaio
  • geralmente trata com marca-passo
163
Q
A

Bloqueio AV de terceiro grau. As ondas P aparecem em intervalos re-gulares, assim como os complexos QRS, mas não há nenhuma rela-ção entre eles. Os complexos QRS são largos, indicando uma origem ventricular.

164
Q

CVP x escape ventricular

A

CVP = prematura; sempre mais rápido que o ritmo normal do paciente

ESCAPE V = após longa pausa (nunca é prematuro); sempre mais lento que o normal

165
Q
A

(A) O terceiro batimento é uma CVP, ocorrendo antes do próximo ba-timento normal antecipado. (B) O terceiro complexo ventricular ocorre tardiamente, após uma pausa prolongada. Isso é um batimento de es-cape ventricular

166
Q

Bloqueio AV de 3º grau ou total (BAVT) - Diagnóstico

A

Dissociação AV, na qual a frequência ventricular é mais lenta do que a frequência sinusal ou atrial.

167
Q

O que acontece no caso de bloqueio alto no nó AV?

A

A dissociação AV com um ritmo juncional acelerado, para estimular os ventrículos, mais rápido do que o ritmo sinusal.

obs: raramente requer um marca-passo e ocorre mais frequentemente em pacientes na vigência de um infarto agudo e naqueles que receberam uma superdose de medicação antiarrítmica.

168
Q

Bloqueio AV de 3º grau ou total (BAVT) - tratamento

A

Marca-passo; emergência clínica

169
Q

Bloqueio AV de 3º grau ou total (BAVT) - Doença de Lyme

A
  • bloqueio dentro do nó AV
  • ritmo de escape juncional
  • QRS estreito
170
Q

Bloqueio AV de 3º grau ou total (BAVT) - Congênito, tratamento

A
  • ritmo de escape ventricular estável e adequado.

Os marca-passos per-manentes só são implantados nessas crianças se houver um compro-metimento definido do desenvolvimento que possa ser atribuído a um débito cardíaco inadequado

171
Q

Bloqueio de ramo direito - Mecanismo

A

Condução pelo ramo direito está obstruída, retardando a despolarização de VD.

VD só despolariza depois de VE.

172
Q

Bloqueio de ramo direito - duração do QRS

A

> 0,12s

173
Q

ECG normal - ondas R e S em V1 e V2

A

R = pequena e +

S = profunda e -

174
Q

Bloqueio de ramo direito - V1 e V2

A

R e S inicialmente normais (despolarização completa de VE, que depois fica eletricamente silencioso)

2ª onda R → RSR’ (despolarização VD)

175
Q
A

Bloqueio de ramo direito. O complexo QRS na derivação V6 mostra a configuração clássica de RSR’ amplo. Observe, também, as ondas S em V5 e V6.

176
Q

Bloqueio de ramo direito - o que buscar no ECG?

A
  1. complexo QRS alargado para mais de 0,12 segundo;
  2. RSR’ em V1 e V2 (orelhas de coelho) com depressão do segmen-to ST e inversão da onda T;
  3. alterações recíprocas em V5, V6, I e aVL.
177
Q

Bloqueio de ramo esquerdo - mecanismo

A

Depolarização do VE é retardada.

178
Q

Bloqueio de ramo esquerdo - duração do QRS

A

> 0,12s

179
Q

Bloqueio de ramo esquerdo - derivações sobrejacentes ao VE

A

I, aVL, V5 e V6.

180
Q

Bloqueio de ramo esquerdo - onda R

A

Acentuado prolongamento das R altas, topo alargado ou entelhado

181
Q

Bloqueio de ramo esquerdo - o que buscar no ECG? (4)

A
  1. complexo QRS alargado para mais de 0,12 segundo;
  2. onda R larga ou entalhada com espícula prolongada nas deriva-ções V5, V6, I e aVL, com depressão do segmento ST e inversão da onda T;
  3. alterações recíprocas em V1 e V2;
  4. pode haver desvio do eixo para a esquerda
182
Q
A

Bloqueio de ramo esquerdo

183
Q

Bloqueio de ramo direito e esquerdo - repolarização ECG

A

Depressão do segmento ST e inversão da onda T

D = derivações precordiais direitas

E = derivações laterais esquerdas

184
Q
A

Depressão do segmento ST e inversão da onda T na derivação V6 em um paciente com bloqueio de ramo esquerdo.

185
Q

Bloqueio de ramo direito - Ocorrência

A
  • corações normais
  • doenças do sistema de condução
186
Q

Bloqueio de ramo esquerdo - Ocorrência.

A
  • raramente em corações normais
  • geralmente reflete doença cardíaca significativa (degeneração do sistema de condução, doença isquemica das coronárias)
187
Q

Bloquei de ramo - frequência crítica - o que é?

A

Frequência acima da qual ocorre bloqueio de ramo.

188
Q

Bloqueio de ramo - frequência crítica - mecanismo

A

Se a frequência cardíaca é tão rápida que um ramo em particular não pode se repolarizar a tempo, haverá um bloqueio temporário da condução, resultando no aspecto eletrocardiográfico clássico de bloqueio de ramo relacionado à frequência.

189
Q

V2

A

Um exemplo de frequência crítica (derivação V2). À medida que o cora-ção se acelera, o padrão de bloqueio de ramo direito aparece.

190
Q

Hemibloqueio - o que é?

A

Bloqueio de um dos fascículos do ramo esquerdo.

191
Q

Quais são os fascículos do ramo esquerdo? (3)

A
192
Q
A