ARTRITES MICROCRISTALINAS Flashcards
CASO CLINICO
Característica principal é monoartrite em hálux.
CASO CLINICO 2
Aqui é um cristal, como se fosse um corpo estranho, mas uma doença mais metabólica onde o paciente não vai fazer a depuração adequada, principalmente
de ácido úrico (gota) e o paciente tem uma
deposição na articulação gerando uma artrite
aguda.
CASO CLINICO 3
DEFINIÇÃO
Enfermidades articulares ou periarticulares em
resposta à inflamação aguda por deposição de
cristais nas articulações
DEFINIÇÃO 2
GOTA
-Muito agudo, muito rápido. Então das
doenças metabólicas por deposição de
microcristais, ela é a mais frequente. Tem esse
componente hereditário e tem o componente
também ambiental, maior ingesta de bebida
alcóolica, de purinas, de proteínas etc
GOTA/ DOENÇAS ASSOCIADAS
GOTA/ EPIDEMIOLOGIA
-Normalmente em homens na faixa de 40anos com história familiar positiva.
- Acontece principalmente no pé
GOTA/ EPIDEMIOLOGIA 2
-Tem os fatores hereditários, que é uma doença
metabólica, por alteração da produção da xantinaoxidase, que é o metabolismo hepático do ácido úrico
GOTA/ ETIOLOGIA
-Tem os fatores hereditários, que é uma doença
metabólica, por alteração da produção da xantinaoxidase, que é o metabolismo hepático do ácido úrico
GOTA/ PATOGENIA
-Então, quando tem essa ativação na articulação,
no organismo tem a deposição de cristais na
articulação e o organismo entende como se fosse
um corpo estranho, então começa toda uma
ativação inflamatória só que não é por um germe
biogênico e nem é por uma alteração
imunomediada.
-Aquela articulação fica cheia de sinais flogísticos
com proliferação de sinóvia e infiltração
neutrofílica, fica muito inflamada. E acontece
também dano tecidual, dano de cartilagem
cronicamente.
GOTA/ PATOGENIA 2
Então na crise aguda acontece todo esse dano
tecidual mediado por macrófagos e até
interleucinas inflamatórias. E acontece uma
grande rede de defesa do organismo para conter
esse patógeno que está te acometendo.
GOTA/MECANISMO DA DOENÇA
GOTA/MECANISMO DA DOENÇA 2
GOTA/ MECANISMO DA DOENÇA 3
GOTA/ LESÕES
tem que se tratar na fase aguda, pois a crônica é um pouco inviável de tratamento.
GOTA/ HIPEURICEMIA
GOTA
GOTA/ CLASSIFICAÇÃO
GOTA SECUNDARIA
-Doenças mieloproliferativas, principalmente
pacientes que estão fazendo quimioterapias, tem
grande produção de ácido úrico e lise celular.
-As principais drogas que fazer hiperuricemia são
diuréticos tiazídicos e acido acetilsalicílico.
GOTA LOCAIS
GOTA/ PERIODO INTERCRITICO
-O período intercrítico é um período variável que o
paciente fica assintomático, varia dependendo do
paciente, quanto mais longo o período intercrítico
melhor. Ou seja, o paciente tem uma crise e em
um ano tem outro e isso é ótimo, um período
intercrítico infinito é o ideal, porque o paciente
não tem mais crises e vai depender muito do
tratamento. Não se fala em cura, mas que se tratar
bem o paciente e ele tiver período intercrítico bem
longo e ficar sem crises é o esperado, o que se
quer.
GOTA TOFACEA CRONICA
-perde completamente as cartilagens das articulações envolvidas
DIAG DIF
-A Artrite reumatoide entra no diagnóstico
diferencial, principalmente quando é poliartrite
em mãos
EXAMES COMPLE
-exame padrão ouro é a análise do líquido sinovial
com a presença dos cristais característicos de
gota,
EXAMES DE IMAGEM
-o Raio-X da articulação e vai ver essa destruição
do espaço articular nos casos mais crônicos.
- casos mais agudos, que tem muita artrite, o
médico pode usar o ultrassom
-Aquelas articulações de mais difícil acesso, que o
médico não está conseguindo ter muito acesso no
exame físico, pode ser solicitado o uso de
ressonância ou tomografia
TRATAMENTO CRISE AGUDA
-Anti-Inflamatórios ou Corticoides em baixas
doses, que tem aquele poder anti-inflamatório,
que é menor que 0,5mg/dia ou via oral ou intraarticular o médico pode fazer também.
-Na fase aguda também pode ser feito a Colchicina,
que é uma droga que diminui esse processo
inflamatório
TRATAMENTO GOTA TOFACEA
Benzbromarona: é um úrico redutor, um potente
uricosúrico. Aumenta a excreção de ácido úrico no
rim, deve ser usado principalmente nos pacientes
que tem hipoexcreção. Evitar em paciente que
tenha alguma hepatopatia ou litíase renal, pois
não se pode estimular a saída de ácido úrico pela
urina em paciente que tem litíase renal
CONCLUSÃO
