CRISES HIPERGLICEMIANTES Flashcards

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DIABETES E CRISE HIPERGLI

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DIABETES E CRISE HIPERGLI 2

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Q

EHH E CAD

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Q

CETOACIDOSE DIABETICA FISIOPA

A

Caracteriza-se por uma deficiência de insulina profunda, a qual pode ser absoluta e relativa. Associadamente há o aumento de hormônios contrarreguladores como glucagon, cortisol e catecolaminas. Nesse contexto, há um desarranjo metabólico no qual os tecidos sensíveis à insulina passam a metabolizar gorduras em vez de carboidratos, e uma vez que a insulina é um hormônio anabólico, processos catabólicos como a proteólise, glicogenólise e a lipólise são estimulados. Assim, há aumento da produção de ácidos graxos livres, a partir da metabolização lipídica decorrente da insulinopenia e consequente aumento de glucagon, que adicionalmente, inibe a enzima malonil coenzima A,responsável por inibir a atividade da carnitina palmitil-transferase que transporta ácidos graxos para as mitocôndrias hepáticas. Esse processo resultana produção de ácido aceto-acético, ácido beta hidróxibutírico e acetona,consumindo a reserva alcalina e levando ao quadro de cetoacidose.

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Q

EHH FISIOPATO

A

A fisiopatologia se dá pela junção de dois pilares: aumento dos hormônios contrarregulatórios e decréscimo da insulina sérica. Diante deste quadro, há uma elevação de glicogenólise e da gliconeogênese e uso inadequado da glicose, principalmente a nível muscular.

Desta forma, a hiperglicemia severa leva ao aumento da osmolaridade extracelular, fazendo com que ocorra a elevação do gradiente osmolar e a desidratação celular. Além disso, a hipovolemia se instala à medida que a glicosúria se intensifica, piorando ainda mais a hiperglicemia.

Por fim, é válido destacar que como não ocorre uma deficiência total da insulina, esta parcela circulante é capaz de prevenir que ocorra a lipólise, impedindo que aconteça a cetogênese e, com isso, não ocorra ou tenha um quadro discreto de acidose metabólica.

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6
Q

EHH FISIOPATO 2

A

A fisiopatologia se dá pela junção de dois pilares: aumento dos hormônios contrarregulatórios e decréscimo da insulina sérica. Diante deste quadro, há uma elevação de glicogenólise e da gliconeogênese e uso inadequado da glicose, principalmente a nível muscular.

Desta forma, a hiperglicemia severa leva ao aumento da osmolaridade extracelular, fazendo com que ocorra a elevação do gradiente osmolar e a desidratação celular. Além disso, a hipovolemia se instala à medida que a glicosúria se intensifica, piorando ainda mais a hiperglicemia.

Por fim, é válido destacar que como não ocorre uma deficiência total da insulina, esta parcela circulante é capaz de prevenir que ocorra a lipólise, impedindo que aconteça a cetogênese e, com isso, não ocorra ou tenha um quadro discreto de acidose metabólica.

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7
Q

CLINICA

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8
Q

CRITERIOS DIAG

A

-CAD
*Baseia-se em achados laboratoriais, sendo a gasometria arterial, a glicemia e a cetonemia e/ou cetonúria essenciais para esta finalidade.
*hematócrito e a hemoglobina podem estar aumentados, assim como pode ser verificada leucocitose, que quando acima de 25.000 cels./mm³ é sugestivo de infecção enquanto fator precipitante do quadro.
*A uréia e a creatinina podem estar elevadas.

EHH
O diagnóstico do EHH é essencialmente clínico, sendo que o desfecho do paciente diante do quadro depende de uma agilidade diagnóstico e de um bom manejo clínico. Entre os critérios diagnósticos, destacam-se:

– Glicemia sérica acima de 600 mg/dL;

– Osmolalidade plasmática > 320 mOsm/L;

– pH > 7,3;

– Bicarbonato > 18 mEq/L;

– Ânion Gap < 10-12;

– Cetonemia ou cetonúria leve ou negativa;

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9
Q

FATORES DESENCADEANTES

A
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10
Q

EXAMES COMPLEMENTARES

A
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11
Q

EXAMES COMPLE 2

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12
Q

CETONAS

A
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13
Q

TRATAMENTO OBJETIVOS

A
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14
Q

TRATAMENTO

A
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15
Q

TRATAMENTO/ MEDIDAS DE SUPORTE

A
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16
Q

TRATAMENTO/ MONITORIZAÇÃO

A
17
Q

TRATAMENTO/ HIDRATAÇÃO

A

CAD
Inicia-se com 1000 a 1500 mL de solução de NaCl 0,9% na primeira hora, podendo ser repitida ainda na primeira hora se hipotensão persistente.

Em seguida, recomenda-se 250- 500 mL ( 4 mL/kg) por hora. Em pacientes com Na <135 mEq/L mantemos solução salina a 0,9%, modificando se a natremia for normal ou aumentada, utilizando-se solução salina a 0,45%.

Quando a glicemia chegar a 250-300 mg/dL a hidratação continua, devendo-se associar glicose a 5-10% com a solução salina, mantendo a velocidade de infusão

EHH
A fim de corrigir o volume perdido, a realização da reposição volêmica é realizada com soro fisiológico 0,9%, utilizando-se um total de 1000 a 1500 mL nas primeiras 2 horas e 500 a 1000 mL nas duas horas posteriores. Nas 20 horas subsequentes, a reposição é realizada conforme as perdas do paciente por meio de cálculos. Sempre lembrar do cuidado ao se fazer a reposição volêmica em pacientes que não toleram muito volume (como cardiopatas, idosos, doentes renais crônicos), sendo que a hidratação, nestes casos, deve ser realizada de forma cautelosa, para evitar a ocorrência de um edema agudo de pulmão.

 Fase 1: Expansão rápida: SF 0,9% 1000 ml
 Fase 2: Manutenção da hidratação: SF 0,9% 500 ml/h em 4 horas
 Fase 3: Evitar hipoglicemia: SG 5% 200 ml/h

18
Q

TRATAMENTO/ REPOSIÇÃO K

A

Concentracao maxima
10 mEq/100 mL em acesso periferico
20 -40 mEq/100 mL em acesso central

19
Q

TRATAMENTO REPOSIÇÃO DE K 2

A

Concentracao maxima
10 mEq/100 mL em acesso periferico
20 -40 mEq/100 mL em acesso central

20
Q

TRATAMENTO/ INSULINOTERAPIA

A

Recomenda-se ser feita em concomitância à hidratação, exceto se hipotensão arterial e hipocalemia (K < 3,3) situação em que deve-se repor o potássio antes.

Utiliza-se bomba de infusão contínua endovenosa, com dose inicial de 0,1 U/kg de insulina em bolus e depois inicia-se a infusão da bomba em 0,1 /kg/hora.

Deve-se mensurar a glicemia capilar de 1/1 hora e a queda esperada é de 50-70 mg/dL por hora, ajustando a infusão para mais ou menos a partir da queda observada.

Os critérios para desligamento da infusão são os seguintes e o desligamento é indicado se dois estiverem presentes:

pH > 7,3.
Ânion gap <12.
Bicarbonato >15

EX:Peso 41 kg
0,1 ui/ kg/ hora → 4 UI de insulina / hora
Solucao 10 ui/100 ml → BIC 40 ml/hora
 Se queda < 50: BIC 80 ml/h
 Se queda > 75: BIC 20 ml/

21
Q

QUANDO SUSPENDER A BOMBA?

A

Peso 41 kg → 0,1 ui/ kg/ hora → 4 UI de insulina / hora
Solucao 10 ui/100 ml → BIC 40 ml/hora
Gc < 250 + AG normal + aciodose corrigida + cetose corrigida
- Insulina glulisina / lispro / asparte 4 UI SC 30 minutos antes + alimentação via oral.
- Insulina glargina 12 UI SC 1xdia

22
Q

TRATAMENTO/ ACIDOSE

A
23
Q

ORIENTAÇÕES APOS ALTA

A
24
Q

CRISE TIREOTOXICA

A

No contexto epidemiológico, esse quadro acomete principalmente mulheres, com idade entre 30 e 60 anos, previamente diagnosticadas com doença de Graves.

25
Q

QUADRO CLINICO

A
26
Q

TRATAMENTO CRISE TIREO

A

Administração imediata de beta-bloqueadores para controlar a frequência cardíaca e medicamentos antitireoidianos para reduzir a produção hormonal.
Em situações graves ou resistência ao tratamento convencional, considera-se a plasmaferese para remoção rápida de hormônios tireoidianos circulantes.
É importantíssimo monitorar o paciente e a resposta ao tratamento, para realização de ajustes se necessário.

No quesito tratamento a longo prazo, podem ser utilizados medicamentos antitireoidianos, terapia com iodo radioativo ou cirurgia, dependendo da causa identificada.