Lesões Aftosas Flashcards

1
Q

Cite o conceito, a descrição típica de uma afta e 3 causas importantes de aftas orais.

A

Afta:

  • Ulcerações superficiais, dolorosas, únicas ou múltiplas, localizadas na mucosa oral não queratinizada. A lesão típica é pequena, redonda ou ovoide, com margens circunscritas, halo eritematoso e fundo branco ou amarelado.

Causas:

  • Estomatite Aftosa Recorrente
  • PFAPA (Periodic Fever, Aphthous stomatitis, Pharyngitis and Adenitis)
  • Doença de Behçet
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2
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Qual o conceito?
A

Doença da mucosa oral caracterizada pela presença de lesões ulceradas, solitárias ou múltiplas.

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3
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Surge e depois predomina em quais idades?
A

Aparecimento na infância ou adolescência (sua ocorrência é mais RARA NA INFÂNCIA, porém lentamente sua frequência vai aumentando com a idade, até atingir um PICO DE INCIDÊNCIA de idade).

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4
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Qual o período mínimo de doença e intervalo das crises para considerar essa hipótese?
A
  • Período igual ou superior a 1 ano
  • Intervalos regulares de 15 a 30 dias.
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5
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Quanto tempo leva para curar as aftas após uma crise?
A

Se curam num período de 1 a 4 semanas na ausência de doenças sistêmicas associadas.

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6
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Qual a prevalência?
A

10% a 20% na população geral.

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7
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Qual sexo e raça predomina?
A

Mulheres brancas (porém antes da puberdade tem prevalência igual nos dois sexos).

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8
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Qual a relação com nível socioeconômico?
A

É mais comum em MAIOR nível socioeconômico

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9
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Qual a relação com tabagismo?
A

É mais comum em NÃO fumantes (inclusive SUSPENSÃO DO FUMO é fator de risco por reduzir a barreira mucosa).

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10
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Existe predisposição genética?
A

Em cerca de 30% dos pacientes, encontra-se histórico familiar acompanhado de aumento na frequência dos antígenos leucocitários humanos (HLAs), de histocompatibilidade A33 e B35 na população brasileira.

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11
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Existe relação com agentes virais?
A

Tentativas de implicar vários microrganismos na etiologia NÃO obtiveram sucesso (trabalhos inconclusivos). Mas a doenças é MAIS COMUM EM PACIENTES COM HERPES LABIAL RECIDIVANTE.

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12
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Qual o mecanismo fisiopatológico?
A

Defeito de imunomodulação de linfócitos T e citocinas (imunodesregulação primária, redução da barreira mucosa e aumento de exposição antigênica).

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13
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Cite outros 5 fatores de risco.
A
  • Déficit nutricional (B12, ácido fólico ou ferro)
  • Alterações hormonais
  • Trauma local
  • Alergia alimentar (chocolate, glúten)
  • Estresse
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14
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Como está o pH bucal nos pacientes com a doença?
A

O pH bucal é mais BAIXO
em relação ao da população geral.

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15
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Cuais os achados histopatológicos?
A

Processo inflamatório crônico ulcerativo INESPECÍFICO, com sinais próprios de reação de hipersensibilidade do tipo tardio, sem depósito de imunocomplexo (não é solicitada biópsia nem imunofluorescência para essa doença, diagnóstico é clínico).

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16
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Existe período prodrômico?
A

Sim, cerca de 24 h antes do aparecimento das lesões, com sensação de prurido e queimação onde irá surgir a afta. Surge, em seguida, uma MANCHA ERITEMATOSA COM DISCRETA ZONA CENTRAL ESBRANQUIÇADA, onde irá aparecer a erosão.

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17
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • As aftas são obrigatoriamente dolorosas?
A

TODAS as aftas são bastante DOLOROSAS , o que constitui ótimo elemento para o diagnóstico.

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18
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Quais as localizações das aftas?
A

Mucosa labial ou bucal, ventre lingual, assoalho de boca, palato mole e faringe, pois essas áreas possuem mucosa NÃO QUERATINIZADA (menor barreira mucosa).

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19
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • As aftas curam espontaneamente após quantos dias em média?
A

6-10 dias

20
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • As lesões costumam deixar sequelas?
A

Sem sequelas (embora aftas maiores possam deixar cicatrizes).

21
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • É comum haver sintomas gerais ou adenopatias associadas?
A

Normalmente, não causam sintomas gerais nem adenopatias regionais; contudo, isso pode ocorrer se o número de lesões for muito grande e houver infecção secundária.

22
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Como é confirmado o diagnóstico?
A

A ausência de fatores traumáticos e irritantes externos, os padrões morfológicos e clínicos típicos são suficientes para confirmação.

23
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Quais os 3 tipos de aftas que podem surgir?
A
  • Menores (minor)
  • Maiores (major)
  • Herpetiformes
24
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Cite 5 características da Doença de Mikulicz.
A
  • Maioria dos casos (80%)
  • Úlceras MENORES (minor) até 5mm.
  • Lesões únicas ou múltiplas (em geral 2 ou 3).
  • Mucosa labial e jugal, ou assoalho da boca.
  • Duram de 1-2 semanas.

Obs: Cerca de 10% a 20% dos pacientes apresentam anormalidades hematológicas, como déficit de ferro, deficiência de vitamina B12 ou folato, e em 3% dos casos, o paciente apresenta doença celíaca, sendo que a retirada de alimentos contendo glúten melhora a sintomatologia

25
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Cite 5 características da Doença de Sutton.
A
  • Menos frequentes (10%).
  • Úlceras MAIORES (major), em geral de 5mm a 3cm.
  • Lesões únicas ou múltiplas (de 1 a 6, número INTERMEDIÁRIO entre o visto nas menores e herpertiformes).
  • Qualquer área de superfície oral pode ser afetada, mas a mucosa labial, o palato mole e fauces amigdalianas são mais comumente envolvidas.
  • Mais PROFUNDAS, durando de 2-6 semanas, PODENDO CAUSAR CICATRIZ.

Obs: Essa doença também pode ser chamada de Periadenite Mucosa Necrótica Recorrente.

26
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Cite 5 características sobre as ulcerações aftosas herpetiformes.
A
  • Menos frequentes (10%) e caracteristicamente há AUSÊNCIA DE FASE VESICULAR (diagnóstico diferencial com herpes).
  • Úlceras pequenas, em geral de 1-3mm.
  • Lesões múltiplas (de 2 a 200), embora seja comum que lesões individuais coalesçam em ulcerações irregulares maiores.
  • Qualquer área de superfície oral pode ser afetada.
  • Assim como as menores, duram de 1-2 semanas e não costumam deixar cicatriz.
27
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Cite 3 características dessa doença no paciente com HIV.
A
  • Prevalência pode chegar a 50% nesse grupo.
  • Maior número de lesões por surto.
  • Maior diâmetro das lesões (mais comum aftas MAJOR quanto menor for CD4 e maior carga viral).
28
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Cite 5 diagnósticos diferenciais.
A
  • Gengivoestomatite herpética (diferentemente da EAR, existe fase vesicular, febre alta, sialorreia e importante linfonodomegalia submandibular)
  • Doença de Behçet (EAR é um achado universal, presente em 100% dos casos).
  • PFAPA
  • Deficiência de IGA
  • Doença de Crohn
  • Doença Celíaca
  • Neutropenia cíclica
  • Medicamentos (Metotrexato e Fluoracil)
29
Q

Sobre a Estomatite Aftosa Recorrente (EAR):

  • Cite o tratamento.
A
  • Aliviar dor: AINE’s e analgésicos VO (evitar tópicos).
  • Reduzir crises: corticóide tópico em orabase (betametasona e triancinolona).

Dicas: a maioria dos pacientes com aftas menores difusas ou herpetiformes responde bem ao elixir de dexametasona a 0,01% usado pelo método de bochechos e expectoração. Em áreas de difícil acesso, como os pilares amigdalianos, o spray de dipropionato de beclometasona pode ser usado.

  • Casos graves (lesões muito dolorosas): Prednisona 20-40 mg/dia (7-10 dias).
  • Prevenir crises: Dapsona (100-200mg/dia) ou Colchicina (0,5mg/dia, aumentando-se até 5mg/dia, indicada para Behçet).
30
Q

Sobre a PFAPA:

  • Qual sua importância?
  • É imunomediada?
  • Quais os genes envolvidos?
  • Qual faixa etária predomina?
  • Afeta o crescimento da criança?
  • Qual o quadro clínico?
  • Qual a periodicidade e duração da febre?
  • Qual o tratamento indicado?
  • Quando considerar amigdalectomia?
A

Conceitos:

  • É considerada a CAUSA MAIS COMUM DE FEBRE PERIÓDICA NA INFÂNCIA.
  • Trata-se de doença imunomediada com disfunção na produção de citocinas, podendo estar relacionada a variações nos genes NLRP3 e MEVF.
  • Mais comum em < 5 anos. Tende a se resolver na adolescência.
  • Considerada doença autolimitada e benigna, e apesar de poder interferir na qualidade de vida, NÃO INTERFERE NO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO.

Quadro:

  • Febre periódica, adenite, faringite e estomatite aftosa.
  • Episódios febris a cada 3-8 semanas com duração 3-6 dias.

Tratamento:

  • PREDNISONA 1-2mg/Kg ou Betametasona (0,1-0,2 mg/Kg) nas crises.
  • COLCHICINA 3mg/dia pode ser usada com profilático.
  • AMIGDALECTOMIA mostrou benefício significativo no controle imediato e completo dos sintomas. Pode ser considerada em pacientes com pqeueno intervalo entre crises que não respondem ou tem contraindicação a corticóides.

Obs: Neutropenia Cíclica (afeta região periapical da gengiva, coisa que pfapa não faz), Síndrome de Hiper IgD, Febre do Mediterrâneo. São diagnóstico diferenciais.

31
Q

Sobre a Doença de Behçet:

  • Qual seu conceito e a tríade clássica?
A

Vasculite crônica, recorrente e multissistêmica. Tríade:

  • Aftas orais
  • Úlceras genitais
  • Uveíte (recidivante)
32
Q

Sobre a Doença de Behçet:

  • Qual sua fisiopatologia?
A

Tem uma base imunogenética devido a fortes associações com certos tipos de HLA. Parece ser uma imunodesregulação que pode ser primária ou secundária a um ou mais desencadeadores (antígenos ambientais, incluindo bactérias (especialmente estreptococos), vírus, pesticidas e metais pesados).

33
Q

Sobre a Doença de Behçet:

  • Qual HLA tem sido relacionado e onde no mundo a doença prevalece?
A

O antígeno de HLA-B51 tem sido fortemente associado à síndrome de Behçet, e a frequência de ambos, a doença (aproximadamente 1 em 1.000) e o haplótipo, é alta na Turquia, Japão e nos países do leste mediterrâneo. (Rota da Seda, da China até Roma)

34
Q

Sobre a Doença de Behçet:

  • Qual idade e sexo predomina?
A
  • Adultos jovens (apesar de poder acometer qualquer idade, é rara em crianças).
  • Prevalece em homens na turquia e países árabes, e mulheres no Japão e Europa.
35
Q

Sobre a Doença de Behçet:

  • Cite os critérios diagnósticos e pontuação necessária.
A

Deve haver SEMPRE úlceras aftoides dolorosas e recorrentes na boca (obrigatório para diagnóstico), além de escore com no MÍNIMO 4 PONTOS:

  • Lesão oral (2)
  • Lesão genital (2)
  • Lesão ocular (2)
  • Lesão cutânea (1)
  • Teste de patergia (1)
  • Manifestação vascular (1)
  • Manifestação TGI (1)

Importante: a biópsia é típica, porém rara, indicando tecido inflamatório com vasculite (leucocitoclástica), e não é critério diagnóstico.

36
Q

Sobre a Doença de Behçet:

  • Como se manifestam as lesões orais?
A

Costuma ser a primeira manifestação e presente em todos os casos. As lesões são similares às ulcerações aftosas que ocorrem em pacientes que de outra maneira estariam saudáveis, e apresentam a mesma duração e frequência.

Quando comparados aos pacientes com aftas, uma grande porcentagem daqueles com doença de Behçet apresenta 6 ou mais ulcerações. As lesões envolvem, comumente, o PALATO MOLE e OROFARINGE, usualmente SÍTIOS POUCO FREQUENTES para a ocorrência rotineira de aftas.

37
Q

Sobre a Doença de Behçet:

  • Qual tipo de afta é mais vista (menores, maiores ou herpertiformes?)
A

As três formas de estomatite aftosa podem ser vistas (embora seja mais comum as aftas menores).

38
Q

Sobre a Doença de Behçet:

  • Como se manifestam as lesões genitais?
A

As lesões genitais são semelhantes, em aparência, às ulcerações orais. Elas ocorrem em 75% dos pacientes e aparecem na vulva, vagina, glande peniana, escroto e área perianal.

Estas lesões recorrem com menos frequência do que as lesões orais, são profundas e tendem a regredir deixando cicatriz.

As úlceras genitais causam mais sintomas em homens do que em mulheres e podem ser descobertas, nas mulheres, apenas por exame de rotina.

39
Q

Sobre a Doença de Behçet:

  • Como se manifestam as lesões oculares?
A

O envolvimento ocular está presente em 70% a 85% dos casos e é MAIS FREQUENTE E GRAVE NO SEXO MASCULINO. As manifestações mais comuns são a uveíte posterior (ou anterior), conjuntivite, ulceração da córnea, papiledema e arterite.

40
Q

Sobre a Doença de Behçet:

  • No que consiste o teste de patergia?
A
  • Cerca de 1ou 2 dias após a inserção de uma agulha de 20 gauge ou menor sob condições estéreis, desenvolve-se uma reação cutânea semelhante à tuberculínica ou a uma PÚSTULA ESTÉRIL.
  • Esta hiper-reatividade cutânea (patergia) parece ser bastante específica (embora NÃO PATOGNOMÔNICA) da síndrome de Behçet, e está presente em 40% a 88% dos pacientes.
41
Q

Sobre a Doença de Behçet:

  • Como se manifestam as lesões cutâneas?
A

Pápulas eritematosas, vesículas, pústulas, piodermatite, foliculite, loesões semelhantes a eritema nodoso e erupções acneiformes (principalmente após adolescência e após uso de corticoide).

42
Q

Sobre a Doença de Behçet:

  • Cite outras manifestações (vasculares, TGI, etc).
A
  • Vasculares: hipertensão, IAM, epistaxis, aneurisma da artéria pulmonar.
  • TGI: dor abdominal, fezes com sangue, etc.
  • SNC: do de cabeça, febre, confusão mental, AVC. O envolvimento do sistema nervoso central (SNC) não é comum, porém, quando presente, está associado a um prognóstico ruim. Cerca de 10% a 25% dos pacientes apresentam acometimento do SNC e as alterações resultam em várias mudanças, como paralisia e demência grave.
  • Articulações: ARTRITE é uma das manifestações menores mais comuns da doença e é geralmente autolimitada e não-deformante. Os joelhos, punhos, cotovelos e tornozelos são as regiões mais frequentemente afetadas.
43
Q

Sobre a Doença de Behçet:

  • Cite como é feito o tratamento das úlceras orais e genitais, das formas cutaneomucosas e artríticas, e das formas oculares ou sistêmicas graves.
A

Tratamento Local:

  • Corticoide tópico (ou intralesional) potente ou tacrolimus tópico (úlceras orais e genitais).

Formas cutâneomucosas e artríticas:

  • Associar COLCHICINA (3mg/dia) ou DAPSONA

TRATAMENTO BASE:

  • Prednisolona (0,25-0,5 mg/kg/dia) e/ou Ciclofosfamida (lesões oculares graves ou doença sistêmica importante).
44
Q

Sobre a Doença de Behçet:

  • Como é o prognóstico?
A
  • Na ausência de doença no SNC ou complicações vasculares, o prognóstico geralmente é bom.
  • Um padrão de recidivas e remissões é típico, com os ataques tornando-se mais intermitentes após 5 a 7 anos.
45
Q

Sobre a Doença de Behçet:

  • Como é a mortalidade?
A

As maiores mortalidades da doença parecem confinadas aos anos imediatamente seguintes ao diagnóstico inicial. Portanto, a terapia agressiva precoce é recomendada para os pacientes com manifestações clínicas graves.