Epidemias, endemias e pandemias: doenças Flashcards

1
Q

Conceito e objetivo da prevenção combinada (HIV/AIDS)

A

Estratégia multifocal que faz uso simultâneo de DIFERENTES ABORDAGENS DE PREVENÇÃO, aplicadas em múltiplos níveis (individual, comunitário e social)

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2
Q

A prevenção combinada do HIV/AIDS tem relação com qual conceito importante da medicina preventiva?

A

MEDICINA CENTRADA NA PESSOA

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3
Q

Populações chave da prevenção combinada de HIV/AIDS

A
○ Trabalhadores do sexo
○ Pessoas privadas de liberdade
○ Pessoas que usam álcool e outras drogas
○ Trans
○ Gays e outros HSH
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4
Q

4 perguntas que devem ser feitas para a profilaxia pós-exposição (PEP) de HIV/AIDS

A
  1. Exposição de risco? (tipo de material)
  2. Tempo < 72h?
  3. Pessoa exposta é NR (teste rápido) para HIV no momento do atendimento?
  4. Pessoa-fonte tem exame reagente para HIV ou desconhecido?
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5
Q

PEP HIV/ADIS: secreções consideradas de risco (8) ou não (7)

A

Secreções de risco para transmissão de HIV/AIDS:

✔️ Sangue / esperma / secreção vaginal / leite materno / líquor / líquido amniótico / cavitário / articular

Secreções sem risco de transmissão de HIV/AIDS:

❌ Suor / lágrima / fezes / urina / vômito / saliva / secreção respiratória

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6
Q

PEP HIV/AIDS: esquema terapêutico, posologias, tempo de tratamento e demais orientações

A

○ Tenofovir (TDF - 300mg)
○ Lamivudina (3TC - 300mg)
○ Dolutegravir (DGT - 50mg)

DURAÇÃO: 28 dias

ORIENTAÇÕES: uso de preservativo em todas as relações sexuais, não compartilhamento de agulhas e seringas, contraindicação da doação de sangue, órgãos, tecidos ou esperma, manter acompanhamento com novas testagens para HIV em 30 e 90 dias após a exposição

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7
Q

Avaliação da indicação de profilaxia pré-exposição para HIV/AIDS e critérios formais para início da profilaxia

A

○ Paciente com alto risco de contágio? (privado de liberdade, HSH, profissionais do sexo, usuários de drogas…)

○ Conhecer as práticas sexuais do paciente: tipo de relação sexual (anal ou vaginal), diversidade de parceiros, uso de contraceptivo, histórico de IST

CRITÉRIOS: relações sexuais anais ou vaginais sem preservativo nos últimos 6 meses OU episódios recorrentes de ISTs OU uso repetitivo de PEP

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8
Q

Profilaxia pré-exposição (PrEP) HIV/ADIS: esquema terapêutico, posologias e seguimento

A

○ Tenofovir (TDF - 300mg)
○ Emtricitabina (FTC - 200mg)

Dose fixa combinada - 01cp/dia, VO, uso contínuo

+ Seguimento regular com sorologias (HBV, HBC, sífilis)

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9
Q

Profilaxia pré-exposição (PrEP) HIV/AIDS: tempo de proteção a depender do tipo de relação sexual

A

Anal: 7 DIAS após PrEP
Vaginal: 20 DIAS após PrEP

  • 7 Anões (Anal = 7)
  • Vaginal = Vinte (20 dias)
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10
Q

Meta 90-90-90: referente a qual doença? O que significa cada número? Qual é seu principal objetivo?

A

Meta 90-90-90 para 2020: HIV/AIDS

○ 90% dos indivíduos infectados possuindo diagnóstico
○ 90% dos diagnosticados em tratamento com TARV
○ 90% dos tratados com carga viral indetectável (intransmissível)

OBJETIVO: trabalhar com ampliação de diagnóstico e do acesso à TARV, garantindo boa adesão ao tratamento. Manter >6 meses de carga suprimida, sem outras ISTs como porta de entrada

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11
Q

Conceito de infecção latente por tuberculose (ILTB)

A

Indivíduos infectados pelo M. tuberculosis, mas que PERMANECEM SAUDÁVEIS E COM IMUNIDADE PARCIAL AO BACILO

Não apresentam sintomas, nem transmitem a doença, porém, podem desenvolvê-la em algum momento e transmiti-la

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12
Q

2 testes para reconhecimento da ILTB

A

PPD (Derivado Proteico Purificado): purificado do bacilo intradérmico - imunidade CELULAR - reação - área de endurecimento

IGRA (Interferon Gamma Release Assay): mede o nível de interferon gama específico para alguma sequência do MT, mede o título para alguns componentes do material genético do agente

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13
Q

Paciente com ILTB possui maior risco de adoecimento em quanto tempo?

A

Primeiros 2 ANOS após primoinfecção

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14
Q

Objetivo do tratamento da ILTB

A

Prevenção de TB ativa

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15
Q

3 principais populações de risco que se beneficiam do rastreio de ILTB

A

○ Contato nos últimos 2 ANOS com adultos/crianças com TB pulmonar e/ou laríngea

○ Pessoa vivendo com HIV e CD4 ≥350 CÉLULAS/mm³

○ Pessoas em uso de inibidores de TNF alfa ou corticoides (>15 mg/dia de prednisona por >30 dias)

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16
Q

2 exames que devem ser realizados antes de investigarmos ILTB e o principal objetivo dessa conduta

A

Rx de tórax + PPD

Excluir: TB ATIVA

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17
Q

Diferenças entre os métodos de investigação da TB a partir de 3 perguntas feitas comparando ambos

A

IGRA x PPD

  1. Resultados objetivos? IGRA: sim (exame de sangue) / PPD: não (preciso da interpretação de um profissional)
  2. Eficaz em pacientes vacinados? IGRA: sim / PPD: não
  3. Risco de efeito booster*? IGRA: não / PPD: sim
    * Pessoas que já colocaram PPD anteriormente, ou que foram vacinados pelo BCG, podem fazer HIPERREATIVIDADE ao bacilo aplicado
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18
Q

RN coabitante de caso índice bacilífero (gestante): devo fazer a vacina BCG nesse caso? 2 medicações importantes nesse caso. Fluxograma de condutas de acordo com o resultado do exame

A

NÃO!

Iniciar quimioprofilaxia primária → H - isoniazida por 3 meses OU R - riampicina por 1 mês = menos hepatotóxica e mais segura para <10 anos)

Repetir PPD

○ PT ≥5mm: manter o tratamento (H por mais 3 meses ou R por mais 1 mês) + NÃO vacinar BCG

○ PT <5: suspender o tratamento + VACINAR BCG

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19
Q

Indicação do tratamento de ILTB em crianças <10 anos e/ou contatos de casos pulmonares

A

PT ≥5mm
ou
IGRA+

Crianças: independente do tempo decorrido da vacinação por BCG

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20
Q

Quando tratar indivíduos ≥10 anos com PT entre 5 e 10mm? (6 situações)

A

PT ≥5mm <10mm ou IGRA+

○ Pessoa vivendo com HIV
○ Contatos adultos e adolescentes ≥10 anos
○ Alterações radiológicas fibróticas sugestivas de sequela de TB
○ Uso de inibidores de TNF-alfa (preferencialmente antes do seu uso)
○ Uso de corticoesteroides (equivalente a >15
○ Pré-transplante que fará uso de terapia imunossupressora

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21
Q

Quando tratar indivíduos >10 anos com PT ≥10mm? (8 situações)

A
○ Silicose
○ Neoplasia de cabeça e pescoço, linfomas e outras neoplasias hematológicas
○ IR em diálise
○ Neoplasias em terapia imunossupressora
○ DM
○ Baixo peso (<85% do peso ideal)
○ Tabagistas (>20 cigarros por dia)
○ Calcificação isolada (sem fibrose) na radiografia de tórax
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22
Q

Quando tratar indivíduos ≥10 anos com conversão (segunda PT com incremento de 10mm em relação à primeira)? (4 situações)

A

○ Contatos de TB confirmada por critérios laboratoriais
○ Profissionais de saúde
○ Profissionais de laboratório de micobactérias
○ Trabalhador do sistema prisional e de instituições de longa permanência

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23
Q

3 subpopulações que recebem o tratamento de TB sem PPD ou IGRA

A

○ RN coabitante de caso fonte confirmado por critério laboratorial

○ Pessoa vivendo com HIV + radiografia normal E CD4 <350 ou CD4 desconhecido (recente) / contato domiciliar ou institucional com TB pulmonar e/ou laríngea / registro documental de PT ≥5mm OU IGRA+ e não ter sido submetido ao tratamento da ILTB na ocasião

○ Gestantes: postergar o tratamento da ILTB para após o parto / se gestação com HIV, tratar a partir do 2º trimestre

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24
Q

Esquema preferencial e alternativo de tratamento da ILTB - medicações, tempo, nº de doses, posologia a depender da idade

A

Isoniazida (H) por 6 ou 9 meses - 270 DOSES

. ≥10 ANOS = 5 a 10 mg/kg/dia de peso até a dose máxima de 300mg/dia
. <10 ANOS = 10 mg/kg/dia de peso

Rifampicina (R) - 4 meses OU 120 DOSES

○ ≥50 ANOS
○ HEPATOPATAS
○ CRIANÇAS <10 ANOS

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25
Q

Medicação que deve ser prescrita junto da isoniazida e o motivo para tal prescrição

A

PIRIDOXINA (Vitamina B6)

Evitar neuropatia periférica

26
Q

Contraindicação clássica do uso de rifampicina

A

Pessoas vivendo com HIV (PVHIV) em uso de INIBIDORES DE PROTEASE ou de DOLUTEGRAVIR (DTG)

27
Q

Orientações quanto ao tratamento de ILTB: hora do dia para tomar a medicação, evento que pode surgir com o uso das medicações, acompanhamento do paciente na UBS

A

○ Todos os medicamentos deverão ser administrados em tomada ÚNICA, preferencialmente EM JEJUM (uma hora antes ou duas horas após o café da manhã)

○ A urina pode ficar ALARANJADA

○ Acompanhamento: o usuário deve retornar à unidade mensalmente enquanto estiver em tratamento, para monitoramento de efeitos adversos e sintomas da doença ativa

28
Q

Arboviroses: maior mortalidade - maior incapacidade crônica pelo acometimento articular - maior risco de síndrome congênita associada à infecção - maior letalidade

A

Mortalidade: DENGUE

Acometimento articular: CHIGUNGUNYA

Síndrome congênita: ZIKA

Letalidade: FEBRE AMARELA

29
Q

Sorotipo mais frequente de dengue e sazonalidade da doença

A

DENV-2

Janeiro a junho (meses mais quentes)

30
Q

Conceito de epizootia e sua importância no contexto de arboviroses

A

Epidemia que ocorre em animais - possui relação com a análise epidemiológica da febre amarela silvestre

31
Q

2 ciclos da febre amarela, destacando os principais gêneros de mosquito em cada um

A

SILVESTRE: inicialmente em primatas não humanos - o homem é picado ao invadir as matas.
○ Mosquitos: Haemagogus / Sabethes

URBANO: Aedes aegypti (vetor)

32
Q

4 calendários vacinais referentes à febre amarela

A

○ 9 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias → 2 doses (9 meses + reforço aos 4 anos)

○ ≥5 anos com 1 dose prévia antes dos 5 anos → 1 dose de reforço

○ ≥5 anos a 59 anos sem vacinação prévia ou comprovação → dose única

○ ≥5 anos com dose única a partir de 5 anos → CONSIDERAR VACINADO

33
Q

2 fatores importantes relacionados ao zikaV

A

NEUROTROPISMO e relação com SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ

34
Q

Particularidade da transmissão do zikaV em comparação com as demais arboviroses

A

Transmissão SEXUAL (é uma IST)

35
Q

Região do Brasil com maior concentração dos casos de chikungunya

A

NORDESTE

36
Q

Esquema vacinal contra o sarampo pelo PNI, destacando particularidades de crianças, adolescentes e adultos

A

PNI: 2 doses - 12 meses (triviral) + 15 meses (tetraviral)

  • 5-29 anos: 2 DOSES (triviral)
  • *30-49 anos: 1 DOSE (triviral)
  • **Profissionais de saúde: 2 DOSES (triviral) - independentemente da idade
37
Q

2 estratégias de bloqueio contra o sarampo, suas indicações, contraindicações e tempo limite para uso

A

1) VACINAÇÃO DE BLOQUEIO:

○ Indicação: CONTATOS SUSCETÍVEIS (carteira vacinal incompleta para a idade) → até 72h (3 dias)

○ Contraindicações: <6 MESES - GESTANTES - IMUNODEPRIMIDOS SEVEROS - HPP DE ANAFILAXIA SEVERA

2) IMUNOGLOBULINA HIPERIMUNE:

○ Indicação: SUSCETÍVEIS QUE NÃO PODEM RECEBER A VACINA DE BLOQUEIO - até 6 dias

38
Q

Período de incubação da hanseníase

A

2 a 7 anos

39
Q

Aspectos epidemiológicos da hanseníase (casos no mundo, infectividade e patogenicidade, gênero e idade)

A

HANSENÍASE

○ Alta endemicidade no Brasil - 2º maior número de casos no mundo

○ ALTA infectividade e BAIXA patogenicidade → ajuda na disseminação do agente etiológico (transmite facilmente), mas raramente causa doença - dificulta o diagnóstico precoce

○ Homens >60 anos

40
Q

A maior parte dos casos de hanseníase é diagnosticada na fase ___, o que impacta diretamente no maior número de diagnósticos ___

A

MULTIBACILAR

DIAGNÓSTICOS TARDIOS

41
Q

Profilaxia de contactantes de hanseníase para <1 ano a depender da situação vacinal do indivíduo

A

<1 ano:

○ Não vacinados: fazer 1 DOSE DE BCG
○ Vacinados com cicatriz: PROTEGIDO
○ Vacinados sem cicatriz: fazer 1 DOSE DE BCG 6 MESES APÓS A ÚLTIMA DOSE

42
Q

Profilaxia de contactantes de hanseníase para >1 ano a depender da situação vacinal do indivíduo

A

> 1 ano:

○ Vacinados com 1 dose: fazer 1 DOSE DE BCG PELO MENOS 6 MESES APÓS A ANTERIOR
○ Vacinados com 2 doses: PROTEGIDO
○ Sem cicatriz: fazer 1 DOSE DE BCG

43
Q

Classificação operacional da hanseníase (de acordo com as lesões de pele) e o tempo de tratamento de cada uma

A

○ PAUCIBACILAR (pouco bacilo) = até 5 lesões de pele diagnosticadas nas formas INDETERMINADA ou TUBERCULOIDE → tratar por 06 meses

○ MULTIBACILAR = >5 lesões e classificados clinicamente nas formas DIMORFA e/ou VIRCHOVIANA → tratar por 12 meses

44
Q

Influenza: subtipos e características mais importantes de cada um

A

A - mais INSTÁVEL, responsável por grandes PANDEMIAS

B - responsável por EPIDEMIAS

C - material genético ESTÁVEL

45
Q

Vacinação contra o vírus influenza

A

Anual, direcionada às cepas identificadas (determinadas pela OMS)

VIA SUS:
○ 6 meses a 6 anos de idade
○ Puérperas
○ Profissionais de saúde
○ Idosos >60 anos
○ Indígenas >6 meses
○ Professores
○ População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional

VACINA CONTRA INFLUENZA NO PNI: 2 CEPAS A E 1 CEPA B

46
Q

Motivo de não existir imunidade de rebanho com a vacina contra o tétano

A

Não há transmissão interpessoal de tétano, logo, a vacina dT não confere imunidade de rebanho

  • A vacina é direcionada Às TOXINAS da difteria e do tétano
47
Q

Lesão de alto risco vs baixo risco para tétano

A

Alto risco: LESÕES CONTAMINADAS, PRESENÇA DE CORPO ESTRANHO OU TECIDO DESVITALIZADO, QUEIMADURAS, FERIDAS POR ARMA BRANCA OU ARMA DE FOGO, MORDEDURAS, POLITRAUMAS E FRATURAS EXPOSTAS

Baixo: sem essas características

48
Q

Situação única na qual não devemos vacinar paciente com lesão de alto risco para tétano

A

≥3 doses, sendo a última há <5 anos

49
Q

3 situações nas quais está indicado o uso do soro em pacientes com lesão de alto risco para tétano

A

○ Vacinação incerta

○ <3 doses

○ Situação especial (idosos, imunossuprimidos, desnutridos graves) com última dose <10 anos

50
Q

A raiva é a doença que apresenta o maior índice de ___

A

LETALIDADE

51
Q

Profilaxia pré-exposição de raiva: indicações, esquema e controle dos níveis de anticorpos

A

INDICAÇÃO: profissionais submetidos à exposição permanente, durante as atividades ocupacionais - veterinários, biólogos, funcionários de laboratório de virologia

ESQUEMA: 03 doses - D0, D7 e D28 (0, 1 semana, 4 semanas)

CONTROLE: semestral

52
Q

Profilaxia pós-exposição da raiva: lesões indiretas

A

○ Manipulação de utensílios possivelmente contaminados
○ Lambedura de pele íntegra
○ Perfuração com agulha ao vacinar o animal

Conduta: LAVAR COM ÁGUA CORRENTE E SABÃO

53
Q

Profilaxia pós-exposição da raiva: lesões leves + cão ou gato sem suspeita

A

. Lesões pouco extensas, únicas, em troncos e membros, sem acometimento de extremidades (mãos, polpas digitais e planta dos pés), lambedura de pele com lesões superficiais

. Cão ou gato sem suspeita:

○ OBSERVAR O ANIMAL POR 10 DIAS

  • Normal = encerra o esquema, libera o paciente
  • Desapareceu, raivoso ou morreu = 4 DOSES ANTIRRÁBICA
54
Q

Profilaxia pós-exposição da raiva: lesões leves + cão ou gato com suspeita

A

. Lesões pouco extensas, únicas, em troncos e membros, sem acometimento de extremidades (mãos, polpas digitais e planta dos pés), lambedura de pele com lesões superficiais

. Cão ou gato com suspeita:

2 DOSES ANTIRRÁBICA + OBSERVAR POR 10 DIAS

  • Situação suspeita: COMPLETAR +2 DOSES
55
Q

Profilaxia pós-exposição da raiva: lesões leves + cão ou gato desaparecido, morto ou raivoso OU animal de interesse econômico OU de produção

A

Lesões pouco extensas, únicas, em troncos e membros, sem acometimento de extremidades (mãos, polpas digitais e planta dos pés), lambedura de pele com lesões superficiais

. Cão ou gato desaparecido, morto ou raivoso OU animal de interesse econômico OU de produção:

4 DOSES ANTIRRÁBICA

56
Q

Profilaxia pós-exposição da raiva: lesões leves + morcego ou animal silvestre (raposa)

A

. Lesões pouco extensas, únicas, em troncos e membros, sem acometimento de extremidades (mãos, polpas digitais e planta dos pés), lambedura de pele com lesões superficiais

. Morcego ou animal silvestre (raposa):

SORO + 4 DOSES ANTIRRÁBICA

57
Q

Profilaxia pós-exposição da raiva: lesões graves + cão ou gato sem suspeita

A

. Extremidades, múltiplos, extensos ou profundos em qualquer região, lambedura de mucosas, lambedura onde já existia lesão, ferimentos na cabeça, face, pescoço, mãos, polpas digitais, planta dos pés, ferimento profundo causado por unha de animal

. Cão ou gato sem suspeita:

2 DOSES ANTIRRÁBICA + OBSERVAR POR 1O DIAS

  • Normal: encerra
  • Outros casos: SORO + 2 DOSES
58
Q

Profilaxia pós-exposição da raiva: lesões graves + cão ou gato com suspeita

A

. Extremidades, múltiplos, extensos ou profundos em qualquer região, lambedura de mucosas, lambedura onde já existia lesão, ferimentos na cabeça, face, pescoço, mãos, polpas digitais, planta dos pés, ferimento profundo causado por unha de animal

. Cão ou gato com suspeita:

SORO + 4 DOSES ANTIRRÁBICA + OBSERVAR POR 4 DIAS

  • Animal normal no 10º dia: suspender
59
Q

Profilaxia pós-exposição da raiva: lesões graves + cão ou gato desaparecido, morto ou raivoso OU animal de interesse econômico OU de produção

A

. Extremidades, múltiplos, extensos ou profundos em qualquer região, lambedura de mucosas, lambedura onde já existia lesão, ferimentos na cabeça, face, pescoço, mãos, polpas digitais, planta dos pés, ferimento profundo causado por unha de animal

. Cão ou gato desaparecido, morto ou raivoso OU animal de interesse econômico OU de produção:

SORO + 4 DOSES DA VACINA

60
Q

Profilaxia pós-exposição da raiva: lesões graves + morcego ou animal silvestre (raposa)

A

. Extremidades, múltiplos, extensos ou profundos em qualquer região, lambedura de mucosas, lambedura onde já existia lesão, ferimentos na cabeça, face, pescoço, mãos, polpas digitais, planta dos pés, ferimento profundo causado por unha de animal

. Morcego ou animal silvestre (raposa):

SORO + 4 DOSES DA VACINA

61
Q

Situações nas quais não há indicação de profilaxia antirrábica humana

A

○ Acidentes com roedores

○ Contato indireto - manipulação de utensílios contaminados, lambedura de pele íntegra e acidentes com agulhas durante a aplicação de vacina animal

62
Q

Intervalo entre as doses de vacina antirrábica no caso de mordedura por morcego

A

4 DOSES:

D0
D3
D7
D28