Medicina do trabalho e saúde do trabalhador Flashcards
Condição básica para a implementação das ações de Saúde do Trabalhador nos serviços de saúde, que tem como objetivo avaliar se há relação entre a exposição e a doença estudada
ANAMNESE OCUPACIONAL / NEXO CAUSAL
A NR de nº __ regulamentou as chamadas consultas ocupacionais e estabeleceu, dentre outras coisas, a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitem trabalhadores como empregados, do ___, com o objetivo de promoção e preservação da saúde dos seus trabalhadores
A NR de nº 7 regulamentou as chamadas consultas ocupacionais e estabeleceu, dentre outras coisas, a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitem trabalhadores como empregados, do PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL (PCMSO), com o objetivo de promoção e preservação da saúde dos seus trabalhadores
Exames médicos ditos como obrigatórios (5) segundo a NR que regulamentou as consultas ocupacionais, e o profissional que os realiza
NR-7: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
- Admissional
- Periódico
- Retorno ao trabalho
- Mudança de função
- Demissional
○ Quem realiza? - Médicos do PCMSO da empresa ou serviços especializados em medicina do trabalho. NÃO É PAPEL DO SUS realizá-los!
Para cada um dos exames médicos obrigatórios (descritos na NR que regulamentou as consultas ocupacionais) deve ser emitido um ___, em duas vias (uma para o empregador e outra para o trabalhador)
Para cada um dos exames médicos obrigatórios (NR-7) deve ser emitido um ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL (ASO), em duas vias (uma para o empregador e outra para o trabalhador)
Classificação utilizada pelo MS que separa os agravos de acordo com seu nexo causal com a atividade laboral do trabalhador
CLASSIFICAÇÃO DE SCHILLING
. Estabelece uma relação de causa e efeito entre as doenças e o ofício
Uso prático da classificação utilizada pelo MS que separa os agravos de acordo com seu nexo causal com a atividade laboral do trabalhador
CLASSIFICAÇÃO DE SCHILLING
Ex. Usada pelo médico perito do INSS para definir e dimensionar essa relação causal e, assim, decidir se o assegurado tem direito aos benefícios de acidente de trabalho que lhe correspondam
Os 3 grupos da classificação utilizada pelo MS que separa os agravos de acordo com seu nexo causal com a atividade laboral do trabalhador, e seus respectivos exemplos práticos
CLASSIFICAÇÃO DE SCHILLING
I - Trabalho NECESSARIAMENTE é a causa (a pessoa só terá a doença se tiver a exposição ocupacional)
Ex. Asbestose (exposição a fibras de amianto), doenças profissionais, intoxicações agudas de origem ocupacional
II - Trabalho como FATOR CONTRIBUTIVO, mas não necessário (natureza eminentemente epidemiológica)
Ex. Doença coronariana, HAS, CA, varizes de MMII, doenças do aparelho locomotor
III - Trabalho como PROVOCADOR DE UM DISTÚRBIO LATENTE (agravador de doença já estabelecida)
Ex. Bronquite crônica, dermatite de contato alérgica, doenças mentais
3 tipos de acidentes de trabalho
- TÍPICOS: ocorre a serviço da empresa
- DE TRAJETO: o trabalhador estava indo ou voltando do trabalho)
- DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO
Documento preenchido com o intuito de informar o INSS que houve um acidente de trabalho ou uma doença relacionada ao trabalho
Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT)
CAT: quem emite? Quem pode emitir? Até quando pode ser emitida? Quantas vias são e para onde vai cada uma? Para quem pode ser preenchida?
Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT)
○ Quem emite? EMPRESA
○ Quem pode emitir? PROFISSIONAIS DE SAÚDE / TRABALHADOR / ENTIDADES SINDICAIS / AUTORIDADES PÚBLICAS
○ Até quando? ATÉ O 1º DIA ÚTIL APÓS O ACIDENTE (imediata se ocorrer morte)
○ Quantas vias? 4 (INSS / TRABALHADOR / SINDICATO / EMPRESA)
○ Para quem é preenchida? TRABALHADORES FORMAIS (CARTEIRA ASSINADA EM REGIME DE CLT), QUE CONTRIBUEM COM O INSS
2 documentos importantes, sendo um para alimentar o INSS, e o outro para alimentar o sistema de vigilância epidemiológica
○ INSS: Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT)
○ Sistema de vigilância epidemiológica: FICHAS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN)
4 situações (acidentes de trabalho) em que a notificação ao SINAN é obrigatória
- FATAIS - óbito imediato ou não, desde que seja decorrente do acidente de trabalho
- MUTILANTE (GRAVE) - perdas permanentes, internações graves, mutilações
- CRIANÇAS E ADOLESCENTES (<18 ANOS) - independente da gravidade do acidente
- CASOS SUGESTIVOS - fatal, grave ou <18 anos, em que existam evidências sugestivas de acidente, mesmo na vigência de dúvida)
Acidentes de trabalho com exposição a material biológico dever ser notificados em até ___, enquanto acidentes de trabalho graves, fatais, ou que envolvam crianças e adolescentes <18 anos, devem ser notificados em até ___
Acidentes de trabalho com exposição a material biológico dever ser notificados em até 1 SEMANA (SEMANAL), enquanto acidentes de trabalho graves, fatais, ou que envolvam crianças e adolescentes <18 anos, devem ser notificados em até 24H (DE PREFERÊNCIA IMEDIATAMENTE)
Portaria 777/2004: o que definiu? Em quais locais deve ser realizada sua estratégia de vigilância?
PORTARIA 777/2004
○ Definiu a lista nacional de doenças e agravos específicos da saúde do trabalhador, de notificação compulsória
○ Devem ser monitorados por meio da estratégia de vigilância em UNIDADES SENTINELAS - pontos estratégicos nos quais a notificação de outros agravos (não só os que constam na portaria 264) também é necessária.
Benefícios do INSS: se o tempo de afastamento do trabalhador for de até ___ dias, a empresa que paga. Acima desse intervalo de tempo deve-se encaminhar para a ___ para avaliação.
Benefícios do INSS: se o tempo de afastamento do trabalhador for de até 15 dias, a empresa que paga. Acima desse intervalo de tempo deve-se encaminhar para a PERÍCIA MÉDICA DO INSS para avaliação.
2 Perguntas básicas a ser feita ao trabalhador na abordagem para aquisição do benefício do INSS
“Você contribui para a Previdência Social?” –“Você tem direito à Previdência Social ou ao INSS?”
Três tipos de benefícios / beneficiários do INSS
○ B31: para segurado incapacitado por >15 dias consecutivos (ou intercalados em 60 dias) / acidente ou doença que não possui relação com o trabalho / carência de 12 meses de contribuição com exceções
○ B91: igual a B31, mas doença ou acidente são relacionados ao trabalho / não tem carência
○ B94: indenização / para segurados que sofreram acidentes e ficaram com sequelas definitivas (amputação do braço, por exemplo) / ligado ou não ao trabalho / não tem carência + recebe 50% do salário
NR que regulamentou o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
NR-6
⚠️ É obrigação do EMPREGADOR fornecer o equipamento de proteção, instruir os trabalhadores e se certificar de que eles estão fazendo o uso correto
2 bases éticas da Medicina do Trabalho que devem ser respeitadas / mantidas
○ CONFIDENCIALIDADE
○ IMPARCIALIDADE
LER/DORT: diferenças e condutas gerais
. Lesão por Esforço Repetitivo (LER) ➝ movimento repetitivo e exaustivo, realizado sem tempo de descanso
. Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho (DORT) ➝ doença agravada pelo trabalho
CONDUTAS: repouso (afastar) + equipe multiprofissional + orientar pausas de 10’ + CAT (se trabalhador formal) + notificação (se unidade sentinela)
Síndrome do túnel do carpo: perfil do trabalhador, tipos de movimentos que desencadeiam essa condição, nervo comprimido
Síndrome do Túnel do Carpo
○ PERFIL: teclado, caixa registradora, costureira, açougueiro, linha de montagem
○ MOVIMENTO: excessivos movimentos de flexão e extensão do punho
○ NERVO: mediano
Dois testes para diagnóstico de síndrome do túnel do carpo, com a descrição de cada um e os resultados esperados
Síndrome do Túnel do Carpo
○ TINEL - percussão do n. mediano no punho ➝ formigamento ou dor na face palmar dos dedos polegar, indicador e médio (“mão em arma”)
○ MANOBRA DE PHALEN - compressão do n. mediano por dorsiflexão do punho (por 60”) ➝ formigamento, dor, pontada ou queimação nos dedos polegar, indicador, médio e anelar
Doença de Quervain: perfil do paciente, tipos de movimentos que desencadeiam essa condição, clínica
Doença de Quervain (Tenossinovite de Quervain)
○ PERFIL: mulheres >40 anos
○ MOVIMENTOS: movimentos repetitivos de polegar e de pinça de polegar - trabalhar muito com tesoura (costureiras, casa de tecido)
○ CLÍNICA: tenossinovite na região de inserção da mm. (dor no processo estiloide do radio), podendo ter irradiação até ombro (trajeto do n. radial)
Sinal clínico característico da doença de Quervain
SINAL DE FINKELSTEIN
Dor à palpação do trajeto do nervo radial enquanto faz o desvio ulnar do punho
Epicondilites: causa principal, perfil do trabalhador (de acordo com o tipo de epicondilite mais prevalente), movimentos que originam a doença, diferença entre a lateral e a medial no que tange ao nervo acometido
Epicondilites
○ CAUSA: ruptura ou estiramento dos pontos de inserção dos mm. flexores ou extensores do carpo no cotovelo
○ PERFIL: lateral»_space; medial ➝ 35-55 anos, “cotovelo de tenista”, trabalhadores de fábrica de linguiça, cortadores e empacotadores de carne e de frigoríficos
○ MOVIMENTOS: prono-supinação com cotovelo em flexão
○ NERVOS: ulnar (medial) e radial (lateral)
Tendinite supra-espinhal: perfil do trabalhador, padrão da dor, origem da dor
Tendinite supra-espinhal
○ PERFIL: trabalhos com elevação do braço acima dos ombros
○ PADRÃO DA DOR: dor intermitente em ombro com piora à noite e com esforço físico + pode ter crepitação, dificuldade de levantar o braço e perda de força + irradiação para a face lateral
○ ORIGEM: compressão do tendão supra-espinhoso
2 manobras / sinais que estão positivos no exame físico do paciente com tendinite supra-espinhal (descrever as manobras e os achados)
Tendinite supra-espinhal
○ TESTE DE JOBE: paciente com braço em 90º de elevação frontal ➝ rotação interna do ombro (até o polegar ficar para baixo) + avaliador tenta uma resistência para baixo enquanto o paciente sustenta
+: dor no supra-espinhal
○ SINAL DE NEER: dor à elevação anterior passiva do membro superior acometido, acima de 120º, com estabilização da escápula
Manejo do Transtorno de Estresse Pós-Traumático no que tange à notificação, documentação e abordagem geral
TEPT
. Muito provavelmente o evento que gerou TEPT é acidente de trabalho do tipo grave e deve ser considerado de NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA IMEDIATA + emissão da CAT
. A ocorrência de um caso de TEPT relacionado ao trabalho deve ser abordado como EVENTO SENTINELA e indicar investigação do posto de trabalho e intervenções psicossociais de suporte ao grupo de trabalhadores daquele local
Tríade característica da síndrome de Burnout
Síndrome de Burnout
- EXAUSTÃO EMOCIONAL
- DESPERSONALIZAÇÃO - reações negativas e insensibilidade ou afastamento excessivo do público que deveria receber os serviços
- BAIXA REALIZAÇÃO PROFISSIONAL - diminuição do envolvimento pessoal no trabalho e sensação de diminuição da competência e do sucesso no trabalho
2 possíveis classificações de Schilling para dermatite alérgica de contato, e os 2 agentes mais comuns de causarem essa condição clínica
I - Trabalhadores não alérgicos de base
III - Trabalhadores já sensibilizados ou atópicos, e o alérgeno ativa uma doença de base
. Agentes mais comuns: METAIS / PRODUTOS QUÍMICOS
Na dermatite alérgica de contato podemos ter o teste ___ positivo
Na dermatite alérgica de contato podemos ter o teste EPICUTÂNEO positivo – patch-test
Técnica utilizada para recobrir uma peça metálica com outro metal a partir da realização de uma eletrólise, sendo comum o uso de ouro, níquel, prata, cobre e cromo
GALVANOPLASTIA
Dermatose ocupacional mais comum, suas 2 causas mais frequentes e sua prevenção
Dermatite de contato irritativa
. Contato com ÁCIDOS e ÁLCALIS = detergentes, solventes, cosméticos…
. PREVENÇÃO: evitar o contato com essas substâncias e fazer o uso correto de EPIs
Dermatite folicular decorrente do contato com óleos pesados (petróleo, óleos de origem mineral), tendo como paciente perfil trabalhadores de oficinas mecânicas e indústria metalúrgica
ELAIOCONIOSE FOLICULAR
. Pápulas foliculares com pontos centrais enegrecidos – os óleos pesados criam uma barragem na pele, obstruindo-a
. TTO: remover a exposição + remover roupas + tetraciclinas se houver infecção associada
Neoplasias ocupacionais: a latência (nexo causal) para neoplasias hematológicas é de ___ anos, e para neoplasias sólidas ___ anos
Neoplasias ocupacionais: a latência (nexo causal) para neoplasias hematológicas é de 4-5 anos, e para neoplasias sólidas 20-50 anos
Neoplasia de seios da face: tipo de CA, tempo de latência, fatores de risco envolvidos, perfil de paciente e quadro clínico
NEOPLASIA DE SEIOS DA FACE
. Carcinoma de células escamosas
. Latência: 20-25 anos
. Fatores de risco: álcool, tabagismo, higiene oral precária
. Perfil: POEIRAS (madeira, couro, têxtil), radiações ionizantes, químicas (cromo e seus compostos, refino de níquel)
. Quadro clínico: dor local + rinossinusite crônica + TC de investigação com massa neoplásica
Mesotelioma: possíveis locais de origem, nexo causal, latência, perfil de paciente
MESOTELIOMA
. Locais: cavidade pleural – pericárdica – peritoneal
. Nexo causal: exposição ao ASBESTO / AMIANTO – inalação das fibras
. Latência: 35-45 anos
. Perfil: fábrica de telhas e caixa d`água, mineração, fábricas de cimento-amianto
Tipos de exposição que aumentam o risco de leucemia e tempo de latência da doença
LEUCEMIA
. Benzeno, radiações ionizantes, óxido de etileno, agentes antineoplásicos, campos eletromagnéticos, agrotóxicos clorados
. Latência: 4-5 anos
As ___ são doenças pulmonares causadas pela inalação de poeiras em ambientes de trabalho, excluídas as seguintes doenças: ___, ___ e ___. Seu diagnóstico é feito pela soma de ___ + ___ + ___
As PNEUMOCONIOSES são doenças pulmonares causadas pela inalação de poeiras em ambientes de trabalho, excluídas as seguintes doenças: NEOPLASIAS, REAÇÕES DE VIAS AÉREAS (ASMA, BRONQUITE) e ENFISEMA. Seu diagnóstico é feito pela soma de LATÊNCIA + HISTÓRIA CLÍNICA + RX DE TÓRAX
Substâncias inaladas e origem do material nas seguintes doenças: asbestose – silicose – siderose – antracose – beriliose – bissinose
. ASBESTOSE: asbesto / amianto (telhas, caixa d’água)
. SILICOSE: sílica, areia, vidro (mineração, construção civil, cerâmica, jateamento)
. SIDEROSE: poeira de óxido de ferro (solda)
. ANTRACOSE: poeira do carvão mineral (mineração de carvão)
. BERILIOSE: berílio (indústria aeroespacial, reatores nucleares)
. BISSINOSE: fibras de algodão e linho (indústria têxtil)
A ___ é fator de risco para tuberculose
A SILICOSE é fator de risco para tuberculose
Asma relacionada ao trabalho: 2 possíveis classificações de Schilling
Asma relacionada ao trabalho
Schilling I = ASMA OCUPACIONAL
. Iniciada na vida adulta
. Relação direta com a exposição ocupacional
Schilling III = ASMA EXACERBADA PELO TRABALHO
. Já tinha asma antes
. Sintomas pioraram com a exposição ocupacional
Saturnismo: tipo de intoxicação, produtos de origem, via de contaminação, clínica (onde a substância se liga), particularidade no pedido de exame laboratorial
SATURNISMO
. Intoxicação por CHUMBO
. Origem: BATERIAS CHUMBO-ÁCIDAS / MINERAÇÃO DE OURO / PRODUÇÃO DE MUNIÇÃO
. Via de contaminação: INALAÇÃO, INGESTA ou CUTÂNEA
. Clínica: VARIADA ➔ chumbo é XENOBIÓTICO (não existe concentração saudável) – fica dentro do ERITRÓCITO (se deposita nas hemácias e se distribui para o corpo todo: SNC, renal, ACV, TGI, musculoesquelético, reprodutor)
⚠️ Ao invés de pedir o plasma, pedimos SANGUE TOTAL
2 achados clínicos importantes no saturnismo
SATURNISMO = intoxicação por chumbo
. Linha gengival de burton
. Linhas de chumbo (raio X)
Saturnismo: investigação a partir da solicitação de 3 exames
Saturnismo = intoxicação por chumbo
○ CHUMBO NO SANGUE TOTAL (Pb NOS ERITRÓCITOS)
○ ÁCIDO AMINOLEVULÍNICO URINÁRIO (ALA-U)
○ ZINCO PROTOPORFIRINA ERITROCITÁRIA (ZPP)
Agente quelante da substância causadora de saturnismo – usado apenas em casos selecionados
Saturnismo = intoxicação por chumbo
. Agente quelante: EDTA
PAIR: significado da sigla, definição, 2 fatores que fazem diferença para origem da doença e 1 fator que não tem relação com sua origem
PAIR = Perda Auditiva Induzida por Ruído
. Diminuição gradual da acuidade auditiva, decorrente da exposição contínua a níveis elevados de som
. 2 fatores que FAZEM diferença na sua origem: INTENSIDADE e TEMPO de exposição ao ruído
. 1 fator que NÁO FAZ diferença na sua origem: TIPO DE SOM
3 características clínicas principais da PAIR
PAIR = Perda Auditiva Induzida por Ruídos
- IRREVERSIBILIDADE (neurossensorial)
- Progressão GRADUAL
- Acometimento BILATERAL
3 tipos de PAIR e a origem do problema em cada um deles
PAIR = Perda Auditiva Induzida por Ruídos
- CONDUTIVA - bloqueio na transmissão do som através do ouvido externo ou do ouvido médio
- NEUROSSENSORIAL (mais comum) - a transmissão do som pelo tímpano e pelos ossículos para a orelha interna é normal. O problema é na codificação em sinais elétricos para o cérebro
- MISTA - combinação das duas anteriores
Audiometria: definição, eixos que formam seu gráfico com os respectivos parâmetros avaliados
Audiometria
. Meio gráfico QUANTITATIVO de avaliar a capacidade auditiva
. Eixo X = FREQUÊNCIA (Hz) / Eixo Y = INTENSIDADE (dB)
Quanto ___ a frequência, mais grave é o som. Quanto ___ a frequência, mais agudo é o som. A PAIR geralmente envolve a perda para sons ___ (graves/agudos)
Quanto MENOR a frequência, mais grave é o som. Quanto MAIOR a frequência, mais agudo é o som. A PAIR geralmente envolve a perda para sons AGUDOS (graves/agudos)
Na elaboração da audiometria, utilizamos como ferramenta os ___ para avaliar a condução por via aérea, que seria o fator ___ (condutivo/neurossensorial). Por outro lado, utilizamos um ___ para avaliar a condução óssea, que seria o fator ___ (condutivo/neurossensorial)
Na elaboração da audiometria, utilizamos como ferramenta os FONES para avaliar a condução por via aérea, que seria o fator CONDUTIVO (condutivo/neurossensorial). Por outro lado, utilizamos um OSCILADOR para avaliar a condução óssea, que seria o fator NEUROSSENSORIAL (condutivo/neurossensorial)
Ouvido direito x ouvido esquerdo (audiometria): cor que representa cada um, símbolos utilizados para as vias aéreas (fone), sinais utilizados para as vias ósseas (vibração)
Ouvido DIREITO:
. Cor: VERMELHO
. Vias aéreas (fone): 🔴
. Vias ósseas (vibração): < ou [
Ouvido ESQUERDO:
. Cor: AZUL
. Vias aéreas (fone):✖️ (azul)
. Vias ósseas (vibração): > ou ]
*OBS. O uso dos colchetes se dá caso haja algum tipo de MASCARAMENTO para diminuir as interferências de um som na orelha contralateral
Limiar auditivo: definição, valor considerado bom
Limiar auditivo = limite em dB do que a pessoa consegue ouvir
. Quanto MENOR, MELHOR
Classificação do grau de perda auditiva a partir do valor de dB que a pessoa consegue ouvir, destacando o intervalo de valor considerado normal
. NORMAL = 0-25 dB
. LEVE = 26-40 dB
. MODERADO = 41-60 dB
. SEVERO = 61-80 dB
. PROFUNDO = >81 dB
Tipo de PAIR que apresenta via aérea rebaixada / anormal, via óssea normal e com GAP presente
Perda CONDUTIVA (aérea)
. Ver foto de uma audiometria
Tipo de PAIR que apresenta ambas as vias rebaixadas / anormais, e sem GAP presente
Perda NEUROSSENSORIAL
. Ver foto de uma audiometria
. SEM GAP: ambas andam juntas no gráfico porque ambas estão alteradas
Na PAIR neurossensorial, temos uma piora em ___, ___ e ___ Hz, que representam sons ___ (agudos / graves), formando a chamada “___”, e com melhora ao chegar em ___ Hz
Na PAIR neurossensorial, temos uma piora em 3, 4 e 6 Hz, que representam sons AGUDOS (agudos / graves), formando a chamada “GOTA ACÚSTICA”, e com melhora ao chegar em 8 Hz
Tipo de PAIR que apresenta ambas as vias rebaixadas / anormais, e com GAP presente
Perda MISTA