Disfagia - Caso 10 Flashcards

1
Q

Disfagia

Definição

A
  • Dificuldade em engolir alimentos
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2
Q

Odinofagia

Definição

A
  • Odinofagia
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3
Q

Quais são os distúrbios primários motores do esôfago? (2)

A
  • Acalasia;
  • Espasmo esofagiano difuso
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4
Q

Anatomia

Esfíncteres do esôfago (2)

A
  • EES -> esfíncter esofagiano superior
  • EEI -> esfíncter esofagiano inferior
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5
Q

Anatomia

Descreva a musculatura do esôfago

A

1/3 superior -> músculo estriado esquelético
2/3 inferior -> músculo liso -> plexo mioentérico

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6
Q

Tipos de disfagia (2)

A

1 - Transferência/fase orofaríngea ou alta (transferência do alimento da boca/faringe para o esôfago proximal; 1/3 superior) – engasgo.

2 - Condução/fase esofágica ou baixa (2/3 inferiores) – dificuldade de transferir alimento do esôfago para o estômago - entalo.

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7
Q

**DRGE **

Definição

A
  • É o retorno do conteúdo gástrico através do EEI;
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8
Q

DGRE

Alterações clínicas ou endoscópicas recorrentes do refluxo: (3)

A
  • Relaxamentos transitórios frequentes do EEI e prolongados (principal)
  • EEI hipotônico < 10 mmHg (normal entre 10-30mmHg)
  • Alteração na JEG (junção esofagogástrica) – hérnia de hiato
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9
Q

DGRE

Condições que podem justificar uma hipotonia verdadeira do EEI (7)

A
  • esclerose sistêmica;
  • lesão cirúrgica do EEI
  • tabagismo;
  • uso de drogas com efeito anticolinérgico ou miorrelaxante (ex. agonistas beta-adrenérgicos, nitratos, antagonistas do cálcio;
  • gestação;
  • própria esofagite erosiva;
  • hormônios como a colecistocinina (CCK) e a secretina.
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10
Q

DRGE: V ou F

A hernia de hiato tem papel indiscutível na gênese do problema e sempre se acompanha de DRGE.

A

FALSO

Apesar de seu papel indiscutível na gênese do problema, a hérnia de hiato nem sempre se acompanha de DRGE.

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11
Q

DRGE: V ou F

  • Para ter DRGE não é obrigatório ter hérnia de hiato. Porém, em geral, quando um portador de hérnia de hiato faz DRGE, esta tende a ser mais grave.
A

Verdadeiro

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12
Q

DRGE: V ou F

É o distúrbio mais comum do TGI alto no mundo ocidental.

A

Verdadeiro.

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13
Q

DRGE

Epidemiologia (3)

A
  • não há preferência por sexo
  • prevalência aumenta com idade
  • sintomas intensos na vigência de obesidade
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14
Q

DRGE

Esofagite no terço distal pode levar a…

A
  • Metaplasia (esôfago de Barrett), que pode culminar em transformação neoplásica maligna
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15
Q

Infecção que protege contra adenocarcinoma de esôfago e por que ? (2)

A
  • infecção crônica por H. Pylori
  • efeitos patogênicos podem levar à redução da secreção ácida
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16
Q

DRGE:

Manifestações clínicas mais típicas (2)

A
  • Pirose (principal sintoma)
  • regurgitação
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17
Q

DRGE:

Complicações (4)

A
  • esofagite
  • úlceras
  • estenose péptica
  • esôfago de Barrett
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18
Q

DRGE:

Sintomas/sinas atípicos extra-esofágicos (4)

A
  • tosse
  • broncoespasmo
  • rouquidão
  • faringite
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19
Q

Esofagite erosiva grave

Alteração laboratorial presente.

A

Anemia ferropriva

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20
Q

DRGE:

Diagnóstico

A
  • Clínico: sintomas típicos (pirose 1x/semana por 4-8 semanas + regurgitação)
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21
Q

DRGE

Principal teste confirmatório

A
  • Prova terapêutica: redução sintomática > 50% após 1-2 semanas de uso de IBP
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22
Q

DRGE:

Principal finalidade da endoscopia digestiva alta (EDA)

A
  • Identificar complicações da DRGE
  • excluir CÂNCER
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23
Q

DRGE:

Sinais de alarme que indicam uma EDA (8)

A
  • > 40 anos
  • perda de peso
  • hematêmese , hemorragia digestiva e anemia
  • sintomas de obstrução
  • disfagia, odinofagia
  • refratários ao tto clínico
  • história prolongada de pirose (> 5-10 anos)
  • história familiar de câncer
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24
Q

DRGE: esofagite de refluxo

Definição

A

Alterações inflamatórias na mucosa esofagiana visíveis pela endoscopia

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25
#**DRGE:** Descreva a classificação de Los Angeles
26
#**DRGE:** Critérios diagnósticos endoscópicos da DRGE
- estenose péptica - graus C e D de Los Angeles - esôfago de Barrett Fonte : Consenso de Lyon de 2018
27
#**DRGE:** Padrão-ouro diagnóstico
- *pHmetria de 24 horas* : vê o refluxo acontecendo
28
#**DRGE:** Na pHmetria de 24 horas é obrigatória a…
- Suspensão de IBP ao menos 5 dias antes do exame
29
#**DRGE:** Para confirmar o diagnóstico pela pHmetria…
- índice de Meester > 14,7 OU pH intraesofagiano < 4,0 por mais do que 7% do tempo de exame.
30
#**DRGE:** Quando utilizar a pHmetria de 24 horas? (3)
- sintomas refratários ao tto clínico - avaliação de sintomas atípicos - reavaliação de pacientes ainda sintomáticos após a cirurgia antirrefluxo
31
#**DRGE:** Características da impedanciometria (2)
- pouco utilizada na prática - avalia refluxo alcalino e altura do refluxo
32
#**DRGE:** Características da esofagomanometria (2)
- não confirma a ocorrência de refluxo em si - importante papel de auxiliar no planejamento cirúrgico
33
#**DRGE:** Características da esofagografia baritada (3)
- contraste baritado é deglutido e imagens radiológicas são obtidas - principal papel é na caracterização das hérnias de hiato - pode ser utilizada em pacientes com disfagia (EDA não possa ser imediatamente realizada)
34
#**DRGE:** Medidas antirrefluxo (5)
- elevação da cabeceira - redução de peso - evitar alimentos que agravam a clínica - fracionar dieta - não se deitar após as refeições
35
#**DRGE:** Qual o intuito do tto farmacológico?
*Diminuir a acidez* - Visto que o refluxo seria apenas corrigido com cirurgia.
36
#**DRGE:** tto farmacológico (drogas) e indicação
- IBP em “dose plena” : omeprazol 20mg/ pantoprazol 40mg; - *indicação*: utilizar quando paciente é muito sintomático, apresenta esofagite ou outras complicações da DRGE
37
#***DRGE:** Recorrência e ausência de melhora. Como tratar ?
- recorrência: IBP “sob demanda” ou crônico - sem melhora: IBP “dose dobrada” (2x/dia)
38
#**DRGE:** Efeitos adversos agudos + comuns dos IBP (3)
- cefaleia - diarreia - dor abdominal
39
#**DRGE:** Efeitos adversos crônicos mais comuns do IBP (3)
- enterocolite infecciosa (incluindo C. Difficile) - maior risco de pneumonia - má absorção intestinal de ferro, cálcio, magnésio, B12.
40
#**DRGE:** Outras drogas que podem ser utilizadas no tto (2)
- bloqueadores do receptor H2 de histamina (BH2) - Procinéticos, antiácidos
41
#**DRGE:** Tratamento de acordo com gravidade dos sintomas
- *leve e intermitente (<2x/semana) + ausência de esofagite erosiva:* MEV + antiácidos ou agentes de barreira ou BH2 por 4-8 semanas - *grave, frequente ou esofagite erosiva*: MEV + IBP por 4-8 semanas
42
#**DRGE:** Indicações de fundoplicatura (cirurgia antirrefluxo)
- refratários (não respondem ao IBP) - Uso crônico de IBP - complicações (estenose e úlceras)
43
#**DRGE:** Exames que devem ser solicitados antes da cirurgia (3)
- pHmetria 24h (padrão-ouro p/ confirmar DRGE) - Endoscopia : descartar complicações/malignidades - esofagomanometria: p/ fazer a escolha da técnica
44
#**DRGE: V ou F** Pacientes portadores de obesidade mórbida com DRGE devem ser submetidos a procedimento antirrefluxo antes da bariátrica.
*FALSO.* Esses pacientes devem ser prioritariamente submetidos à bariátrica, visto que DRGE melhora após perda de peso
45
#**Esôfago de Barrett:** Definição
- Metaplasia intestinal no esôfago (escamoso estratificado passa a ser colunar intestinal)
46
#**Esôfago de Barrett: V ou F** O paciente apresenta uma melhora sintomática inicial.
*Verdadeiro.* - O epitélio colunar pode diminuir os sintomas da DRGE (é insensível ao ácido)
47
#**Esôfago de Barrett:** Fatores de risco e proteção
- *Fatores de risco:* obesidade, homens brancos, prevalência aumenta com idade (até pico entre 45-60 anos) - * Fatores de proteção:* consumo de vinho tinto, infecção crônica por H. Pylori, raça negra
48
#**Esôfago de Barrett:** Achado na EDA que SUGERE barrett
*Vermelho salmão*
49
#**Esôfago de Barrett:** O que confirma a metaplasia?
*Biópsia*
50
#**Esôfago de Barrett:** Alteração histopatológica mais precoce
- Aumento do espaço intercelular no epitélio estratificado
51
#**Esôfago de Barrett** Tratamento
*IBP + Vigilância por EDA*
52
#**Esôfago de Barrett** Conduta se for detectado displasia de baixo grau ou de alto grau na 1ª biópsia
- repetir EDA com biópsia após 8-12 semanas de uso de IBP em dose dobrada
53
#**Acalasia:** Definição (2)
- consiste no não relaxamento do esôfago; - distúrbio **motor** primário + comum do esôfago
54
#**Acalasia:** Epidemiologia (2)
- região nordeste - mulheres de 25-60 anos
55
#**Acalasia:** Patogenia(4)
- destruição dos plexos mioentéricos - hipertonia do EEI (> 35mmHg) - perda do relaxamento fisiólogo do EEI - peristalse anormal
56
#**Acalasia:** Principal sintoma
- disfagia de condução
57
#**Acalasia:** Sintomas(5)
- disfagia - sintomas de regurgitação - broncoaspiração - halitose (estágios avançados) - perda de peso
58
#**Acalasia:** 2 grandes etiologias
- acalasia primária (idiopática) : + comum e ocorre por destruição do plexo de Auerbach - chagásica (acalasia secundária)
59
#**Acalasia:** Como diferenciar perda de peso do câncer e da acalasia?
- perda de peso na acalasia é bem mais gradativa (1-2 kg/ano)
60
#**Acalasia:** Grande diagnóstico diferencial
*CA de esôfago*
61
#**Acalasia:** Achados no raio-x de tórax (3)
- Ausência da bolha gástrica (ar no estômago); - Massa mediastinica tubular ao lado da aorta; - Nível hidroaéreo no mediastino na posição ereta, representando material estagnado no esôfago.
62
#**Acalasia:** Achados na esofagografia baritada (4)
- Dilatação do corpo esofágico (megaesôfago); - Imagem de estreitamento em "bico de pássaro" na topografia do EEI (seta); - Atraso no esvaziamento esofagiano; - Presença de contrações esofagianas não peristálticas.
63
#**Acalasia:** Descreva o sinal do pássaro/sinal da chama de vela:
- Hipertonia do esfíncter + não relaxamento -> contraste acumulado na parede que gera dilatação do corpo do esôfago com uma ponta de afilamento, formando o sinal…
64
#**Acalasia:** Padrão-ouro
- esofagomanometria
65
#**Acalasia:** 5 achados clássicos (2 anormalidades do EEI e 3 do corpo esofagiano)
- Hipertensão do EEI (geralmente > 35mmHg); - EEI que não relaxará com a deglutição (a pressão permanece cerca de 15mmHg); - Corpo esofagiano com pressão acima da linha de base, por incompleta eliminação dos gases deglutidos - Contrações espelhadas simultâneas, sem evidência de peristaltismo funcionante; - Ondas de baixa amplitude indicando uma falha de tônus muscular.
66
#**Acalasia:** Como avaliar a gravidade ?
- classificação de rezende-mascarenhas : por esofagografia (quanto mais dilatado o esôfago -> pior gravidade -> tto mais invasivo)
67
#**Acalasia:** M ascarenhas grau I
- até 4 cm - forma anectásica (pequena retenção de contraste) - tto conservador p/ relaxar o esfíncter: nitrato, antagonistas de cálcio, sildenafil / toxina botulínica
68
#**Acalasia:** Mascarenhas grau II
- 4-7 cm - esôfago discinético (franca retenção do contraste- megaesôfago leve) - não vê nível hidroaéreo - tto: dilatação endoscópica
69
#**Acalasia:** Mascarenhas grau III
- 7-10cm - esôfago francamente dilatado - vê nível hidroaereo - tto: cardiotomia a heller + fundoplicatura
70
#**Acalasia:** Mascarenhas grau IV
- > 10cm - dolicomegaesôfago - órgão distendido, pesado e se dobra em cima do diafragma - tto: esofagectomia
71
#**Espasmo esofagiano difuso (EED):** definição
- Contrações simultâneas, repetitivas e de amplitude elevada do corpo do esôfago - peristalse em excesso porém não coordenada
72
#**EED:** Epidemiologia
- mulheres com desordens psiquiátricas
73
#**EED:** Clínica (2)
- disfagia - cólica esofágica (precordialgia) : diferencial com IAM
74
#**EED:** Como diferenciar da dor torácica do IAM?
- no EED, a dor torácica melhora com relaxante de músculo liso, o ECG é normal e a curva enzimática também
75
#**EED:** Achado na esofagografia baritada
- esôfago em saca-rolha/ em contas de Rosário
76
#**EED:** Padrão-ouro
Esofagomanometria
77
#**EED:** Tratamento (4)
- ansiolítico (tto comportamental) - nitratos - antagonistas do canal de cálcio - tricíclicos
78
#**EED:** Paciente refratário à terapia medicamentosa
- dilatação esofágica por endoscopia
79
#**Hérnia de hiato:** Definição
*Protusão do estômago (ou uma parte) para uma região acima do diafragma*
80
#**Hérnia de hiato:** Base fisiopatológica
Fragilidade na membrana frenoesofágica (membrana que da sustenção à TEG)
81
#**Hérnia de hiato:** Tipo I (4)
- hérnia por deslizamento - mais comum - JEG herniada + fundo normal - Tto : conservador (indicação conforme DRGE)
82
#**Hérnia de hiato:** Tipo II (3)
- hérnia paraesofágica/por rolamento - JEG normal + fundo herniado - mais frequentemente assintomática
83
#**Hérnia de hiato:** tipo III (2)
- hérnia mista - JEG herniado + fundo herniado
84
#**Hérnia de hiato:** Tipo IV (2)
- hérnia gigante - estômago herniado + outra víscera herniada
85
#**Hérnia de hiato:** Tratamento nos tipos II, III e IV
Cirúrgico se hérnia for volumosa e/ou sintomática
86
#**Hérnia de hiato:** Manifestações
- maioria das vezes assintomáticos ou sintomas inespecíficos de DRGE (pirose, azia ou regurgitação)
87
#**Hérnia de hiato:** o que é a tríade de Borchardt?
- tríade clínica do volvo gástrico: dor epigástrica, incapacidade de passar a SNG e ausência de vômitos
88
#**Divertículos:** podem ser… (tipos)
- verdadeiros: pequenas regiões do TGI são projetadas de dentro para fora (“herniação”) de todas as camadas de sua parede - falsos : parede formada apenas pela mucosa e submucosa - intramural: “submersos” na camada muscular
89
#**Divertículo de Zenker:** Epidemiologia (3)
- mais comum dos divertículos esofagianos - idosos - falso divertículo
90
#**Divertículo de Zenker:** Patogenia
- Hipertonia do EES > hieprtonia do músculo cricofaríngeo
91
#**Divertículo de Zenker:** Clínica (4)
- disfagia - halitose - regurgitação - massa palpável (lado esquerdo)
92
#**Divertículo de Zenker:** Diagnóstico padrão-ouro
Esofagografia baritada : saculação acumulando contraste
93
#**Divertículo de Zenker:** Na suspeita, o que evitar ?
- EDA (risco de perfuração)
94
#**Divertículo de Zenker:** Tratamento de acordo com tamanho (4)
- assintomáticos <1 cm : acompanhar - < 2cm : miotomia - >2cm : miotomia + pexia - > 3 cm : miotomia + diverticulotomia
95
#**Esofagite:** Cite os 3 tipos principais
- infecciosa - eosinofílica - medicamentosa
96
#**Esofagite infecciosa:** Epidemiologia (3)
- Imunossuprimidos (ex AIDS, neoplasias hematológicas) - Candidíase: DM, antibióticos, estase esofágica - Agentes: Candida albicans / Herpes simplex 1 (HSV) /acalasia)
97
#**Esofagite infecciosa:** Clínica
- odinofagia - disfagia - febre (HSV e CMV)
98
#**Esofagite infecciosa:** Diagnóstico padrão-ouro
EDA + biópsia (visualização direta do agente) * na imagem: luz do esofago com Cândida
99
#**Esofagite infecciosa:** Achado da herpes na EDA
- vesículas e/ou úlceras arredondadas com bordos elevados (“em vulcão”)
100
#**Esofagite infecciosa:** Achado do CMV na EDA
- úlcera única, profunda e linear
101
#**Esofagite infecciosa:** Tratamento se etiologia for candidíase, herpética e CMV
- Candidíase: fluconazol VO - herpética: aciclovir VO; se resistência: foscarnet IV - CMV: Ganciclovir
102
#**Esofagite eosinofílica:** Definição e epidemiologia
- Inflamação crônica esofágica causada pela infiltração de eosinófilos - adultos jovens (20-40 anos), sexo masculino, brancos
103
#**Esofagite eosinofílica:** Manifestações clínicas (4)
- disfagia (principal) - impactação alimentar - dor retroesternal - pirose
104
#**Esofagite eosinofílica:** Diagnóstico padrão-ouro e achados (3)
EDA : - anéis aspecto de traqueia - presença de sulcos/erosões lineares - pápulas esbranquiçadas
105
#**Esofagite eosinofílica:** Depois da EDA, é necessário fazer…
*Biópsia.* - Confirmação : maior ou igual a 15 eosinófilos por campo
106
#**Esofagite eosinofílica:** Tratamento (2)
- retirar alimentos alergênicos - uso de IBP em dose plena 2x/dia p 8 semanas
107
#**Esofagite eosinofílica:** Conduta após uso de IBP
*Nova EDA + biópsia*
108
#**Esofagite eosinofílica:** se IBP empírico não resolver, o que fazer?
- diagnóstico de esofagite alérgica confirmado - iniciar corticoterapia tópica com budesonida oral ou puffs de flucatisona (DEGLUTIR)
109
#**Esofagite medicamentosa:** Principais etiologias (4)
- antibióticos : tetraciclina, doxiciclina, clindamicina - bisfosfonatos - AINES - Vitamina C
110
#**Esofagite medicamentosa:** Fatores de risco (2)
- ingestão inadequada - idade avançada
111
#**Esofagite medicamentosa:** Manifestações (3)
- dor retroesternal - odinofagia - disfagia
112
#**Esofagite medicamentosa:** Diagnóstico
- Clínico: anamnese com sintomas + uso da droga culpada
113
#**Esofagite medicamentosa:** Achado na EDA
Úlcera focal (local de impactação do comprimido + mucosa adjacente normal
114
#**Esofagite medicamentosa:** Tratamento
- suspender medicamento culpado - IBP ( se sintomas)
115
Condição mais dolorosa entre os distúrbios motores esofágicos
Esôfago em quebra nozes