Diagnósticos de doenças mamárias Flashcards

1
Q

O que abordar nos atencedentes pessoais e familiares?

A

antecedentes mamários (sinais e sintomas mamários prévios e tratamentos, biópsia, já amamentou?), ginecológicos, obstétricos, pessoais (história de patologia clínica e tratamento medcamentoso crônico, cirurgia, sempre perguntar sobre diabetes e hipertensão), familiares (histórico de CA de mama, ovário e útero, idade em que foram diagnósticados os tumores, mamas acessórias e ginecomastia nos pais ou irmãos).

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2
Q

Prevenção/detecção precoce do CA de mama

A

mamografia, USG e auto-exame das mamas

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3
Q

Obrigatoriedade no exame físico das mamas

A

inspeção estática e dinâmica, palpação e expressão das mamas e palpação das cadeias de drenagem linfática

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4
Q

O exame físico das mamas permite avaliar

A

o tamanho do tumor e estabelecer o estadiamento clínico

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5
Q

Exame físico - inspeção estática

A

visualizar e localizar alterações cutâneas, simetrias, dimensão e forma das mamas, papilas e aréolas. Ou seja,
observação das mamas e posterior detecção de anormalidades tópicas, tais como depressões, abaulamentos e retrações da superfície mamária ou papila.

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6
Q

Exame físico - inspeção dinâmica

A

analisar a acentuação ou aparecimento de lesões que não foram vistas na inspeção estática através da realização de manobras

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7
Q

manobras realizadas no ambulatório de mastologia - inspeção dinâmica

A

Levantar os braços e por as mãos na nuca (isso gera o estiramento dos m. peitorais maiores e do ligamento de cooper, evidenciando lesões localizadas principalmente no QI)

Colocar as mãos na cintura fazendo força para contrair o m. peitoral (se o tumar invadir a fáscia profunda ou o m. peitoral haverá retração, principalmente nos QSE)

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8
Q

Palpação das mamas

A

-Primeiro é feita com a paciente sentada, iniciando com a palpação global da mama comas mão espalmadas, visando abranger tumores de maior diâmetro.
-Depois é feita a palpação por quadrantes com a face palmar dos dedos.
-Palpa as cadeias linfáticas.
-A palpação é iniciada no QSI e realizado em sentido horário.
-Tocar piano e com 2 mãos.
-Faz a compressão do CAM para analisar se há secreção e se houver, precisa verificar tonalidade, o ducto responsável pela liberação, se é bilatera ou unilateral e se a descarga e espontânea ou não.

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9
Q

Palpação das cadeias linfáticas

A

Linfonodos axilares, infra e supra claviculares, pescoço -> cervical anterior, medial e posterior

Caso seja palpáveis, verificar se são móveis ou fixos, a quantidade de linfonos, o tamanho e a consistência

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10
Q

Mamografia - o que é e indicação

A

é um método de rastreamento, prevenção secundária e detecção precoce para CA

É indicado para todas as mulheres entre 50 e 69 ano (mas pode ser feito a partir de 40 anos)

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11
Q

Incidências da mamografia

A

Crânio-caudal -> gera imagens laterais e mediais
Médio-lateral oblíqua -> gera imagens speriores e inferiores

-Se necessário são feitas incidências complemnetares, como tangenciais, axilares ou com desocamento em caso de paciente com prótese de silicone

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12
Q

SISMAMA

A

sistema de informação que fornece o perfil das lesões malignas e benignas diagnosticadas permite o acompanhamento das mulheres com exames alterados e a construção de indicadores de avaliação das ações de controle do câncer de mama.

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13
Q

A interperetação da mamografia envolve

A

-Composição da mama (alteraçäo do parenquima por estroma, tecido adiposo e conjuntivo)

-Nódulos: localização, tamanho, contorno e limite

-Microcalcificação: localizaçào, forma e distribuição

-Assimetria loocal e difusa

-Área densa, distorção focal (alteração na arquitetura da mama), ectasia ductal isolada (um ducto de leite abaixo do mamilo se alarga, as paredes do ducto engrossam e o ducto se enche de líquido) e linfonodos axilares

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14
Q

Composição da mama

A

Descrição do grau de substituição do parêquima:
-Densa -praticamente sem substituiução adiposa
-Adiposa
-Predominantemente densa - menos de 50% de tecido adiposo
-Predominantemente adiposa - mais de 50% de tecido adiposo

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15
Q

Nódulos

A

Contornos -> regular, lobulado, irregular, espiculado

Tamanho

Limite (demarcação, relação com as estruturas adjacentes):
-Definido = a relação do nódulo com as estruturas adjacentes é identificada em mais de 75% do total
-Parcialmente definido: entre 25 e 75%
-Pouco definido: <25%

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16
Q

Microcalcificações

A

-Localização
-Forma (arredondada, puntiforme, irregulares e ramificadas)
-Distribuição (agrupada, segmentar- distribuição triangular, em trajeto ductal - em direção ao mamilo)

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17
Q

Assimetria focal

A

lesão densificante, com bordos mais côncavos, forma similar nas duas incidências, ocupando pequena região da mama e sem simetria com a mama oposta

18
Q

Assimetria difusa

A

lesão densificante, ocupando pelo menos um quadrante e sem simetria com a mama oposta

19
Q

Distorção focal

A

Lesão composta de linearidades divergentes, partindo de um ponto e pode apresentar perda do contorno do parênquima ou retificação da camada adiposa retromamária

20
Q

Linfonodos na imagem

A

-Normais: ovalados ou reniformes, menores que 20mm ou de qualquer tamanho desde que o hilo seja adiposo

-Não visibilizados: não incluidos no campo radiográfico

-Aumentados: maiores que 20mm e sem hilo adiposo

-Densos: denidade alta, homogênea e sem hilo adiposo

-Confluentes: agrupados

21
Q

Fibroadenoma

A

-Precisa ser classificado pelo menos como BI-RADS 3 (provavelmente benigna)
-É uma lesão mamária restrita ao parênquima (horizontal), oval ou macrolobulada, hipoecogênica e homogênea, apresenta reforço acústico superior (brilho abaixo da estrutura).
-Pode apresentar calcificação interna e então ter sombra acústica posterior

22
Q

Cisto simples

A

BI-RADS 2
-Paredes finas, ova ou paralelo à pele (horizontal), anecóide (completamente escuro), possui reforço acústico posterior

23
Q

Quais exames de imagem podem ser complementares a mamografia?

24
Q

O que a USG não detecta?

A

A maioria dos carcinomas com microcalcificações, apenas detecta carcinomas ductais in situ (CDIS)

25
Quando a USG deve ser usada como método complementar a mamografia?
● Mulheres com mamas densas ou jovens; ● Mulheres com alto risco que não toleram RNM ou este exame não está disponível; ● Mulheres com risco intermediário: história pessoal de CA de mama, biópsia prévia de CDIS ou hiperplasias atípicas e história familiar intermediária; ● Para esclarecimento e caracterização de nódulos mamográficos; ● Para monitorização de punções que esvaziam cistos; ● Orientação de biópsia de fragmentos ou mamotomias; ● Para pesquisa de recidivas locais em mamas operadas e irradiadas ou após reconstrução mamária; ● Para diagnóstico de ginecomastia.
26
Quais são os principai achados ultrassonográficos?
nódulos císticos ou sólidos
27
microcistos X cistos pequenos X macrocistos
1. medem ate 0,5 cm de diâmetro 2. entre 0,5 a 1 cm de diâmetro 3. mais de 1 cm de diâmetro
28
Cistos simples X cistos complexos
Simples: apresentam conteúdo anecogênico, reforço acústico posterior, margens bem definidas, paredes finas e forma redonda, oval ou lobulada. Os cistos simples são lesões benigna (BI-RADS 2). Commplexos: podem ser malignos ou benignos; apresentam debris celulares em suspensão (restos celulares ou tecido morto; produtos de degradação do sangue), calcificações na parede ou vegetações (lesões) intracísticas
29
Principal manifestação de CA de mama no USG
Nódulos sólidos mas lesões benignas como o fibroadenoma podem se manifestar como nódulo sólido
30
Nódulos benignos X malignos
1. imagem com ecotextura homogênea, arredondado ou ovóide, bem delimitado, podendo apresentar algumas lobulações no caso de fibroadenomas e pode-se observar reforço posterior e atenuação lateral tênue. 2. bordas largas e irregulares, heterogeneidade de textura ecográfica e pequena atenuação sônica posterior; predomínio do diâmetro vertical, podem estar associados a desarranjos de arquitetura adjacente (penetração dos ligamentos de Cooper) e/ou microcalcificações.
31
Quando a RNM é usada como método de rastramento?
para um grupo de pacientes que apresenta 20-25% de risco de morte devio ao CA de mama -> pessoas com mutaçào genética comprovada, com familiar de primeiro grau com mutação BRCA-1 e 2 e as que foram submetidas à radioterapia torácica dos 10 aos 30 anos ou há 8 anos.
32
Vantagens da RNM para o exame de mama
capacidade multiplanar e excelente contraste tecidual, que proporcionam imagens de alta qualidade sem expor a paciente à radiação ionizante; capacidade de detecção de pequenas lesões (> 0,1cm), com alta sensibilidade e valor preditivo negativo para a neoplasia invasora. usuárias de DIU e grávidas podem fazer
33
Desvantagens da RNM para o exame de mama
Pode alterar os resultados para quem tem mama saudável se fizer o uso de AC, estiver em determinado período do ciclo menstrual ou fizerreposição hormonal pós menopausa É contrainicada para quem tem marca-passo, clipe de aneurisma cerebral ferromagnético, válcula cardíaca tipo Starr-Edwards e prótese coclear metálica.
34
Tomossíntese - o que é
-Aplicação avançada da mamografia digital que permite uma avaliação tridimensional da mama -Quando indicado, fazer associado a mamografia
35
Vantagens da tomossíntese
-Reduz ou elimina os efeitos da sobreposição de tecido mamário denso na detecção do câncer de mama e na geração de resultados falso- positivos -Tem o potencial de refinar a caracterização dos achados mamográficos, reduzir as taxas de reconvocações para complementações, reduzir o número de biópsias e, principalmente, de aumentar as taxas de detecção do câncer de mama, sobretudo, em mulheres com mamas densas.
36
Punções percutâneas -> biópsias de fragmento
Core-biopsy Mamotomia Punção aspirativa com agulha fina (PAAF)
37
Core-biopsy
-Indicada principalmnte para lesões palpáveis sólidas, mas pode ser guaa por USG ou mamografia para lesões não palpáveis -É feita mediante punção-biópsia com trocater e permite retirada de alguns mm de tecido.
38
Mamotomia
-Ideal para pequenos nódulos e para agrupamento circunscrito de microcalcificações, apenas para lesões NÃO palpáveis -Agulha do tipo trocater adaptada a um sistema de disparo automático acoplado a uma máquina geradora de vácuo. -Orientada por estereotaxia mamográfica ou USG.
39
PAAF
-Principal indicação: esvaziamento de nódulos císticos -Limitações: sua amostra só proporciona o exame citológico do tecido e, por isso, tem baixa taxa de valor preditivo negativo e impossibilidade de separar carcinomas in situ de infiltrativos.
40
Punções cirúrgicas
Incisionais e excisionais
41
Biopsia incisional
Nas grandes lesões palpáveis suspeitas de CA, retirando-se da lesão apenas parte da área de interesse e fração da pele adjacente, a qual é imprescindível para diagnóstico de carcinoma inflamatório. Tal procedimento é feito sob anestesia local e hemostasia cuidadosa.
42
Biopsia excisional
toda a lesão é removida, como no caso de nódulos de aspecto benigno, por exemplo, fibroadenomas. É feita sob anestesia local ou geral. Lesões não palpáveis são guiadas por fio guia metálico ou radioisótopo (solução de 0,2 ml contendo dextram ou fitato marcados com 15 MBq de tecnécio-99m) introduzidos na área suspeita sob orientação mamográfica espacial ou, se preferível, de estereotaxia ou USG.