GASTROCIRURGIA Flashcards

1
Q

Classificação de Savary-Miller (menos utilizada)

A

1 - Uma ou mais erosões, lineares ou ovaladas, em uma unica prega longitudinal

2 - Varias erosões em mais de uma prega longitudinal, confluentes ou não, mas que não ocupam toda circunferência do esôfago

3 - Erosões confluentes que ocupam TODA circunferência do esôfago

4 - Ulceras ou estenoses

5 - Barret

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2
Q

Indicações de Cirurgia na DRGE

A

1 - Presença de complicações (estenose, Barret, Ulcera (lembrar da ulcera de Cameron em HH)

2 - Piora dos sintomas apos suspensao do IBP

3 - Hernia de Hiato (com alteracao estrutural importante) + DRGE sem melhora

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3
Q

Contra-indicações de Cirurgia na DRGE

A

1 - IMC > 28-30 (Se IMC > 35 = Bypass)
2 - Distúrbio motor do esofago (fazer manometria pré operatório)

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4
Q

Cirurgia para correção da DRGE

A

Hiatoplastia + Fundoplicatura

  1. Nissen: 360°
  2. Lindt-Tupet: 180° (parcial posterior)
  3. Dor: parcial anterior
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5
Q

Complicações PO DRGE

A

1 - Migracao da valvula:
# Precoce: aumento subito da PA no PO (tosse, vomitos, hiato alargado) = Disfagia no POi
# Tardio: hiato alargado

2 - Fundoplicatura/Hiatoplastia apertada: PO precoce = REOP

3 - Desgarramento da Valvula: controle dos sintomas ou REOP

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6
Q

Conduta Barret

A
  1. Sem displasia: EDA em 3-5 anos + IBP
  2. Displasia de baixo grau: terapia endoscopica (mucosectomia ou ablaçã por radiofrequencia) ou EDA a cada 6 meses
  3. Displasia de alto grau: terapia endoscopica ou esofagectomia
  4. AdenoCa
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7
Q

Dx: Hernia de Hiato

A

Dx: Rx contrastado (padrão ouro)
EDA (TEG >= 2cm acima do pinçamento diafragmatico)

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8
Q

Hernia de Hiato

A

10% da população
Pode predispor a DRGE
Pode causar disfagia por impactação do bolo alimentar por alteração anatomica

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9
Q

Tx Hernia de Hiato

A

Se associado a DRGE: depente do tx do refluxo

Se disfagia ou empachamento = Cirurgia

Se complicacoes (ulcera de Camaron ou Volvo) = Cirurgia

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10
Q

Barret

A

Substituicao do epitelio escamoso do esofago pelo colunar intestinal (Metaplasia Intestinal)

Predispoe AdenoCa

FR: DRGE, obesidade, HF, tabagismo

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11
Q

Barret - Fatores protetores

A
  • Negros
  • H. pylori
  • Consumo moderado de vinho
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12
Q

Barret - Classificação de Praga

A

M = 5cm (maximal extend of metaplasia)

C = 2cm (circunferencia da metaplasia)

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13
Q

Tx Barret

A
  1. IBP indefinidamente
  2. EDA + Biopsias (4 biopsias a cada 2cm onde há suspeita de metaplasia intestinal)

Sempre confirmar por 2º patologista

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14
Q

CEC de Esôfago

A

FR: tabagismo, etilismo, bebidas quentes, HPV 16 e 18, acalásia, tilose

Ex: TC TAP + EcoEDA precoce + PETCT + Laringoscopia + Broncoscopia

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15
Q

Adenocarcinoma de Esôfago

A

FR: DRGE, obesidade, uso de bifosfonados

Ex: TC TAP + EcoEDA precoce + PETCT

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16
Q

Câncer de Esôfago

A

Disfagia + Perda ponderal + Melena

Dx: EDA com cromoscopia (lugol)
Areas suspeiras = Iodonegativas

DD: acalásia, estenose, divertículo, membrana

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17
Q

Câncer de Esôfago - Tumores irressecáveis

A

QRT definitivo

  • Metastase a distancia
  • Lindonodomegalia não regional
  • Invasão da aorta, via area e coluna vertebral
  • Proteses: tratamento de fistulas e disfagia
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18
Q

Câncer de Esôfago - Tratamento endoscopico

A

Restrito à mucosa (T1a) e sem lindonodomegalias (N0)

Ausencia de invasao linfovascular ou perineural

  1. EMR (Mucosectomia): < 2cm e/ou areas displasicas em Barret
  2. ESD (Dissecção submucosa): até M2 (2/3 da circunferencia)
  3. M3 (MM) ou
    SM1 sm < 200 micras (CEC) ou
    < 500 micras (AdenoCa)
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19
Q

Câncer de Esôfago T1b N0

A

Esofagectomia Upfront
(Restrito à submucosa)

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20
Q

Câncer de Esôfago (T3/T4a ou N+)

A
  1. Neoadjuvancia

Indicar cirurgia mesmo se resposta clínica completa

Protocolo CROSS: Carboplatina + Paclitaxel + 41,4 Gy (5 semanas) + Cirurgia 5-7 semanas após o tratamento

AdenoCa de TEG: esquema FLOT

  1. Esofagectomia com Linfadenectomia em dois campos e reconstrucao com tubo gastrico
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21
Q

Cancer de Esofago T4a

A

Tumor invade pleura, pericardio, veia ázigo, diafragma ou peritoneo

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22
Q

Cancer de Esofago - T4b

A

Tumor invade estruturas nobres: aorta, corpo vertebral ou via aerea

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23
Q

Cancer de Esofago - TNM

A

T1a - invade a lamina propria ou a muscular da mucosa
T1b - invade a submucosa

T2 - invade a muscular propria

T3 - invade a adventicia

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24
Q

Vascularização do esôfago

A
  1. Cervical: tireoidea inferior
  2. Toracico: bronquicas e intercostais e aorta toracica
  3. Abdominal: gastrica esquerda e frenica inferior
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25
Q

Pontos de estreitamento do esôfago

A

Musculo cricofaringeo

Constrição bronco-aortica

JEG

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26
Q

Cancer de Esofago - Indicação de neoadjuvancia

A

Tumores com linfonodos regionais +
T3N0M0
T4N0M0 (invasão apenas de diafragma, pericardio ou pleura)

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27
Q

Indicadores de irressecabilidade no cancer de esofago

A

M1, N+ extrarregionais (periaorticos, mesentericos)

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28
Q

Exame padrão ouro para diagnostico de Acalásia

A

Manometria esofágica
Aperistalse nos dois tercos distais e relaxamento incompleto do EEI

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29
Q

Achados do Esofagograma na Acalasia

A
  • Dilatacao > 4cm
  • Bico de passaro
  • Aperistaltismo com visualizacao de ondas esofagicas terciárias
  • Estase do contraste com demora no esvaziamento do bário no esôfago
  • Ausencia de bolha gastrica
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30
Q

Classificação de Rezende - Acalásia

A

Grau I: até 4cm: dilatação endoscopica ou botox

Grau II: 4-7cm (ondas terciarias): cardiomiotomia com fundoplicatura a Heller Pinotti

Grau III: 7-10cm (ondas terciarias + aperistaltismo): cardiomiotomia com fundoplicatura a Heller Pinotti

Grau IV: > 10cm (dolicomegaesofago): esofagectomia transhiatal

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31
Q

Tecnica de Heller-Pinotti

A

Cardiomiotomia anterior extensa associada a esofagogastrofundoplicatura posterolateroanterior esquerda

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32
Q

Cirurgia de Serra-Dória

A
  • Opcao para megaesofago avançado
  • Menos morbida que a esofagectomia transhiatal
  • Anastomose LL entre esofago terminal e fundo gastrico + gastrectomia parcial em Y de Roux
  • Complicacoes: disfagia, pirose, regurgitacao e variacao de peso
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33
Q

Esofagectomia (transhiatal ou VATS)

A
  • Indicada para megaesofago IV
  • Complicacoes: pleuropulmonares
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34
Q

Triade de Mackler

A

VOMITOS + DOR TORACICA + ENFISEMA SUBCUTANEO

Sd de Boerhaave

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35
Q

Esôfago em Quebra-Nozes

A

Ocorrencia de contracoes peristalticas de grande amplitude (>180mmHg), predominantes no terco inferior do esofago apos 10 ou mais deglutições úmidas.

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36
Q

Espasmo Esofágico Difuso

A

Manometria:
1) Contrações simultâneas associadas a > 10% mas < 100% das deglutições úmidas
2) amplitude das contrações simultâneas > 30mmHg

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37
Q

Esfíncter Esofágico Inferior Hipertônico

A

Condição rara em que a pressao do EEI esta > 45mmHg mas com peristalse normal no esôfago.
Disfagia é o sintoma predominante

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38
Q

EED no Espasmo Esofágico Difuso

A

Saca-rolhas ou conta-rosário

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39
Q

Tratamento do esôfago em quebra nozes e do espasmo esofageano difuso

A

BBC (Diltiazem)
Botox
Antidepressivos (Imipramina ou Trazodona)

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40
Q

Sinais de Alarme na DRGE

A

Disfagia
Odinofagia
Perda de peso
Hemorragia digestiva
Náuseas e vômitos
História familiar de câncer

Devem realizar EDA

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41
Q

Indicações de EDA na DRGE

A

Pacientes com > 40 anos
Pacientes que não respondem ao tratamento
Presença de sinais de alarme

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42
Q

Classificação de Los Angeles - DRGE

A

Grau A: uma ou mais solução de continuidade da mucosa confinada às pregas mucosas, não maiores que 5mm cada

Grau B: pelo menos uma solucao de continuidade da mucosa com mais de 5mm de comprimento, confinada às pregas mucosas e não contíguas entre o topo de duas pregas

Grau C: pelo menos uma solução de continuodade da mucosa contígua entre o topo de duas (ou mais) pregas mucosas, mas não circunferencial (ocupa menos que 75% da circunferência do esôfago)

Grau D: uma ou mais solução de continuidade da mucosa circunferencial (ocupa no minimo 75% da circunferência)

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43
Q

Exame padrão ouro diagnóstico de DRGE

A

ImpedanciopHmetria esofágica

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44
Q

Hérnia de Hiato

A

Tipo 1 - Deslizamento: 90% dos casos

Tipo 2 - Paraesofagica de rolamento: < 10% (JEG permanece em sua localização normal enquanto uma parte do estômago hernia acima do diafragma)

Tipo 3 - Mista

Tipo 4 - Presença de outras vísceras

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45
Q

Úlcera de Cameron

A

Erosões gástricas ou gastrite do conteúdo do saco herniario, normalmente encarcerado

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46
Q

Classificação de Chicago - Acalásia

A

Utiliza Manometria de alta resolução

Tipo I: 100% de falha nas contrações e nao pressurização esofágica

Tipo II: pressurização panesofagica em pelo menos 20% das deglutições

Tipo III: presença de fragmentos preservados de peristalse distal ou contrações prematuras por pelo menos 20% das deglutições

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47
Q

Marcos anatômicos do Divertículo de Zencker

A

Pseudodiverticulo da parede posterior da hipofaringe (faringoesofágico)

Origem entre os músculos constritor inferior da faringe e crico faríngeo (Triângulo de Killian)

48
Q

Divertículo de Killian-Jamieson

A

Origem na parede anterolateral inferior ao músculo cricofaríngeo e superior ao músculo longitudinal do esôfago

DD com Zencker é pelo EED

49
Q

Esofagectomia trans-hiatal

A

Lesões proximais e distais do esôfago

Não realiza adequadamente a linfadenectomia torácica

50
Q

Esofagectomoa transtorácica - Ivor Lewis

A

Lesões de terço distal

Não indicada no tratamento do esofago
proximal

51
Q

Esofagectomia tri-incisional (técnica de Akiyama)

A

Mais comumente realizada 3 incisões (cervical esquerda, torácica direita e abdominal)

2 campos de Linfadenectomia
(torácico e abdominal)

52
Q

Neoplasia Cística Serosa (Cistoadenoma seroso)

A
  • Mais comum em mulheres (3:2)
  • Senhoras (>60 anos)
  • Sem localização preferencial
  • Múltiplos pequenos cistos
  • CEA do cisto negativo / Mutação VHI
53
Q

Neoplasia Cística Serosa (Cistoadenoma seroso) - Diagnóstico

A

TC ou RM:
- Microcistos (Favo de Mel)
- Cicatriz central
- Calcificações centrais
- Contraste hipervascular

54
Q

Mnemônico do Cistoadenoma Seroso

A

SErosa: SEnhora, SEm elevar marcadores, cuja imagem pode revelar uma SEcatriz SEntral, e uma imagem de favo de mel

55
Q

Indicações de cirurgia no Cistoadenoma Seroso

A
  • Benigno = Conservador
  • Sintomáticos
  • Invasivo (degeneração para cistoadenocarcinoma seroso)
    » 4-6cm em cabeça de pâncreas
56
Q

Neoplasia Cística Mucinosa (Cistoadenoma Mucinoso)

A
  • Mulheres (estroma ovariano) » 40 anos
  • Cauda do pâncreas
  • Septos, vegetações e calcificações periféricas
  • Risco de malignização

• CEA do cisto: Elevado

57
Q

Cistoadenoma Mucinoso - Tratamento

A

CIRURGIA
Pancreatectomia corpocaudal + Esplenectomia

58
Q

Mnemônico Cistoadenoma Mucinoso

A

“Neoplasias císticas muCinosas em CCCCC
- Corpo e Cauda
- Calcificação exCêntrica
- CEA elevado
- aÇúcar baixo (glicose intracistica 15mg/dL)

59
Q

IPMN

A

Neoplasia Intraductal Papilífera Mucinosa do Pâncreas

Principal neoplasia cística do pâncreas

60
Q

IPMN - Etiologia

A
  • H:M
  • Ducto principal x Ducto secundário x Mista
  • Cabeça do pâncreas - dilatacao preenchida por mucina
  • Maioria assintomático: pancreatite aguda recorrente, diarreia e dor abdominal, pancreatite cronica se obstrução do ducto principal
61
Q

IPMN - Alterações laboratoriais

A
  • CEA intracistico elevado, amilase/lipase intracística elevada, hiperamilasemia
62
Q

Cirurgia de Whipple - GDP

A

Exerese de porção do estomago, a cabeça do pâncreas, coledoco distal e duodeno

Anastomoses:
- pancreatojejunal
- biliodigestiva
- gastrojejunal

Complicações: esvaziamento gastrico retardado, fístula pancreática, infecção de FO, abscesso intraabdominal…)

63
Q

Adenocarcinoma do pâncreas exócrino

A
  • Tumor periampular mais comum
  • Px ruim
  • 70% na cabeça, 20% corpo e 10% cauda
  • Icterícia é um sintoma que sinaliza melhor prognóstico por estar relacionada à tumores de cabeça do pâncreas
  • Ex: TC TAP, CA 19-9 (E/S 80%), CEA
  • Bx se borderline ou irresecavel ou metastático -> EcoEDA + PAAF
  • Se ressecavel NAO PRECISA DE BX
64
Q

Adenoca do pâncreas exócrino - TNM

A

T-Tissue
T1 - <2cm
T2 - >2cm
T3 - extensão além do pâncreas sem
envolvimento arterial
T4 - envolvimento arterial (tronco celíaco/mesentérica sup)

65
Q

Procedimento de Appleby

A
  • Tumores em corpo e cauda do pâncreas que acometem o tronco celíaco = Neoadjuvância e seguir com avaliação parapossibilidade da cirurgia de appleby (mordida da maçã):
  • Consiste na ressecção do tronco-celíaco
  • Se interrompe o fluxo da hepática comum no intraoperatório e se avalia o pulso da hepática própria, se houver pulso, é possível remover o tronco celiaco. Se sai o tronco celíaco, sai o baço também…
66
Q

AdenoCa do pâncreas exócrino - Tx se ressecável

A

Sem acometimento de ramos arteriais ou acometimentos venosos mínimos (“beliscou só um pouquinho da veia”)

Cirurgia + Quimioterapia adjuvante

Drenar via biliar? Em geral NÃO, opera logo! Pegadinha!
Quando drenar via biliar:
- Colangite
- Complicações sistêmicas: Coagulopatia, IRA
- Atraso para a cirurgia

67
Q

AdenoCa do pâncreas exócrino - Tx Borderline

A

Envolvimento venoso >180°
Envolvimento venoso <180° mas com irregularidade da parede
Abaulamento arterial <180°

Eco Endoscopia + PAAF > Quimio Neoadjuvante (FOLFIRINOX)

• Drenar via biliar? SIM, por CPRE
A via biliar é drenada para possibilitar a
quimioterapia neoadjuvante
- Se boa resposta à quimioterapia ou
estabilidade do tumor e boa performance do paciente > Cirurgia de Whipple

68
Q

AdenoCa do pâncreas exócrino - Tx se irresecavel

A

Quimio Paliativa

  • Drenagem da via biliar por CPRE com
    prótese metálica
  • Prótese metálica duodenal, para a obstrução duodenal
  • Dependendo do quadro do paciente,
    derivação gastroenterológira para a
    alimentação do paciente
69
Q

Qual a característica tomográfica do adenocarcinoma de pâncreas borderline?

A

o Envolvimento venoso >180°, com possibilidade de reconstrução
o Envolvimento venoso <180° mas com
irregularidade da parede
o Abaulamento arterial <180°

70
Q

Como se faz o diagnóstico da fístula pancreática?

A

Amilase do dreno 3x o limite superior da normalidade

71
Q

Qual o tratamento do colangiocarcinoma Bismuth IIIa?

A

A - Atinge o ducto comum e o hepático direito
B - Atinge o ducto comum e o hepático
esquerdo

72
Q

Tumor de Papila

A
  • Raro
  • Quadro clínico: sintomas mais precoces
  • Icterícia Autuante
  • Hemorragia digestiva alta (HDA)

Diagnóstico: Endoscopia com visão lateral › visualizar a papila (primordial)
- Colangiorressonância
- TC TAP

DD: adenoma (pré maligno)

Tratamento
- Se muito precoce mesmo › tratamento
endoscópico
- Geralmente é tratado com a
Gastroduodenopancreatectomia(GDP)
- OBS: o prognóstico é melhor que o adenocarcinoma de pâncreas

73
Q

Tumores de Duodeno

A
  • Raro
  • Apresentam o melhor prognóstico dentre os periampulares
  • Incidência dos tumores duodenais: Adenocarcinoma > Neuroendócrinos >
    Leiomiossarcoma

Fatores de risco:
- Polipose adenomatosa familiar (PAP)
- Síndrome de Lynch
- Von Recklinghausen
- Doença Celíaca e Doenca de Chron

Quadro clínico:
- Icterícia obstrutiva
- Sintomas obstrutivos do TGI
- Emagrecimento

Localização:
- Periampular - mais frequente
- Supra-ampulares
- Infra-ampulares-até o ângulo de Treitz

Tratamento
- Curativo: Gastroduodenopancreatectomia
- Paliativo: Prótese metálica para evitar
obstrução ou Gastrojejunoanastomose

74
Q

Colangiocarcinoma - Localização

A

50% - Peri-hilares

40% - Via biliar distal > é o que vai ficar
periampular

10% - Intrahepático -> esse que é o segundo tumor hepático mais comum

Sobrevida em 5 anos do colangiocarcinoma intra-hepático: 5 a 20%
Isso ocorre pelo aparecimento tardio dos sintomas

75
Q

Colangiocarcinoma - Fatores de Risco

A

Situações que favorecem inflamação crônica da via biliar:

Colangite Esclerosante Primária (CEP)

Cistos de colédoco

Litíase intra-hepática

Cirrose

Sindrome de Lynch

Papilomatose biliar múltipla

76
Q

Colangiocarcinoma - Quadro clínico

A

Icterícia obstrutiva progressiva

Síndrome consumptiva

Dor abdominal

*Intra-hepáticos são oligossintomáticos

77
Q

Classificação de Bismuth

A

Classificação dos tumores próximos a
confluência hepática:

I - Tumor abaixo da confluência dos ductos hepáticos direito e esquerdo

II (Klatskin) MAIS COMUM - Tumor que atinge a confluência dos ductos hepáticos direito e esquerdo

III
A: Atinge o ducto comum e o hepático
direito
B: Atinge o ducto comum e o hepático
esquerdo

IV - Tumor que atinge a confluência e ambos os ductos hepáticos
- Tumores multicêntricos (Tipo V
dependendo da literatura)

78
Q

Colangiocarcinoma - Quando drenar via biliar

A

Drenagem biliar pré-operatória

Vantagens: Melhora a função hepática, reduz a chance de insuficiência hepática pos-operatória

Fazer quando:
- Colangite
- Necessidade de neoadjuvância
- Desnutrição
- Insf. hepática ou renal
- Necessidade de embolização portal

Opções para a drenagem:
- Transepática percutânea (DTPH) >
preferência para os hilares
- Endoscópica (por CPRE)
- Nasobiliar (sonda pelo nariz)

79
Q

Colangiocarcinoma - Cirurgia

A

Intrahepáticos › Ressecção hepática com
margens negativas com ou sem linfadenectomia

Perihilares > Depende de Bismuth
• I e II › Ressecção de ductos
extrapancréaticos + vesícula biliar +
linfadenectomia regional + biliodigestiva em Y de Roux
• III › Ressecção de ductos extrapancréaticos + vesícula biliar + ressecção de lobo hepático biliodigestiva em Y de Roux
• IV › Ressecções complexas envolvendo
segmentação hepática e veia porta

Distais › Whipple

80
Q

Triângulo dos Gastrinomas (Pássaro)

A
  • Junção do ducto cístico no colédoco
  • Transição colo/corpo do pancreas
  • Transição da segunda para a rerceira
    porção duodenal
81
Q

Colangiocarcinoma - Doenças associadas

A

Sindrome de Lynch (cancer colorretal hereditário não polipose)
Papilomatose biliar múltipla
Colangite esclerosante primaria
Cistos de colédoco secundários a doenca fibropolicistica hepática
Forte associação com litíase intrahepatica
Hepatite B e C

82
Q

Quadro clínico de uma fístula da via biliar principal

A

Evolui com aumento de bilirrubinas, icterícia, dor abdominal, febre, taquicardia e saida de bile pelo dreno

83
Q

Indicação de drenagem da via biliar antes da cirurgia

A

Colangite
Complicações sistêmicas (IRA, coagulopatia grave)
Atraso para cirurgia
Neoadjuvancia

84
Q

Mallory Weiss

A

Sangramento esofagico apos emese

85
Q

Boerhaave

A

Ruptura do esôfago apos emese de repetição

86
Q

Dieulafoy

A

HDA por vaso anômalo

87
Q

Ogilvie

A

Obstrucao funcional do colon
Neostigmina
Colono
Cirurgia

88
Q

Gilbert

A

Icterícia indireta pos estresse
Deficiência na produção de UDP

89
Q

Sinais de alarme que indicam EDA na DRGE

A

Perda de peso, Disfagia, Vômitos, Hematêmese
Acima de 45 anos
Refratariedade ao tratamento clínico

90
Q

Hiatoplastia com fundoplicatura a 360°

A

Dissecção mediastino, especialmente quando uma hérnia hiatal está presente, para reduzir> 2
cm do esotago abaixo do diafragma sem tensão. A redução da hérnia hiatal tambem pode
contribuir para a eticâcia da cirurgia anti-refluxo.
Mobilização do fundo gástrico (secção dos vasos breves)
Preservação do nervo vago
Hiatoplastia (reparo da crura posterior deve ser realizado aproximando os pilares direito e
esquerdo da crura direita com suturas).
Sonda Fouchet deve ser colocado no estomago (ao longo da curvatura menor) para calibrar a
rigidez da fundoplicatura.
Fundoplicatura 360° com o fundo do estomago

91
Q

Hepato: A estratégia cirúrgica depende da localização do tumor

A

Intra-hepáticos isolados -hepatectomia segmentar.

Peri-hilares › ressecção em bloco de ductos biliares e vesícula biliar, linfadenectomia e
derivação biliodigestiva em Y de roux.
Hepatectomia pode ser necessária em tumores Bismuth
Il.

Distais -› duodenopancreatectomia (cirurgia de Whipple)

92
Q

Colangiocarcinoma: critérios de ressecabilidade tumoral

A

1- Ausência de metástases retropancreáticas, paracelíacas ou metástases hepáticas à
distância.
2- Ausência de invasão da veia porta ou da artéria hepática.
3- Ausência de envolvimento de ductos hepáticos bilateralmente.
4- Ausência de invasão extra-hepática.

93
Q

GIST

A

c-KIT

94
Q

IPMN - Neoplasia Intraductal Papilifera Mucinosa

A

Sequência adenoma › carcinoma (5-6 anos)
Mutações KRAS, GNAS, P53
30% Carcinoma invasivo

95
Q

IPMN - Glicoproteína MUC1

A

Fenótipo agressivo
Associação com adenocarcinoma ductal invasivo (sobrevida 15% em 5 anos)

96
Q

IPMN - Glicoproteína MUC2

A

Fenótipo indolente
Associação com carcinoma coloide (sobrevida de 55% em 5 anos)

97
Q

IPMN - O que lembrar?

A

• CIRURGIA:
- Icterícia + lesão na cabeça do pâncreas
Dilatação do ductopancreético principal › 10mm
- Nódulos intramurais com realce› 5mm
- Citologia positiva para adenocarcinoma

• Características preocupantes: (Considerar solicitar EcoEDA antes)
- Pancreatite aguda prévia
- Ducto pancreático principal dilatado
- Nódulo Mural
- Cisto › 3cm
- Crescimento do Cisto
- Elevação Ca19,9 sérico

Acompanhamento
- Ducto secundário (maioria)
- Cistos pequenos

98
Q

Tumor de Frantz - Neoplasia sólida pseudopapilifera

A
  • Mulheres Jovens (< 40 anos),
  • Cauda do pâncreas
  • Potencial Maligno
  • TC / Abdome - massa sólido-cistica de grandes proporções.
  • Tratamento a CIRURGIA: pancreatectomia corpocaudal + esplenectomia
99
Q

Hepatocarcinoma - Causas

A

HCV
HBV
Cirrotico - USG + Alfafetoproteina de 6/6 meses reduz a mortalidade em 37%

100
Q

HCC - Diagnostico

A

> 1cm
TC ou RNM com contraste apresentando WASHOUT

101
Q

HCC - Tratamento

A

Transplante
Quando ressecar? Lesão única, CHILD A, MELD < 10, sem hipertensao portal, remanescente hepatico > 50%, abordagem laparoscopica

102
Q

HCC - Quando transplantar

A

Obedecer os criterios de Milao
1 nodulo menor que 5cm ou ate 3 nodulos menores que 3cm
Ausencia de metástase
Ausencia de invasão vascular

Criterios de Sao Francisco
Um nódulomenor que 6,5
Ate 3 nódulos menor que 4,5
Diametro total da somatoria dos nodulos ate 8cm

103
Q

HCC - Up to Seven

A

Número de tumores + diâmetro do maior tumor <= 7cm

104
Q

Adenoma hepático

A

Hiperssinal em T2
Maior na periferia
Sinal do Atol

105
Q

Adenoma hepático- Tratamento

A

Observar se < 5cm na mulher assintomática: suspender ACO e repetir imagem em 6 meses

> 5cm, sintomáticos, homem (Betacatenina): resseccao

106
Q

Linfoma gastrico

A

Estomago = principal sítio extranodal (> delgado > cólon)
MALT: menos agressivo - Tratar HP

Difuso de grandes células B: mais agressivo (semelhante ao adenoca) - tratar HP, QTx, imunoterapia

107
Q

Insulinoma

A

Lesão pancreática única, benigna 90%
QC: Tríade de Wipple (hipoglicemia + quadro clínico + melhora com glicose)
Insulina > 6 com hipoglicemia
Tratamento: enucleação (pancreatectomia)

108
Q

Glucagonoma

A

Único, maligno
QC: eritema necrolítico migratório (intertriginoso e periorificial)
Redução de peso, TVP, TEP, DM
Labs: glucagon > 500-1000
Tx: pancreatectomia

109
Q

Somatostatinoma

A

Único, maligno
QC: esteatorreia severa, DM, hipocloridria, colelitiase + aumento da somatostatina
Tx: pancreatectomia + colecistectomia

110
Q

TNE gástrico - Resumo

A

FR: atrofia gástrica, anemia perniciosa, sindromes (NEM 1 e 2, NF)

Marcadores: cromogranina, sinaptofisina, enolase

QC: diarreia, sd carcinoide (metástases hepaticas)

Classificação OMS

Tipo 1: atrofia gástrica; H+ (pH aumentado), aumento de gastrina multiplos, benigno

Tipo 2: Zollinger Ellison; “H+ (pH reduzido), grande aumento de gastrina, multiplos, comportamento intermediário

Tipos 3 e 4: agressivos; lesão única; esporadicos

› 10 mm, sinais de agressividade -› EUS e estadiamento para definir tratamento

Tratamento: EDA (bom prognóstico; ‹ 10-20 mm) e cirurgia para os
demais

111
Q

TNE duodenal - Resumo

A

QC, marcadores, FR sindrômicos semelhantes ao TNE gástrico
Tratamento semelhante ao gástrico

112
Q

37 anos
Lesão sentada de 7cm corpo pancreático com calcificações
CEA aumentado

A

Cisto mucinoso

113
Q

Neoplasias císticas mucinosas do pâncreas

A

São malignas e tem prognóstico melhor que adenoca pancreático

114
Q

Pode apresentar calcificações parietais periféricas

A

Cistoadenoma mucinoso

115
Q

Ao corte apresenta aspecto friavel e degeneração cística com áreas de hemorragia

A

Neoplasia epitelial papilar e cística do pâncreas

116
Q

Pâncreas: tem baixo potencial de malignidade

A

Cistoadenoma seroso

117
Q

Pâncreas: apresenta comunicação com o sistema dúctil pancreático

A

Neoplasia introductal produtora de mucina