GASTROCIRURGIA Flashcards
Classificação de Savary-Miller (menos utilizada)
1 - Uma ou mais erosões, lineares ou ovaladas, em uma unica prega longitudinal
2 - Varias erosões em mais de uma prega longitudinal, confluentes ou não, mas que não ocupam toda circunferência do esôfago
3 - Erosões confluentes que ocupam TODA circunferência do esôfago
4 - Ulceras ou estenoses
5 - Barret
Indicações de Cirurgia na DRGE
1 - Presença de complicações (estenose, Barret, Ulcera (lembrar da ulcera de Cameron em HH)
2 - Piora dos sintomas apos suspensao do IBP
3 - Hernia de Hiato (com alteracao estrutural importante) + DRGE sem melhora
Contra-indicações de Cirurgia na DRGE
1 - IMC > 28-30 (Se IMC > 35 = Bypass)
2 - Distúrbio motor do esofago (fazer manometria pré operatório)
Cirurgia para correção da DRGE
Hiatoplastia + Fundoplicatura
- Nissen: 360°
- Lindt-Tupet: 180° (parcial posterior)
- Dor: parcial anterior
Complicações PO DRGE
1 - Migracao da valvula:
# Precoce: aumento subito da PA no PO (tosse, vomitos, hiato alargado) = Disfagia no POi
# Tardio: hiato alargado
2 - Fundoplicatura/Hiatoplastia apertada: PO precoce = REOP
3 - Desgarramento da Valvula: controle dos sintomas ou REOP
Conduta Barret
- Sem displasia: EDA em 3-5 anos + IBP
- Displasia de baixo grau: terapia endoscopica (mucosectomia ou ablaçã por radiofrequencia) ou EDA a cada 6 meses
- Displasia de alto grau: terapia endoscopica ou esofagectomia
- AdenoCa
Dx: Hernia de Hiato
Dx: Rx contrastado (padrão ouro)
EDA (TEG >= 2cm acima do pinçamento diafragmatico)
Hernia de Hiato
10% da população
Pode predispor a DRGE
Pode causar disfagia por impactação do bolo alimentar por alteração anatomica
Tx Hernia de Hiato
Se associado a DRGE: depente do tx do refluxo
Se disfagia ou empachamento = Cirurgia
Se complicacoes (ulcera de Camaron ou Volvo) = Cirurgia
Barret
Substituicao do epitelio escamoso do esofago pelo colunar intestinal (Metaplasia Intestinal)
Predispoe AdenoCa
FR: DRGE, obesidade, HF, tabagismo
Barret - Fatores protetores
- Negros
- H. pylori
- Consumo moderado de vinho
Barret - Classificação de Praga
M = 5cm (maximal extend of metaplasia)
C = 2cm (circunferencia da metaplasia)
Tx Barret
- IBP indefinidamente
- EDA + Biopsias (4 biopsias a cada 2cm onde há suspeita de metaplasia intestinal)
Sempre confirmar por 2º patologista
CEC de Esôfago
FR: tabagismo, etilismo, bebidas quentes, HPV 16 e 18, acalásia, tilose
Ex: TC TAP + EcoEDA precoce + PETCT + Laringoscopia + Broncoscopia
Adenocarcinoma de Esôfago
FR: DRGE, obesidade, uso de bifosfonados
Ex: TC TAP + EcoEDA precoce + PETCT
Câncer de Esôfago
Disfagia + Perda ponderal + Melena
Dx: EDA com cromoscopia (lugol)
Areas suspeiras = Iodonegativas
DD: acalásia, estenose, divertículo, membrana
Câncer de Esôfago - Tumores irressecáveis
QRT definitivo
- Metastase a distancia
- Lindonodomegalia não regional
- Invasão da aorta, via area e coluna vertebral
- Proteses: tratamento de fistulas e disfagia
Câncer de Esôfago - Tratamento endoscopico
Restrito à mucosa (T1a) e sem lindonodomegalias (N0)
Ausencia de invasao linfovascular ou perineural
- EMR (Mucosectomia): < 2cm e/ou areas displasicas em Barret
- ESD (Dissecção submucosa): até M2 (2/3 da circunferencia)
- M3 (MM) ou
SM1 sm < 200 micras (CEC) ou
< 500 micras (AdenoCa)
Câncer de Esôfago T1b N0
Esofagectomia Upfront
(Restrito à submucosa)
Câncer de Esôfago (T3/T4a ou N+)
- Neoadjuvancia
Indicar cirurgia mesmo se resposta clínica completa
Protocolo CROSS: Carboplatina + Paclitaxel + 41,4 Gy (5 semanas) + Cirurgia 5-7 semanas após o tratamento
AdenoCa de TEG: esquema FLOT
- Esofagectomia com Linfadenectomia em dois campos e reconstrucao com tubo gastrico
Cancer de Esofago T4a
Tumor invade pleura, pericardio, veia ázigo, diafragma ou peritoneo
Cancer de Esofago - T4b
Tumor invade estruturas nobres: aorta, corpo vertebral ou via aerea
Cancer de Esofago - TNM
T1a - invade a lamina propria ou a muscular da mucosa
T1b - invade a submucosa
T2 - invade a muscular propria
T3 - invade a adventicia
Vascularização do esôfago
- Cervical: tireoidea inferior
- Toracico: bronquicas e intercostais e aorta toracica
- Abdominal: gastrica esquerda e frenica inferior
Pontos de estreitamento do esôfago
Musculo cricofaringeo
Constrição bronco-aortica
JEG
Cancer de Esofago - Indicação de neoadjuvancia
Tumores com linfonodos regionais +
T3N0M0
T4N0M0 (invasão apenas de diafragma, pericardio ou pleura)
Indicadores de irressecabilidade no cancer de esofago
M1, N+ extrarregionais (periaorticos, mesentericos)
Exame padrão ouro para diagnostico de Acalásia
Manometria esofágica
Aperistalse nos dois tercos distais e relaxamento incompleto do EEI
Achados do Esofagograma na Acalasia
- Dilatacao > 4cm
- Bico de passaro
- Aperistaltismo com visualizacao de ondas esofagicas terciárias
- Estase do contraste com demora no esvaziamento do bário no esôfago
- Ausencia de bolha gastrica
Classificação de Rezende - Acalásia
Grau I: até 4cm: dilatação endoscopica ou botox
Grau II: 4-7cm (ondas terciarias): cardiomiotomia com fundoplicatura a Heller Pinotti
Grau III: 7-10cm (ondas terciarias + aperistaltismo): cardiomiotomia com fundoplicatura a Heller Pinotti
Grau IV: > 10cm (dolicomegaesofago): esofagectomia transhiatal
Tecnica de Heller-Pinotti
Cardiomiotomia anterior extensa associada a esofagogastrofundoplicatura posterolateroanterior esquerda
Cirurgia de Serra-Dória
- Opcao para megaesofago avançado
- Menos morbida que a esofagectomia transhiatal
- Anastomose LL entre esofago terminal e fundo gastrico + gastrectomia parcial em Y de Roux
- Complicacoes: disfagia, pirose, regurgitacao e variacao de peso
Esofagectomia (transhiatal ou VATS)
- Indicada para megaesofago IV
- Complicacoes: pleuropulmonares
Triade de Mackler
VOMITOS + DOR TORACICA + ENFISEMA SUBCUTANEO
Sd de Boerhaave
Esôfago em Quebra-Nozes
Ocorrencia de contracoes peristalticas de grande amplitude (>180mmHg), predominantes no terco inferior do esofago apos 10 ou mais deglutições úmidas.
Espasmo Esofágico Difuso
Manometria:
1) Contrações simultâneas associadas a > 10% mas < 100% das deglutições úmidas
2) amplitude das contrações simultâneas > 30mmHg
Esfíncter Esofágico Inferior Hipertônico
Condição rara em que a pressao do EEI esta > 45mmHg mas com peristalse normal no esôfago.
Disfagia é o sintoma predominante
EED no Espasmo Esofágico Difuso
Saca-rolhas ou conta-rosário
Tratamento do esôfago em quebra nozes e do espasmo esofageano difuso
BBC (Diltiazem)
Botox
Antidepressivos (Imipramina ou Trazodona)
Sinais de Alarme na DRGE
Disfagia
Odinofagia
Perda de peso
Hemorragia digestiva
Náuseas e vômitos
História familiar de câncer
Devem realizar EDA
Indicações de EDA na DRGE
Pacientes com > 40 anos
Pacientes que não respondem ao tratamento
Presença de sinais de alarme
Classificação de Los Angeles - DRGE
Grau A: uma ou mais solução de continuidade da mucosa confinada às pregas mucosas, não maiores que 5mm cada
Grau B: pelo menos uma solucao de continuidade da mucosa com mais de 5mm de comprimento, confinada às pregas mucosas e não contíguas entre o topo de duas pregas
Grau C: pelo menos uma solução de continuodade da mucosa contígua entre o topo de duas (ou mais) pregas mucosas, mas não circunferencial (ocupa menos que 75% da circunferência do esôfago)
Grau D: uma ou mais solução de continuidade da mucosa circunferencial (ocupa no minimo 75% da circunferência)
Exame padrão ouro diagnóstico de DRGE
ImpedanciopHmetria esofágica
Hérnia de Hiato
Tipo 1 - Deslizamento: 90% dos casos
Tipo 2 - Paraesofagica de rolamento: < 10% (JEG permanece em sua localização normal enquanto uma parte do estômago hernia acima do diafragma)
Tipo 3 - Mista
Tipo 4 - Presença de outras vísceras
Úlcera de Cameron
Erosões gástricas ou gastrite do conteúdo do saco herniario, normalmente encarcerado
Classificação de Chicago - Acalásia
Utiliza Manometria de alta resolução
Tipo I: 100% de falha nas contrações e nao pressurização esofágica
Tipo II: pressurização panesofagica em pelo menos 20% das deglutições
Tipo III: presença de fragmentos preservados de peristalse distal ou contrações prematuras por pelo menos 20% das deglutições
Marcos anatômicos do Divertículo de Zencker
Pseudodiverticulo da parede posterior da hipofaringe (faringoesofágico)
Origem entre os músculos constritor inferior da faringe e crico faríngeo (Triângulo de Killian)
Divertículo de Killian-Jamieson
Origem na parede anterolateral inferior ao músculo cricofaríngeo e superior ao músculo longitudinal do esôfago
DD com Zencker é pelo EED
Esofagectomia trans-hiatal
Lesões proximais e distais do esôfago
Não realiza adequadamente a linfadenectomia torácica
Esofagectomoa transtorácica - Ivor Lewis
Lesões de terço distal
Não indicada no tratamento do esofago
proximal
Esofagectomia tri-incisional (técnica de Akiyama)
Mais comumente realizada 3 incisões (cervical esquerda, torácica direita e abdominal)
2 campos de Linfadenectomia
(torácico e abdominal)
Neoplasia Cística Serosa (Cistoadenoma seroso)
- Mais comum em mulheres (3:2)
- Senhoras (>60 anos)
- Sem localização preferencial
- Múltiplos pequenos cistos
- CEA do cisto negativo / Mutação VHI
Neoplasia Cística Serosa (Cistoadenoma seroso) - Diagnóstico
TC ou RM:
- Microcistos (Favo de Mel)
- Cicatriz central
- Calcificações centrais
- Contraste hipervascular
Mnemônico do Cistoadenoma Seroso
SErosa: SEnhora, SEm elevar marcadores, cuja imagem pode revelar uma SEcatriz SEntral, e uma imagem de favo de mel
Indicações de cirurgia no Cistoadenoma Seroso
- Benigno = Conservador
- Sintomáticos
- Invasivo (degeneração para cistoadenocarcinoma seroso)
» 4-6cm em cabeça de pâncreas
Neoplasia Cística Mucinosa (Cistoadenoma Mucinoso)
- Mulheres (estroma ovariano) » 40 anos
- Cauda do pâncreas
- Septos, vegetações e calcificações periféricas
- Risco de malignização
• CEA do cisto: Elevado
Cistoadenoma Mucinoso - Tratamento
CIRURGIA
Pancreatectomia corpocaudal + Esplenectomia
Mnemônico Cistoadenoma Mucinoso
“Neoplasias císticas muCinosas em CCCCC
- Corpo e Cauda
- Calcificação exCêntrica
- CEA elevado
- aÇúcar baixo (glicose intracistica 15mg/dL)
IPMN
Neoplasia Intraductal Papilífera Mucinosa do Pâncreas
Principal neoplasia cística do pâncreas
IPMN - Etiologia
- H:M
- Ducto principal x Ducto secundário x Mista
- Cabeça do pâncreas - dilatacao preenchida por mucina
- Maioria assintomático: pancreatite aguda recorrente, diarreia e dor abdominal, pancreatite cronica se obstrução do ducto principal
IPMN - Alterações laboratoriais
- CEA intracistico elevado, amilase/lipase intracística elevada, hiperamilasemia
Cirurgia de Whipple - GDP
Exerese de porção do estomago, a cabeça do pâncreas, coledoco distal e duodeno
Anastomoses:
- pancreatojejunal
- biliodigestiva
- gastrojejunal
Complicações: esvaziamento gastrico retardado, fístula pancreática, infecção de FO, abscesso intraabdominal…)
Adenocarcinoma do pâncreas exócrino
- Tumor periampular mais comum
- Px ruim
- 70% na cabeça, 20% corpo e 10% cauda
- Icterícia é um sintoma que sinaliza melhor prognóstico por estar relacionada à tumores de cabeça do pâncreas
- Ex: TC TAP, CA 19-9 (E/S 80%), CEA
- Bx se borderline ou irresecavel ou metastático -> EcoEDA + PAAF
- Se ressecavel NAO PRECISA DE BX
Adenoca do pâncreas exócrino - TNM
T-Tissue
T1 - <2cm
T2 - >2cm
T3 - extensão além do pâncreas sem
envolvimento arterial
T4 - envolvimento arterial (tronco celíaco/mesentérica sup)
Procedimento de Appleby
- Tumores em corpo e cauda do pâncreas que acometem o tronco celíaco = Neoadjuvância e seguir com avaliação parapossibilidade da cirurgia de appleby (mordida da maçã):
- Consiste na ressecção do tronco-celíaco
- Se interrompe o fluxo da hepática comum no intraoperatório e se avalia o pulso da hepática própria, se houver pulso, é possível remover o tronco celiaco. Se sai o tronco celíaco, sai o baço também…
AdenoCa do pâncreas exócrino - Tx se ressecável
Sem acometimento de ramos arteriais ou acometimentos venosos mínimos (“beliscou só um pouquinho da veia”)
Cirurgia + Quimioterapia adjuvante
Drenar via biliar? Em geral NÃO, opera logo! Pegadinha!
Quando drenar via biliar:
- Colangite
- Complicações sistêmicas: Coagulopatia, IRA
- Atraso para a cirurgia
AdenoCa do pâncreas exócrino - Tx Borderline
Envolvimento venoso >180°
Envolvimento venoso <180° mas com irregularidade da parede
Abaulamento arterial <180°
Eco Endoscopia + PAAF > Quimio Neoadjuvante (FOLFIRINOX)
• Drenar via biliar? SIM, por CPRE
A via biliar é drenada para possibilitar a
quimioterapia neoadjuvante
- Se boa resposta à quimioterapia ou
estabilidade do tumor e boa performance do paciente > Cirurgia de Whipple
AdenoCa do pâncreas exócrino - Tx se irresecavel
Quimio Paliativa
- Drenagem da via biliar por CPRE com
prótese metálica - Prótese metálica duodenal, para a obstrução duodenal
- Dependendo do quadro do paciente,
derivação gastroenterológira para a
alimentação do paciente
Qual a característica tomográfica do adenocarcinoma de pâncreas borderline?
o Envolvimento venoso >180°, com possibilidade de reconstrução
o Envolvimento venoso <180° mas com
irregularidade da parede
o Abaulamento arterial <180°
Como se faz o diagnóstico da fístula pancreática?
Amilase do dreno 3x o limite superior da normalidade
Qual o tratamento do colangiocarcinoma Bismuth IIIa?
A - Atinge o ducto comum e o hepático direito
B - Atinge o ducto comum e o hepático
esquerdo
Tumor de Papila
- Raro
- Quadro clínico: sintomas mais precoces
- Icterícia Autuante
- Hemorragia digestiva alta (HDA)
Diagnóstico: Endoscopia com visão lateral › visualizar a papila (primordial)
- Colangiorressonância
- TC TAP
DD: adenoma (pré maligno)
Tratamento
- Se muito precoce mesmo › tratamento
endoscópico
- Geralmente é tratado com a
Gastroduodenopancreatectomia(GDP)
- OBS: o prognóstico é melhor que o adenocarcinoma de pâncreas
Tumores de Duodeno
- Raro
- Apresentam o melhor prognóstico dentre os periampulares
- Incidência dos tumores duodenais: Adenocarcinoma > Neuroendócrinos >
Leiomiossarcoma
Fatores de risco:
- Polipose adenomatosa familiar (PAP)
- Síndrome de Lynch
- Von Recklinghausen
- Doença Celíaca e Doenca de Chron
Quadro clínico:
- Icterícia obstrutiva
- Sintomas obstrutivos do TGI
- Emagrecimento
Localização:
- Periampular - mais frequente
- Supra-ampulares
- Infra-ampulares-até o ângulo de Treitz
Tratamento
- Curativo: Gastroduodenopancreatectomia
- Paliativo: Prótese metálica para evitar
obstrução ou Gastrojejunoanastomose
Colangiocarcinoma - Localização
50% - Peri-hilares
40% - Via biliar distal > é o que vai ficar
periampular
10% - Intrahepático -> esse que é o segundo tumor hepático mais comum
Sobrevida em 5 anos do colangiocarcinoma intra-hepático: 5 a 20%
Isso ocorre pelo aparecimento tardio dos sintomas
Colangiocarcinoma - Fatores de Risco
Situações que favorecem inflamação crônica da via biliar:
Colangite Esclerosante Primária (CEP)
Cistos de colédoco
Litíase intra-hepática
Cirrose
Sindrome de Lynch
Papilomatose biliar múltipla
Colangiocarcinoma - Quadro clínico
Icterícia obstrutiva progressiva
Síndrome consumptiva
Dor abdominal
*Intra-hepáticos são oligossintomáticos
Classificação de Bismuth
Classificação dos tumores próximos a
confluência hepática:
I - Tumor abaixo da confluência dos ductos hepáticos direito e esquerdo
II (Klatskin) MAIS COMUM - Tumor que atinge a confluência dos ductos hepáticos direito e esquerdo
III
A: Atinge o ducto comum e o hepático
direito
B: Atinge o ducto comum e o hepático
esquerdo
IV - Tumor que atinge a confluência e ambos os ductos hepáticos
- Tumores multicêntricos (Tipo V
dependendo da literatura)
Colangiocarcinoma - Quando drenar via biliar
Drenagem biliar pré-operatória
Vantagens: Melhora a função hepática, reduz a chance de insuficiência hepática pos-operatória
Fazer quando:
- Colangite
- Necessidade de neoadjuvância
- Desnutrição
- Insf. hepática ou renal
- Necessidade de embolização portal
Opções para a drenagem:
- Transepática percutânea (DTPH) >
preferência para os hilares
- Endoscópica (por CPRE)
- Nasobiliar (sonda pelo nariz)
Colangiocarcinoma - Cirurgia
Intrahepáticos › Ressecção hepática com
margens negativas com ou sem linfadenectomia
Perihilares > Depende de Bismuth
• I e II › Ressecção de ductos
extrapancréaticos + vesícula biliar +
linfadenectomia regional + biliodigestiva em Y de Roux
• III › Ressecção de ductos extrapancréaticos + vesícula biliar + ressecção de lobo hepático biliodigestiva em Y de Roux
• IV › Ressecções complexas envolvendo
segmentação hepática e veia porta
Distais › Whipple
Triângulo dos Gastrinomas (Pássaro)
- Junção do ducto cístico no colédoco
- Transição colo/corpo do pancreas
- Transição da segunda para a rerceira
porção duodenal
Colangiocarcinoma - Doenças associadas
Sindrome de Lynch (cancer colorretal hereditário não polipose)
Papilomatose biliar múltipla
Colangite esclerosante primaria
Cistos de colédoco secundários a doenca fibropolicistica hepática
Forte associação com litíase intrahepatica
Hepatite B e C
Quadro clínico de uma fístula da via biliar principal
Evolui com aumento de bilirrubinas, icterícia, dor abdominal, febre, taquicardia e saida de bile pelo dreno
Indicação de drenagem da via biliar antes da cirurgia
Colangite
Complicações sistêmicas (IRA, coagulopatia grave)
Atraso para cirurgia
Neoadjuvancia
Mallory Weiss
Sangramento esofagico apos emese
Boerhaave
Ruptura do esôfago apos emese de repetição
Dieulafoy
HDA por vaso anômalo
Ogilvie
Obstrucao funcional do colon
Neostigmina
Colono
Cirurgia
Gilbert
Icterícia indireta pos estresse
Deficiência na produção de UDP
Sinais de alarme que indicam EDA na DRGE
Perda de peso, Disfagia, Vômitos, Hematêmese
Acima de 45 anos
Refratariedade ao tratamento clínico
Hiatoplastia com fundoplicatura a 360°
Dissecção mediastino, especialmente quando uma hérnia hiatal está presente, para reduzir> 2
cm do esotago abaixo do diafragma sem tensão. A redução da hérnia hiatal tambem pode
contribuir para a eticâcia da cirurgia anti-refluxo.
Mobilização do fundo gástrico (secção dos vasos breves)
Preservação do nervo vago
Hiatoplastia (reparo da crura posterior deve ser realizado aproximando os pilares direito e
esquerdo da crura direita com suturas).
Sonda Fouchet deve ser colocado no estomago (ao longo da curvatura menor) para calibrar a
rigidez da fundoplicatura.
Fundoplicatura 360° com o fundo do estomago
Hepato: A estratégia cirúrgica depende da localização do tumor
Intra-hepáticos isolados -hepatectomia segmentar.
Peri-hilares › ressecção em bloco de ductos biliares e vesícula biliar, linfadenectomia e
derivação biliodigestiva em Y de roux.
Hepatectomia pode ser necessária em tumores Bismuth
Il.
Distais -› duodenopancreatectomia (cirurgia de Whipple)
Colangiocarcinoma: critérios de ressecabilidade tumoral
1- Ausência de metástases retropancreáticas, paracelíacas ou metástases hepáticas à
distância.
2- Ausência de invasão da veia porta ou da artéria hepática.
3- Ausência de envolvimento de ductos hepáticos bilateralmente.
4- Ausência de invasão extra-hepática.
GIST
c-KIT
IPMN - Neoplasia Intraductal Papilifera Mucinosa
Sequência adenoma › carcinoma (5-6 anos)
Mutações KRAS, GNAS, P53
30% Carcinoma invasivo
IPMN - Glicoproteína MUC1
Fenótipo agressivo
Associação com adenocarcinoma ductal invasivo (sobrevida 15% em 5 anos)
IPMN - Glicoproteína MUC2
Fenótipo indolente
Associação com carcinoma coloide (sobrevida de 55% em 5 anos)
IPMN - O que lembrar?
• CIRURGIA:
- Icterícia + lesão na cabeça do pâncreas
Dilatação do ductopancreético principal › 10mm
- Nódulos intramurais com realce› 5mm
- Citologia positiva para adenocarcinoma
• Características preocupantes: (Considerar solicitar EcoEDA antes)
- Pancreatite aguda prévia
- Ducto pancreático principal dilatado
- Nódulo Mural
- Cisto › 3cm
- Crescimento do Cisto
- Elevação Ca19,9 sérico
Acompanhamento
- Ducto secundário (maioria)
- Cistos pequenos
Tumor de Frantz - Neoplasia sólida pseudopapilifera
- Mulheres Jovens (< 40 anos),
- Cauda do pâncreas
- Potencial Maligno
- TC / Abdome - massa sólido-cistica de grandes proporções.
- Tratamento a CIRURGIA: pancreatectomia corpocaudal + esplenectomia
Hepatocarcinoma - Causas
HCV
HBV
Cirrotico - USG + Alfafetoproteina de 6/6 meses reduz a mortalidade em 37%
HCC - Diagnostico
> 1cm
TC ou RNM com contraste apresentando WASHOUT
HCC - Tratamento
Transplante
Quando ressecar? Lesão única, CHILD A, MELD < 10, sem hipertensao portal, remanescente hepatico > 50%, abordagem laparoscopica
HCC - Quando transplantar
Obedecer os criterios de Milao
1 nodulo menor que 5cm ou ate 3 nodulos menores que 3cm
Ausencia de metástase
Ausencia de invasão vascular
Criterios de Sao Francisco
Um nódulomenor que 6,5
Ate 3 nódulos menor que 4,5
Diametro total da somatoria dos nodulos ate 8cm
HCC - Up to Seven
Número de tumores + diâmetro do maior tumor <= 7cm
Adenoma hepático
Hiperssinal em T2
Maior na periferia
Sinal do Atol
Adenoma hepático- Tratamento
Observar se < 5cm na mulher assintomática: suspender ACO e repetir imagem em 6 meses
> 5cm, sintomáticos, homem (Betacatenina): resseccao
Linfoma gastrico
Estomago = principal sítio extranodal (> delgado > cólon)
MALT: menos agressivo - Tratar HP
Difuso de grandes células B: mais agressivo (semelhante ao adenoca) - tratar HP, QTx, imunoterapia
Insulinoma
Lesão pancreática única, benigna 90%
QC: Tríade de Wipple (hipoglicemia + quadro clínico + melhora com glicose)
Insulina > 6 com hipoglicemia
Tratamento: enucleação (pancreatectomia)
Glucagonoma
Único, maligno
QC: eritema necrolítico migratório (intertriginoso e periorificial)
Redução de peso, TVP, TEP, DM
Labs: glucagon > 500-1000
Tx: pancreatectomia
Somatostatinoma
Único, maligno
QC: esteatorreia severa, DM, hipocloridria, colelitiase + aumento da somatostatina
Tx: pancreatectomia + colecistectomia
TNE gástrico - Resumo
FR: atrofia gástrica, anemia perniciosa, sindromes (NEM 1 e 2, NF)
Marcadores: cromogranina, sinaptofisina, enolase
QC: diarreia, sd carcinoide (metástases hepaticas)
Classificação OMS
Tipo 1: atrofia gástrica; H+ (pH aumentado), aumento de gastrina multiplos, benigno
Tipo 2: Zollinger Ellison; “H+ (pH reduzido), grande aumento de gastrina, multiplos, comportamento intermediário
Tipos 3 e 4: agressivos; lesão única; esporadicos
› 10 mm, sinais de agressividade -› EUS e estadiamento para definir tratamento
Tratamento: EDA (bom prognóstico; ‹ 10-20 mm) e cirurgia para os
demais
TNE duodenal - Resumo
QC, marcadores, FR sindrômicos semelhantes ao TNE gástrico
Tratamento semelhante ao gástrico
37 anos
Lesão sentada de 7cm corpo pancreático com calcificações
CEA aumentado
Cisto mucinoso
Neoplasias císticas mucinosas do pâncreas
São malignas e tem prognóstico melhor que adenoca pancreático
Pode apresentar calcificações parietais periféricas
Cistoadenoma mucinoso
Ao corte apresenta aspecto friavel e degeneração cística com áreas de hemorragia
Neoplasia epitelial papilar e cística do pâncreas
Pâncreas: tem baixo potencial de malignidade
Cistoadenoma seroso
Pâncreas: apresenta comunicação com o sistema dúctil pancreático
Neoplasia introductal produtora de mucina