CIRURGIA TORÁCICA Flashcards
Exsudato
A causa do DP esta na própria pleura/pulmão
Neoplasias, infecção, embolia pulmonar, hemotorax, quilotorax, asbesto, tuberculose pleural…
Transudato
Aumento da pressão hidrostática ou diminuição da pressão coloidosmotica (desordem sistêmica)
ICC, cirrose, síndrome nefrótica, diálise peritoneal, mixedema
Critérios de Light
Relação entre proteína do líquido pleural e sérica
- Transudatos <= 0,5
- Exsudatos > 0,5
Relação entre DHL do líquido pleural e sérica
- Transudatos: <= 0,6
- Exsudatos > 0,6
DHL no líquido pleural >2/3 do limite superior no soro
- Transudatos: não
- Exsudatos: sim
V ou F: A radiografia de tórax em decúbito lateral com raios horizontais (Laurel) é mais sensível para a detecção do derrame pleural do que as
incidências em PA e perfil. Permite o diagnóstico de derrames loculados
Verdadeiro
V ou F: O derrame pleural pode ser identificado mais precocemente na radiografia em perfil, com a obliteração do seio costofrênico posterior e
desaparecimento da cúpula diafragmática.
Verdadeiro
V ou F: A ultrassonografia tem alta sensibilidade na detecção de derrames pleurais. Ela permite ainda identificar septações, espessamentos da
pleura e a presença de grumos de fibrina no liquido pleural, todas características que sugerem tratar-se de exsudato
Verdadeiro
V ou F: A Tomografia de Tórax é o exame capaz de fornecer o maior número de informações sobre a cavidade pleural.
Verdadeiro
Diagnóstico do DP
Na radiografia de tórax em PA:
- Elevação e alteração da conformação do diafragma, com retificação de sua porção medial;
- Obliteração do seio costofrênico - surge a patir de volumes que variam de 175 a 500 ml em adultos,
- Opacificacão progressiva das porções inferiores dos campos pleuropulmonares
Derrame parapneumonico não complicado
Ocorre nas primeiras 48-72 horas. Trata-se de um exsudato, com número de células aumentado, com predomínio de polimorfonucleares.
O exame do líquido mostra níveis de glicose acima de 60 mg/dI, DHL menor que 500 u/l e pH maior que 7,20.
O tratamento é o mesmo pneumonia (antibioticoterapia), não havendo necessidade de drenagem torácica.
Derrame parapneumônico complicado
É decorrente da persistência da pneumonia. Ocorre invasão do espaço pleural por um número crescente de bactérias.
As características que sugerem um derrame pleural parapneumônico complicado são:
- DHL > 1000,
- pH < 7,2
- Glicose<60,
- Cultura positiva ou aspecto de pus.
O derrame parapneumônico complicado deve ser drenado precocemente, caso contrário, procedimentos maiores, incluindo toracotomia e decorticação pulmonar, podem ser necessários, em função da formação de múltiplas lojas pleurais e espessamento das pleuras
visceral e parietal.
DP - Fase I (exsudativa)
Corresponde a fase inicial do empiema (exsudativa). Ocorre nas primeiras duas semanas de história e na tomografia
não se evidencia septações. Tratamento é realizado por meio da drenagem do liquido, associado a antibioticoterapia
DP - Fase II (fibrinopurulenta)
Septações pela tomografia. Ocorre entre 2 e 3 semanas do início da história do paciente. O tratamento realizado é por meio de toracoscopia para lise de
aderências.
DP - Fase III (organização)
Ocorre entre 3 e 4 semanas do inicio dos sintomas. Caracteriza-se pela presença de líquido pleural muito espesso e francamente purulento, devido ao crescimento de fibroblastos e deposição de colágeno, com encarceramento pulmonar importante
O tratamento é feito por decorticação e em casos mais graves (ou em que o paciente não tem condições clinicas para essa cirurgia) realiza-se pleurostomia
Principais neoplasias que originam DP
- Pulmão - adenocarcinoma
- Mama
- Linfoma
Características do líquido pleural neoplásico
Hemorrágico
Exsudato, com predomínio de linfócitos
DHL elevado
Citologia com pesquisa de células neoplásicas positivas
Quilotorax - Características da Toracocentese
- Aspecto leitoso.
- Exsudato, com níveis de proteínas acima de 3 g/dI,
- pH elevado (entre 7,40 e 7,80)
- Altos níveis de triglicérides - acima de 110 mg/dI
Anatomia do ducto torácico: Começa na cisterna do quilo na segunda vértebra lombar e termina na junção das veias subclávia e jugular esquerda.
Causa traumática ou Neoplasia
Diagnóstico Diferencial: Derrame pleural de colesterol (conhecido como pseudoquilotórax - pode estar correlacionado com tuberculose)
- colesterol líquido pleural elevado 2200 mg
Conduta frente ao nodulo pulmonar sólido
< 6mm: Alto risco: Repete TC em 1 ano
Baixo risco: Alta
6-8mm: Repete TC em 6 meses
> 8mm: Biopsia
*Baixo risco pode repetir TC em 3 meses
Conduta frente ao nodulo subsolido
< 6mm: Alta se único. Se múltiplas lesões, repetir TC em 6 meses
6mm ou mais: Repetir TC em 6 meses
Cresceu ou solidificou = Biópsia
Biópsia do nódulo pulmonar
- Broncoscopia: endobronquicas, centrais e > 2cm
- Percutânea: perifericas, guiadas por imagem, até 1cm
- Cirúrgica - VATS (ultima opção)
Homem, 28 anos, sem comorbidades
Queixa: chiado no peito com comprometimento funcional
Diagnóstico de asma sem
melhora com TTO
Tumor Carcinoide
Neo Neuroendócrina: Tumor Carcinoide - Características
Pacientes jovens com sintomas infecciosos
> Atelectasia e lesão endobrônquica
> Típico: indolente, sem necrose e menos de 2 mitoses
> Atípico: mais agressivo, com necrose e + mitose
> Quase sempre cirúrgico
Cirurgia de Sisson
Traqueostomia mediastinal
Parte do manúbrio é ressecada e a traqueia maturara na porção superior do tórax
Traqueostomia produz menor resistência durante o fluxo respiratório
Verdadeiro
Arteria torácica interna direita se origina da artéria subclávia direita
Verdadeira
Presenca de linfonodo mediastinal suspeito de neoplasia no exame de imagem
Deve-se realizar biópsias dos mesmos por mediastinoscopia, EBUS ou cirurgicamente, pois caso seja confirmado tratar-se de metástase linfonodal o estadiamento do paciente é no mínimo Illa e o paciente não apresenta benefício de ser submetido à lobectomia radical (normalmente inicia-se o tratamento deste subgrupo de pacientes realizando quimiorradioterapia.)
Cirurgia de PerSon
Acometimento da Subglote
Consistente em Ressecção de 2/3 anteriores da cartilagem cricóide e segmento traqueal estenosado com anastomose da cartilagem tireóide na traquéia remanescente
Critérios para ressecção de estenoses de traqueais:
- Extensão (menos que 50% de acometimento)
- Aspecto endoscópico
- Ausência de inflamação
- Necessidade de novas intubações - pacientes que sabidamente necessitarão de novas intubações devem ter o procedimento postergado
LarinGofissura
Acometimento da Glote