Mastites agudas Flashcards

1
Q

Quando é considerada mastite aguda?

A

Quando ocore no príodo lactacional

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2
Q

Definição e epidemiologia da mastite puerperal

A

-Mastite infecciosa aguda que costuma ocorrer durante os primeiros meses após o parto.
-Incidência mundial varia de 2,6 a 33% das mulheres lactantes.

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3
Q

Fatores de risco para mastite puerperal

A

-Mulheres que já tiveram mastite estão mais susceptíveis.
-Qualquer fator que favoreça a estagnação do leite (redução do número de mamadas, freio da língua curto, criança com sucção fraca…).
-Fadiga materna é um facilitador.

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4
Q

Patogênese da mastite puerperal

A

É precedida por estase láctea e inflamação não infecciosa da mama

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5
Q

Patogênese da mastite puerperal - fase da estase láctea

A

Aumento da pressão intraductal devido ao bloqueio de um ducto por estase do leite, com consequente achatamento das células alveolares e formação de espaços entre as células

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6
Q

Patogênese da mastite puerperal - fase de inflamação não infeccioa

A

Através do espaço intracelular formado pela estase do leite, há a passagem de aguns componentes do plasm para o leite (sódio e imunoproteínas) e do leite para o tecido intersticial (citocina) -> indução de uma resposta inflamatória

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7
Q

Patogênese da mastite puerperal - fase da mastite infecciosa

A

O leite acumulado, a resposta inflamatória e o dano tecidual favorecem a instalação de infecção pelas bactérias, sendo as fissuras a porta de entrada para organismos da flora nasal e cutânea da mãe ou oral do lactente

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8
Q

Quadro clínico da mastite puerpral

A

-Mama dolorda, hiperemiada, endurecida, edemaciada e quente.
-Mal-estar, astenia, febre > 38 graus (alta) e calafrios (resultado da infecção)
-Geralemente, é unilateral, mas pode ser bi.

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9
Q

O que é possível fazer para obter um diagnóstico mais preciso de mastite infecciosa ou não?

A

contagem de células e de colônias no leite

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10
Q

Bactéria relacionada a mastite puerperal e ao abcesso mamário

A

Staphylococcus aureus (50% penicilinase-resistentes)

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11
Q

Tratamento da mastite puerperal

A

-Esvaziamento adequado da mama pela amamentação e retirada manual, se necessário (principal)
-Antibióticos para alívio dos sintomas ou na formação de abscessos quando houver sintomas graves desde o início do quadro, fissura e ausência de melhora 12-24h da remoção do leite-> amoxacilina, cefalexina e eritromicina

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12
Q

Antibióticos indicados para mastite puerperal (quando necessário)

A

Amoxicilina
Cefalexina
Eritromicina

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13
Q

Dosagem e esquema de Cefaloxina

A

500mg
6-6h, mínimo de 10 dias
-Igual a Eritromicina

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14
Q

Dosagem e esquema de Amoxicilina

A

500mg
8-8h, mínimo de 10 dias

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15
Q

Dosagem e esquema de Eritromicina

A

500mg
6-6h, mínimo de 10 dias
-Igual Cefalexina

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16
Q

O que fazer em caso de persistência ou complicações da mastite purperal

A

Não havendo melhora em 48h, investigar a presença de germes resistentes aos AB usados, possibilidade de dosagem insuficiente ou presença de abcesso mamário (presente em 5 a 10% dos casos mesmo após tratamento)

17
Q

O lactente pode se alimentar do leite materno durante a mastite puerperal?

A

Sim, a amamentação está indicada e não oferece riscos para recém-nascidos a termo sadios

18
Q

Definição e epidemiologia do abscesso mamário

A

-Os abscessos evoluem de mastites mal diagnósticas ou tratadas.
-Em 50% dos casos, a paciente é puérpera havendo uma prevalêcia de 85% dos casos no primeiro mês pós-parto.

19
Q

Patogênese do abscesso mamário

A

Em geral, são múltiplos ou multioculados, mas comumente há predomínio nos QI devido à estase láctea e à dificuldade de drenagem, levando ao acúmulo de secreção, infecção e formação de abscesso

20
Q

Quadro clínico do abscesso mamário

A

-Tumor, dor, inflamação, flutuação e pele brilhante e descamativa.

21
Q

Diagnóstico do abscesso mamário

A

O diagnóstico é clínico e a USG ou punção por agulha de médio calibre no sulco inframamário pode ser utilizada para melhor localização dos abscessos

22
Q

Tratamento do abscesso mamário

A

Drenagem cirúrgica, de preferência sob anestesia local, com coleta de secreção purulenta para cultura e teste de sensibilidade a antibióticos, associado as demais condutas indicadas no tratamento da mastite infecciosa (AB e esvaziamento da mama)

23
Q

Diante de mastite difusa com evolução lenta lembrar de

A

abscesso mamário retroglandular

24
Q

Abscesso de paredes espessas - definição, atenção e conduta

A

-Acontece depois de tratamento inadequado de mastite aguda ou abscesso.
-Pode simular carcinoma pelo espessamento da cápsula e pelo desaparecimento de sinais flogísticos.
-Drenagem cirúrgica e biópsia da parede para excluir carcinoma com formação de abscessos.

25
Evolução das oenças caso não haa tratamento adequado
mastite puereral -> abscesso mamário -> abscesso de paredes espessas