Infecção pelo HIV Flashcards

1
Q

Quais são os grupos de alta prevalência da infecção pelo HIV no Brasil?

A

HSH
Trans
Usuário de droga endovenosa
Profissionais do sexo

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2
Q

Em qual população está aumentando a epidemia no país?

A

HSH jovens entre 20- 40 anos

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3
Q

Pacientes em tratamento com carga viral indetectável não transmitem a doença. V ou F?

A

Verdadeiro, desde que sustentem a viremia suprimida. “Undetectable = untransmissable”

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4
Q

O que é a PEP (profilaxia pós-exposição)? Quando está indicada?

A

Proxilaxia em até 72h do momento da exposição de risco, feita com antiviral profilático (TDF, 3TC e dolutegravir) durante 28 dias.
Indicada na violência sexual, acidentes biológicos, exposição sexual de risco.
Altamente eficaz/urgência

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5
Q

O que é a Prep?

A

É uma profilaxia antes da exposição de risco. Feita com antirretroviral de uso diário (Truvada - TDF + FTC)

  • Seguro, poucos eventos adversos e muito eficaz!
  • TDF = tenofovir. FTC = entricitabina
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6
Q

Qual a população alvo da Prep?

A

Paciente HIV negativo que estão sob maior risco de infecção e comportamento de risco - HSH, profissionais do sexo e trans

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7
Q

Quais antirretrovirais são utilizados na Prep?

A

Tenofovir (TDF) e Entricitabina (FTC)

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8
Q

Quais são as principais medidas da prevenção combinada no Brasil?

A

Testagem, PEP, Prep, uso regular de preservativos, tratamento antiviral

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9
Q

Em relação à PEP, não é necessária a avaliação da condição sorológica para o HIV da pessoa exposta, somente da pessoa fonte. V ou F?

A

Falso, deve-se realizar a avaliação sorológica da pessoa exposta e a pessoa fonte, em todos os casos

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10
Q

Quais são as características do vírus HIV?

A

RNAvírus - tem transcriptase reversa
Tipos: HIV1 (+ comum) e HIV2
Lentivirus

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11
Q

Na infecção muito recente ou na imunossupressão avançada, como estão os níveis de LTCD4 e carga viral?

A

Maior carga viral e menos LTCD4 circulantes

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12
Q

Qual a importância dos receptores CCR5 e CXCR4 na infecção por HIV?

A

Necessários para ligação e entrada do vírus nas células

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13
Q

Quais condições podem gerar ELISA falso positivo?

A

Gestação, doenças autoimunes, chagas, parasitoses, sífilis e imunizações

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14
Q

Em quais situações os testes rápidos tem uma maior importância?

A

Gestação e acidente com material biológico

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15
Q

O que é o teste rápido?

A

Imunoensaio simples (ELISA simples) em até 30min. Punção digital/saliva oral

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16
Q

Quais são os testes complementares no diagnóstico de HIV?

A

Western Blot e Imunoblot (pesquisam proteínas nativas)

*Menos usados por conta do alto custo

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17
Q

Como é feito o diagnóstico com teste rápido?

A

Dois testes rápidos diferente (fabricantes) positivos.

*Usa a mesma amostra sanguínea, só muda o fabricante

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18
Q

Antes da 4ª semana de contaminação pelo vírus HIV, qual é o melhor exame para diagnóstico da infecção?

A

Carga viral por PCR (quantificação do RNA viral).

*Neste período ainda não detecta anticorpos

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19
Q

O diagnóstico da infecção pelo HIV pode ser feito através da detecção de anticorpos anti-HIV (Western blot, ELISA, teste rápido) ou pela quantificação de RNA viral (carga viral). V ou F?

A

Verdadeiro

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20
Q

Quais são os principais inibidores da integrase?

A

Raltegravir e dolutegravir

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21
Q

Qual o esquema inicial de primeira linha do tratamento no Brasil?

A
  • Tenofovir(TDF) / Lamivudina (3TC) / Dolutegravir
    Opção: TDF / 3TC / EFV (Efavirenz)
    *TARV Tem que Dar Logo = Tenofovir Dolutegravir Lamivudina
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22
Q

Quando iniciar o tratamento?

A

Para qualquer paciente, independentemente da contagem de cels CD4

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23
Q

Qual a exceção do início da TARV imediatamente no diagnóstico?

A

Se diagnosticar doença oportunista simultaneamente - pneumocistose, Tb e neurotoxo (não deve adiar muito a TARV)

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24
Q

O que é a SIRI/IRIS?

A

Síndrome de reconstituição imune.
Paciente inicia TARV, aumenta a resposta imunológica e tem uma piora paradoxal da doença oportunista ou surgimento de doença oportunista que estava subclínica
*Principalmente em pcte com CD4 < 50

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25
Qual o tempo médio de tratamento para atingir carga viral indetectável?
6 meses
26
Quais os principais eventos adversos associados com uso dos antirretrovirais?
TENOFOVIR: Dano renal e osteopenia EFAVIRENZ: Tontura e pesadelo INIBIDOR DE PROTEASE: Risco CV, diarreia DOLUTEGRAVIR: Insônia, ansiedade e ganho de peso
27
Qual antirretroviral não pode ser utilizado na tuberculose+HIV? Qual a substituição feita?
Dolutegravir não pode | Substitui por raltegravir ou EFV
28
Qual antirretroviral não deve ser usado na gestação?
Dolutegravir Substitui por raltegravir na mulher em idade fértil ou gestante
29
Em pacientes com dano renal prévio, qual antirretroviral não é recomendado usar?
Tenofovir (pode causar dano renal)
30
Qual a definição de falha do tratamento? Qual a conduta?
Carga viral detectável ou sem queda após 6 meses de tratamento Avaliar adesão. Pede genotipagem HIV e faz novo esquema com base na genotipagem
31
Qual o quadro clássico da pneumocistose?
Quadro subagudo + dispneia progressiva + febre | *Hipoxemia e infiltrado intersticial também
32
Quais doenças oportunistas aumentam o risco de aparecimento se CD4 < 200?
Candidíase orofaríngea ou esofágica Pneumocistose Isosporíase
33
Paciente HIV+ com lesão expansiva + efeito de massa + CD4 < 200, qual a principal etiologia a ser considerada?
Neurotoxoplasmose
34
Quais as principais infecções oportunistas pulmonares em pacientes HIV+ com CD4 abaixo de 200?
Pneumocistose e TB
35
Qual a principal infecção oportunista em trato digestivo?
Candidíase oral
36
Quais são os exames complementares solicitados na abordagem inicial do paciente HIV+ com quadro pulmonar?
RX de tórax AP e perfil Gaso, DHL, hemograma TC de tórax se disponível *Aumento importante de DHL
37
Paciente diagnosticado com pneumocistose. Qual doença deve ser investigada?
HIV. Sempre pedir anti-HIV ELISA
38
Qual achado clássico do RX de tórax na pneumocistose?
Infiltrado intersticial difuso bilateral. * Sem derrame pleural * TC com vidro fosco
39
Qual o principal diagnóstico diferencial da pneumocistose no paciente HIV+?
TB miliar (história pode ser parecida e TC com vidro fosco também)
40
Qual investigação etiológica deve ser feita no paciente HIV+ diagnosticado com pneumocistose?
Escarro, PCR Cultura (descartar TB) Isolamento (até descartar TB) Se sem escarro - LBA + biópsia PBAAR, cultura, Xpert (tudo que pediria no escarro pede no lavado)
41
Qual o tratamento da pneumocistose?
Empírico (muitas vezes não isola o agente): Bactrin EV 21 dias (sulfametoxazol+trimetoprim). Corticoide 21 dias (se PaO2 < 70 ou G (A-a) > 35 *Alergia: clinda + primaquina
42
Quando começar a TARV nos pacientes HIV+ diagnosticados com pneumocistose?
Geralmente após tratar a pneumocistose
43
Qual a principal doença oportunista em pacientes HIV+?
Tuberculose
44
A apresentação clínica e o quadro de TB dependem do nível de CD4. Com CD4 mais baixos, a forma miliar e disseminada são mais comuns, enquanto a forma cavitada é mais comum em CD4 mais alto. V ou F?
Verdadeiro
45
Qual a abordagem inicial no paciente diagnosticado com TB?
Anti-HIV ELISA (se não tiver diagnóstico) RX de tórax AP e perfil TC de tórax (se disponível) Isolamento N95
46
Na TC de tórax, qual o padrão patognomônico de tuberculose?
Árvore em brotamento
47
Quais são os exames da investigação etiológica de TB no paciente HIV+?
Escarro - PBAAR, PCR Mtb, cultura, TRM (teste molecular rápido)
48
Qual o tratamento da tuberculose? Qual o esquema da TARV na coinfecção com HIV?
RIPE 6-9 meses TARV: Tenofovir, lamivudina e raltegravir *Monitorar hepatotoxicidade da RIPE
49
Quando começar a TARV nos pacientes com TB e HIV+?
Se CD4 < 50: De 2-4 semanas após início do tto para TB | Se CD4 mais alto pode postergar o início da TARV
50
Paciente com tuberculose e coinfecção com HIV, qual interação medicamentosa de TARV e tratamento da TB não pode ter?
Rifampicina e inibidor de protease
51
Mulher, 29 anos, portadora do vírus HIV, tendo iniciado esquema antirretroviral recentemente por conta de queda da contagem de linfócitos T CD4, soube que sua colega de trabalho está com TB pulmonar bacilífera. Ambas compartilham um pequeno escritório, com ar-condicionado, durante cerca de 8h por dia. Qual a conduta profilática adequada para esse caso?
Iniciar quimioprofilaxia com isoniazida por 6 meses | *Contato com bacilífero
52
A neurotoxoplasmose no paciente HIV+ depende da contagem de linfócitos T CD4. Com que nível de CD4 pode aparecer?
Geralmente CD4 < 100
53
Qual a apresentação clínica clássica da neurotoxoplasmose?
Sinal focal, convulsões e hemiparesias
54
Qual a abordagem inicial complementar da neurotoxoplasmose?
LCR (se possível - com efeito de massa é difícil e tem achados inespecíficos) TC ou RNM de crânio (TC é mais comum) *LCR é mais para diagnóstico diferencial - linfoma (PCR EBV)
55
Qual a imagem clássica da neurotoxoplasmose na TC de crânio?
Imagem expansiva em gânglios da base | *Porém pode estar em qualquer lugar do SNC
56
Qual a droga de escolha para tratamento da neurotoxoplasmose?
Sulfadiazina + pirimetamina e ácido folínico por 4-6 semanas | *Opção: Bactrin ou substitui sulfa por clinda
57
Como é feito o controle do tratamento da neurotoxoplasmose?
TC de controle após 2 semanas | Se não tiver melhora: Biópsia esterotáxica (diferencial com linfoma primário do SNC)
58
Quando iniciar TARV no paciente com neurotoxoplasmose?
No mínimo após 2 semanas do tratamento da neurotoxo - ideal 4 semanas depois. A SIRI costuma ser grave se começar TARV imeadiato
59
Paciente HIV positivo em tratamento irregular dá entrada no PS com perda súbita de força muscular à esquerda. Realizada TC de crânio com contraste que evidenciou múltiplas lesões hipodensas com edema circundando e realce anelar. Qual a melhor conduta inicial?
Sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico.
60
Que diagnóstico deve ser considerado em paciente HIV-positivo e com tomografia de região cranioencefálica evidenciando múltiplas áreas extensas e assimétricas de hipodensidade, sem efeito tumefativo ou realce pelo contraste, distribuídas na profundidade dos lobos cerebrais e do cerebelo?
Leucoencefalopatia multifocal progressiva. | *Geralmente imagens hipodensas sem realce após contraste
61
Quais são as profilaxias primárias clássicas no paciente com HIV a depender do nível de CD4?
Neurotoxo = CD4 < 100 (Bactrin - SMX/TMP) Pneumocistose = CD4 < 200 (Bactrin) Micobacterium avium = CD4 < 50 (Azitro 1200mg) Mantém até CD4 subir
62
Quais são os princípios de imunização no paciente HIV+?
Depende do CD4 (melhor eficácia): > 350 = indica vacina 200-350 = avaliar risco benefício < 200 = prefere não vacinar e adia até aumentar
63
Quais são as vacinas essenciais para o paciente HIV+?
``` Hepatite A Hepatite B (4 doses) HPV Influenza Pneumo 23 (2 doses) Febre amarela (dose integral; CD4 > 200) Varicela (CD4 > 200) dT Tríplice viral ```
64
Qual a conduta em relação a TB latente no paciente HIV+?
Afasta TB ativa e vê CD4: - CD4 < 350: Isoniazida 300mg por 6-9 meses - CD4 > 350: pede PPD. Se >= 5mm = isoniazida
65
Quais são as formas de transmissão do HIV na gestação?
Intraútero, no parto (principal) e aleitamento materno
66
Qual o objetivo da TARV na gestante HIV+?
Manter carga viral indetectável em toda gestação e, principalmente, no trabalho de parto
67
Qual o esquema preferencial da TARV na gestação?
Tenofovir, lamivudina e raltegravir
68
Paciente gestante em trabalho de parto sem pré natal com teste rápido positivo para HIV. Quais os cuidados necessários?
AZT (zidovudina) endovenoso Cesárea Xarope de AZT no RN
69
Paciente gestante HIV+ com 35 semanas e CV indetectável. Quais os cuidados necessários?
Manter TARV AZT endovenoso (não é obrigatório - polêmico) Via obstétrica
70
Qual a via de parto nas pacientes gestantes com HIV+?
Depende da carga viral: CV > 1000 = cesárea (empelicada = membranas íntegras) CV < 1000 = obstétrica
71
Qual a conduta no RN exposto ao HIV (mãe HIV+)?
AZT xarope: 4h até 48h (máx) durante 28d Se CV > 1000 ou desconhecida: associa Nevirapina 3 doses *Crianças com peso de nascimento < 1,5 kg não devem receber Nevirapina
72
Qual a conduta em relação à PEP se fonte com CV indetectável?
Inicia PEP mesmo assim. | *Indectável = intransmissível é por via sexual
73
Acidente com material biológico e fonte desconhecida. Qual a conduta?
Sempre oferecer PEP
74
Quais os testes que devem ser feitos no acidentado após acidente com material biológico?
Teste de HIV no momento zero, com 30 e com 90 dias
75
A PEP com dolutegravir deve ser evitada em quais grupos?
Gestantes, uso de anti-convulsivante e mulher em idade fértil *Substitui por Raltegravir geralmente
76
Se a pessoa fonte tiver teste negativo, a PEP não está indicada, estando indicada apenas nos casos desconhecidos ou com teste positivo. V ou F?
Verdadeiro
77
Em acidentes perfurocortantes, quais doenças tem mais risco de transmissão?
1. Hep B 2. Hep C 3. HIV (menor risco)
78
Quais são as principais infecções oportunistas de cavidade oral em paciente HIV+ com CD4 baixo?
Candidíase Herpes simples Leucoplasia pilosa *Lembrar também do sarcoma de Kaposi
79
Quais são as principais infecções oportunistas causando esofagite em paciente HIV+ com CD4 < 200? Qual o principal sintoma?
``` Candidíase (+ comum) Úlcera herpética CMV Principal sintoma é odinofagia *Doenças definidoras de AIDS. ```
80
Paciente com CD4 < 200 e odinofagia. Qual a conduta? E se não houver melhora?
TTO para candidíase esofágica (+ comum) - Fluconazol 10-14 dias. Se não responder: EDA com biópsia da lesão (CMV ou herpes). CMV = ganciclovir; Herpes = aciclovir
81
Quais os principais agentes oportunistas causadores de enterite no paciente HIV+? Qual a conduta?
Microsporidium sp, Criptosporidium sp e Isospora sp | CD: parasitológico com pesquisa; iniciar TARV imediata (principal) e trata o agente específico
82
Qual o vírus relacionado com o sarcoma de Kaposi?
Herpes vírus do tipo 8 (HHV-8)
83
Homem de 48 anos de idade há três semanas apresenta odinofagia, dor retroesternal e febre (38°C). Tem diagnóstico de infecção por HIV há 12 anos. Exame: temperatura axilar: 37,7°C e o restante do exame é normal. Exames recentes: endoscopia digestiva alta (múltiplas úlceras esofágicas distais). Biópsia: inflamação, necrose tecidual e presença de grandes células epiteliais com inclusões citoplasmáticas basófilas e inclusões intranucleares eosinofílicas. O tratamento deve ser?
Ganciclovir. A esofagite por CMV é caracterizada pela presença de úlceras lineares profundas e pouco numerosas, com células com inclusão intranuclear na biópsia ("olhos de coruja")
84
Qual o principal agente da meningite oportunista?
Criptococo
85
Qual o tratamento da meningite criptocócica?
Fase de ataque + manutenção com 2 drogas: | Anfotericina B EV 1mg/kg/dia por 14 dias + Fluconazol ou Flucitosina
86
Qual o quadro clínico da meningite criptocócica?
Quadro subagudo de cefaleia, febre, CD4 baixo (< 5 ou 100), geralmente TC pode estar normal. Deve fazer análise do liquor
87
Homem, 50 anos, tabagista 50 anos/maço, procura atendimento na UBS por odinofagia e disfagia há três meses, com piora no último mês. Refere perda ponderal não aferida. Ao exame, apresenta REG, emagrecido, lúcido e orientado, com sinais vitais estáveis. Ausculta cardiorrespiratória sem alterações. Abdome com ruídos hidroaéreos presentes, plano, flácido, levemente doloroso à palpação difusa. Mucosa oral com placas esbranquiçadas irregulares aderidas às superfícies laterais da língua. Solicitada endoscopia digestiva alta, que evidenciou placas esbranquiçadas aderidas à mucosa esofágica em esôfago proximal e médio, além de grandes úlceras profundas, de até 3cm, entremeadas por mucosa de padrão normal, em esôfago distal. Foram realizadas biópsias de esôfago proximal, médio e distal, que, segundo o patologista, tinham achados microscópicos típicos de determinadas infecções, mas o laudo oficial ainda não foi liberado. Qual a suspeita diagnóstica principal e as prováveis afecções relacionadas?
Infecção pelo HIV. Monilíase oral, monilíase esofágica, citomegalovirose, infecção por EBV
88
Homem, 50 anos, tabagista 50 anos/maço, procura atendimento na UBS por odinofagia e disfagia há três meses, com piora no último mês. Refere perda ponderal não aferida. Ao exame, apresenta REG, emagrecido, lúcido e orientado, com sinais vitais estáveis. Ausculta cardiorrespiratória sem alterações. Abdome com ruídos hidroaéreos presentes, plano, flácido, levemente doloroso à palpação difusa. Mucosa oral com placas esbranquiçadas irregulares aderidas às superfícies laterais da língua. Solicitada endoscopia digestiva alta, que evidenciou placas esbranquiçadas aderidas à mucosa esofágica em esôfago proximal e médio, além de grandes úlceras profundas, de até 3cm, entremeadas por mucosa de padrão normal, em esôfago distal. Foram realizadas biópsias de esôfago proximal, médio e distal, que, segundo o patologista, tinham achados microscópicos típicos de determinadas infecções, mas o laudo oficial ainda não foi liberado. Quais os achados típicos que o patologista, provavelmente, encontrou nas biópsias?
Leveduras ou células em "olho de coruja".
89
Quando coletar liquor de paciente HIV positivo com sífilis, assintomático?
Se VDRL > 1:32 OU CD4 < 350 Lembrar que depende dos níveis de CD4!