LER/DORT - CASO 6 Flashcards

1
Q

Bursa

Definição

A

Saco de paredes finais revestido de tecido sinovial

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Q

Bursa

Função

A

Facilitar o movimento dos tendões e dos músculos sobre as proeminências ósseas

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3
Q

Bursite

Cite 3

A
  • subacromial
  • trocantérica
  • olécrano
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4
Q

Bursite

Tratamento (4)

A
  • prevenção da situação agravante
  • repouso
  • AINE
  • injeção local de glicocorticoide (quando apropriado)
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5
Q

Tendões que compõe o manguito rotador (4)

A
  • tendões do : músculo supraespinal, infraespinal, subescapular e redondo menor
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6
Q

O que leva a síndrome do impacto ?

A

Impacto repetido do tendão do músculo supraespinal entre a cabeça do úmero e a superfície inferior do terço anterior do acrômio e do ligamento coracoacromial

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7
Q

Síndrome do impacto

Que movimento provoca dor intensa ?

A
  • abdução do braço ativamente em uma posição acima da cabeça ( 60-120 graus)
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8
Q

Tenossinovite de quervain

Fisiopatologia

A

Inflamação que acomete o músculo abdutor longo do polegar e o músculo extensor curto do polegar

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9
Q

Tenossinovite de Quervain

Causa habitual

A

Torção repetitiva do punho

Ex : segurar bebê com o polegar em hiperextensão

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10
Q

Tenossinovite de Quervain

Descreva o sinal de finkelstein e o que ele representa se for positivo

A
  1. coloque o polegar na palma da mão
  2. feche os dedos sobre ele
  3. desvie o punho na direção ulnar
  • Se positivo: dor sobre a bainha do tendão acometido na área do processo estiloide do rádio
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11
Q

Tenossinovite de Quervain

Tratamento (3)

A
  • imobilização do punho;
  • uso de AINE;
  • dor intensão ou refratária : injeção de glicocorticoides.
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12
Q

Epicondilite lateral

Fisiopatologia

A

Sobrecarga/microruptura no local de inserção dos extensores comuns do epicôndilo lateral

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13
Q

Epicondilite lateral

Quando a dor aparece ?

A
  • movimentos repetidos de extensão e supinação do punho contra uma resistência
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14
Q

Epicondilite lateral

Principais causas (4)

A
  • retirar ervas daninhas (Harrison);
  • carregar malas de viagem ou pastas;
  • usar chave de fenda;
  • backhand com cotovelo em flexão no tênis.
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15
Q

Epicondilite lateral

Tratamento na dor habitual, intensa e aguda/bem localizada (3)

A
  • habitual : repouso + AINE
  • intensa : cotovelo colocado em tipoia ou imobilizado em 90 graus
  • aguda e bem localizada : injeção de glicocorticoide
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16
Q

Epicondilite lateral

Descreva o teste de Cozen (3)

A
  • cotovelo fletido em 90 graus;
  • mão em pronação;
  • extensão do punho contra a resistência provoca dor no epicôndilo lateral.
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17
Q

Epicondilite medial

Fisiopatologia (2)

A
  • realização de movimentos resistidos e repetitivos de flexão e pronação dos punhos
  • microlaceraçoes e tecido de granulação na origem dos músculos pronador redondo e flexores do antebraço
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18
Q

Epicondilite medial

Esporte que tipicamente se relaciona com essa síndrome

A

Golfe

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19
Q

Epicondilite medial

Descreva o teste utilizado no exame físico (2)

A
  • cotovelo fletido em 90 graus com a mão posicionada em supinação
  • flexão do punho contra a resistência provoca dor no epicôndilo medial
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20
Q

Epicondilite medial

Tratamento (3)

A
  • repouso + AINE
  • imobilização (em alguns casos)
  • injeção de glicocorticoides em alguns casos
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21
Q

**Epicondilite medial e lateral: a abordagem cirúrgica pode ser necessária ? Se sim, qual ?

A

Sim.

  • Lateral : liberação cirúrgica da aponeurose extensora
  • medial : liberação dos flexores
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22
Q

Locais mais frequentes de de compressão nervosa nos membros superiores (2)

A
  • punho (túnel do carpo)
  • cotovelo (túnel cubital)
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23
Q

Síndrome compressiva mais frequente no organismo

A

Síndrome do túnel do carpo

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24
Q

Síndrome do túnel do carpo

Descreva a anatomia da região

A
  • espaço anatômico na face anterior do punho
  • assoalho : ossos do carpo
  • teto : ligamento carpal transverso
  • limite lateral : tubérculo do escafoide e crista do trapézio
  • limite medial : hamulo do amato e pisiforme
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25
Q

Síndrome do túnel do carpo

O que passa pelo interior do túnel ?

A
  • 9 tendões: 4 flexores superficiais, quatro flexores profundos dos dedos e o flexor longo do polegar
  • nervo mediano
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26
Q

Síndrome do túnel do carpo

Epidemiologia (2)

A
  • mulheres
  • 40-60 anos
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27
Q

Síndrome do túnel do carpo

Fisiopatologia (2)

A
  • pressão aumenta no interior do túnel com a flexão ou extensão do punho
  • maioria das causas de natureza idiopática
28
Q

Síndrome do túnel do carpo

Quadro clínico (3)

A
  • dormência (geralmente noturna) no território do mediano;
  • dor na mão;
  • fraqueza na mão.
29
Q

Síndrome do túnel do carpo

Quadro clínico em fases mais tardias (2)

A
  • fraqueza de oponência do polegar;
  • hipotrofia tenar por comprometimento motor do mediano.
30
Q

Síndrome do túnel do carpo

Território do nervo mediano (anatomia)

A
  • face palmar dos dedos polegar, indicador, médio e metade radial do anular
31
Q

Síndrome do túnel do carpo

Descreva o teste de Tinel

A
  • percussão do nervo mediano na face volar do punho provoca sensação de choque elétrico até os dedos
32
Q

Síndrome do túnel do carpo

Descreva o teste de Phalen

A
  • flexão forcada do punho por 1-2 minutos provoca dormência nos dedos (principalmente o médio)
33
Q

Síndrome do túnel do carpo

variação do teste de Phalen

A

Phalen invertido/reverso

34
Q

Síndrome do túnel do carpo

Diagnóstico diferencial importante

A
  • compressões mais altas do nervo mediano
35
Q

*Síndrome do túnel do carpo

Exame usado no diagnóstico diferencial

A
  • sensibilidade na região tenar ( normal na síndrome do túnel do carpo)
36
Q

Síndrome do túnel do carpo

Tratamento conservador

A
  • fator causal da compressão é transitório ou sintomas leves e recentes (ate 6 meses)
  • uso de órtese
  • AINE
37
Q

Síndrome do túnel do carpo

Combinação eficaz no tratamento conservador

A

infiltração de corticoide no túnel (apenas uma) + imobilização por 2 semanas + AINE

38
Q

Síndrome do túnel do carpo

Indicações tratamento cirúrgico (2)

A
  • fracasso do tratamento conservador;
  • comprometimento motor.
39
Q

Síndrome do túnel do carpo

Como constatar o comprometimento motor ? (2)

A
  • Eletroneuromiografia
  • atrofia da região tenar
40
Q

Síndrome do canal de Guyon

Definição

A

Compressão do nervo ulnar no punho

41
Q

Síndrome do canal de Guyon

Descreva a anatomia do canal

A
  • limitado mediamente pelo pisiforme
  • limitado lateralmente pelo hâmulo do hamato
  • limitado superiormente pelo ligamento piso-hamato
42
Q

Síndrome do canal de Guyon

O que passa pelo canal?

A
  • nervo e artéria ulnares
43
Q

Síndrome do canal de Guyon

Inervação sensitiva do nervo ulnar

A
  • dois lados do dedo mínimo
  • lado ulnar do anular
44
Q

Síndrome do canal de Guyon

O que pode provocar a compressão? (3)

A
  • traumatismo;
  • tumores;
  • variações anatômicas (músculos anormais).
45
Q

Síndrome do canal de Guyon

Quadro clínico (3)

A
  • queixas motoras (maioria dos casos);
  • dor moderada e persistente na região hipotenar;
  • parestesia irradia para bordo ulnar da mão, dois lados do dedo mínimo e lado ulnar do anular.
46
Q

Síndrome do canal de Guyon

Quadro clínico avançado (2)

A
  • paresia dos músculos inervados pelo nervo ulnar;
  • hipotrofia da mão (exceção da região tenar).
47
Q

Síndrome do canal de Guyon

Teste utilizado para examinar a arteria ulnar

A

Teste de allen

48
Q

Síndrome do canal de Guyon

Diagnóstico diferencial

A
  • síndrome do túnel cubital no cotovelo
49
Q

Síndrome do canal de Guyon

Tratamento

A

Cirúrgico

50
Q

Síndrome do canal de Guyon

Melhor momento (tempo) abordar cirurgicamente o paciente ?

A
  • Antes que as alterações motoras mais acentuadas se instalem.
51
Q

Contratura de Dupuytren

Definição

A

Doença da aponeurose palmar (incluindo a retinacula palmar e digital)

52
Q

Contratura de Dupuytren

Evolução da lesão (4)

A
  • sinal mais precoce : nódulo palmar sobre a banda pré-tendínea
  • cordões fibrosos aparecem
  • comprometimento de toda a banda
  • retração dos dedos
53
Q

Contratura de Dupuytren

Dedos mais afetados (2)

A
  • 1º : anular
  • 2º : mínimo
54
Q

Contratura de Dupuytren

Tratamento

A
  • cirúrgico (fasciectomia parcial)
55
Q

Contratura de Dupuytren : abordagem no idoso

A
  • fasciotomia
56
Q

Contratura de Dupuytren

Indicação da intervenção

A

Só quando já existe contratura articular

57
Q

Dedo em gatilho : causa e fisiopatologia

A
  • Causa: trauma , uso em excesso , e congenitamente em crianças
  • Fisiopatologia: formação de um nódulo no tendão flexor do dedo, provocado por um processo inflamatório crônico próximo à base dos dedos
58
Q

Dedo em gatilho acometimento ocorre onde ?

A
  • tendão ou bainha
59
Q

Dedo em gatilho

Dedos mais acometidos em ordem (do 1º ao 3º)

A
  • polegar;
  • anular;
  • médio.
60
Q

Dedo em gatilho

Quadro clínico (2)

A
  • dor na região metacarpofalangiana;
  • perda do movimento com dedo em flexão ou extensão (às vezes).
61
Q

Dedo em gatilho

Manobra no exame físico

A
  • destravamento ocorre com um esforço ativo ou passivo, produzindo um movimento súbito e um estalido + dor
62
Q

Dedo em gatilho

Tratamento inicial

A
  • repouso + infiltração com corticoide

Fonte: Harrison

63
Q

Dedo em gatilho

Tratamento na fase crônica

A
  • abordagem cirúrgica com secção da polia A1
64
Q

Notificação compulsória

quadro clínico característico + fatores de risco na anamnese ocupacional + ramo de atividade for conhecido como risco para ocorrência de LER/DORT. O que fazer?

A

Notificar o sistema de informações de notificação (SINAN) e previdência social, por meio da emissão da comunicação de acidente de trabalho (CAT)

65
Q

Notificação compulsória : quadro clínico característico + fatores de risco na anamnese ocupacional + ramo de atividade não for conhecido como risco para ocorrência de LER/DORT. O que fazer?

A
  • Notificar o SINAN e previdência social
  • acionar os órgãos de vigilância sanitária para análise das condições de trabalho
66
Q

Notificação compulsória : quadro clínico característico + ausência de fatores de risco na anamnese ocupacional + ramo de atividade for conhecido como risco para ocorrência de LER/DORT. O que fazer?

A
  • Noticiar SINAN + previdência social
  • acionar os órgãos de vigilância sanitária para que haja confirmação diagnóstica de LER/DORT
67
Q

Notificação compulsória : quadro clínico característico + ausência de fatores de risco para ocorrência de LER/dort + ramo de atividade não for conhecido pela existência de fatores de risco. O que fazer ?

A
  • apenas encaminhar para tto clínico e acompanhamento