Hemóstase Flashcards

1
Q

Heparina não fracionada

A

Anticoagulante parentérico (inibidor indireto da trombina).
Prolongamento do aPTT e do tT. Promoção da libertação da lípase das lipoproteínas para circulação, com hiperlipidemia rebound após término da administração.
Usada na terapia de tromboembolismos venosos, EAM e angina instável. Prevenção da trombose de catéter.
Via IV. Necessita sempre de monitorização.
Metabolizada pelo sistema retículo-endotelial.
Efeitos adversos: hemorragia, trombocitopenia induzida pela heparina, alopécia.
Antídoto: sulfato de protamina.

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Q

Heparina de baixo peso molecular (dalteparina, enoxaparina, tinzaparina, reviparina, nadroparina)

A

Anticoagulante parentérico (inibidor indireto da trombina). Maior atividade anti-fator Xa.
Prolongamento do aPTT e do tT. Promoção da libertação da lípase das lipoproteínas para circulação, com hiperlipidemia rebound após término da administração.
Usada na terapia de tromboembolismos venosos, EAM e angina instável. Prevenção da trombose de catéter.
Via subcutânea. Monitorização em tratamentos longos, pacientes com válvulas mecânicas, insuficiência renal, grávidas, obesos e crianças.
Contra-indicado na insuficiência renal se TGF<30.
Efeitos adversos: hemorragia, trombocitopenia induzida pela heparina, alopécia.
A protamina exerce uma ação limitada.

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3
Q

Fondaparinux

A

Anticoagulante parentérico (inibidor indireto da trombina). Só apresenta atividade anti-Xa.
Prolongamento do aPTT e do tT. Promoção da libertação da lípase das lipoproteínas para circulação, com hiperlipidemia rebound após término da administração.
Usada na terapia de tromboembolismos venosos, EAM e angina instável.
Via subcutânea. Não precisa de monitorização.
Contra-indicado na insuficiência renal se TGF<30.
Efeitos adversos: hemorragia, anomalias testes de função hepática, osteoporose, hipercalémia.

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4
Q

Idraparinux

A

Anticoagulante parentérico (inibidor indireto da trombina).
Prolongamento do aPTT e do tT. Promoção da libertação da lípase das lipoproteínas para circulação, com hiperlipidemia rebound após término da administração.
Usada na terapia de tromboembolismos venosos, EAM e angina instável.
Via subcutânea.
Contra-indicado na insuficiência renal.

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5
Q

Hirudina

A

Anticoagulante parentérico (inibidor direto da trombina).

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6
Q

Lepirudina

A

Anticoagulante parentérico (inibidor direto da trombina).
Usada na trombocitopenia induzida pela heparina.
Não tem antídoto. Pode causar aparecimento de anticorpos anti-fármaco.
aPTT diariamente monitorizado.

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7
Q

ArgaTRoban

A

Anticoagulante parentérico (inibidor direto da trombina).
Usada na trombocitopenia induzida pela heparina.
Não tem antídoto.
Pode causar prolongamento do PT e aPTT.

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8
Q

Varfarina

A

Anticoagulante oral. Inibe a redútase da vitamina K (impendido a produção dos fatores II, VII, IX e X e proteínas C e S).
Antídoto: vitamina K.
Tem um início de ação lento, pelo que é necessário administrar um anticoagulante parentérico nos primeiros 5 dias de tratamento.
Necessita de monitorização pelo INR /PT.
É metabolizada pela CYP2C9 (que faz a sua degradação).
Não pode ser usada na grávida (é teratogénica e atravessa a placenta, ao contrário da heparina).
Efeitos adversos: hemorragia, teratogenicidade, necrose cutânea principalmente nas extremidades, síndrome do pé roxo, alopécia. Quando administrada a pacientes com trombocitopenia induzida pela heparina, pode precipitar gangrena venosa dos membros inferiores.
Contra-indicações absolutas: gravidez, hemorragia cerebral ou intra-ocular, hipertensão arterial grave, úlcera péptica, pericardite e varizes esofágicas.

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9
Q

Acenocumarol

A

Anticoagulante oral. Inibe a redútase da vitamina K (impendido a produção dos fatores II, VII, IX e X e proteínas C e S).
Antídoto: vitamina K.
Tem um início de ação lento, pelo que é necessário administrar um anticoagulante parentérico nos primeiros 5 dias de tratamento.

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10
Q

Vit K

A

Antídoto da varfarina.

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11
Q

Dabigatrano

A

NOAC (início e término de ação mais rápido, não necessitam de monitorização, menos suscetíveis a polimorfismos das CYPs, não são sensíveis à vitamina K).
Não se usa na fibrilhação auricular em válvulas mecânicas.

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12
Q

Melagatran/ximelagatran

A

NOAC (início e término de ação mais rápido, não necessitam de monitorização, menos suscetíveis a polimorfismos das CYPs, não são sensíveis à vitamina K).
Não se usa na fibrilhação auricular em válvulas mecânicas.

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13
Q

Rivaroxabano

A

NOAC (início e término de ação mais rápido, não necessitam de monitorização, menos suscetíveis a polimorfismos das CYPs, não são sensíveis à vitamina K).
Não se usa na fibrilhação auricular em válvulas mecânicas.

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14
Q

Apixabano

A

NOAC (início e término de ação mais rápido, não necessitam de monitorização, menos suscetíveis a polimorfismos das CYPs, não são sensíveis à vitamina K).
Não se usa na fibrilhação auricular em válvulas mecânicas.

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15
Q

Edoxabano

A

NOAC (início e término de ação mais rápido, não necessitam de monitorização, menos suscetíveis a polimorfismos das CYPs, não são sensíveis à vitamina K).
Não se usa na fibrilhação auricular em válvulas mecânicas.

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16
Q

Estreptocínase

A

Fibrinolítico inespecífico.
Contra-indicado na hemorragia pós-cirúrgica. Cria um estado lítico sistémico. Induz a formação de anticorpos e reações alérgicas.

17
Q

Urocinase

A

Fibrinolítico inespecífico. Contra-indicado na hemorragia pós-cirúrgica. Cria um estado lítico sistémico.

18
Q

Anistreplase

A

Fibrinolítico inespecífico.

Contra-indicado na hemorragia pós-cirúrgica. Cria um estado lítico sistémico.

19
Q

t-PA

A

Fibrinolítico específico.

Contra-indicado na hemorragia pós-cirúrgica.

20
Q

Alteplase

A

Fibrinolítico específico.

Contra-indicado na hemorragia pós-cirúrgica.

21
Q

Tenecteplase

A

Fibrinolítico específico.

Contra-indicado na hemorragia pós-cirúrgica. Associado ao despontar de AVC hemorrágico.

22
Q

Reteplase

A

Fibrinolítico específico.

Contra-indicado na hemorragia pós-cirúrgica.

23
Q

Ácido aminocaproico

A

Anti-fibrinolítico. É pró-coagulante. Utilizado para reduzir as hemorragias subsequentes à cirurgia prostática ou extração de dentes em hemofílicos.

24
Q

Ácido acetilsalicílico

A

Antiplaquetário inibidor da Cox-1. Inibidor irreversível: duração de ação igual à das plaquetas, 7-10 dias.
Prevenção primária e secundário de eventos CV (a profilaxia é conseguida com doses baixas). Não é usada em crianças (risco de síndrome de Reye). Pode induzir broncospasmo. A co-medicação com AINEs não induz aumento da cardioproteção.
Os principais problemas são a dispepsia e a hemorragia GI por úlceras sangrantes.

25
Q

Clopidogrel

A

Antiplaquetário inibidor dos recetores P2Y12. Pró-fármaco ativado pela CYP2C19. Via oral. Inibidor irreversível.
Prevenção secundária de eventos CV.

26
Q

Ticlopidina

A

Antiplaquetário inibidor dos recetores P2Y12. É um pró-fármaco. Via oral. Inibidor irreversível.
Grande risco de pancitopenia.

27
Q

Prasugrel

A

Antiplaquetário inibidor dos recetores P2Y12. Pró-fármaco. Via oral. Inibidor irreversível. A grande vantagem em relação ao clopidogrel é ser mais eficaz no pós-EAM.
Tem um risco superior de hemorragia potencialmente fatal, estando contra-indicado em pacientes com história prévia de AVC ou ataque isquémico transitório.

28
Q

Ticagrelor

A

Antiplaquetário inibidor dos recetores P2Y12. Via oral. Inibidor reversível.
Vantagens: ação mais rápida, menor duração de ação, não é pró-fármaco, menor variabilidade interindividual de eficácia, mais eficaz na prevenção de síndromes coronários agudos.
Efeitos adversos: hemorragias, dispneia, pausas ventriculares assintomáticas.

29
Q

Abciximab

A

Antiplaquetário inibidor da GP IIb/IIIa.
Útil em síndromes coronários agudos com necessidade de intervenção percutânea. Dado com a aspirina ou a heparina.
Tem uma semivida plasmática curta mas longa duração de ligação às plaquetas. Sem excreção renal.
Risco aumentado de trombocitopenia.

30
Q

Eptifibatide

A

Antiplaquetário inibidor da GP IIb/IIIa.

Útil em síndromes coronários agudos com necessidade de intervenção percutânea. Dado com a aspirina ou a heparina.

31
Q

Torifiban

A

Antiplaquetário inibidor da GP IIb/IIIa.

Útil em síndromes coronários agudos com necessidade de intervenção percutânea. Dado com a aspirina ou a heparina.

32
Q

Dipiridamole

A

É um inibidor da fosfodiesterase, aumentando o AMPc e bloqueia a captação de adenosina. Usado com a aspirina como alternativa ao clopidogrel na prevenção secundária de AVC