IRA Flashcards
FUNÇÕES DOS RINS
-Para que a função hormonal se manifeste
clinicamente leva um certo tempo, então isso vai
aparecer no doente renal crônico e não em um
paciente renal que tem injuria aguda.
DEFINIÇÃO
-O diagnóstico é baseado na
avaliação laboratorial da creatinina, mas as vezes
a causa ajuda muito a chegar no diagnóstico
porque depois vem a confirmação no exame.
-Se estiver na porta da urgência e o paciente chega
e ao pedir os exames a creatinina está alta e só
tem esse exame, nesse caso tem que recorrer a
história para saber se tem motivo para ter IRA ou
doença renal crônica e assim vai conduzindo o
tratamento.
-A Mortalidade pode chegar a 50% (alta) nas
admissões hospitalares e em alguns tipos de UTI
pode chegar a 80%.
RIFLE/ AKIN/ KDIGO
-Outro critério importante é a diurese. Paciente com
redução da diurese de 0,5 ml/Kg/hr em menos de
6 horas tem uma IRA. Só o critério baseado
exclusivamente na diurese não tem tanto poder.
- Estágio 1 – eleva 50% da creatinina
- Estágio 2 – eleva 100% da creatinina
- Estágio 3 – eleva 200% da creatinin
FATORES QUE INFLUENCIAM CR E TFG
-A creatinina é resultante do metabolismo proteico.Então, um individuo com muita massa muscular, naturalmente tem uma creatinina um pouco mais alta sem que esteja relacionado com a sua função renal.
-Individuo mais nutrido tem mais creatinina, individuo menos nutrido terá menos creatinina.
-Paciente infectado com sepse, hipercatabólico com infecção grave vai metabolizar mais rápido creatinina, então ela tente a subir.
-Paciente hipervolêmico tem muita água no corpo
e vai diluir a creatinina e acaba implicando no valor
dela.
RELAÇÃO ENTRE CR E TFG
-Assim, ao chegar na UTI para avaliar um paciente,
orienta-se uma conduta para observar aquela
resposta e as vezes é necessário observar 24 a
48h para saber se aquela conduta surtiu ou não
efeito.
FORÇAS DETERMINANTES TFG
PUF – É a resultante das forças de Starling.
ETIOLOGIA
-A principal causa transita entre
duas classificações, é possível encontra-la na prérenal e na renal, que é a HIPOPERFUSÃO
RENALmas o que vai diferencia-la em renal ou
pré-renal é a intensidade e duração dessa
hipoperfusão.
-Se essa hipoperfusão renal for transitória, ela vai gerar uma injúria renal do tipo PRÉ-RENAL. Mas se essa mesma hipoperfusão renal, como mencionado anteriormente transita entre pré-renal e renal, além de ser pré-renal ela pode ser intrínseca (também chamada de renal ou renal propriamente dita).
-Se essa hipoperfusão for
severa e prolongada, ela pode causar uma IRA
renal do tipo necrose tubular aguda.
CLASSIFICAÇÃO
- Pré-renal
Há apenas alterações funcionais. É só uma
mudança hemodinâmica, menos pressão vai
levar a uma hipoperfusão renal e não vai filtrar
tão bem. - Renal (intrínseco)
Há alterações estruturais. Nesses casos já há
necrose, com lesão do parênquima renal. - Pós-renal
As lesões pós-renais dependem do tempo de
exposição. Pode ter apenas alteração
funcional, mas pode ter também alteração
estrutural.
ETIOLOGIA IRA PRE-RENAL
IRA PRE- RENAL FISIOPATOLOGIA
IRA PRE- RENAL FISIOPATOLOGIA 2
-Quando a pressão cai para menos de 60
mmHg vai ter falência das respostas de
compensação renal, com isso vai ter uma
redução da síntese de prostaglandinas. As
prostaglandinas têm papel importante nessa
vasodilatação da arteríola aferente, então ele
para de dilatar a aferente para tentar preservar
coração e cérebro. Tudo isso gera uma grande repercussão: fecha a aferente, tem constrição da aferente, cai a produção de óxido nítrico, que é um
importante vasodilatador, e com isso tem
queda da filtração glomerular.
ETIOLOGIA IRA INTRINSECA
50% de todas as causas de IRA
IRA INTRINSECA
ETIOLOGIA IRA INTRINSECA-NTA ISQUEMICA
FISIOPATOLOGIA IRA INTRINSECA
-Na NTA isquêmica, tem lesão estrutural (necrose
tubular) e alteração hemodinâmica. O processo de
necrose dos túbulos renais é um processo
progressivo.
-A regeneração do túbulo ocorre gradativamente,
então aos poucos vai voltando a ter o formato
original, como mostra a imagem. Esse processo de
regeneração leva de 7 até 30 dias