Fluxo papilar Flashcards

1
Q

Definição e epidemiologia de fluxo papilar

A

-Exteriorização de material fluido, por um ou maizx poros galactóforos, quando não associado à gravidez e à lactação. Pode ser sinl de doenças mamárias ou extra-mamárias, sendo um sinal inespecífico.
-Cerca de 95% dos casos são de caráter benigno.
-Presente em 10-15% de pacientes com doença mamária benigna.
-Presente em 20% dos CA de mama -> mais frequente em homens e geralmente de caráter heorrágico.

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2
Q

Classificação da descarga papilar

A

-Espontânea ou provocada por manobras digitais
-Uni ou bilateral
-Uni ou multiductal
-Pode apresentar diferentes cores e aspectos -> castanho, esverdeado, seroso, leitoso, sanguinolento (apenas quando a microscopia mostra elementos hemáticos), purulento ou turvo

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3
Q

Os derrames sanguinolentos podem ter associação com quais doenças?

A

-Papiloma intracanalicular
-Carcinoma papilífero
-Lesões traumáticas

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4
Q

Quando o derrame papilar tem mais significado clínico?

A

Quando não há massa palpável na mama

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5
Q

Fluxo papilar benigno X maligno

A

-Benigno: provocado, multiductal, bilateral e multicolorido

-Maligno: espontâneo e persistente, uniductal, unilateral, aquoso ou sanguíneo

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6
Q

Etipatogenia do fluxo papilar

A

Pode ser intraductal ou extraductal

-Intraductal: proliferações epiteliais, descamação celular, infecção os ductos e necrose

-Extraductal: ocorre com menos frequência, em casos de infecção mamária, carcinoma invasivo e tumores benignos

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7
Q

Ex de proliferações epiteliais (causa intraductal de fluxo papilar)

A

-Ductos coletores, seios lactíferos, ductos segmentares e subsegmentares -> papiloma de ductos segmentares, papiloma de ducto principal (proximal), tumor papilífero ou ectasia ductal

-Ductos da unidade ducto-lobular terminal -> carcinoma ductal ou lobular in situ, carcinoma ductal invasivo, alterações funcionais benignas, hiperplasias epitelias atípicas ou papiloma de ductos terminais (distais)

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8
Q

Ex descamação celular (causa intraductal de fluxo papilar)

A

hiperplasia epitelial usual

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9
Q

Ex infecção dos ductos (causa intraductal de fluxo papilar)

A

fase infecciosa da ectasia ductal

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10
Q

Ex necrose (causa intraductal de fluxo papilar)

A

CA associado a comedonecrose

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11
Q

Causas para descarga papilar

A

Causas ductais benignas (papiloma inbtraductal é a mais frequente), malignas, endócrinas, medicamdentos e abscessos mamários (infecções)

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12
Q

Doenças mamárias benignas que tem fluxo papilar

A

Papiloma intraductal, ectasia ductal e alterações fibrocistícas

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13
Q

Causa infecciosa com fluxo papilar e características

A

abcesso ou infecção -> início agudo, doloroso, eritema e secreção purulenta

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14
Q

CA de mama com fluxo papilar e características

A

-Em geral, carcinoma intraductal ou ductal invasivo
-Pode ocorrer massa palpável, alterações cutâneas ou linfadenopatia
-Secreção possivelmente com sangue ou em água rocha

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15
Q

Causa endócrina que tem fluxo papilar e características

A

Hiperprolactinemia -> secreção bilateral, leitosa e sem sangue, com envolvimento de múltiplo ductos e sem massa.
-Relação com amenorreia
-Pode ser por acometimento hipofisário, tireoidiano ou outra endocrinopatia

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16
Q

Característica do fluxo papilar do papiloma intraducal

A

secreção unilateral com sangue ou serosassanguinolenta

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17
Q

Característica do fluxo papilar da ectasia ductal

A

Secreção normalmente bilateral (pde ser uni também), com sangue, serosassanguinolenta ou multicolorida (acinzentada ou leitosa)

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18
Q

Característica do fluxo papilar de alterações fibrocísticas

A

-Massa elástica e sensível, em pré-menopausadas
-Secreção verde ou branca serosa

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19
Q

Quais são as doenças que mais produzem fluxo papilar?

A

As que se localizam dentro do ducto e mais próximas do poro excretor ou galactóforo, então é mais comum haver fluxo em papiloma de ductos proximais

20
Q

Alterações físicas do parênquima mamário

A

papiloma intraductal, ectasia ductal (dilatação benigna dos ductos comacúmulo de secreção), nódulos benignos e neoplasias malignas

21
Q

O que pode levar a suspeita de ectasia ductal?

A

multiparidade acompanhada de amamentação

22
Q

Revião dos sistemas

A

-Avaliar presença de febre -> mastite ou abscesso mamário
-Intolerância ao frio, constipação ou ganho de peso -> hipotireoidismo
-Amenorreia, infertilidade, cefalia ou distúrbiois visuais -> tumor na hipófise

23
Q

Causas possíveis para hiperprolactinemia

A

Insuficiência renal crônica, doenças hepáticas e tireoidinas, hipertensão, depressão, padrão menstrual, tumor e uso de remédios

24
Q

Remédios que podem gerar hiperprolactinemia

A

-Antipsicóticos típicos: haloperdol, clorpromazina, toridazia, tiotixeno.
-Antipsicóticos atípicos: risperidona, aminosulpirida, molindona, zotepine.
-Antidepressivos tricíclicos: amitriptilina, demipramina, clomipramina, amoxapina.
-ISRS (inibidores da recapração de serotonina): sertralina, fluoxetina, paroxetina, i-mao, pargilina, clogilina.
-Outros psicotrópicos: alprazolam e buspirona.
-Antieméticos: metoclopramida e domperidona.
-Anti-hiperensivos: metildopa, reserpina, verapamil.
-Morfina (opioide).
-Antagonista H2: cimeridina e ranitidina
-Fenflutamina, fiostigmina, quimioterápicos
-AC orais não causam aumentos significativos de prolactina, mas aumenta a sensibiulidade à sucção

25
Exame físico
Avaliar simetria, irregularidades de pele, ulcerações, eritema, edema, retração mamilar, alteração da cor dos mamilos e na pele. Buscar nódulos ou linfdenopatias axilars, supra ou infraclaviculares. Reatlizar estímulo digital para ver se há fluxo não espontâneo/provocado.
26
Exame normal de mamografia exclui a possibilidade de presença de carcinoma?
não
27
Exames complementares de mama
mamografia paa mulheres com > 40 anos, com fluxo papilar suspeito ou dúvida de massa palpável; USG de mama (importante para ver regiões específicas da mama); Citologia do fluxo papilar, lavagem ductal, ductografia (radiografia após injeção de contraste no ducto sintomático) e ductoscopia (avaliação direta do ducto com fibra óptica). No entanto, normalmente esses métodos só são considerados quando resultam positivos para malignidade (tem muita chance de dar falso negativo).
28
Sempre que um exame complmentar mostrar lesão suspeita solicita
biópsia
29
Diagnóstico final de fluxo papilar com características sspeitas
-Uniductal, espontâneo, hemático ou hialino -O diagnóstico final é cirúrgico e serve para a cura de causas benignas
30
o que fazer quando há hipótese de adenoma hipofisário?
Radiografia de sela túrsica ou RNM
31
Tipos de fluxo gerados por hiperprolactinemia, amamentação ou pseudociese (gravidez psicológica) e exames sugeridos
-Lácteo, multiductal e bilateral -Dosagens hormonais e avaliação de hipófise, se necessário
32
Tipos de fluxo gerados por alterações fisiológicas, gravidez e hiperestimulação e exames sugeridos
-Seroso, multductal e bilateral -Acompanhamento
33
Tipos de fluxo gerado pela ectasia ductal e exame sugerido
-Multicor, em geral verde ou castanho -Mamografia, USG e acompanhamento
34
Tipos de fluxo gerados por abcesso mamário e mastite e exame sugerido
-Purulento -USG
35
Tipos de fluxos gerados pelo papiloma intraductal e CA de mama e exames sugeridos
-Uniductal, unilateral, sanguinolento ou cristalino -Mamografia, USG e possível exérese cirúrgia
36
Tratamento de galactorreia
-Galactorreia é um sintoma da hiperprolactinemia (secreção de leite fora do período de amamentação pela produção excessiva de prolactina) -Excluir ou substituir medicamentos que possam causar esse efeito, uso de inibidores de prolactina (agonistas dopaminérgicos) como a bromoergocriptinia 2,5-10mg/dia.
37
Quando fazer pesquisa de adenoma de hipófise?
dosagens séricas de prolactina muito elevadas ou com sintomas ópticos
38
Fluxos não suspeitos e tratamento
Descargas papilares multiductais, serosas e sem presença de sangue ousecreção cristalina em geral não requerem abordagem cirúrgica. Remoção cirúrgica dos ductos principais (retroareolares) tem a função de eliminar o sintoma que pode incomodar a vida da paciente, podendo ser empregado caso haja vontade.
39
Tratamento de secreção purulenta
ABT, em geral de amplo espectro Abscessos devem ser drenados
40
Fluxos suspeitos e tratamento
São causados, geralmente, por alterações do ducto mamário, como presença de papiloma intraductal, alterações fibrocísticas, abscessos ou neoplasias malignas. O tratamento é cirúrgico e a exérese deve incluir o “ponto degatilho”. Quando é impossível detectar o ducto acometido, procede-se a ressecçãodos ductos retroareolares, retirando mais tecido e sendo menos específica.
41
Tratamentos cirurgicos
Cirurgia de Babcock, ressecção em cunha do setor mamário e excisão dos ductos terminais
42
Cirurgia de Babcock
micro-dutectomia, excisão simples do ducto afetado
43
Ressecção em cunha do setor mamário
remove-se um fragmento da mamaem forma de cone invertido, aplicado nos casos de hemorragias uniductais ,nas suspeitas de papiloma, carcinoma ou adenomas mamários
44
Excisão dos ductos terminais
aplicada no derrames pluriductais, relacionados com ectasias
45
Ciclo gravídico-puerperal
Os resultados dos exames citológicos podem ser falso-positivos devido à intensa celularidade mamária