CIRURGIA DO TRAUMA Flashcards

1
Q

Trauma de Tórax

A

Mais comum no politrauma

25% das mortes nos politraumatizados

80% das lesões tratáveis com suporte, analgesia e drenagem

15% necessitam de toracotomia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Risco Iminente de Morte

A

Dx clínico e Tx imediato

  • Pneumotórax hipertensivo
  • Hemotórax maciço
  • Pneumotorax aberto
  • Tamponamento cardíaco
  • Lesão traqueobrônquica central
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Risco potencial de morte

A

Podem ou não precisar de exames
Avaliação secundária

  • Hemopneumotorax
  • Contusão pulmonar e torax instável
  • Pneumomediastino
  • Trauma cardíaco, ruptura aortica
  • Lesoes traqueobrônquicas
  • Trauma de esôfago, quilotorax
  • Sd do esmagamento
  • Fraturas, enfisema subcutâneo
  • Hérnia diafragmatica
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Mortes imediatas

A

Prevenção

  1. Rotura de aorta
  2. Contusao cardíaca
  3. Lesões penetrantes graves
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Hemotorax maciço

A
  • Sangue no espaço pleural (1500ml)
  • Choque hipovolêmico e obstrutivo
  • Jugulares colabadas, percussão maciça, menos desvio
  • Drenagem toracica e transfusão maciça
  • Autotransfusão / Cell saver
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Toracotomia de urgência

A

Drenagem de 1500 ml de imediato

200ml/h em 2-4 horas

Necessidade continua de transfusao de hemocomponentes

Choque hipovolêmico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Tríade de Beck

A

ESTASE JUGULAR + HIPOTENSÃO + ABAFAMENTO DE BULHAS

Tamponamento cardíaco

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Pneumomediastino traumático

A

Assintomático: observação + EDA + Broncoscopia

Esôfago: derrame pleural, disfagia

Traquéia: enfisema subcutâneo, dispneia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Embolia gordurosa

A

Hipotensão
Petequias
Insuficiência respiratória
Rebaixamento de consciência

Fraturas ósseas #

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Síndrome do esmagamento

A
  • Compressão toracica vigorosa: Insuficiência respiratória
  • Lesão osteomuscular grave: Rabdomiólise
  • Pletora/Petéquias: Asfixia traumática
  • Compressão da veia cava: edema maciço
  • Tx: suporte e hidratação
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Trauma abdominal penetrante

A

20%

FAB: fígado 40% / delgado 30% / diafragma 20% / colon 15%

FAF: delgado 50% / colon 40% / fígado 30% / vascular 25%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Trauma abdominal contuso

A

80%

Baco 50% / Fígado 40% / Delgado 10%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Trauma de Pâncreas

A

Estável: TC / CPRE

Grau I: hematoma, contusão e laceração mínimas = Observação

Grau II: contusão e laceração maior = Drenagem
- Hemostasia e rafia + Jejum + SNE + exames seriados

Grau III: transecção de parênquima distal (esquerda da veia mesenterica superior)
- Pancreatectomia distal + drenagem

Grau IV: transecção proximal
Grau V: ruptura da cabeça do pâncreas
- Damage control x GDP

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Trauma de pâncreas

A
  1. Cauda pancreática sem lesão ductal = Desbridamento, rafia e observação
  2. Cauda pancreática com lesão ductal =
    Pancreatectomia corpo caudal
  3. Cabeça pancreática sem lesão ductal =
    Desbridamento, rafia e observação
  4. Cabeça pancreática com lesão ductal
    Damage control e reabordagem controlada
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Trauma de Delgado, Colon e Reto

A

Trauma contuso » alto índice de suspeição

  • Sinal do cinto de segurança
  • Fratura de Chance
  • Líquido livre sem lesão de vísceras parenquimatosas
  • Pneumoperitôneo
  • Queda de tanque em tronco / Guidão de bicicleta
  • Hematoma de meso, alterações de parede de alça
  • Toque retal com sangue

Na dúvida Laparoscopia diagnóstica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Manobra de Mattox

A

A manobra de MATTOX consiste em uma incisão que é realizada no peritônio esquerdo desde a face lateral do cólon sigmoide e se estendendo em direção cefálica mediante incisão do
ligamento esplenorrenal e das inserções esplenofrênicas. Seu objetivo é o acesso ao retroperitônio à esquerda, com acesso ao rim esquerdo, aorta, bifurcação das ilacas e mais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

TCE - Sangramentos

A
  1. Hematoma extradural: Aa meníngea média
  2. Hematoma subdural: Plexo venoso
  3. Hemorragia subaracnóidea
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Pressão intracraniana normal

A

10mm Hg

Pressão de perfusão cerebral = fluxo sanguíneo cerebral (PAM-PIC=PPC)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Escala de coma de Glasgow

A

4 - 5 - 6

Eye Opening (E)

4: Spontaneous
3: To speech
2: To pain
1: None

Verbal Response (V)

5: Oriented
4: Confused
3: Words
2: Sounds
1: None

Best Motor Response (M)

6: Obeys commands
5: Localizes pain
4: Flexion withdrawal to pain
3: Anormal flexion (decorticate)
2: Extension (decerebrate)
1: None (flaccid)

Soma-se ao exame pupilar

0: Pupilas normais
- 1: Uma alterada
- 2: Duas alteradas

20
Q

TCE - atendimento inicial

A

Tratar hipóxia e hipotensão agressivamente:

  • Intubar precoce e controlar ventilação
  • Tratar causas de hipotensão e repor perdas
  • Contraindicação a hipotensão permissiva
  • Cuidado com tratamentos não operatórios

CRASH III - autorizado transamin no TCE

21
Q

SOFT PACK - TCE

A
PAS › 100 / 110
T > 36
Glicose 80-180
Sp02 > 95%
Pa02 › 100
Plaquetas › 75.000
Sódio 135 - 145
Ph 7,35 - 7,45
PaCo2 35 - 45
PICC ‹ 15 PPC › 60
Analgesia e sedação RASS 0
Cabeceira elevada e centrada (45°)
INR < 1.4
Hb > 7
22
Q

Hipertensão intracraniana refratária

A

PICC › 22mmHG

Assimetria de pupilas, miose, decorticação ou descerebração,
depressão respiratória, tríade de Cushing…

SOFT PACK
Aumentar PAM para aumentar PPC 
Barbitúricos: causam hipotensão 
Hipotermia controlada
Hiperventilação: hipocapnia permissiva
23
Q

TCE - Lesões focais quando operar?

A

Epidural: › 30 cm; ECG<9; DLM > 5mm; Déficits;

Subdural: > 1cm; DLM › 5mm; ECG<8;

Intraparenquimatoso: Efeito de massa;
Declínio neurológico; Lesão › 50cm3;

24
Q

TRM - Anatomia

A

Trato corticoespinal = Anterior e lateral. Motor ipsilateral.

Trato espinotalâmico = Anterolateral. Sensibilidade contralateral.

Dorsal = Posteromedial. Vibração e propriocepção ipsilateral.

Dermátomos = área de pele inervada por raiz nervosa segmentar.

Miótomo = Grupo muscular inervado por raiz nervosa segmentar.

25
Q

TRM - Choque neurogênico

A
  1. Perda do tônus vasomotor e inervação simpática (normalmente lesões acima de T6)
  2. Bradicardia com hipotensão
  3. Reposição de volume > Droga vasoativa
26
Q

TRM - Choque Medular

A
  • Flacidez e perda de reflexos
  • Dura até duas semanas
  • Depois regride para déficit espástico
  • Pode melhorar o nível, precisa do tratamento definitivo
  • Corticoide nao tem evidência
27
Q

Paraplegia/Tetraplegia central da medula

A

Central da medula = Perda motora maior em MMSS

. Hiperextensão em paciente com estenose cervical
. Idoso com queda da própria altura
. Prognóstico melhor (normalmente sem fratura)

28
Q

Paraplegia/Tetraplegia anterior da medula

A

Anterior da medula = paraplegia e sem dor

- Pressão e propriocepção preservados (dorsal)

29
Q

Brown-Sequard

A

Brown-Sequard = hemisecção da medula
. Ferimento penetrante
. Perda motora ipsilateral e perda sensibilidade contralateral

30
Q

Subluxação de C1 - rotação

A

Mais em crianças, torcicolo permanente

Não forçar posição neutra

31
Q

Fraturas de C2 - Axis

A

Fratura do processo odontóide e dente: acompanha C1

Fratura de processo posterior: do enforcado

32
Q

Fraturas de C3 a C7

A

Mais comum é fratura de C5 e luxação C5-C6 (área mais móvel da coluna)

33
Q

Fratura de Chance

A

Fratura transversa no corpo vertebral

  • Sinal do cinto de segurança
  • Lesões de alças e de retroperitônio
34
Q

Quando retirar o colar cervical?

A

NEXUS Criteria // Canadian C-Spine Rule

  • Glasgow 15 +
  • Ausência de etilismo, drogas, confusão mental +
  • Ausência de lesões distrativas +
  • Ausência de dor ou alteração á palpação +
  • Ausência de outros sintomas +
  • Sem mecanismo perigoso +
  • Idade ‹ 65 anos +
  • Movimenta pescoço sem dor ? Apenas o paciente
35
Q

Manobra de Kocher

A

A manobra de Kocher envolve o levantamento do duodeno para acesso a bolsa omental, a veia cava inferior e pólo renal superior do rim direito. É o primeiro passo da manobra completa de Cattel-Brasch.

36
Q

Manobra de Cattel-Braash

A

Manobra que rebate as vísceras da direita para a esquerda, com exposição do retroperitônio. Ocorre liberação e dissecção do ceco, do cólon ascendente e do intestino delgado para cima e para a esquerda, permitindo a exposição do espaço retroperitoneal, a partir de uma incisão ao nível da goteira parietocólica direita desde o ceco até a metade do cólon ascendente.

37
Q

Billroth

A

Epônimo para indicar reconstrução do trato gastrointestinal pós gastrectomias.

Billroth1 é a reconstrução direta, anastomose terminoterminal do estômago restante com a alça de duodeno, jejuno que também ficou. Uma cirurgia pouco utilizada hoje em dia, pelo risco aumentado de refluxo alcalino e evolução para neoplasia tardia.

Billroth 2 é uma cirurgia melhor, com sepultamento dos cotos da gastrectomia e reconstrução de nova anastomose em alça, entre um novo orifício na parede gástrica e em uma alça de jejuno após o ângulo de Treitz.

38
Q

Indicações para profilaxia de úlcera de stress

A

Presenca de UM dos abaixo:

  • Ventilação Mecânica > 48 horas
  • Coagulopatia: Plaquetas<50.000, INR > 1,5; TTPA > 2 vezes o controle da normalidade

Ou DOIS ou mais critérios:

  • Antecedentes de HDA ‹ 12 meses
  • Queimadura (> 35% superfície corporal)
  • Hipoperfusão/Hipotensão (sepse, choque ou disfunção orgânica)
  • Permanência em UTI > 1 semana
  • Traumatismo Craniano
  • Politraumatismo
  • Insuficiência hepática ou renal
  • Trauma raquimedular
  • Uso concomitante ou recente de corticoide em dose elevada (=250mg de hidrocortisona em equivalência)
39
Q

REMIT - Fluxograma

A

Estresse, hipovolemia, injuria

  1. Reação inflamatória local > Liberação de Citocinas > reação inflamatória local
  2. SRAA > aumento de aldosterona > retenção de sódio e agua intravascular
  3. Sistema nervoso simpático > aumento de catecolaminas > catabolismo, vasoconstrição, taquicardia, aumento DC, HAS, hiperglicemia
  4. Eixo hipotálamo hipófise > aumento de cortisol (> gliconeogenese e glicogenólise, hiperglicemia) e aumento de ADH (vasopressina) > retenção de agua intravascular
40
Q

Fase adrenérgica-corticoide

A

Predomina a gliconeogenese e o balanço nitrogenado negativo e o balando de sodio é positivo pela ação do ADH

41
Q

Na fase anabólica precoce

A

Restaura o balanço do potássio

Balanço nitrogenado negativo

42
Q

Achados associados com risco aumentado de lesão pélvica

A

Dor sacroiliaca (S 98% para lesoes posteriores)

43
Q

Trauma uretral

A

Sangue no meato uretral
Incapacidade de urinar
Bexigoma

Local mais comum: junção bulbomembranosa

Indica URETROGRAFIA RETRÓGRADA

44
Q

Uretrografia retrograda

A

Paciente em posição supina, mantendo o pênis retificado e utilizando uma seringa de 60ml com contraste solúvel em água a 10% para injeção de contraste, adquirindo imagens sequenciais.

45
Q

Achados associados com risco aumentado de lesão pélvica (5)

A
  • Posição anormal dos membros inferiores
  • EQUIMOOOSE em flanco, períneo ou saco escrotal
  • Dor sacroiliaca (98% de sensibilidade para detectar lesão de anel posterior)
  • Alteração de força ou sensibilidade em membros inferiores
  • Hematúria ou sangramento retal ou vaginal
46
Q

Sinal de Destot

A

Equimose na região da bolsa escrotal/grandes lábios
Associado a fraturas pélvicas

Outros sinais de fraturas pélvicas: encurtamento/rotação do membro, equimose, contusão glútea/trocanterica, hematúria, prostata alta, espiculas ósseas/lacerações no toque retal/vaginal

47
Q

Classificação de lesão duodenal

A

I - hematoma/laceração parcial da parede de uma única porção, sem perfuração
II - hematoma/laceração em mais de uma porção. Envolvendo < 50% da circunferência
III - > 50%
IV - > 75 % em D2 + via biliar
V - Ruptura completa do complexo duodenopancreatico, desvascularização duodenal