Hemorragia Subaracnóide Flashcards

1
Q
  1. Quais são as causas de HSA espontânea não aneurismática? Total de 17.
A
  1. HSA de origem incerta/indeterminada
  2. HSA perimesencefálica não-aneurismática
  3. Síndrome de vasoconstricção cerebral reversível
  4. Dissecção arterial intracraniana
  5. MAV
  6. FAVD
  7. Aneurisma infeccioso - micótico
  8. Endocardite infecciosa
  9. Discrasias sanguíneas
  10. Cocaína
  11. Origem cervical da HSA - MAV ou Fístula espinhal.
  12. Malformações cavernosas
  13. Vasculites ou outras vasculopatias
  14. Tumores intracranianos
  15. Doença e Síndrome falciforme
  16. Apoplexia ptuitária
  17. Trombose Venosa Cerebral
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2
Q
  1. Como é o padrão tomográfico da HSA perimesencefálica não aneurismática?
A

TC Usual: Hemorragia concentrada na parte anterior da ponte, embora uma variante posterior foi descrita, com hemorragia primariamente na cisterna quadrigeminal.

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3
Q
  1. Cite outras causas de HSA além da aneurismática.
A

(a) Dissecção arterial intracraniana
(b) MAV
(c) FAV Dural
(d) Aneurismas Infecciosos
(e) Endocardite Infecciosa
(f) Trauma
(g) Distúrbios de Coagulação
(h) Cocaína
(i) Origem cervical da hemorragia (MAV espinhal ou fístula)
(j) Malformação Cavernosa
(k) Vasculite ou outras vasculopatias
(l) Tumores intracranianos
(m) Doença e Síndrome Falciforme
(n) Apoplexia Pituitaria
(o) TVC

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4
Q
  1. O que é a síndrome de Terson?
A

Hemorragia no humor vítreo.

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5
Q
  1. Até que tempo após o ictus a TC tem alta precisão para detectar a HSA?
A

Até 6 horas do ictus.

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6
Q

Caso exista alta suspeita de HSA, mas a TC vier negativa.
1. Qual exame é solicitado?
2. Tempo inicial mínimo para deve ser realizado?
3. Qual período ótimo para realização?
4. Como se diferenciar um erro de coleta com muitas hemácias?

A
  1. Solicita-se um LCR.
  2. Deve ser realizado pelo menos após 6 horas.
  3. O tempo ótimo é de 6-12 horas após o ictus para permitir a degradação da hemoglobina e o surgimento da xantocromia.
  4. Deve-se coletar 4 tubos de liquor e o 1 e o 4 frasco são enviados para análise.- Este método pode excluir de forma confiável a SAH somente se houver uma contagem substancial de glóbulos vermelhos no 1º tubo e o 4º tubo (ou até o clareamento) de coleta tardio ou final estiver normal.
    - O percentual de glóbulos vermelhos entre o 1º e o último tubos deve ter redução de 63% na contagem de glóbulos vermelhos para diferenciar um acidente de punção de uma HSA.
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7
Q
  1. Qual é o exame padrão ouro para avaliação da vasculatura intracraniana?
  2. Quando é indicada em hospitais que disponham de ATC para HSA?
A

O exame padrão ouro é a angiografia por cateter e deve ser solicitada quando a ATC é negativa para explicar a HSA.

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8
Q
  1. Quando existe HSA com alta suspeita de ser aneurismática e a ATC é negativa para aneurisma, qual exame é solicitado?
  2. Caso este próximo exame vier negativo para aneurisma, como deve ser a conduta?
  3. O que pode ter ocorrido para que ocorra negatividade deste exame?
A
  1. Arteriografia por cateter 3D com subtração digital.
  2. Pode ser solicitada uma RM de encéfalo e coluna cervical em busca de malformações cavernosas, vasculites e malformações vasculares espinhais ou tumores que poderiam ser identificados. Outra opção caso não houver RM disponível ou a RM se demonstrar negativa é repetir a arteriografia por cateter, pois esta pode ser negativa em um primeiro momento, porém o tempo para se repetir a arteriografia ainda não é bem definido variando de 1 a 6 semanas após o primeiro exame.
  3. Erros técnicos ou de leitura, Aneurisma muito pequeno, Vasoespasmo, Hematoma ou Trombose do aneurisma.
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9
Q
  1. Quando ocorrem a maioria das mortes por HSA?
  2. A rotura de aneurisma em qual circulação tem o maior risco de mortalidade?
A
  1. Nas primeiras 2 semanas, sendo mais da metade nas primeiras 48 horas.
  2. Na circulação posterior.
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10
Q
  1. Em quanto tempo ocorre o pico de risco de ressangramento após uma HSAa?
  2. Cite os preditores de ressangramento após uma HSA aneurismática.
A
  1. Nas primeiras 2-12 horas “o pico da morte”, a maioria em 24 horas.
  2. Quanto maior o Hunt-Hess e quanto maior o aneurisma, maior a taxa de ressangramento.
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11
Q
  1. Qual o período ótimo de tratamento para HSAa?
A
  1. Quanto mais cedo o procedimento for realizado melhor, porém idealmente dentro das primeiras 24h.
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12
Q
  1. Quais são os fatores de risco para que uma HSAa evolua com hidrocefalia?
  2. Ventriculostomia antes da exclusão do aneurisma (maior risco de ressangramento) deve ser reservada para quais pacientes?
A
1. Hemorragia intraventricular.
HSAs com grandes volumes.
Aneurisma de circulação posterior.
Idade avançada.
Rebaixamento do nível de consciência.
  1. Para aqueles com RNC e ventriculomegalia.
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13
Q
  1. A maioria das crises após HSAa ocorre em quanto tempo?
  2. O risco maior de crises se correlacionam com o que?
A
  1. Nas primeiras 24 horas.
  2. Maiores volumes de HSA e a presença de HSD.
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14
Q
  1. Qual a maior causa de morte e desfuncionalidade após uma HSA?
  2. Em quanto tempo geralmente se inicia?
  3. Quando e ocorre o pico de incidência de tal alteração?
  4. Geralmente tem duração de quanto tempo?
A
  1. O vasoespasmo sintomático.
  2. Entre 3 a 5 dias do ictus.
  3. O pico de incidência esta entre o 6 e o 8 dia.
  4. Geralmente já esta bem reduzido ou termina em 2 semanas (14 dias).
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15
Q
  1. Quanto do calibre do vaso é necessário reduzir para que ocorra sintomas durante um vasoespasmo após HSA?
  2. Quais são os fatores de risco para que ocorra vasoespasmo?
  3. Como geralmente se apresentam a maioria dos vasoespasmos?
  4. Como é feita a avaliação radiologica do vasoespasmo?
  5. Como é dito se o vasoespasmo é significativo pela arteriografia?
A
  1. Geralmente acima de 50% de estreitamento do vaso.
  2. Hemorragia intraventricular
    HSAs com grandes volumes.
    Aneurismas grandes
    Idade < 50 anos - dados mais recentes sugerem que não.
    Hiperglicemia
    História de hipertensão
    Uso de cocaína
    Uso de metanfetamina
    Uso de canabis.
  3. Geralmente com confusão e rebaixamento do nível de consciência.
  4. Geralmente é realizado diariamente um doppler transcraniano desde a admissão do paciente até o 14 dia ou mais do ictus, caso ocorram alterações confirmarias de vasoespasmo, o paciente é encaminhado para angiografia por cateter para o diagnóstico e tratamento se pertinente. Caso o DTC dê dúvidas quanto ao diagnóstico o paciente é encaminhado a ATC e caso VE verdadeiro é encaminhado para arteriografia a depender dos achados. A TCP pode ser utilizada para detectar reduções regionais do CBF mas geralmente não é utilizada na prática clínica.
  5. Quando há redução do calibre arterial maior do que 50%.
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16
Q
  1. Quais artérias podem ser tratadas com angioplastia nos casos de vasoespasmo sintomático no contexto de HSAa?
  2. Qual o tempo ótimo para realização de tal procedimento?
  3. Quais medicações podem ser realizadas para tratamento intra-arterial do vasoespasmo?
A
  1. As artérias intracranianas > 1.5 mm de diâmetro como ACI, M1, A1, P1, AV, AB.
  2. Entre 2 e 24 horas após instalação.
  3. Várias medicações podem ser utilizadas para tratamento IA, entre elas Nicardipina, Nimodipino, Verapamil, Papaverina, Nitroglicerina,
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17
Q

1. Qual afirmação é verdadeira sobre a classificação Hunt e Hess da hemorragia subaracnóidea (HSA)?

A) Pacientes com HSA de grau IV têm estupor ou hemiparesia ou ambos.
B) Tem boa confiabilidade do inter-examinador.
C) Pacientes com hemorragias de graus IV e V podem ter uma tomografia computadorizada aguda normal da cabeça.
D) Pacientes com HSA de grau I sempre têm sangue subaracnóide visto na tomografia computadorizada da cabeça.
E) Esta escala é a medição atual padrão do estado clínico de um paciente com HSA.

A

A resposta é A.
A classificação Hunt e Hess foi desenvolvida na década de 1960 e tem sido amplamente aceita e usada.
A desvantagem dessa escala é a baixa confiabilidade inter-examinador.
Não há uma escala universalmente aceita para classificar o status clínico de um paciente com SAH, embora a escala Hunt e Hess e a escala da Federação Mundial de Neurocirurgiões (WFNS) sejam amplamente utilizadas.
Na classificação Hunt e Hess (como no WFNS), há uma piora progressiva do estado clínico com valores numéricos mais altos.
A classificação completa é grau I, sem sintomas ou dor de cabeça leve; grau II, dor de cabeça moderada a grave; grau III, diminuição leve do nível de consciência e/ou déficit neurológico focal (excluindo paralisia do nervo craniano III); grau IV, estupor ou hemiparesia; e grau V, coma.
Sangramento confinado ao espaço subaracnóideo estaria associado aos graus I e II.
Particularmente em pacientes com grau I, a quantidade de sangue subaracnóideo pode ser baixa o suficiente para não aparecer na tomografia computadorizada.
Nesses pacientes, a punção lombar pode descartar (ou) a SAH.
O grau II quase sempre terá sangue subaracnóideo visível na TC, e o sangue na TC é sempre visto no grau III.
Os graus IV e V geralmente terão sangue subaracnóideo, juntamente com intraventricular ou intraparenquimatoso, de modo que esses HSAs serão essencialmente sempre detectados por tomografia computadorizada do cérebro.

18
Q

8. O que é verdade sobre a angioplastia com balão usada para tratar o vasoespasmo cerebral com déficits neurológicos focais após hemorragia subaracnóidea (HSA)?

A) Este tratamento é mais seguro do que o aumento hemodinâmico em pacientes que não excluíram o aneurisma.
B) O dano intimal é grave e frequentemente precipita oclusão tardia e infarto cerebral.
C) A falha em reverter o déficit neurológico está mais frequentemente associada à formação de novos trombos.
D) Vasoespasmo dos ramos distais da artéria cerebral média (ACM) pode ser tratado com segurança e efetividade.
E) Nenhum dos itens acima

A

A resposta é E.
Nem o aumento hemodinâmico nem a angioplastia por balão devem ser realizados em pacientes que não foram submetidos a clipagem do aneurisma ou embolização terapêutica.
Ocorre um alargamento da artéria, resultando em danos íntimais mínimos.
Apesar disso, infartos tardios de trombose in situ subsequente não foram relatados.
Em pacientes que não têm resolução do déficit neurológico focal, a causa não é um novo trombo no endotético interrompido, mas na maioria das vezes de infarto cerebral que ocorreu antes da angioplastia.
Embora as artérias distais das principais artérias intracerebrais sejam acessíveis por cateter, esses vasos podem ser mais facilmente sobrecarregados, com risco de hemorragia.

19
Q

1. Qual das seguintes afirmações sobre aneurismas da artéria carótida cavernosa está correta?

A) A maioria desses aneurismas apresenta agudamente com ruptura.
B) Esses aneurismas devem ser tratados com ligadura da artéria carótida interna quando descoberto incidentalmente.
C) Aneurismas da artéria carótida cavernosa estão presentes com mais frequência em mulheres mais velhas.
D) Esses aneurismas raramente são bilaterais.
E) O tratamento endovascular está associado a morbidade significativa.

A

A resposta é C.
Os aneurismas da artéria carótida cavernosa são mais comuns em mulheres mais velhas e são frequentemente bilaterais.
Historicamente, os aneurismas da artéria carótida cavernosa têm sido considerados benignos.
Uma decisão e uma análise econômica sugerem que a maioria dos aneurismas da artéria carótida cavernosa pequenos ou assintomáticas não devem ser tratadas cirurgicamente.
O tratamento endovascular está associado a uma baixa taxa de complicações neurológicas.
Embora um número significativo de pacientes que são tratados com vigilância se saia bem, pode haver consequências com risco de vida.
Na ocasião (raramente), esses aneurismas podem se apresentar com ruptura e desenvolvimento de uma fístula carótida-cavernous.
Neste caso, o tratamento endovascular é claramente a melhor opção.
A apresentação clínica de aneurismas não rotos da porção cavernosa da artéria carótida interna pode ser diplopia, diminuição da acuidade visual, dor de cabeça e dor facial.

20
Q

1. O melhor teste de triagem para o desenvolvimento de vasoespasmo após hemorragia subaracnóidea (SAH) é
A) Angiografia cerebral
B) Doppler Transcraniano (DTC)
C) Angiografia por RM (ARM)
D) Angiografia por TC (ATC)
E) Perfusão de TC (PTC)

A

A resposta é B.
O DTC é rápido e não invasivo, e o teste pode ser feito na unidade de terapia intensiva.
É feito à beira-leito e não requer contraste iodado.
Todos os outros testes são capazes de sugerir direta ou indiretamente vasoespasmo cerebral, mas nenhum é prático para estudos de acompanhamento diários.
O DTC é 90% sensível e 71% específico na detecção de vasoespasmo cerebral. O DTC tem a vantagem adicional de ser o teste de triagem mais barato, embora a ausência de janelas transtemporais possa limitar sua utilidade, particularmente em pacientes idosos.

21
Q

1. Qual afirmação descreve melhor o nosso conhecimento de imagem e tratamento de aneurismas intracranianos rotos?

A) A angiografia por TC (ATC) é uma modalidade de imagem menos útil do que a angiografia por RM (ARM) para pacientes com hemorragia subaracnóidea (HSA).
B) O International Subarachnoid Aneurysm Trial (ISAT), que comparou o resultado de morte e incapacidade de 1 ano com as estratégias de reparo cirúrgico versus embolização, encontrou uma taxa mais alta de ressangramento em pacientes tratados com embolização.
C) A chance de resangramento após o reparo cirúrgico de um aneurisma é maior do que o risco de resangramento após uma embolização.
D) Pacientes com angiografias normais após a HSA têm um resultado pior, provavelmente porque têm aneurismas residuais não tratados.
E) O ISAT incluiu um grande espectro de pacientes com aneurismas intracranianos rotos.

A

A resposta é B.
Embora os relatórios iniciais do ISAT tenham sugerido uma redução de morte e dependência de aproximadamente 7,4% em 1 ano no grupo embolização versus o grupo cirúrgico, os resultados a longo prazo são complicados.
Houve uma diferença de mortalidade não significativa de 1 ano de 10% nos pacientes que receberam embolização versus 8% no braço de reparo cirúrgico.
Houve um maior risco de sangramento de 1 ano com embolização, 2,6% em comparação com 1,0% com reparo cirúrgico.
As projeções para a taxa de sangramento ao longo da vida após a embolização sugerem maior risco ao longo da vida de sangramento, particularmente em pacientes jovens.
O ISAT incluiu apenas um pequeno subconjunto de pacientes com bom grau de HSA.
O papel a longo prazo da embolização dependerá em parte do desenvolvimento de dispositivos aprimorados.
A ATC é preferível a ARM na avaliação da vasculatura intracraniana em um paciente com HSA aguda.
A resolução espacial é melhor com ATC do que com ARM, e a sensibilidade e especificidade da ATC é razoável quando comparada à angiografia de subtração digital.
A ATC é mais rápida e fácil de executar em um paciente instável com doença renal.
Pacientes com HSA e angiografia normal, especialmente se confirmados por uma segunda angiografia, têm um baixo risco de hemorragia futura.

22
Q

27. Qual afirmação é verdadeira sobre a hemorragia subaracnóidea perimesencefalica (SAH)?

A) Este tipo de HSA representa aproximadamente 20% de todos os HSAs
B) A tomografia computadorizada é diagnosticada com sangue limitado ao espaço subaracnóideo imediatamente anterior para a ponte e o mesencéfalo.
C) É quase sempre causado por um aneurisma micótico.
D) Tem um bom prognóstico sem cirurgia.
E) Geralmente não é tratado com reparo de aneurisma devido à baixa acessibilidade cirúrgica do aneurismas, que levam a este local de HSA.

A

A resposta é D.
A HSA perimesencefalica é uma subcategoria distinta da HSA.
Compreende aproximadamente 5% de todos os HSAs. Tem uma aparência única de TC.
Há sangue subaracnóide anterior ao mesencéfalo e ponte, mas pode não estar limitado a essa área.
A hemorragia pode se estender até o tronco cerebral e cisternas cerebelares superiores.
Essas hemorragias não estão associadas ao aneurisma, portanto, o tratamento cirúrgico não é necessário.
As etiologias potenciais incluem sangramento venoso e angiopatia amilóide cerebral.
Ao contrário de outras HSAs (com angiografia positiva ou negativa), o prognóstico da HSA perimesencéfalica é bom.

23
Q

1. Qual afirmação é verdadeira?
A) O risco de resangramento é de aproximadamente 25% nas primeiras 24 horas após uma hemorragia subaracnóide aneumal inicial (HSA).
B) Um paciente com histórico de HSAa há 3 anos que não recebeu intervenção cirúrgica ou com cateter tem um risco de 3% ao ano de HSA recorrente.
C) O tratamento cirúrgico precoce não diminui o risco de resangramento.
D) A intervenção cirúrgica precoce ou com cateter não é indicada e não deve ser feita até pelo menos 3 a 5 dias após a SAH.
E) O sangramento não tem um efeito significativo na sobrevivência ou deficiência.

A

A resposta é B.
Os aneurismas intracranianos não tratados apresentam risco significativo de resangramento, especialmente perto do momento da HSA inicial.
O risco de resangramento de uma HSA aneurisma é de pelo menos 3% a 4% nas primeiras 24 horas, com a maioria ocorrendo dentro de 12 horas após a hemorragia inicial.
Um ano após a ruptura, a incidência de SAH repetida é de 3% ao ano.
A questão da intervenção cirúrgica precoce foi para frente e para trás até certo ponto, com alguns cirurgiões na década de 1970 relatando que a cirurgia foi mais eficaz vários dias após a HSA inicial, já que o paciente estava mais estável.
Foi demonstrado que o resultado após a HSA é semelhante tanto à intervenção precoce quanto à intervenção tardia, mas é claro que o risco de sangramento é diminuído pela intervenção precoce.
Os fatores do paciente devem ser considerados, mas o tratamento precoce é recomendado para a maioria dos pacientes.
O sangramento em geral está associado a um mau resultado, um fator a favor da intervenção precoce.

24
Q

1. Qual afirmação está correta sobre a comparação da angiografia invasiva e não invasiva em pacientes com hemorragia subaracnóidea (HSA)?
A) Alguns cirurgiões operarão com base nos resultados da angiografia por RM (ARM).
B) A sensibilidade da ARM para detectar aneurismas abaixo de 5 mm é de 80%
C) A angiografia por TC (ATC) é menos sensível do que a MRA e dá poucos detalhes sobre a anatomia do aneurisma.
D) A angiografia por cateter continua sendo o teste de diagnóstico de escolha em quase todos os pacientes com HSA.
E) Nenhum dos itens acima

A

A resposta é D.
A angiografia por cateter continua sendo o teste de diagnóstico preferido em pacientes com HSA.
O campo da angiografia não invasiva está mudando rapidamente.
A MRA foi a primeira técnica de imagem vascular não invátiva no cérebro.
Com melhorias no software e o advento do CTA multislice, a sensibilidade do CTA superou o MRA.
É sensível a aneurismas abaixo de 5 mm, que estão abaixo do limite de detecção para MRA.
Alguns cirurgiões operarão com base em um CTA, mas somente se for considerado que o atraso na obtenção de angiografia por cateter acarreta muito risco.
As tabelas podem estar girando novamente, com o desenvolvimento da ressonância magnética da parede intracraniana do vaso (IVVM), que está excedendo rapidamente o CTA para sensibilidade e morfologia para aneurismas.
A angiografia por cateter é o procedimento de imagem de escolha após a HSA.
Os papéis relativos do CTA e do MRA para o diagnóstico e monitoramento de aneurismas intracranianos não rotos ainda esta evoluindo.

25
Q

1. Quais são os fatores de risco para ruptura relacionados ao aneurisma?

A
  1. Forma: irregular, principalmente se houver Saco filho (protrusão irregular da parede do aneurisma), colo/do domus >1,3
  2. Múltiplos aneurismas
  3. Tamanho ≥ 7 mm ou rel. Aneurisma/Vaso >3,12
  4. Circulação Posterior > Circulação Anterior > ACM > ACI cavernosa.
  5. Sangramento aneurisma prévio.
  6. Assimetria do vaso portador
26
Q

1. Quais os componentes do PHASES score e o que aumenta sua pontuação?

A

1. P - População
Finlandês > Japonês
2. H - Hipertensão
Sim
3. A - Idade (Age)
≥ 70 anos
4. S - Tamanho (Size)
7-9,9 > 10-19,9 > 20mm
5. E - HSA prévia (Earlier HSA)
Sim
6. S - Local (Site)
ACI > ACM > ACA/ACoP/ACP

27
Q
  1. Quais são as complicações de uma HSA na fase aguda?
A

As principais complicações são; Hidrocefalia, Vasoespasmo, Aumento da PIC.

28
Q
  1. Descreva a escala de Hunt-Hess e para que é utilizada?
A

A escala de hunt-hess se correlaciona com a gravidade da hemorragia.
Grau 1 - Cefaleia leve ou assintomática e leve rigidez de nuca.
Grau 2 - Cefaleia moderada a grave, rigidez de nuca, sem déficits neurológicos, exceto paralisia de NC.
Grau 3 - Sonolento ou Confuso, déficit neurológico focal leve.
Grau 4 - Torporoso ou Hemiparesia moderada a grave.
Grau 5 - Coma profundo, postura de descerebração.

Caminhantes Cansados Sobem Torres Com Cuidado
Cefaleia leve ou assintomática (Caminhantes)
Cefaleia moderada a grave (Cansados)
Sonolento ou Confuso (Sobem)
Torporoso ou Hemiparesia (Torres)
Coma profundo (Com Cuidado)

29
Q
  1. Descreva a escala da Federação Mundial dos Neurocirurgiões (WFNS) e para que é utilizada?
A

É utilizada para predizer o prognóstico.
Grau 1 - Glasgow 15, sem déficit motor.
Grau 2 - Glasgow 13-14, sem déficit motor.
Grau 3 - Glasgow 13-14, com déficit motor.
Grau 4 - Glasgow 7 - 12, independente de déficit.
Grau 5 - Glasgow 3 - 6, independente de déficit.

30
Q
  1. Descreva a escala de Fisher modificada e para que é utilizada?
A

É utilizada para previsão de isquemia cerebral tardia devido à vasoespasmo.
Grau 0 - Sem HSA ou HIV.
Grau 1 - HSA mínima e Sem HIV.
Grau 2 - HSA mínima com HIV bilateral.
Grau 3 - HSA espessa (preenchendo ≥ 1cisterna ou fissura) SEM HIV.
Grau 4 - HSA espessa (preenchendo ≥ 1 cisterna ou fissura) COM HIV bilateral.

31
Q
  1. Quando ocorre acidente de punção em LCR por suspeita de HSA, o que deve ser feito?
A

Devemos coletar 4 tubos e devemos ter uma diminuição de hemácicas entre o 1 e o 4 tubo de pelo menos 63% para descartar HSA.
Quanto mais hemácias no último frasco maior a chance de HSA.

32
Q
  1. Qual medicação é utilizada geralmente após uma HSAa para todos os casos? Cite sua dose e período de tratamento.
A
  1. Nimodipino 60 mg de 4/4 horas, por 21 dias.
33
Q
  1. Qual a definição de isquemia cerebral tardia?
  2. Sobre a isquemia cerebral tardia após HSA, quais são os fatores de risco?
  3. Quais são os padrões mais frequentes de infarto?
A
  1. Déficit neurológico focal ou queda de 2 pontos no GCS com duração ≥ 1 hora e que são aparentes imediatamente a oclusão do aneurisma e não pode ser atribuído a outras causas clínicas, pela imagem ou laboratório.
  2. Idade > 55 anos, Tabagissmo, HSA com alto volume de sangramento na TC de admissão e condição clínica inicial grave.
  3. Próximo ao sítio do aneurisma e múltiplos (disseminados - regiões bilaterais e/ou subcorticais).
34
Q

Quais são os fatores de risco para hidrocefalia após HSAa?

A
  • Hemorragia Intraventricular
  • Hipertensão Arterial Sistêmica
  • Idade avançada
  • Aneurismas de Circulação Posterior
  • Tratamento com agentes anti-fibrinolíticos
  • Glasgow reduzido na admissão
  • Hiponatremia

Mnemônico - Hidrovia Hermética Inata, Posterior Tomada por Geléia Homogênea.

35
Q

1. Como é realizado o protocolo para controle de vasoespasmo pós HSAa de Montreal?
2. Como é feito o desmame do protocolo?

3. Qual é a dose da medicação do protocolo intra-arterial?

A

1.1. Em caso de evidência radiológica de vasoespasmo, primeiro exclua outras etiologias como Hidrocefalia, anormalidade hidroeletrolítica, infecção, crises, ressangramento, trombose.
1.2. Caso excluídas e persistir o vasoespasmo é iniciado milrinone IV, bolus 0.1-0.2 mg/kg ** - manter 0.75 mcg/kg/min.
- Cautela com hipovolemia, corrigir hipertermia, hiperglicemia, hiponatremia, hipomagnesemia.
- Se queda na PA, inicie noradrenalina para manter PAM nos valores anteriores.
1.3. Se n
ão houver melhora após 30 minutos**, aumente a infusão até 1.25 mcg/kg/min.
- Inicie noradrenalina para manter PAM > 90 mmHg.
1.4. Se não houver melhora após 30 minutos, devemos levar para a angiografia de emergência.
- Repetir o Bolus IV de milrinone VS milrinone IA VS Angioplastia.

  1. Se não houver recorrência dos sintomas após 72 horas, a infusão de milrinona é reduzida em 0,25 mcg/kg/min a cada 24 ou 48 horas até a descontinuação.
    Se ocorresse deterioração, o protocolo é reiniciado e o processo de desmame instituído em um ritmo mais lento.
  2. A dose de milrinona intra-arterial usada foi de** 2–3 mg, IA, injetada em 2 min. **
    - O milrinone é misturado com solução salina normal para obter uma concentração de** 0,1 mg/ml **e é administrada a uma taxa de 0,25 mg/min. Geralmente com doses mínimas de 4 mg de milrinona no território arterial afetado antes de realizar uma angiografia de verificação. A infusão de milrinona geralmente é continuada até a melhora do vasoespasmo para seu próximo grau angiográfico nas artérias proximais.
    A dose máxima de milrinona durante o tratamento intra-arterial único em qualquer paciente geralmente é de 15 mg.

1 ampola Milrinone tem 20 mL (1mg/mL) para solução de 0,1 mg/mL (20 mg/200mL SF) - correr 0,25mg/min - 2,5mL/min - 150 mL/H.

  • Dose máxima de milrinone em estudo clínico IV 1.13 mg/kg/day - pessoa 70 kg - 79.1 mg/dia - no montreal 5,25 mg/dia.
36
Q

Quais fatores aumentam o risco de ruptura de um aneurisma?

A

O risco de ruptura aumenta com o tamanho do aneurisma, histórico familiar de aneurisma e hemorragia subaracnóide prévia de outro aneurisma.

37
Q

Qual é o risco associado a um aneurisma que mostra crescimento em imagens sequenciais?

A

Um aneurisma que mostra crescimento tem maior risco de ruptura do que um que não apresenta crescimento documentado.

38
Q

Que estudo comparou os resultados de embolização e clipagem cirúrgica em aneurismas rotos?

A

O ISAT (International Subarachnoid Aneurysm Trial) demonstrou melhores resultados com embolização em comparação a clipagem cirurgica.

39
Q

Quais técnicas endovasculares são comumente usadas no tratamento de aneurismas cerebrais?

A

As técnicas incluem embolização, remodelação com balão, embolização assistida por stent, diversor de fluxo intrassacular e diversor de fluxo.

40
Q

Como a taxa de obliteração angiográfica de aneurismas intracranianos não rotos se compara entre diversor de fluxo e técnicas padrão?

A

As taxas de obliteração angiográfica são maiores com diversor de fluxo do que com técnicas padrão.

41
Q

Qual é o risco anual de ruptura para uma malformação arteriovenosa (MAV) cerebral não rota e assintomática?

A

O risco de ruptura é estimado em 1,3% por ano.