Infecções Na Gravidez Flashcards

1
Q

Vias de contaminação

A

Vias de contaminação

-hematológicas : via placenta
-amamentação : puerpério
-via ascendente: infecção cervico vaginal
-perinatal: durante o trabalho de parto ou depois
-congênita : útero

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2
Q

SIFLIS definição

A

é uma infeção causada pela bactéria do gênero treponema pallidum

Na gestacao : a contaminação pode ocorrer em qualquer fase da gestacao, entretanto quanto mais tardia a idade gestacional da paciente e quanto mais recente for a infecção pela sífilis, maior as taxas de contaminação para o bebê
(Lembrar que a neurosífilis pode ocorrer em qualquer fase da contaminação da sífilis )

Período de incubação : 30 a 90 dias

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3
Q

Quando começa a triagem para SIFLIS

A

É um exame essencial durante o pré natal devendo ser solicitado sempre ( teste treponemico + teste não treponemico )

-no início do pré natal
-durante o 3 trimestre de gravidez
-antes/ pós parto

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4
Q

Quadro clínico do feto na gestação

A

hepatomegalia fetal
● placentomegalia
● ascite / hidropsia fetal
● anemia
● polidrâmnio

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5
Q

Diagnóstico da SIFLIS

A

Diagnóstico : teste treponemico (FTA ABS OU TSAH ) + teste não treponemico (VDRL/ RPR)

se teste treponemico negativo e não treponemico + (pensar em um falso positivo > comum nas colagenoses )

se os dois positivos inicia o tratamento

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6
Q

Seguimento clínico pós diagnóstico da SIFLIS

A

história clínica
-tratar parceiro
-notificação compulsória

realizar VDRL mensal para ver ele caindo - se cai = sífilis latente de período indeterminado
- se não cai após tto ou se sobe = pensar em neurossífilis assintomática → punção liquórica

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7
Q

Falsos positivos no diagnóstico da SIFLIS

A

falsos positivos:
● idade avançada
● tumores
● diálise
● doenças autoimunes

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8
Q

Reação de Jarisch-Herxheimer

A

reação inflamatória dos polissacarídeos das espiroquetas que estão morrendo (febre, cefaleia, mialgia, rash cutâneo)

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9
Q

Tratamento SIFLIS

A

Penicilina G benzatina 2.400.000 UI dose única (metade em cada glúteo > SIFLIS primária secundária e latente precoce

Penicilina G benzatina 7.200.000 UI → 2.400.000 UI/semana
→ por 3 semanas > SIFLIS TERCIÁRIA E LATENTE TARDIA

Penicilina G cristalina 14 a 24 milhões de UI/dia EV
→ por 10 a 14 dias > Neurosífilis

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10
Q

SIFLIS primária

A

PRIMÁRIA

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11
Q

SIFLIS secundária

A

SECUNDÁRIA

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12
Q

SIFLIS latente

A

recente: < 1 ano
- tardia: > 1 ano

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13
Q

SIFLIS terciária

A

5 a 20 anos após latência
sinais e sintomas com progressão lenta
- Manifestações cardíacas , Aneurisma de aorta, Insuficiência aórtica
- Manifestações neurológicas
- Pupilas de argyll-robertson
- Paresia, Convulsões
- Manifestações psiquiátricas súbitas
- Lesões gomosas
- Doença granulomatosa da pele, subcutâneo, ossos, vísceras

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14
Q

Neurosífilis

A

NEUROSSÍFILIS
(em qualquer momento da infecção)
- Treponema invade SNC cedo
- Meningite
- Doença meningo-vascular
- Meningite com surdez ou cegueira - Demência
- Paresia generalizada - Tabes dorsalis

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15
Q

Infecção congênita da SIFLIS

A
  • pode acontecer a partir da 9a sem, porém quanto mais tarde contrair em IG, mais resposta inflamatória ele faz e mais grave seu quadro
  • Manifestações dependem de: ● IG
    ● estado da sífilis materna
    ● tto materno
    ● resposta inflamatória
    fetal
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16
Q

Complicações fetais na SIFLIS

A

Resultados adversos
● aborto
● prematuridade
● óbito fetal
● RCIU
● infecção congênita
● mortalidade neonatal
Infecção placentária: placenta se infecta primeiro e fica inflamada, edemaciada, espessada
Infecção fetal:
- Disfunção hepática e hepatomegalia
- Anemia
- Trombocitopenia
- Ascite
- Hidropsia fetal não imune

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17
Q

Hepatite B quando começa a triagem e quais as exigências no trabalho de parto e no pós parto

A

triagem universal ( todas as gestante )
início do pré natal, 3 trimestre de gestação e na admissão do parto
HBSAG E ANTI HBC *

Maior taxa de infeção transmissão vertical ocorro no trabalho de parto
Não há contra indicação para a amamentação ( exceto em caso de fissuras nas mamas )
Parto: via obstétrica

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18
Q

Quais complicações da hepatite B na gravidez

A

na gravidez:
● Pode piorar doença hepática
● Alterações imunológicas favorecem viremia →
↑ TV
● Associação com: DMG, parto pré-termo, baixo
peso ao nascer, hemorragia anteparto

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19
Q

Fatores de risco para TV da hepatite B

A

● gestante HBsAg+ (infecção aguda ou viremia crônica)
● HBeAg+: facilita transmissão para feto
● CV>2000UI

●gestantes novas

20
Q

Prevenção da hepatite B

A

Prevenção : vacina de Hepatite B antes de engravidar

21
Q

Conduta para hepatite B

A

Vacinação para hepatite B eficaz para a gravidez ( a partir de 12 semanas)

Imunização ativa e passiva para o feto: vacinação neonatal eficaz + imunoglobulina específica para hepatite B

22
Q

Para pacientes com carga viral alta no 3 trimestre com hepatite B

A

Para pacientes com alta carga viral pensar em terapia antirretroviral a partir do 3 trimestre de gestação :: (objetivo diminuir a carga viral)

Indicado se paciente com
HBSAG+ HBEAG +
CV 200000 U/I (26-28 semanas)
ALT 2x valor normal

Medicação : tenofovir 300mg/ dia ou lamivunida 100mg/ dia

EC: anomalias ósseas e redução da densidade mineral óssea

Acompanhamento a cada 4 semanas e monitorizar ALT a cada 3 meses

23
Q

Marcadores da infecção aguda pela hepatite B

A

HBSAG ( marcador agudo no início da doença )
antiHBE ( anti corpo protetor da doença )
Anti HBC IMG e IGG ( marcador que a pessoa já teve a doença > nunca irá negativas )
Anti HBS ( marcador de imunidade após a vacinação ou cura )

24
Q

Marcadores de infecção crônica para hepatite B

A

HBSAG com replicação crônica
Ausência de Anti HBS ( não houve cura )

25
Q

Infecção pelo streptoB

A

Transmissão cervico- vaginal ( ascendente)
(Bactéria streptococus B )

Bactéria típica que coloniza o INTESTINO

26
Q

Porque devemos triar a bactéria pelos streptoB ?

A

risco de SEPSE NEONATAL

27
Q

Causas de infecção pelo streptoB

A

Bacteriúria assintomática e ITU - Corioamnionite, Endometrite pós-parto, Sepse puerperal
- Óbito fetal de 3o trimestre

28
Q

Diagnóstico do streptoB

A

colher culturas SWAB 5 semanas antes do parto: por isso que a cultura para estrepto acontece entre 35 37 semanas
se negativo e o parto acontecer em 5 semanas, estamos seguros que ainda é negativo

29
Q

Conduta do streptoB

A

Exame negativo:::
não adm ATB intraparto

Exame não realizado ou ignorado:
- TPP 37 sem)
- Temp intraparto ≥ 38oC
- Bolsa rota ≥ 18 horas
Exame positivo
Bacteriúria por Strepto
Strepto em RN anterior ::::: adm ATB intraparto

30
Q

Profilaxia para streptoB

A

Penicilina Cristalina EV 5 milhões de UI (ataque) / 2,5 milhões de UI de 4/4h até parto (manutenção) - Alternativa → Ampicilina: 2g EV (ataque) / 1g EV de 4/4h até o parto (manutenção)
- Alérgicas à penicilina, não dessensibilizamos → Clindamicina: 900mg EV de 8/8h

31
Q

Toxoplasmose definição

A

Toxoplasma gondii (protozoário
- para infectar o feto é necessário parasitemia → infecção aguda ou reativação da doença latente (imunodeprimidas) - conforme a IG avança, a taxa de transmissão vertical tb aumenta, então a pior situação é fazer uma parasitemia (a gestante se contaminar) no terceiro trimestre

32
Q

Quadro clínico da gestante com toxoplasmose

A

geralmente assintomática
- sintomas 20% dos casos): febre, calafrios, cefaleia, mialgia, faringite, linfadenopatia, coriorretinite,

33
Q

Quadro clínico do feto acometido pela toxoplasmose

A

Acometimento fetal:
- déficits sensoriais (auditivo/visual)
- retardo de DNPM
- lesões SNC microcefalia, convulsões, calcificações cranianas, hidrocefalia

34
Q

Toxoplasmose congênita achados no US

A

Toxoplasmose congênita: achados em US
- Calcificações intracranianas, Hidrocefalia
- Bexiga ecogênica
- Hepatoesplenomegalia, calcificações intra-hepáticas, ascite
- RCIU
- Hidropsia fetal e Óbito fetal
- Espessamento placentário

Lembrar que isso faz diagnóstico

35
Q

Triagem básica toxoplasmose

A

Solicitar IgM e IgG
- IgG +e IgM - = paciente imune
- IgG - e IgM - = toxo susceptível
- IgG + e IgM + = seguir para 2

36
Q

Principais formas de contaminação da toxoplasmose

A
  • principais formas de contaminação : infestação dos esporozoíto ( por alimentos não devidamente lavados contaminado com solo com as fezes de gatos) infecção pela ingestão dos bradizoitos ( em carne crua contaminada > menos comum )
  • TRANSMISSÃO TRANSPLACENTARIA forma dos taquizoitos que atravessa a circulação sanguínea causada infecção intra celular com replicação e destruição celular
37
Q

Conduta se IGG+ e IGM+

A

2 Teste de Avidez do IgG substrato que atrai IgG antiga → quanto mais velha, mais ela gruda no substrato → quanto mais grudar, mais antiga é a infecção
- > 60% = infecção antiga = paciente imune
- < 30% = primoinfecção → tratamento +
seguir para 3
- 30 —60% zona cinza, conduzir como se
fosse avidez baixa

3 Amniocentese para realizar PCR
- negativa: teve primoinfecção mas o feto
ainda não foi contaminado, tenho que evitar que ele seja contaminado → trata mãe e placenta
- positiva: teve primoinfecção e o feto já foi contaminado então tem que tratar o feto também →trata mãe, placenta e feto

38
Q

Tratamento para toxoplasmose

A

ESPIRAMICINA 1g 8/8h 3g/dia)
- regime inicial até resultado do PCR
PIRIMETAMINA + SULFADIAZINA + ÁC. FOLÍNICO
- até o parto se PCR positivo ou achados no US
- ác folínico pq as outras 2 drogas tem efeito supressor de MO - monitorar com HMG e plaquetas a cada 2 semanas
- PCR negativo: conduta não muito bem estabelecida, para profa, como existe possibilidade de parasitemia de novo, ela mantém espiramicina

39
Q

Triagem para HIV e conduta para o parto

A

Objetivo: prevenir a TV por: - triagem universal
1. Início do pré-natal
2. No 3o trim (protocolo de 28 sem)
3. Na admissão para parto/aborto
- realizar cesárea quando indicada - impedir aleitamento materno

40
Q

Triagem para DMG no HIV

A

Triagem de DMG pelas medicações usadas para manter a CV baixa ou zerada, existe uma maior tendência a fazer DMG → curva glicêmica com 24 ao invés de 28 como é normalmente
● TTGO 24 a 28 semanas
● antes se usar inibidores da
protease: droga facilita o desenvolvimento de DMG dificultando metabolização da glicose

41
Q

Particularidades no pré natal do HIV

A

Teste de Hepatites Virais: testar para Hep A, B e C (não só a B como é protocolar em gestantes)
● são co-infecções comuns
● vacinar para Hep B e A! - Pesquisar outras doenças:
● TB latente
● Clamídia, Gonococo, Trichomonas
● CMV
- Vacinas: além das que toda gestante faz DTPa, Influenza, Hep B , adicionar
● Pneumocócica e Hepatite A

42
Q

Diagnóstico do HIV

A

determinar com cuidado a IG porque em algumas situações fazemos cesárea eletiva fora do TP com 38 semanas
Dosar:
- CD4 na 1a consulta e a cada 3 meses → indica status imunológico
- Carga viral: nosso objetivo é zerar
● 1a consulta
● 2 4 semanas após início da terapia caso
ela não usasse antes e mensalmente até
supressão viral
● a cada 3 meses depois de suprimido
● entre 34 36 semanas: última dosagem →
define via de parto

43
Q

Acompanhamento do HIV na gestação mãe e feto

A

Controle da paciente que usa TARV
→ HMG, creat, fç renal, urina I
- antes de iniciar a TARV e a cada 3 meses (drogas tem tendência de fazer anemia e alterar fç renal)
Avaliação fetal:
- US morfológico 2o trim
- monitorar associação da TARV com baixo peso ao nascer
- se supressão viral, amniocentese pode ser realizada S/

44
Q

Indicações na via de parto do HIV

A

depende da IG, da supressão viral acalcada ( com o valor da CV), desejo materno e se tratamento adequado

Via de Parto - Parto vaginal se: desejo da mãe e CV recente 1000
Cuidados : CI para episiotomia, clampear o cordão imediatamente, não ordenhar, acompanhar o tp com partograma evitando tpp

Via de Parto - Cesárea eletiva com 38 semanas se: - estiver até a fase latente do TP
- membrana amnióticas íntegras
- uso inadequado da TARV na gestação
- CV ≥ 1000

45
Q

TARV indicações

A

iniciar o mais rápido possível na gravidez - todas devem receber terapia: anteparto, intraparto e profilaxia para o RN

TARV intraparto: continuar durante o TP ou cesárea
- manter a que a paciente já usava

ESQUEMA DUPLO : 1 TENOFOVIR (ótimo p/ co infecção de hepatite) +
2 EMTRICITABINE/ LAMIVUDINA
ou
1 ABACAVIR +
2 LAMIVUDINA

SE NECESSÁRIO ADCIONAR UMA DROGA: Inibidores da integrase: reduz CV rapidamente
ou
- inibidores da protease:

(se paciente vem com regime de 2 drogas e supressão viral obtida → manter tto mas monitorar com cuidado a CV pq não obedece esquema tríplice mais aceitável)

46
Q

Indicações para AZT intra parto ou feto

A

Zidovudina AZT EV adm se CV detectável CV > 50 ⇒ 2mg/kg EV na 1a hr | 1 mg/kg/h até clampear cordão (imediato e sem ordenha)
- ela cruza a placenta rapidamente
- PREP para o feto
- 3 horas antes da cesárea ou durante o TP
→ Zidovudina xarope: por 6 semanas para o RN