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1
Q

Doenças transmitidas por aerossol que implicam isolamento com pressão negativa? (3)

A

TB, Sarampo, Varicela

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2
Q

Pneumonia adquirida na comunidade - conceito?

A

BCP em pcte sem internação ou uso de ATB recente, não frequentador de casas geriátricas/unidades de HD ou internados que desenvolvem clínica ATÉ 48H DA ADMISSÃO!!

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3
Q

Ddx BCP típica vs. atípica - MC/Rx e germes?

A

TÍPICA: quadro hiperagudo de febre, tosse e dor pleurítica + Rx infiltrado broncopneumônico/lobar
- Pneumococo, Haemophilus, Klebsiella, S. aureus

ATÍPICA: quadro arrastado de tosse seca + Rx infiltrado broncopneumônico ou intersticial
- Mycoplasma, Chlamydia pneumoniae, Legionella

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4
Q

Gasometria de BCP: padrão mais comum vs. de pior pgx?

A

+ COMUM: Hipoxemia + Alcalose respiratória

PIOR PGX: Hipoxemia grave (PaO2<60%) + Acidose metabólica/respiratória

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5
Q

Lobos pulmonares que tem relação com silhueta cardíaca ao RxTx?

A

Lobo médio D e Língula do lobo superior E

  • sinal da silhueta no PA
  • sobrepõem-se no Perfil
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6
Q

Infiltrado pulmonar em terço médio ao AP e posterior no P - BCP de qual segmento pulmonar?

A

Segmento APICAL dos lobos INFERIORES!!!

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7
Q

Critério para internação em BCP?

A
C onfusão mental
U reia > 42
R espiratory rate > 30
B lood pressure: PAS<90 ou PAD <60
65 anos 

2/5 critérios = internação

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8
Q

FR para streptococo com resistência antibiótica? (8)

A
Idade <2 ou >65 anos
Alcoolismo
Comorbidades (ICC, DPOC, DM, DRC)
Neoplasia
Imunossupressão
Asplenia
Uso de betalactâmico nos últimos 3 meses
Exposição a crianças em creches
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9
Q

FR para suspeição de pseudomonas? (3)

A
  • Doença pulmonar estrutural: bronquiectasias, fibrose cística
  • DPOC grave com exacerbação frequente
  • Uso prévio de ATB ou CTC
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10
Q

ATB empírico preconizado pelas diretrizes brasileiras para PAC em tratamento ambulatorial?

A

AMOXI ou MACROLÍDEO

** 1 nível/ambu = 1 ATB

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11
Q

ATB empírico para PAC com indicação de tratamento hospitalar?

A

QUINOLONA
ou
CEFTRIAXONE + MACROLÍDEO

** 2 nível/internação = 1 ou 2 ATB

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12
Q

ATB empírico para PAC com critério para internação em UTI?

A

CEFTRIAXONE ou AMPI-SULBACTAM
+
QUINOLONA ou MACROLÍDEO

** 3 nivel/UTI = 2 ATBs

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13
Q

Opções de ATB para cobertura de S. aureus? E MRSA?

A

S. aureus = oxacilina, cefalosporina ou quinolona

MRSA = vanco ou linezolida

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14
Q

Opções de ATB para cobertura de gram negativos/Klebsiella?

A

Cefalosporina 3a g
Ampi-sulbactam
Quinolona

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15
Q

Critérios de light? (3)

A

Qqr um dos abaixo configura EXSUDATO:
Proteína LP/sérica > 0,5
LDH LP/sérica > 0,6
LDH LP > 2/3 LSN ou > 200

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16
Q

Critérios para indicação de dreno de tórax em DP parapneumônico? (5)

A
pH < 7,2
Glicose < 40
LDH > 1000
Gram +
Líquido purulento

** Esses critérios NÃO VALEM p/ DP por TB, AR e LES (esses podem ter glicose baixa SEM necessidade de dreno) **

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17
Q

Abscesso pulmonar: conceito, etiologia e tto?

A

ABSCESSO = cavitação >2cm e com nível hidroaéreo

  • Germes anaeróbios
  • Clinda ou amoxi-clav
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18
Q

Segmentos pulmonares mais afetados pela sd mendelson?

A

SD. MENDELSON: pneumonite química pós-aspiração

  • sgto posterior do LSD
  • sgto superior do LID

*** NÃO É INDICAÇÃO DE ATB!! Cdta é superte e avaliar se vai evoluir para BCP por anaeróbio/gram-

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19
Q

Indicações para vacinação anti-pneumocóccica? (3)

A

Crianças 2, 4 e 12 m
> 60 anos
Comorbidades que predispõe a infecções pneumococicas recorrentes: esplenectomizados, AIDS neo, DPOC, IC, IH, DM, DRC

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20
Q

Biomarcador com melhor evidência para início de ATB em pcte com BCP?

A

PROCALCITONINA!!!

- peptídeo produzido pelo parênquima pulmonar em resposta a toxinas bacterianas

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21
Q

Pneumonia do lobo pesado - etiologia e FR?

A

Klebsiella pneumoniae

- alcoolistas e DM

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22
Q

Pneumatocele em paciente evoluindo com BCP grave - etiologia e FR?

A

Staphilococcus aureus

- pós-influenza, infecções de pele, usuário drogas EV, disseminação hematogênica (endocardite tricúspide)

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23
Q

MC BCP por Legionella pneumophilla?

A

** germe atípico causando BCP típica ** - 3S
Sinal de Faget (bradi + febre)
SIADH (hiponatremia)
Sd TGI (diarreia/dor abd/ TGO/TGP)

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24
Q

Método dx BCP por Legionella pneumophilla?

A

Teste do antígeno URINÁRIO!!!

** germe intracelular = não cresce na cultura simples de escarro nem aparece no gram **

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25
Q

MC extra-pulmonares por Mycoplasma? (4)

A

Miringite bolhosa, SSJ, Reynaud, SGB, etc.

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26
Q

Critérios dx pneumonia nosocomial? (1+4)

A
Surgimento ou piora de infiltrado pulmonar no Rx
\+ >=2 dos seguintes:
- Febre >=38oC
- Escarro ou secreção traqueal purulenta
- Leucocitose ou leucopenia
- Piora da PaO2/FiO2
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27
Q

Principal diferença na conduta frente a BCP NC/VM vs. PAC?

A

Obrigatoriedade de coleta de culturas:

2 HMC + 1 amostra TResp Inferior: escarro/asp TOT

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28
Q

Diferença no conceito de pneumonia nosocomial (PNC) e associada a VM (PAVM)?

A

NC: sintomas após 48h de internação
VM: sintomas após 48h de VM

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29
Q

Critérios para escolha de ATB empírico em PNC? (4)

A
  • S. aureus e Pseudomonas = SEMPRE COBERTOS!
  • FR MRSA e GMR
  • Associação com VM
  • Microbiologia da unidade (CCIH)
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30
Q

Esquema ATB “básico” para PAVM? (cobertura S. aureus e Pseudomonas)

A
  • Pipe-Tazo
  • Ceftazidima ou cefepime
  • Imipenem ou meropenem
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31
Q

Pacientes de alto risco para GMR/MRSA? (4+1)

A

ATB EV <90dias
Internação >=5dias
Doença estrutural pulmonar: FC, bronquiectasia
MC: Choque séptico, SDRA ou HD
+
>10% germes da unidade são GMR OU >20% são MRSA

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32
Q

Drogas que compõem o esquema ATB tríplice para PAVM?

A
2 DROGAS ANTIPSEUDOMONAS:
- 1 esquema básico
- + quinolona OU aminoglicosídeo
1 DROGA ANTI-MRSA:
- Vanco ou linezolida
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33
Q

Subtipo do virus Influenza que mais se correlaciona com epidemias e pandemias?

A

Influenza A (H1N1) é o mais mutagênico!!

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34
Q

Complicações sindrome gripal por influenza?

A

BCP 1a/2a, OMA, SBA, descompensação comorbidade
+ Sd. Respiratória Aguda Grave (SRAG):
dispneia ou sinal gravidade (sat<95%, taquipneia, hipotensão, descomp. dça base)

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35
Q

Compl. influenza: pneumonia 1a e 2a?

A

Pneumonia 1ária = pelo influenza: menos comum, bem mais grave
Pneumonia 2ária = bacteriana: pneumococo, s. aureus, hemófilo

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36
Q

Indicações para terapia específica com oseltamivir em casos de influenza? (6)

A
Muito parecido com indicações da vacina:
Sindrome respiratória aguda grave
<5 anos e >60 anos
<19 anos em uso crônico de AAS
Gestante/puerpera
Institucionalizados/ indígenas
Comorbidades
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37
Q

Causas de DP com glicose baixa (< 60) no LP? (4)

A

Parapneumônico complicado/ Empiema
Tuberculose
Neoplasia
Artrite Reumatoide

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38
Q

Sinal de Faget - significado e ddx? (5)

A
Redução da FC com aumento da Tax
FAgeT: 
- Febre Amarela
- Febre Tifoide
\+ Legionella
\+ Micoplasma
\+ Leptospirose
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39
Q

Principal FR associado a endocardite infecciosa e qual tem maior RR isolado para o desenvolvimento da doença?

A

+ associado: Prolapso Mitral **
+ RR isolado: Prótese valvar

** Alguns consideram FR mais comum nos países em desenvolvimento

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40
Q

Lesões cardíacas estruturais que não tem risco aumentado de endocardite infecciosa? (5)

A
DSA Ostium Secundum
CRM
DCI/MP
Sopro funcional
Dça reumática sem disfunção valvar
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41
Q

Lesões cardíacas estruturais de alto risco para endocardite infecciosa? (4)

A

Prótese valvar
EI prévia
CPC cianótica
CoAorta

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42
Q

Classificação endocardite infecciosa pós-CCV?

A

< 2 meses - nosocomial (S. aureus e coagulase negativo)

> 1 ano —— microbiologia = comunitária (estafilo, estrepto, enterococo)

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43
Q

Conduta ao isolar Streptococcus gallolyticus em hemocultura de caso em manejo para EI?

A

Solicitar colonoscopia!!! (é o antigo S. bovis)

- associação com neo colônica

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44
Q

Classifique como fenômenos embólicos e imunológicos as MC periféricas da EI:
Manchas Janeway
Nódulo Osler
Manchas Roth

A

Embólicos: Janeway (petéquias palmo-plantares)
+ hemorragia subungueal e de mucosa (conjuntiva, pálato)

Imunológicos: Osler (nódulos palmares); Roth (hemorragia IMUNOmediada no FO)
+ poliartrite/artralgia, baqueteamento digital
+ esplenomegalia/glomerulonefrite!!

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45
Q

Critérios maiores (2) e menores (5) de Duke para dx EI?

A

MAIORES: (específicos)

  1. 2 HMC p/ germes típicos
  2. ECO c/ vegetação OU nova regurgitação

Menores: (5F)

  1. FR
  2. Febre
  3. Fenômenos vasculares
  4. Fenômenos imunológicos
  5. Faltou uma HMC (HMC que não fecha dx p/ M)

** Dx: 2M ou 1M+3m ou 5m **

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46
Q

Germes considerados típicos para critérios de Duke? (6)

A
S. viridans
S. gallolyticus (bovis)
S. aureus
Enterococcus
HACEK
Coxiella burnetti (ÚNICO que 1 HMC basta)
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47
Q

Principal complicação em pcte usuário de drogas EV dx com EI?

A

Embolia pulmonar

- ppal causa de EI coração D (ppt tricuspide) é droga EV

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48
Q

Germe que implica realização de ecocardio após HMC+ mesmo na ausência de outras MC para EI?

A

S. aureus

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49
Q

Indicações cx em EI? (5)

A
Extensão extra-valvar
IC por dano valvar
Disfunção protética
Vegetações > 10mm
HMC + mesmo com ATB adequado
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50
Q

Profilaxia ATB para EI: quem recebe? (5)

A
Prótese valvar
EI prévia
CPC cianótica não corrigida/parcial
CPC cianótica c/ prótese (<6 meses PO)
TX + valvulopatia
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51
Q

Profilaxia ATB para EI: quais proced? (3)

A

Manipulação gengival/dentária
Perfuração mucosa oral
Perfuração mucosa respiratória (amigdalectomia)

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52
Q

Manejo ATB para EI em válvula protética < 1 ano?

A

Vanco + Genta + Rifampicina*

  • Rifampicina = “descolonizar a prótese” *
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53
Q

Exame padrão ouro para dx EI?

A

Cultura da válvula ou outra superfície endocárdica

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54
Q

Segundo a última edição do Harrison, quais as indicações de tto de bacteriúria assintomática? (4)

A

Gestantes
Proced urológicos invasivos
Neuropênicos
Transplantados renais

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55
Q

ITU é considerada complicada na associação com? (4)

A

Catéter, Litíse, Abcesso e Homem

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56
Q

ITU de repetição: critério dx e ATB possíveis para profilaxia?

A

≥ 2 ITU em 6 meses!!

Nitro, SMZ-TMP, quinolona

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57
Q

Complicações de pielonefrite em pcte DM? (2)

A

Pielonefrite enfisematosa

Necrose de papila

58
Q

Pielonefrite xantogranulomatosa: conceito e FR?

A

Infecção crônica associada a resposta imune anormal à infecção.
FR: ITU repetição, cálculo coraliforme/proteus

59
Q

Ddx furúnculo vs. carbúnculo?

A

Ambos são evolução natural da foliculite. Diferença é local de acometimento. Locais de pele espessa predispõem a mais de um ponto de drenagem = carbúnculo.

60
Q

Ddx erisipela vs. celulite?

A

ERISIPELA: S. pyogens // derme // vermelho // bem delimitado // porta de entrada a distancia // + drenagem linfática deficitaria “casca de laranja”

CELULITE: S. pyogens ou S. aureus // subcut // róseo // mal delimitado // porta de entrada central

61
Q

Local mais comum de osteomielite hematogênica na faixa etária pediátrica e adulta?

A

Ped - metáfise ossos longos (ricamente vascularizada)

Adultos - vertebral

62
Q

Segmento preferencial de doença pelo mal de Pott?

A

Coluna torácica!!!

- todas as demais infecções preferem coluna lombar

63
Q

Dx de imagem com maior acurácia para dx osteomielite?

A

RNM

64
Q

Germe que sempre deve ser coberto em esquema ATB para manejo de osteomielite?

A

S. aureus (Oxacilina)

65
Q

ATB de escolha para osteomielite em pcte falcêmico?

A

Ceftriaxona (Salmonella)

66
Q

Critérios dx para FOO? (4)

A

Febre ≥ 38ºC
> 3 semanas de sintomas
> 1 semana de investigação hospitalar
Ausência de imunossupressão

67
Q

Principal causa de abscesso hepático piogênico atualmente?

A

Infecção de via biliar

68
Q

Manipulação do trato urinário que prescinde profilaxia ATB?

A

Usuários crônicos de sondagem vesical!!
Uso de ATB neles só aumenta resistencia pq a bacteriúria após pouco tempo é virtualmente 100%. Opta-se por tratar apenas os episiodios bem documentados de ITU guiado por antibiograma preferencialmente.

69
Q

Sorotipo do virus da dengue que tem maior circulação no Brasil e qual teve “reintrodução” mais recente?

A

Mais comum: DENV 1

DENV 4 voltou a circular em 2010

70
Q

3 critérios necessários para considerar caso suspeito de dengue cfme MS?

A
  1. Residir ou viagem <14d para área de transmissão
  2. Febre alta 2-7 dias
  3. ≥ 2 seguintes critérios: (6)
    - cefaleia/dor retro-orbitária
    - náuseas/vômitos
    - mialgias/artralgias
    - exantema
    - petequias/prova do laço +
    - leucoPENIA
71
Q

Como avaliar fragilidade capilar em caso suspeito de dengue?

A

PROVA DO LAÇO

  1. Aferir PA + calcular média PAS e PAD
  2. Desenhar quadrado 2,5 x 2,5cm em antebraço
  3. Inflar esfigmo pela média da PA por 5min adulto // 3min cça
  4. Positivo se: > 20 petéquias adulto // > 10 cça
72
Q

Critérios para internação em caso suspeito de dengue? (7)

A
DENGUE COM SINAL DE:
A umento HT
L ipotímia/hipotensão post // letargia
A bdominal (dor)
R aul (vômito persistente)
M egalia (hepatomeg >2cm)
E dema (pleural/ascite)
S angramento mucoso

= PCTE RISCO C

73
Q

Critérios para internação em UTI em caso suspeito de dengue? (3)

A

Choque hipovolêmico
Sangramento grave (TGI/SNC)
Disfunção orgânica grave (encefal/miocard/hepatite)

= PCTE RISCO D

74
Q

Indicação para hidratação VO sob observação em unidade de saúde de caso suspeito de dengue enquanto aguarda labs para classificação de gravidade? (5)

A
  • Petéquias/Laço + (unico critério da MC dengue clássica que obriga ficar na unidade)
  • Extremos idade: < 2a // > 65a
  • Gestante
  • Comorbidade
  • Risco social

= PCTE RISCO B

75
Q

Quando solicitar confirmação laboratorial etiológica de caso suspeito de dengue? (2)

A

Epidemia: somente graves (grupos risco C e D)

S/ epidemia: TODOS

76
Q

Por quanto tempo se espera positividade do antígeno NS1 para confirmação de caso de dengue? Outras opções dx? (2)

A

< 5d = viremia: antígeno NS1 // opção: isolamento viral

≥ 6d = soroconversão: ELISA IgM

77
Q

Ddx arboviroses: parâmetros clínicos sugestivos de infeção por Zika? (5)

A
Febre BAIXA (≠ dengue e chikungunya)
Rash 90-100% casos
Conjuntivite 50-90% casos
MC SNC: SGB
Transmissão sexual e placentária
78
Q

Ddx arboviroses: parâmetros clínicos sugestivos de infeção por Chikungunya? (2)

A

Artralgia (“aqueles que se dobram”)
Possibilidade de cronificação
(demais, é um quadro de dengue mais leve…)

79
Q

Arboviroses transmitidas pelo Aedes Aegypti? (4)

A

Dengue (flavivirus)
Zika (flavivirus)
Chikungunya (alphavirus)
Febre amarela (flavivirus)

80
Q

Marco na HND d dengue que identifica período com maior probabilidade de MC de gravidade?

A

Melhora da febre!!! Momento no qual ocorrem com maior frequencia os sinais de ALARMES

81
Q

Paciente com contato com mata fechada recente apresenta-se febril e ictérico, com náuseas/vômitos em borra de café e diminuição do volume urinário. História de febre há 3 dias sem palpitação associada seguida por curto período de tempo assintomático. HD?

A

FEBRE AMARELA!!

Sd. hepatorrenal (icterícia + oligúria + hematêmese) + FAgeT + mata fechada

82
Q

Indicações de vacinação contra FA?

A

> 9m moradores ou viajantes para área de risco

>60a e gestantes podem ser vacinados quando benefício suplanta o risco

83
Q

Fatores prognósticos de Febre Amarela? (2)

A

Aumento de transaminases
Aumento de Creat/Ur —-> único cenário da MEI que indicamos HD por níveis de Creat (Creat aumento >2-3x ou DU <0,5mL/Kg/h)

84
Q

Morador de área que sofreu inundação recente apresenta-se ictérico com dispneia e redução do volume urinário. Relata que na semana anterior teve febre dores intensas nas panturrilhas que encarou como quadro viral. HD?

A

LEPTOSPIROSE!!!
Sd. pulmão-rim (icterícia rubínica + hemorragia alveolar + IRA c/ hipoK) + dor nas panturrilhas/ sufusões hemorrágicas conjuntivais + enchente/esgoto

85
Q

Doença de Weill?

A

Forma ictero-hemorrágica da Leptospirose

- “VASCULITE infecciosa”, o alvo da espiroqueta é o endotélio capilar levando a SD. PULMÃO-RIM

86
Q

Teste padrão-ouro para dx leptospirose?

A

Teste de microaglutinação

87
Q

Manejo leptospirose: tto e profilaxia?

A

Tto: caso leve - Doxiciclina // grave - Penicilina critalina

Profilaxia: exposição situação de risco - doxiciclina 200mg/semana

88
Q

Doença febril bifásica com icterícia (pred. BD) marcante na segunda fase de doença - ddx?

A

Febre amarela: sd. HEPATORRENAL (icterícia + oligúria + hematêmese) + FAgeT
+ mata fechada

Leptospirose/VASCULITE ictero-hemorrágica: sd. PULMÃO-RIM (icterícia rubínica + hemorragia alveolar + IRA c/ hipoK) + dor nas panturrilhas
+ enchente/esgoto

89
Q

Reação de Jarish-Herxheimer: quais patógenos? MC?

A

Espiroquetas/treponematoses: SÍFILIS e LEPTOSPIRA

MC: piora dos sintomas após início de ATB pela elevada liberação de endotoxinas com a morte das bactérias

90
Q

Hipnozoítas: signifcado, especies capazes de gerar e tto?

A

P. vivax (mais comum do Brasil)

  • hipnozoítas são “reservatórios” de protozoários no fígado que podem causar recaídas de malária
  • único antimalárico que tem ação anti-hipnozoíta é PRIMAQUINA
91
Q

Espécie de plasmodium capazes de gerar quadro mais grave de malária? A que isso é atribuído?

A

P. falciparum

- devido à capacidade de infectar hemácias de qqr idade (parasitemia absurda) ≠ demais: apenas hemácias jovens

92
Q

Doenças que conferem proteção contra malária grave? (2)

A

Traço falcêmico e Talassemia

93
Q

Vetores das paratoses malária e leishmaniose?

A

Malária: gênero Anopheles/muriçoca

Leishmaniose: gênero Lutzomyia/mosquito palha

94
Q

Agente etiológico da leishmaniose tegumentar vs. visceral?

A

Tegumentar - Leishmania braziliensis

Visceral - Leishmania chagasi; L. donovani

95
Q

Tríade dx calazar? Resultado esperado na reação de Montenegro?

A

Febre + HEPATOESPLENOMEGALIA + pancitopenia
- Ocorre invasão do sistema reticuloendotelial pelo parasita (intracelular obrigatório)&raquo_space;> imunosupressão celular&raquo_space; Montenegro NEGATIVO

96
Q

Reação de Montenegro + é encontrada em:

A

Leishmaniose cutânea (exceto forma disseminada)

Cura

97
Q

Febre maculosa brasileira: agente etiológico e vetor?

A

Agente: Rickettsia rickettsii
Transmitido por mordida de carrapato Amblyomma
(MC: quadro gripal&raquo_space; exantema maculopapular centrípeto ppt extremidades)

98
Q

Reações de hiperssensibilidade: 4 tipos e exemplos?

A
Tipo I / IMEDIADA: IgE >> mastócitos >> histamina
- urticária, anafilaxia
Tipo II / ANTICORPOS: IgG e IgM
- AHAI, sd Goodpasture
Tipo III / IMUNOCOMPLEXOS: deposição tecidual >> SCompl
- LES, vasculite, eritema nodoso
Tipo IV / TARDIA: linf T >> granuloma
- TB, hanseníase, takayasu
99
Q

Mutação que confere resistência a infecção pelo HIV?

A

Deleção do CCR5

- CCR5 e CXCR4 são correceptores da molécula viral fundamentais para internalização e reprodução viral

100
Q

Transmissão HIV: tipo de exposição que apresenta maior risco absoluto e tipo mais prevalente em maiores e menores de 13 anos?

A
Maior risco absoluto: sexo anal receptivo (0,1-3,0) 
[vaginal receptivo 0,1-0,2]
Mais prevalente 
< 13 anos: vertical
> 13 anos: sexo heterssexual
101
Q

Transmissão HIV: 2 fenômenos que refletem a tendência epidemiológica atual?

A
Heterossexualização = aumento na transmissão por sexo heterossexual + redução na taxa homem:mulher (25:1 >> 2,1:1)
Pauperização = aumento incidência em pop com baixo nivel socioeconômico
102
Q

HND HIV: alterações laboratoriais esperadas para infecção aguda? ∆T média de soroconversão?

A

Infecção aguda HIV: Sd mono-like + leucopenia, trombocitopenia (+ raro aumento leve transaminases)
** soroconversão (surgimento de anti-HIV): 4-10 semanas

103
Q

HND HIV: principal determinante prognóstico?

A

“Set point” viral = capacidade do sistema imune em controlar PARCIALMENTE a replicação viral, período com certa estabilidade das contagens de CD4 e CV (equilíbrio)

  • corresponde a fase de latência clínica da HND
  • pctes assintomáticos > 10 anos se relacionam com CV mais baixas (melhor pgx)
104
Q

HND HIV: achado clínico mais comumente encontrado na fase de latência clínica? tem correlação com pgx?

A

Linfonodomegalia generalizada e persistente (pred. cervical anterior, ocipital e axilar) SEM interferência no pgx da doença

105
Q

HND HIV: MC fase sintomática precoce? (6)

A
Candidíase oral/vaginal
Leucoplasia pilosa oral
TB pulmonar
Herpes zoster
NIC/ Ca colo in situ
Anemia/PTI
** doenças que acometem tb imunocompetentes mas mais comuns ou recorrentes em HIV+ **
106
Q

HND HIV: MC fase sintomática tardia/AIDS? (5 classes)

A

Fungos: candidíase esofágica, pneumocistose, micose disseminada
TB extra-pulmonar
Parasito: neurotoxo, reativação chagas, leishmaniose atípica
Vírus: CMV, HSV, JC virus
Neo: colo cervical invasivo, Kaposi, NÃO-hodgkin

107
Q

HND HIV: doenças definidoras de AIDS que permitem dx presuntivo? (7)

A
Candidíase esofágica
HSV mucocutânea
Doença por CMV
Pneumocistose
Neurotoxoplasmose
Leucoencefalite Multifocal progressiva
Micobacteriose NÃO-TB disseminada
108
Q

HND HIV: MC atribuítas diretamente ao HIV? (3)

A

Nefropatia por HIV (glomerulopatia&raquo_space; sd nefrótica)
Encefalopatia por HIV (alt. neurocognitivas&raquo_space; demência)
Cardiomiopatia por HIV (maior RCV p/DAC + miocardite)

109
Q

HND HIV: valor de CD4 definidor de AIDS?

A

cfme CDC/OMS: CD4 < 200

110
Q

Dx HIV: 4 tipos de testes disponíveis?

A

Imunoensaio/ ELISA (4ªg detecta anticorpos e p24)
TR (IE simples, resultado em 30min)
Testes moleculares (detectam diretamente p24, RNA ou DNA pró-viral)
Testes confirmatórios: WesternBlot (padrão ouro pq usa ptn nativas) e ImunoBlot (ptn recombinante)

111
Q

Dx HIV: Exames indicados em ≤ 18 meses?

A

Testes moleculares: HIV RNA ou DNA pró-viral

112
Q

Dx HIV: 2 opções de fluxogramas para > 18 meses?

A

TR1 + TR2 - como teste rápido tem maior sensibilidade, 2 testes são suficientes para definir amostra reagente

IE + TMolecular - sempre passa por 3 testes para definir amostra reagente
- IE&raquo_space; TM +&raquo_space; repete IE
- IE&raquo_space; TM -&raquo_space; padrão-ouro: WB

113
Q

TARV: Indicações de sorotipagem pré-TARV? (4)

A

Gestantes
Crianças/adolescentes
Casos novos com co-infecção HIV-TB
Infecção com parceria em uso de TARV

114
Q

TARV: esquema 1ª linha para

  • pop geral
  • coinfectados HIV-TB
  • gestantes
A

Geral:
TEnofovir/TDF+ LAmivudina/3TC + DOlutegravir/DTG
** TE-LA-DO **

HIV-TB: TEnofovir + LAmivudina + Efavirenz

Gestantes: TEnofovir + LAmivudina + RALtegravir

115
Q

TARV: critérios em quadro de TB que justificam mudança de esquema? (4)

A
TB GRAVE = tto gestante (TDF/3TC/RAL)
CD4 < 100
Internação
Disseminada
\+ outra infec oportunista
116
Q
TARV: principais efeitos adversos associados a
Tenofovir/TDF
Dolutegravir/DTG
Efavirenz/EFV
Zidovudina/AZT
Abacavir/ABC
A

Tenofovir/TDF: (Two), Diminuição DMO, neFrotoxicidade
Dolutegravir/DTG: interação anticonvulsivantes
Efavirenz/EFV: neuropsiquiátricos (sonhos vívidos)
Zidovudina/AZT: Anemia; Acidose lactica
Abacavir/ABC: ABC do EA = reação de sensibilidade

117
Q

Falha virológica vs. “não respondedores imunológicos”

A

FALHA VIROLÓGICA: CV detectável pós-6m TARV (CD4 +-)

NÃO RESPONDEDOR: CD4 sem melhora mesmo com CV indetectável

118
Q

A presença de infecção oportunista na vigência de TARV não configura falha virológica. HD? (3)

A

Recuperação imune insuf / não respondedores
Falha profilaxia p/ infecção oportunista
Sd Reconstituição Imune (SRI)

119
Q

Profilaxia pós-exposição HIV: esquema, duração e CI?

A

PÓS: Tenofovir, Lamivudina e Dolutegravir (telado)

  • início ideal 2h/máx 72h p/ 28d
  • CI: fonte negativa; exposto positivo; exposição sem risco
120
Q

Profilaxia pré-exposição HIV: esquema, pop (4) e situações (3) indicadas?

A

PRÉ: Tenofovir e Entricitabina (unico momento que é indicação)

  • 4 pop: homens com RS homossexual; transsexuais; profissionais sexo; parcerias sorodiscordantes
  • 3 situ: RS anal/vaginal s/ condom 6m; IST recorrente; uso repetido PEP
121
Q

Profilaxia transmissão vertical HIV: indicação tto e principais fatores determinantes? (2)

A

Tenofovir, lamivudina e raltegravir p/ TODAS >14sem

- CV materna e ∆T AMX (>4h)

122
Q

Profilaxia transmissão vertical HIV: definição via de parto?

A

CV > 34 sem:
indetectável/<1000 - via parto obst
≥1000/desconhecida - PC eletivo (s/TP) 38º sem

123
Q

Profilaxia transmissão vertical HIV: único cenário que prescinde o AZT intraparto?

A

CV > 34 sem INDETECTÁVEL

124
Q

Profilaxia transmissão vertical HIV: esquema e ∆T medicações universais para RN?

A

AZT início ideal ao nascer/máx 4hv até 4º semana

SMX-TMP 4-6 semanas vida até definição dx

125
Q

Profilaxia transmissão vertical HIV: indicações e intervalos 3 doses de nevirapina para RN? (3)

A

Mãe s/ TARV na gestação (indep AZT intraparto)
Mãe c/ IST ou má-adesão
CV ≥ 1000 ou desconhecida (inclui dx c/ TR no TP)

1ª dose nas 1ª 48hv
1ªd + 48h = 2ª dose
2ªd + 96h = 3ª dose

126
Q

4 esquemas de profilaxia primária propostos em pctes HIV+ cfme CD4?

A

CD4 < 200 - SMX-TMP 3x/semana (pneumocistose)
CD4 < 100 - SMX-TMP QD (se IgG+ toxoplasmose)
CD4 < 50 - MACrolídeo (azitro) semanal (Micobac Avium Complex)
PPD > 5mm ou contato TB ou cicatriz Rx não tratada - Isoniazida 5mg/Kg/dia p/ 6 meses (270 doses)

127
Q

3 doenças que se relacionam com CD4 < 50?

A

Linfoma 1ª SNC
Retinite por CMV
Micobacteriose atípica (MAC)

128
Q

6 doenças com indicação de profilaxia 2ª em pcte HIV+?

A

Pneumocistose, MAC, Toxoplasmose (ind primária exceto TB)

+ Cryptococo, Isospora, CMV

129
Q

Pneumo AIDS: MC radiológicas clássicas e não compatíveis com pneumocistose?

A

Clássica: infiltrado reticulonodular/vidro fosco bilateral, peri-hilar, poupando ápice (+ hipoxemia, LDH aumentado)

** Em prova NÃO É PCP: DP e LND hilar **

130
Q

Pneumo AIDS: indicações para acrescentar CTC ao manejo de pneumocistose? (2)

A

Manejo é SMX-TMP 21d + CTC se:

  • PaO2 < 70mmHg
  • grad. alvéolo-capilar > 35mmHg
131
Q

Pneumo AIDS: MC sistêmicas que corroboram HD das micoses pulmonares não-PCP?

A

CRIPTOCOCO: meningite com HIC refratária + DP e LND hilar
HISTOPLASMOSE: doença é disseminada em HIV+ (hepatoesplenomegalia, pancito/MO, pele/”nodulo que ulcera”)

132
Q

Pneumo AIDS: manejo coinfecção TB-HIV?

A

Início RHZE&raquo_space; após 8 sem + TARV (TDF/3TC/EFV)

** se CD4 <50: início TARV após 2 sem (e com esquema TDF/3TC/RAL pq é critério de gravidade < 100) **

133
Q

Paciente com tosse seca insidiosa acompanhada de febre e perda ponderal apresenta ao Rx infiltrado pulmonar em lobos inferiores e lesões de pele violáceas/amarronzadas - HD?

A

Sarcoma de Kaposi!!!

  • múltiplos nódulos VACULARES com predomínio em pulmão, TGI, pele e LND
  • Rx pode ter DP sanguinolento e LND intratorácico (ajuda no ddx de PCP)
  • manejo é com TARV!
134
Q

Agentes virais relacionados às neoplasias classicas do pcte HIV? (3)

A

Sarcoma Kaposi = HSV 8
Linfoma 1ª SNC = EBV
Ca colo uterino = HPV

135
Q

Neuro AIDS: LCR compatível com causa mais comum de meningite?

A

NeuroCRIPTO: aumento pressão de abertura, hipercelularidade e hiperproteinorraquia leve, hipoglicorraquia + tinta nanquim/da china positiva
- quadro subagudo com baixa chance de meningismo

136
Q

Neuro AIDS: Ddx convulsões/alterações focais com presença de lesões hipodensas mas com edema perilesional e reforço anelar pós-contraste? (2)

A

NEUROTOXO: lesões circulares e múltiplas em nucleos da base
- sulfad + pirimet + ac.folínico (+ CTC se rx herniação)

LINFOMA 1ª SNC: poucas lesões, limites mais imprecisos, periventricular
- “neurotoxo que não melhora”

137
Q

Neuro AIDS: alterações focais com lesão s/ contraste na TC mas hipersinal em T2 RNM evidenciando desmielinização da subst branca?

A

Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva

- manejo é TARV!

138
Q

Neuro AIDS: MC mais comum de acometimento medular vs. SNC

A

Medula: mielopatia vacuolar
SNP: polineuropatia sensorial distal simétrica

139
Q

Nefropatia por HIV: lesão mais comum e manejo?

A

GESF (GlomeruloEsclerose Segmentar e Focal)

  • IR rins tamanho normal
  • TARV + iECA (+ CTC pode ter benefício)
140
Q

HIV x ped: indicação para CV e sorologia?

A

1ª CV: 2 sem após fim profilaxia (6ª sem de vida)
2ª CV: 6 sem após fim profilaxia (10ª sem de vida)
Se ambos negativos:
18 meses vida: sorologia para confirmar soroRREVersão

141
Q

HIV x ped: esquemas TARV cfme faixa etária? (4)

A

14d-3m: Lamivudina + Zidovidina + Lopinavir (Lactente)
3m-2a: Lamivudina + Abacavir + Lopinavir (Lactente)
2a-12a: Lamivudina + Abacavir + Raltegravir
> 12 anos: = adulto/TELADO

142
Q

PPD: 2 causas de falso + e 2 causas de falso -?

A

Falso + : BCG // outras micobacterioses

Falso - : erro técnico // imunosupressão/tolerância