ISTs Flashcards

1
Q

O que é a prevenção combinada?

A

É a conjugação de 3 diferentes ações de prevenção às ISTs, HIV e hepatites virais = biomédica, comportamental e estrutural (leis).

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2
Q

Quais os principais FR para IST?

A

Sexo sem uso de preservativo e idade mais baixa.

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3
Q

Quais os principais agentes do corrimento vaginal e cervical?

A

Vaginal: tricomonas, candida e vaginose bacteriana (p Gardnerella).
Cervical: gonococo e clamídia.

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4
Q

Qual outro nome para DIP?

A

Sd do corrimento genital superior.

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5
Q

Quais os espectros clínicos da DIP?

A

Endometrite, salpingite, ooforite, abcesso tubo-ovariano, miometrite, parametrite e pelviperitonite.

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6
Q

Quais os principais agentes da DIP?

A

Gonococo e clamídia.

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7
Q

Quais os principais agentes do corrimento uretral?

A

Gonococo e clamídia.

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8
Q

Quais os agentes das úlceras genitais?

A

Sífilis (T. pallidum), Haemophilus ducreyi (cancro mole), HSV, C. trachomatis (linfogranuloma) e donovanose (Klebsiella granulomatis).

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9
Q

Qual a definição de cervicite?

A

É a inflamação do epitélio colunar glandular (endocérvix).

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10
Q

Qual a microbiologia do gonococo e clamídia?

A

Gonococo: diplococo GN.

Clamídia: bacilo GN.

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11
Q

Qual o QC da cervicite?

A

Até 80% assintomático!!! Corrimento CERVICAL, colo hiperemiado, friável (sangra com facilidade), sangramento intermenstrual ou pós-coito (sinusorragia), dispareunia de profundidade, disúria, polaciúria e dor pélvica crônica. Ao EF: dor à mobilização do colo, friabilidade.

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12
Q

Qual o uso da bacterioscopia para o gonococo?

A

Na cervicite, S de apenas 30% (diferentemente do homem). Cultura = Thayer-Martin. Na oftalmia neonatal (conjuntivite após nascimento), o GRAM é altamente sensível.
*Toda criança com oftalmia neonatal deve ser tratada para gonococo e clamídia.

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13
Q

Qual o mnemônico para lembrar das doenças causadas por clamídia?

A

CLAMÍDIA:

  • Cervicite.
  • Linfogranuloma.
  • Adenite.
  • Múltiplos orifícios de drenagem.
  • Imunoflorescência.
  • DI = Doxiciclina.
  • Azitromicina.
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14
Q

Qual a conduta no caso da cervicite?

A

O tratamento deve ser SINDRÔMICO (não preciso investigar), no entanto, se estiver disponível, pelo MS, devo fazer bacterioscopia. Caso haja diplococo GN, tratar gonococo e clamídia. Caso negativo, fazer cultura e, se gonococo, tratar gonococo e clamídia. Se apenas clamídia, tratar apenas clamídia.

1) Gonococo sem DIP: ceftriaxona 500 mg IM dose única + azitromicina 1g dose única VO = tratar o gonococo (cef) e a clamídia.
2) Apenas clamídia: azitromicina 1g VO dose única OU doxiciclina 100 mg VO 2x/dia por 7 dias.
3) Oftalmia por gonococo: ceftriaxona IM dose única.
* CDC: recomenda substituir a azitro dose única por doxiciclina 100 mg 12/12h por 7 dias para cervicite e uretrite por clamídia.

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15
Q

Qual a importância da cervicite nas gestantes?

A

Maior risco de prematuridade, RPMO, perda fetal, RCIU.

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16
Q

Qual a principal manifestação do RN da contaminação pelo gonococo?

A

Oftalmia neonatal.

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17
Q

Comente sobre a oftalmia neonatal.

A

É uma conjuntivite purulenta que ocorre no 1° mês de vida. Pode levar à cegueira se não for tratado. Prevenção com nitrato de prata 1% (Credé) ou tetraciclina 1% (colírio), ambos na 1a hora de vida. Tto: ceftriaxona 25-50 mg/kg/dia IM (máx 125 mg) dose única. Além disso, SF 1/1h.

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18
Q

Quais as possíveis complicações da cervicite?

A

DIP (aumento do risco de dor pélvica crônica, infertilidade, gravidez ectópica).

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19
Q

O que é a uretrite?

A

Inflamação e corrimento uretral.

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20
Q

Qual o QC da uretrite?

A

Corrimento uretral, dor uretral (independente da micção), disúria, estrangúria (micção lenta e dolorosa), prurido e eritema.

  • Muito mais sintomático e frequente no homem.
  • *Gonococo o quadro é mais intenso que por clamídia.
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21
Q

Quais as possíveis complicações da uretrite?

A

DIP (mulher) e orquiepididimite, prostatite e estenose da uretra (homem).

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22
Q

Qual a peculiaridade do QC da uretrite por clamídia?

A

Está mais associada à sd de Reiter: uretrite, artrite e conjuntivite.

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23
Q

Como dx a uretrite?

A

Assintomáticos: biologia molecular.

Sintomáticos: biologia molecular ou gram.

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24
Q

Qual a conduta na uretrite?

A

Idem cervicite: se laboratório indisponível, tratar os 2. Se laboratório disponível, GRAM/cultura. Se gonococo, tratar os 2. Se clamídia, tratar apenas clamídia.

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25
Q

Qual o trato genital feminino superior?

A

Tudo acima do OCI. Para configurar DIP, a bactéria tem que passar dele.

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26
Q

Qual a definição de DIP?

A

Sd pela ascenção e disseminação de microrganismos pelo trato genital feminino superior, podendo acometer edométrio, tubas, ovarios, peritônio, miométrio e até fígado.

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27
Q

Quais as principais sequelas da DIP?

A

Infertilidade por fator tubário, aumento da incidência de GE, dispareunia e dor pélvica crônica.

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28
Q

Quais os agentes etiológicos da DIP?

A

Gonococo e clamídia, no entanto a microbiologia da DIP frequentemente é polimicrobiana.

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29
Q

Comente sobre a DIP por TB.

A

É um pouco controverso na literatura se será ou não chamado de DIP, pois não há ascenção através do OCI pelo BK, mas sim por disseminação hematogênica. No entanto, o QC é muito semelhante. É suspeito quando não há melhora da DIP após tto convencional.

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30
Q

Comente sobre o método contraceptivo e o favorecimento de DIP.

A

O uso de métodos de barreira é o método que mais previne a DIP. O uso de ACO é considerado um fator protetor por alterar o muco cervical, dificultando a ascensão de microrganismos. No entanto, mulheres que usam ACO apresentam menor percepção de risco, praticando sexo desprotegido com maior frequência.

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31
Q

Qual a relação do DIU com a DIP?

A

Pelo MS: aumenta ligeiramente o risco de DIP (mais alto nos primeiros dias de inserção).
CDC: sem essa evidência.

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32
Q

O ciclo menstrual afeta a ascensão de microrganismos? Explique.

A

Sim, a ascensão é facilitada no período perimenstrual e pós-menstrual imediato, pois o orifício cervical está dilatado, fluidez do muco e sucção do conteúdo vaginal pela contração uterina.

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33
Q

Qual um agente comum de DIP em usuárias de DIU?

A

Actinomyces israelii

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34
Q

Qual a fisiopatologia da DIP?

A

Ascenção do microrganismo pelo OCI e passam a infectar o trajeto: endometrite (manifestação inicial da DIP) > salpingite > ooforite > cavidade peritoneal com peritonite.

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35
Q

Qual o QC da endometrite?

A

Dor à mobilização do colo e dor abdominal infraumbilical.

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36
Q

Qual a consequência da DIP causando salpingite?

A

Dor à palpação de anexos, aderências (dor pélvica crônica, oclusão do lúmen tubário, formação de traves), justificando a infertilidade por fator tubário e GE.
*Uma complicação tardia é a hidrossalpinge (líquido dentro da trompa).

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37
Q

Qual a consequência da DIP causando ooforite?

A

Abcesso tubo-ovariano.

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38
Q

Quais as consequências da DIP no peritôneo?

A

Abcesso no fundo de saco de Douglas e no espaço subdiafragmático, além da sd de Fitz-Hugh-Curtis, em que formam-se pequenos abcessos na superfície hepática.

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39
Q

Quais os achados macroscópicos da sd de Fitz-Hugh-Curtis? Qual o QC?

A

Fase aguda: pus visível na cápsula de Glisson.
Fase crônica: aderências tipo cordas de violino entre a parede abdominal e a superfície hepática.
QC: dor pleurítica à direita e dor em HCD.

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40
Q

Qual o QC da DIP?

A

Descarga vaginal purulenta acompanhado de dor abdominal infraumbilical, em topografia anexial e à mobilização do colo uterino. Outras manifestações: febre, SUA, dispareunia e sintomas urinários. Pode surgir, no decorrer, peritonite e massas palpáveis.

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41
Q

Quais os achados dos exames laboratoriais e de imagem na DIP?

A

Labs: leucocitose com desvio à esquerda, aumento de PCRQ e VHS.
Imagem: USG com líquido livre em pelve, abcessos (o p achado é uma fina camada de líquido preenchendo a tuba).

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42
Q

Como dx a DIP?

A

CLÍNICO!!! 3 critérios maiores/mínimos (dor hipogástrica, dor anexial e dor à mobilização do colo) + 1 critério menor/adicional (febre, leucocitose, VHS/PCR aumentado, cervicite - qualquer coisa que me lembre uma inflamação).

  • Outra forma: 1 critério elaborado (evidência histopatológica de endometrite, abcesso tubo-ovariano ou em fundo de saco, DIP na laparoscopia).
  • *CDC: 1 ou mais maiores em sexualmente ativas eu já deveria tratar DIP para evitar sequelas.
  • **Método padrão-ouro: a partir de salpingite, é a laparoscopia. Se apenas endometrite, é o histopatológico.
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43
Q

Qual a conduta após dx de DIP?

A

Estadiar.

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44
Q

Como estadiar a DIP? Onde tratar cada estágio?

A

É feito pelos critérios de MONIF:

Estágio 1: endometrite e salpingite aguda sem peritonite. DIP não complicada. Tto ambulatorial.

Estágio 2: DIP com peritonite. Hospitalar.

Estágio 3: salpingite aguda com oclusão tubária ou abcesso tubo-ovariano. Hospitalar

Estágio 4: abcesso tubo-ovariano roto e abcesso > 10 cm. Hospitalar e cirúrgico.

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45
Q

Qual o tto da DIP?

A

Varia de acordo com a gravidade da paciente (MONIF):

1) Ambulatorial: QC leve, sem sinais de pelviperitonite, sem abcesso, toleram medicação oral. O tto é repouso, anti-inflamatório e ATB (Ceftriaxona 500 mg IM dose única + metronidazol 500 mg VO 12/12h por 14d + doxiciclina 100 mg VO 12/12h 14d). Devo reavaliar em 72h!!!
2) Hospitalar: estágio 2 em diante, gestantes (mesmo MONIF 1), intolerância ao tto clínico e sem melhora após 72h. O tto é ceftriaxona 1g EV por 14 dias + doxiciclina 100 mg VO 12/12h 14d + metronidazol 400 mg 12/12h EV. Alternativa: genta + clinda.
3) Cirúrgico: falta do tto clínico, abcesso roto, abcesso em fundo de saco de Douglas, hemoperitônio. Estágio 4 de MONIF.
* Caso haja DIU -> a chance de disseminar as bactérias na retirada do DIU é muito grande. Portanto -> NÃO RETIRAR O DIU.

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46
Q

Quando a laparoscopia está indicada na DIP?

A

Dúvida dx e na ausência de resposta à terapia EV em 72h.

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47
Q

Quando a laparotomia está indicada na DIP?

A

Instabilidade hemodinâmica (como no abcesso roto).

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48
Q

Devo tratar parceiros na DIP?

A

Sim, todos os parceiros dos últimos 2 meses devem ser tratados empiricamente para gonococo e clamídia (cef 500 mg IM + azitro 1g VO).

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49
Q

Devo tratar parceiros na DIP?

A

Sim, todos os parceiros dos últimos 2 meses devem ser tratados empiricamente para gonococo e clamídia (cef 500 mg IM + azitro 1g VO).

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50
Q

Qual o seguimento da DIP?

A

Rastreamento para HIV, sífilis e hepatites virais, reavaliação de todas as pacientes a cada 3 meses por 1 ano.

*Caso haja DIU -> a chance de disseminar as bactérias na retirada do DIU é muito grande. Portanto -> NÃO RETIRAR O DIU.

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51
Q

Como deve ser avaliada uma úlcera genital?

A
  1. Aspecto, consistência e grau de acometimento.
  2. Status linfonodal (local ou sistêmico? Purulento?).
  3. EF com ênfase na pele, boca e olhos.
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52
Q

Quais as principais úlceras sexualmente transmissíveis?

A

Cancro mole, herpes genital, cancro duro, linfogranuloma venéreo e donovanose.

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53
Q

Como é a transmissão da sífilis?

A

Contato sexual e vertical.

54
Q

Qual o curso da sífilis?

A

Crônico e sistêmico, sendo marcado por períodos sintomáticos (doença ativa) interrompidos por períodos de latência.

55
Q

Qual o agente etiológico da sífilis?

A

Treponema pallidum - espiroqueta anaeróbio.

56
Q

Como a transmissibilidade da sífilis se altera com o tempo?

A

É maior nas fases iniciais da doença (1ária e 2ária), diminuindo gradualmente com o passar do tempo (latente recente e tardia). Isso pela riqueza de treponemas nas lesões da 1ária e 2ária.

57
Q

Como é a transmissão vertical da sífilis?

A

80% de chance de transmissão intraútero, podendo também por lesão ativa no canal de parto. É maior nas fases inicias da doença, no entanto a maioria dos dx se dá na fase de latência.

58
Q

Quais os tipos de sífilis pelo modo de aquisição?

A

Congênita e adquirida. A adquirida pode ser recente (até 1 ano - 1ária, 2ária ou latente recente) ou tardia (> 1 ano - latente tardia e 3ária).

59
Q

Quais as formas clínicas da sífilis?

A

1ária, 2ária e 3ária. A latente é o intervalo assintomático.

60
Q

Qual o QC da sífilis 1ária?

A

Úlcera (protossifiloma, cancro duro) rica em treponemas, única e INDOLOR, com bordos bem definidos e regulares, base endurecida e fundo LIMPO. Geralmente há linfadenopatia regional.

61
Q

Qual a duração da sífilis 1ária?

A

Cerca de 3-8s, desaparecendo independentemente de tratamentos.

62
Q

Qual o QC da sífilis 2ária?

A

Bem variável: inicialmente há uma erupção macular eritematosa pouco visível (roséola), principalmente em tronco e raíz de membros, além de placas mucosas e lesões acinzentadas nas mucosas. Progridem para lesões mais evidentes papulosas eritemato-acastanhadas (sifílides papulosas), caracteristicamente na palma e planta com colarinho de escamação característico. No geral é não pruriginosa. Evolui para condilomas planos (especialmente anogenital), sendo úmidas e vegatantes. Pode haver alopecia em clareira e madarose. Geralmente há micropoliadenomatia (caracteristicamente epitroclear). Sintomas cinstitucionais inespecíficos são comuns.
*TODA ERUPÇÃO CUTÂNEA SEM CAUSA DETERMINADA DEVE SER INVESTIGADA PARA SÍFILIS.

63
Q

Qual o curso da sífilis 2ária?

A

Autolimitado, durando algumas semanas.

64
Q

Quais os tipos de sífilis latente?

A

Recente (< 1 ano de evolução) ou tardia (> 1 ano ou indeterminado)

65
Q

Qual a frequência da sífilis 3ária?

A

Até 1/4 dos não tratados, podendo levar 2-40 anos para ocorrer depois do início da infecção.

66
Q

Qual o QC da sífilis 3ária?

A

É a destruição tecidual pelo treponema, frequentemente em sistema nervoso (tabes dorsalis, mielite transversa, demência), cardiovascular (aneurisma aórtico) e articular (artropatia de Charcot). Além disso, há a formação das gomas e tubérculos sifilíticos (tumorações com tendência à liquefação).

67
Q

Quando devo investigar para neurossífilis?

A

Sífilis +: sintomas neurológicos ou oftalmológicos, evidência de sífilis 3ária ativa ou após falha do tto clínico sem reexposição sexual.
*Investigação: PL.

68
Q

Quais os tipos de exame dx para sífilis?

A

Exames diretos e testes imunológicos (treponêmicos e não treponêmicos).

69
Q

O que é feito no exame direto para sífilis? Quais são? Quando são bons?

A

É a pesquisa/detecção do T. pallidum em amostra diretamente da lesão, sendo eles o exame em campo escuro e a pesquisa direta com material corado. São bons para sífilis 1ária e 2ária.

70
Q

Qual a importância do exame de campo escuro na sífilis?

A

É o exame padrão-ouro para dx de sífilis 1ária, positivando até antes do treponêmico (7-15d para positivar) e não treponêmico (3-6s para positivar).

71
Q

Quais os testes treponêmicos e os não treponêmicos? Qual o uso deles?

A

Treponêmicos: FTA-Abs, ELISA, teste rápido. Primeiros a ficarem reagentes dos imunológicos, permanecendo reagentes praticamente por toda a vida do paciente, não servindo para monitoramento terapêutico.
Não treponêmicos: VDRL, RPR, TRUST. Dx (1° teste ou teste complementar) e monitoramento terapêutico.

72
Q

O que os testes não treponêmicos detectam?

A

Anticorpos anticardiolipina para os antígenos do T. pallidum.

73
Q

Como os testes não treponêmicos variam em concentração no decorrer da sífilis?

A

Ocorre a redução conforme o passar a doença.

74
Q

Qual fenômeno pode atrapalhar na interpretação do teste não treponêmico?

A

O fenômeno prozona, que é a falta da reatividade do exame por um excesso de anticorpos em relação à quantidade de antígenos, formando imunocomplexos solúveis e gerando falso-negativos. Pode ser evitado com a diluição da amostra (1:8 ou 1:16).

75
Q

Quando considerar um VDRL sugestivo de infecção por sífilis?

A

Títulos maiores que 1:4 (a partir de 1:8), aumento dos títulos em 4x em sorologias sequenciais (1:4 -> 1:16) e positivação do título em paciente com sorologia prévia negativa.

76
Q

Quando o VDRL pode gerar falso positivo?

A

Hanseníase (p virchowiana), malária, TB, gravidez.

77
Q

Como dx sífilis?

A

Exame em campo escuro (padrão-ouro na 1ária, pois os sorológicos pode estar falso-negativos no início), sorologia treponêmica (teste rápido, FTA-Abs = positivam antes do VDRL, sendo mais específico), sorologia não treponêmica (VDRL). Treponêmico + não treponêmico reagente = dx de sífilis CONFIRMADO.

  • O MS recomenda que a investigação seja iniciada com o treponêmico (TR) e, após, o não treponêmico (exames sequenciais para aumentar a certeza do dx).
  • *Para gestantes: parto para o tto já com 1 teste positivo.
78
Q

Qual o objetivo de realizar os testes sequenciais para dx de sífilis?

A

Aumentar o VPP.

79
Q

Como tratar a sífilis?

A

Penicilina benzatina IM com via preferencial na região ventro-glútea (única droga com eficácia documentada na gestação), variando a dose de acordo com a fase da doença:

1) 1ária, 2ária e latente recente: 1 dose de 2,4 milhões (1,2 em cada glúteo). Outra: doxi 100 mg 12/12h por 15d.
2) 3ária, latente tardia ou duração INDETERMINADA: 3 doses de 2,4 milhões, sendo espaçada cada dose em 1 semana, totalizando 7,2 milhões em 3s de tratamento. Outra: doxi 100 mg 12/12h por 30d.
3) Neurossífilis: penicilina potássica/cristalina 18-24 milhões 1x/dia EV (3-4 milhões a cada 4h ou BIC) por 14d. Opção: ceftriaxona 2g EV 1x/dia por 10-14d.

80
Q

Quando tratar a sífilis com apenas 1 exame positivo?

A

Gestantes, VS, chance de perda de seguimento, QC de sífilis 1ária ou 2ária, sem dx prévio de sífilis. Não exclui a necessidade da realização de um 2° teste.

81
Q

Como fazer o seguimento do tratamento da sífilis?

A

1) 1ária, 2ária e latente recente: teste não treponêmico trimestral (gestantes: mensal) até 1a.
2) 3ária, latente tardia ou duração indeterminada: idem.
3) Neurossífilis: LCR 6/6m até normalizar.

82
Q

O que pode ocorrer com o início do tto da sífilis? Explique.

A

A reação de Jarisch-Herxheimer, que pode ocorrer durante as primeiras 24h após a 1a dose da penicilina. É uma exacerbação das lesões cutâneas (eritema, dor, prurido) e do QC (febre, cefaleia, artralgia) que regridem espontaneamente em 12-24h. Pode desencadear TPP em gestantes.
*É diferente da alergia a penicilina pois a alergia à benzatina é muito rara e se manifesta com urticária e exantema pruriginoso (risco de anafilaxia de 0,002%).

83
Q

Quais testes avaliam a sensibilidade à penicilina, como realizá-los e interpretá-los?

A

1) Teste da puntura ou Prick Test: pingo uma gota de pen cristalina no antebraço e pressiono com um puntor plástico descartável. Devo fazer no outro antebraço ou no mesmo com 2cm de distância com SF (controle) e aguardar 30 min. Positivo se pápula, eritema ou prurido local, sendo indicada dessensibilização. Negativo se sem essas alterações, devendo realizar o teste intradérmico.
2) Teste intradérmico: só realizar se prick test negativo. Injeção de 0,02 mL da solução na derme na face anterior do antebraço com agulha de insulina, devendo aparecer imediatamente uma pequena pápula. Fazer com SF e aguardar 30 min. Positivo se aumentar a pápula inicial, com ou sem prurido/eritema. Indicada dessensibilização. Negativo se sem alteração, descartando possibilidade de reação alérgica imediata e grave.

84
Q

Como deve ser feita a dessensibilização da penicilina?

A

Administração oral da penicilina V em diluições gradativamente menores e volumes maiores. Deve ser feito em hospital ou local para atendimento de emergência se alergia. Caso ocorra, deve ser interrompido e instituir tratamento alternativo. O intervalo de cada dose é de 15 min, tendo 14 doses.

85
Q

Qual a definição de resposta imunológica adequada da sífilis (tto adequado)?

A

Teste não treponêmico NR ou queda na titulação em duas diluições em até 6 meses para sífilis recente e duas diluições em até 12 meses para sífilis tardia.

86
Q

O que é a cicatriz sorológica da sífilis?

A

É a não negativação do TNT, porém com resposta imunológica adequada (queda de pelo menos 2 titulações em até 6/12m), não caracterizando falha terapêutica.

87
Q

Quais os critérios de retratamento para sífilis (reativação ou reinfecção)?

A

Ausência de redução da titulação em duas diluições em até 6/12m após tto adequado OU aumento da titulação em 2 diluições ou mais OU persistência/recorrência do QC.
*Devo rastrear para neurssífilis através da PL quando não houver exposição sexual no período que justifique reinfecção. Para PVHIV, fazer sempre que necessário retratamento.

88
Q

Qual o agente etiológico do cancro mole?

A

Haemophilus ducreyi.

89
Q

Qual o QC do cancro mole?

A

Úlceras DOLOROSAS, geralmente MÚLTIPLAS, com bordos IRREGULARES e fundo SUJO (purulento, necrótico, amarelado, odor fétido). É comum o acometimento de linfonodos inguinocrurais (p homens), podendo fistulizar por ORIFÍCIO ÚNICO.

90
Q

Como dx o cancro mole?

A

Pelo CDC: uma ou mais lesões ulceradas, ausência de evidência do T. pallidum no campo escuro ou sorologia (após 7d da lesão), úlcera e adenopatia característico da doença e teste negativo para HSV na lesão.

91
Q

Qual o tto do cancro mole?

A

Azitromicina 1g VO dose única.

  • Marcar retorno e rastrear outras ISTs.
  • *MS: puncionar o linfonodo se tenso e com flutuação. CDC: incisão + drenagem.
92
Q

Qual o agente do linfogranuloma venéreo?

A
Chlamydia trachomatis (L1, L2 e L3).
*Da DIP e cervicite são outros sorotipos.
93
Q

Qual o QC do linfogranuloma venéreo?

A

Pápula/Úlcera indolor, única (simula sífilis), adenopatia dolorosa que FISTULIZA EM BICO DE REGADOR (múltiplas fistulizações/orifícios no linfonodo).

94
Q

Qual o tto do linfogranuloma?

A

Doxiciclina 100 mg VO 12/12h por 21 dias.

*Gestação: azitromicina 500 mg 2 cps VO 1x/semana por 21d.

95
Q

O que é a donovanose?

A

É uma IST crônica progressiva com acometimento genital e inguinal. Acredita-se que a transmissão sexual não seja sua única forma.

96
Q

Qual o agente da donovanose?

A

Klebsiella granulomatis.

97
Q

Qual o QC da donovanose? Como dx?

A

Úlcera profunda, vermelho vivo, que sangra fácil, crônica, indolor.
Dx: corpúsculo de Donovan na bx (faço bx pelo risco de câncer de vulva), que são corpos intracelulares com largas células mononucleares.

98
Q

Qual o tto da donovanose?

A

Azitromicina 1g VO 1x/semana por 3 semanas (escolha) ou doxiciclina 100 mg VO 12/12h por 21 dias.

99
Q

Qual o agente da herpes genital?

A

Herpes simplex (p HSV-2, mas também o HSV-1).

100
Q

Qual o QC do herpes genital?

A

Úlceras múltiplas, dolorosas e limpas, com vesículas associadas a essas úlceras sobre base eritematosa, adenopatia dolorosa que NÃO fistuliza. Pode haver sintomas prodrômicos.

101
Q

A infecção pelo HSV é mais comumente sintomática ou assintomática?

A

Assintomática (os sintomáticos são cerca de 37% dos casos).

102
Q

Quais os tipos de QC da herpes?

A

Primoinfecção: geralmente mais intensa que as infecções recorrentes, sendo mais sintomático e acompanhado de manifestações gerais (febre, mal-estar, etc).
Infecção recorrente: manifestações mais brandas e com duração menor.

103
Q

Quando está indicado o tto de supressão no herpes genital?

A

≥ 6 episódios ano ou ≥ 1 episódio grave.

104
Q

Qual o tto do herpes genital?

A

Primoinfecção: aciclovir 400 mg 3x/dia 7-10 dias.
Recorrência: aciclovir 400 mg 3x/dia 5 dias.
*O objetivo é ENCURTAR a crise.

105
Q

Comente sobre a doença de Behçet no ddx de úlceras genitais.

A

Condição rara, dx de exclusão. Vasculite com úlceras orais e genitais, dolorosas e recidivantes.

106
Q

Fluxograma MS para úlceras.

A
107
Q

Como é a notificação da VS?

A

Notificação compulsória IMEDIATA.

108
Q

Qual a definição de VS?

A

Realização de qualquer ato sexual (com ou sem penetração vaginal, oral ou anal) desde que seja praticado sob força.

109
Q

Quais medidas são necessárias no atendimento da vítima de VS?

A

Atendimento imediato, buscar providências policiais e judiciais (não posso negar atendimento caso ela não queira), receber profilaxias, coletar material para ver status sorológico (sífilis, HIV, HBV e HCV) e agendar retorno sorológico em 30 dias.

110
Q

Quais dados da anamnese devem ser buscados na vítima de VS?

A

Local, dia e hora aproximada, tipo de VS sofrida, forma de constrangimento utilizada, tipificação e n° de autores, órgão que realizou o encaminhamento.

111
Q

O que deve ser comunicado no abuso sexual de < 18a?

A

O conselho tutelar ou a Vara da Infância e Juventude.

112
Q

A vítima de VS deve apresentar BO e laudo de exame de corpo de delito para ser atendida por médicos?

A

NÃO, sendo um ato incorreto e ilegal.

113
Q

Qual a conduta médica legal em relação à VS?

A

Comunicar o fato à autoridade policial e preservar possíveis evidências do crime a serem entregues imediatamente à autoridade policial ou aos peritos oficiais (fragmentos de embrião, etc).

114
Q

Quais ISTs não virais devem ser feitas profilaxia após VS? Quando e como fazer?

A

1) Sífilis: pen benzatina 2,4 milhões UI dose única.
2) Gonorreia: ceftriaxona 500 mg (ou 250 pela norma técnica) IM dose única.
3) Clamídia e Cancro Mole: azitromicina 500 mg 2 cps VO dose única.
4) Tricomoníase: metronidazol 500 mg 4 cps VO dose única (total 2g).
* Para evitar a concomitância de várias drogas VO, deve-se optar preferencialmente pela via parenteral. Caso opte pela VO, realizar em ATÉ 2s da VS.
* *Gestantes: mesmos esquemas (só CI quinolonas).

115
Q

Como deve ser feita a profilaxia para HBV após VS?

A

1) Pessoas não vacinadas ou com esquema incompleto: vacina (1a dose, 30 dias e 180 dias - deltoide e vasto lateral, não pode fazer em glúteo) + Ig (0,06 ml/kg IM, podendo fazer no glúteo e deve ser SEMPRE feito em sítio diferente).
2) Já imunizados ou agressor imunizado: dispensa vacina ou Ig.
3) Agressor com HBV aguda: Ig.
4) Não deverão receber: VS crônica, agressor vacinado ou uso de preservativo.

116
Q

Em quanto tempo após a exposição a profilaxia para HBV pode ser feita?

A

Até 14d (mas pref em até 24-48h).

117
Q

Como e quando deve ser feita a profilaxia para HIV na VS?

A

Até 72h da VS idealmente, mas pode ser realizado até 5d, mantendo por 4s consecutivas. O esquema é: tenofovir (300 mg 1x/dia), lamivudina (300 mg 1x/dia) e dolutegravir 50 mg 1x/dia (raltegravir em gestantes) por 4s.

  • Após 72h, fazer o atendimento para avaliar o status sorológico.
  • *Indicada no coito vaginal ou anal. Se apenas sexo oral com ejaculação, individualizado e ponderar riscos (sem evidência).
  • **Não recomendada em: uso de preservativo, agressor sabidamente negativo, abuso crônico pelo mesmo agressor, oral sem ejaculação.
118
Q

Quando está indicada a anticoncepção de emergência e como fazer na vítima de VS?

A

Menacme com contato certo ou duvidoso com sêmen. A AE hormonal é a escolha (progestágeno puro - levonorgestrel 1,5 mg VO até 5d após a VS dose única, 0,75 mg 2 cps dose única ou 0,75 12/12h por 1 dia). A 2a opção é o método Yuzpe (etinilestradiol 50 mcg + levonorgestrel 250 mg 2 cps a cada 12h, totalizando 2 doses, ou 4 cps dose única VO).

  • Desnecessário se em uso de contraceptivo de alta eficácia.
  • *O DIU NÃO DEVE SER USADO PELO RISCO DE IST.
119
Q

Qual o mecanismo de ação da AE após VS?

A

1a fase do ciclo: impede/retarda ovulação.
2a fase do ciclo: altera o muco cervical, impedindo/dificultando a migração dos sptz.
*NÃO EXISTE EFEITO ABORTIVO!!! Isso pois não altera nada após a fecundação.

120
Q

Quais as CI à AE na VS?

A

Todas as mulheres podem usar a AE com segurança, mesmo as com CI aos ACOs. Ou seja, mesmo as com TEV, doenças cerebrovasculares, enxaqueca com aura ou DM com vasculopatia podem usar (categoria 2 OMS). A única CI (categoria 4) é a gravidez confirmada.

121
Q

Quais os aspectos legais da interrupção da gravidez em vítimas de VS?

A

1) Aspectos legais: são 4 fases, em que a primeira é o termo do relato circunstanciado do evento, 2a o parecer técnico + termo de aprovação de procedimento de interrupção da gravidez, 3a o termo de responsabilidade e a 4a o termo de consentimento livre e esclarecido. Se > 18a, pode fazer sozinha. Se < 16a, os pais devem representar ela. 16-18 deve ser assistida pelos pais. < 14a, deve haver comunicação do conselho tutelar.
2) A mulher NÃO tem o dever legal de notificar o caso para receber o abortamento pelo estupro (caso não o faça, não pode ser negado).

122
Q

O médico pode se recusar à realizar o abortamento por VS?

A

Sim, NO ENTANTO, NÃO SERÁ PERMITIDO SE: risco de morte à mulher, ausência de outro profissional que o faça, quando a mulher puder sofrer danos ou agravos à saúde em razão da omissão do profissional e no atendimento de complicações derivadas do abortamento inseguro.

123
Q

Como pode ser realizada a interrupção da gravidez por VS?

A

AMIU, misoprostol ocitocina ou curetagem, só podendo ser realizada até 20-22s e com o produto pesando menos de 500g.

124
Q

Qual a virologia do HPV?

A

DNA vírus, papilomavírus.

125
Q

Quais os principais tipos de HPV?

A

1) Baixo risco oncogênico: lesões benignas e intraepiteliais de baixo grau - 6 e 11.
2) Alto risco oncogênico: lesões intraepiteliais de alto grau e carcinomas. - 16 e 18.

126
Q

Qual a indicação da vacina para HPV pelo MS?

A

1) 2 doses (0-6m): meninas 9-14 e meninos 11-14 anos.
2) 3 doses (0-2-6m): mulheres 9-45 anos e homens 9-26 anos se HIV, transplantados de órgãos sólidos, MOV ou pacientes oncológicos.

127
Q

Quais as formas clínicas do HPV? Quais as manifestações?

A

1) Latente: sem manifestações clínicas, histológicas ou citológicas. Pode permanecer por toda a vida ou vir a desenvolver as manifestações. Identificada apenas por biologia molecular.
2) Subclínica: detecção por colpocitológico e colposcopia (LSIL e NIC 1 para baixo potencial oncogênico e HSIL e NIC2-3 para os de alto potencial oncogênico).
3) Clínica (macroscópica): condiloma acuminado (lesões pontiagudas, achatadas ou papulomas, mas SEMPRE papilomatosas, apresentando-se com superfície fosca, aveludada ou couve-flor. São eritematosas, cor da pele ou hiperpigmentadas).

128
Q

Qual o tto das verrugas anogenitais?

A

1) Domiciliar: imiquimode (4m - menos efeitos colaterais) e podofilotoxina (4s - mais efeitos colaterais).
2) Ambulatorial: ácido tricloroacético (pode na gestação), podofilina (CI na gestação), eletrocauterização, exérese cirúrgica e crioterapia.

129
Q

Qual deve ser a via de parto para reduzir a TMF do HIV?

A

1) > 1000 cópias ou desconhecida ≥ 34s: cesárea eletiva.

2) < 1000 cópias ou indetectável ≥ 34s: indicação obstétrica.

130
Q

Comente sobre a amamentação na puérpera HIV+.

A

Está CI, devendo ser realizada a interrupção da lactação com cabergolina 1 mg VO em dose única (caso indisponível: enfaixar as mamas)

131
Q

Qual o conceito de candidíase recorrente?

A

≥ 4 episódios em 1 ano (FEBRASGO 2019) ou ≥ 3 episódios em 12 meses (CDC 2021).