CIRURGIA GERAL Flashcards

1
Q

Alvarado - MANPDELD

A

Dor Migratória
Anorexia
Náuseas
DB +
Febre
Desvio a direita (nao entra no Alvarado modificado)

Peritonite em FID + 2
Leucocitose + 2

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Indicações de Colecistectomia em assintomáticos

A

Drenagem anômala
Vesícula em porcelana
Adenoma ou Pólipos
Cálculos grandes › 3cm, micro-cálculos
Doenças hemolíticas, anemia falciforme
By-pass gâstrico
Jovens (< 50 anos)
DM, NPT prolongada

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Critérios de Tokyo - Colecistite

A

A - Sinais locais de
inflamação: Murphy +, Dor, rigidez em HCD

B - Sinais sistêmicos de
inflamação: Febre, Leucocitose, PCR elevada

C - Imagem compatível

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Classificação de Tokyo

A
  1. Leve: nenhum critério
  2. Moderada: Leucocitose > 18.000
    Massa palpável, Duração > 72h, Complicações locais
  3. Grave: Disfunção orgânica, Hipotensão, IRA, RNC, Coagulopatia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Visão crítica de Strasberg

A
  1. Limpeza do trígono hepatocístico
  2. Porção distal do platô cístico exposta
  3. Apenas duas estruturas entrando na vesícula
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Lesões de vias biliares
Classificação de Strasberg

A

A – Lesão de ducto cístico (ex. soltura dos clipes) ou de ductos biliares acessórios de Luschka.
B – Oclusão de ramo da árvore biliar, geralmente de ducto biliar direito aberrante.
C – Transecção, sem ligadura do ducto biliar direito aberrante.
D – Lesão lateral parcial da via biliar principal.
E – Lesão completa da via biliar principal. Este tipo é divididos em subtipos de acordo com a altura da injúria, englobado pela Classificação de Bismuth:
E1 – Lesão distando mais de 2 cm da confluência dos ductos hepáticos.
E2 – Lesão a menos de 2 cm da confluência dos hepáticos.
E3 – Lesão na confluência dos hepáticos, mas com preservação desta estrutura.
E4 – Destruição da confluência dos ductos hepáticos.
E5 – Lesão da via biliar principal + Lesão de ducto biliar direito aberrante (tipo E + tipo C)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Lesões de vias biliares - Indicação de Protese

A

Vazamentos pequenos / dutos acessórios

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Lesões de vias biliares - Indicação de plastia

A
  • Lesões pequenas de ductos principais
  • Não resolveu com prótese
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Lesões de vias biliares - Indicação de Biliodigestiva

A
  • Estenoses tardias
  • Transecções totais
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Síndrome de Mirizzi

A

Tipo 1 > Obstrução extrínseca
Tipo 2 > Erosão de 1/3 do ducto hepático
Tipo 3 > Erosão de 2/3 do ducto hepático
Tipo 4 > Fístula colecistobiliar total

Tipo 1 › Colecistectomia
Tipo 2 › Colecistectomia + fechamento da fistula + tubo T ou colecodoplastia
Tipo 3 > Coledocoplastia ou biliodigestiva
Tipo 4 > Biliodigestiva

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Ileobiliar - Tríade de Rigler

A

Aerobilia + Cálculo visivel + Distensão abdominal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Síndrome de Bouveret

A

Obstrução do estômago distal ou duodeno por calculo biliar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Síndrome de Wilkie

A

Síndrome da artéria mesentérica superior, onde emerge em um angulo menor que 45°, levando a compressão intestinal

Pacientes que perdem muito peso/magros.

Diagnóstico diferencial difícil › TC

Tratamento clínico, se refratário: Duodenojejunostomia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Tríade de Mackler - Sindrome de Boerhaave

A
  • Enfisema de subcutâneo
  • Dor torácica
  • Derrame pleural/Pneumomediastino
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Sinal de Jobert

A

Perda da macicez hepática a punhopercussão no hipocôndrio direito

Sugere pneumoperitônio (úlcera péptica perfurada)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Sinal de Chilaiditi

A

Quando o cólon, intestino delgado ou estômago é visto interposto entre o fígado e o diafragma direito ao RX de abdome agudo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Sinal de Rigler

A

Ou sinal da parede dupla

É a visualização de parede gástrica ou intestinal pela presença de gás na cavidade peritonial (pneumoperitônio) e no interior da alça, usualmente dilatada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Fatores de risco para o câncer de vesícula biliar

A

Mulher, > 65 anos, histórico de colelitíase, obesa, tabagista, assintomática ou com dor em hipocôndrio direito, emagrecimento, ictérica e com vesícula biliar indolor e palpável.
Associado a isso pode haver outros comemorativos como pólipo na vesícula.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Câncer de Vesícula - Colecistectomia simples ou ampliada?

A

T1a (limitado a lâmina própria) =
Colecistectomia simples

> T1a = Colecistectomia ampliada
(hepatectomia do leito da vesícula +
linfadenectomia do hilo hepático).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Câncer de Vesícula

A

Principal tipo histológico: Adenocarcinoma

Principais sítios de metástase: peritônio e fígado

T1aNOMO - apenas colecistectomia

Indicação cirúrgica ampliada: até estágio
IIIB

Contra indicações ao tratamento
cirúrgico curativo: metástases hepática e peritoneais, ascite com células malignas,
envolvimento N2, invasão ou oclusão de grandes vasos (porta, cava, aorta) ou
extenso acometimento do ligamento
hepatoduodenal

Tratamento paliativo (cirúrgico,
quimio/radioterapia) estágio IVA e IVB

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Distúrbio funcional da vesícula biliar

A

Sintomas semelhantes a colecistopatia calculosa sintomática, mas SEM CÁLCULOS no interior da vesícula
biliar (ultrassonografia normal).

Diagnóstico de exclusão: excluir síndrome dispéptica, doenças hepáticas ou alterações estruturais da vesícula biliar

Exame complementar: Colecintilografia
estimulada por colecistoquinina (CCK)
fração de ejeção < 40% sugere o
diagnóstico

Tratamento: colecistectomia
videolaparoscópica - resolve a dor tipo
cólica, mas não outros sintomas
associados. Paciente deve ser alertado
dessa possibilidade

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Classificação de Todani

A

Doença cística da via biliar

(IA) Ducto hepático comum + colédoco
(IB) Dilatação segmentar
(IC) Dilatação difusa
(II) Divertículo
(III) Coledococele (dilatação distal do
colédoco)
(IVA) Cistos múltiplos (intra e extra-
hepáticos)
(IVB) Cistos múltiplos (extra-hepático)
(V) Dilatações simples ou múltiplas dos
ductos intra-hepáticos

Tratamento:
Tipo l ou IV - Derivação biliodigestiva
Tipo II - Excisão simples do cisto.
Tipo III - Esfincterotomia + biópsia do
epitélio do cisto (ressecção endoscópica
ou cirúrgica pode ser realizada)
Tipo V (associados a doença de Caroli).
Controle clínico. Eventualmente
transplante hepático.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Tratamento cirúrgico da pancreatite crônica

A

Ducto dilatado > 7mm: Puestos, Frey, Beger

Ducto não dilatado: ressecções pancreáticas (GDP, distal, total)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Pancreatite crônica

A

É uma inflamação persistente que
causa fibrose irreversível e atrofia
do parênquima pancreático

Etiologia
1. Etilismo (42 a 77% dos casos)
2. Idiopática
- Relação genética: Possíveis mutações nos genes:
SPINK1e (inibidor da tripsina)
CFTR (proteína de condutância transmembrana da Fibrose Cística)
3. Tabagismo
4. Pâncreas Divisum
5. Hipertrigliceridemia
6. Câncer pancreático

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Genes relacionados a pancreatite crônica
SPINK1e (inibidor da tripsina) CFTR (proteína de condutância transmembrana da Fibrose Cística)
26
Tratamento da pancreatite crônica
1. MEV 2. Analgésicos não opióides 3. Enzimas pancreáticas (amilase e lipase) + IBP (pois o acido desativa as enzimas) 4. Cirurgia se necessário
27
Puestow-Partington-Rochele
Anastomose jejuno pancreatica
28
Pâncreas - técnicas cirúrgicas
Frey: resseccao da parte inflamada da cabeca do pâncreas + jejuno no espaço gerado Beger: resseccao da cabeca do pâncreas afastando os dois ductos e anastomose bilateral
29
Complicações da pancreatite crônica
Estenose duodenal (derivar trânsito) Estenose de VB (biliodigestiva) Trombose da veia esplênica (anticoagulação/esplenectomia) Pseudoaneurisma da artéria esplênica (endovascular) Neoplasia e pseudocisto
30
Diagnóstico da pancreatite crônica
Clinica (dor abdominal, esteatorreia) Alteração morfológica na TC/RM/USE
31
Critério padrão ouro para Esteatorréia
Gordura fecal de 72h > 7g por dia
32
Abdome agudo obstrutivo - tríade clássica
Dor + Distensão abdominal + Parada na eliminação de fezes e flatos
33
Abdome agudo obstrutivo - conduta
Avaliar história completa Sinais de alarme (sepse, peritonite, alça fechada, obstrução total) Rx de abdome agudo SNG + HEV + Sintomáticos + Laboratoriais Estável = TC de abdome
34
AAO - Etiologia
Alta: Obstrução de delgado por bridas, hernia interna, bezoar, tumor Baixa: Obstrução de colon e reto, vomitos fecaloides, neoplasia colorretal, volvo, megacolon, DII Suboclusão x Total Mecanica x Funcional
35
AAO - Manobra de Bruusgaard
Devolvulação por retossigmoidoscopia rígida
36
Sd de Ogilvie
Pseudo-obstrução colonica aguda, sem obstrução mecânica 1° Tx clinico 2° Neostigmina / Colono descompressiva 3° Cirurgia se refratário ou ceco > 10/12cm (cecostomia ou colectomia)
37
Classificação de Hinchey Wasvary
O - sem complicações IA - inflamação / flegmão confinado IB - abscesso pericólico 2 - abscesso pélvico ou a distância 3 - peritonite purulenta 4 - peritonite fecal
38
Classificação de WSES
O - sem complicações IA - inflamação / flegmão confinado IB - abscesso ‹ 4cm 2A - abscesso > 4cm 2B - gás a distancia 3 - líquido livre sem gás 4 - liquido livre com gas
39
Complicações da diverticulite de repetição
1. Fístula colovesical: dor abdominal, pneumatúria/fecalúria; Tratamento agudo: ATB + suporte, mas não se opera na urgência. Realiza-se colonoscopia e correção eletiva; Cirurgia: colectomia, anastomose primária, rafia de bexiga e patch de omento; 2. Estenose: também é cirúrgico eletivo, na maioria dos casos;
40
Indicações de cirurgia na diverticulite não complicada
- Imunocomprometidos; - Jovens; - Apresentam sintomas crônicos; Hinchey III e IV > operar na urgência! Hinchey II > drenar... e após alta operar! Hinchey I > ainda existe uma discussão sobre isso, mas a tendência é não operar todo mundo; Colonoscopia eletiva: Realiza-se apenas em pacientes com suspeita de complicação crônica, pacientes com indicações por outro motivo ou que não estão melhorando.
41
Antibiótico terapia na diverticulite
Ceftriaxone + Metronidazol para as complicadas Diverticulite aguda não complicada: não precisa de ATB (para os pacientes imunocompetentes).
42
Classificação de Hinchey 1978
Estadio 1: Abscesso paracólico pequeno, confinado ao mesentério do colon Estadio 2: Abscesso grande, distante, localizado na pelve ou retroperitônio Estadio 3: Peritonite purulenta decorrente de ruptura de abscesso Estadio 4: Peritonite fecal decorrente de perfuração livre de um diverticulo não inflamado
43
Conteúdo do funículo espermático (4)
1. Ducto deferente 2. Arteria testicular 3. Plexo pampiniforme 4. Vasos linfáticos
44
Diferenca do canal inguinal em homens e mulheres
Cordão espermatico nos homens Ligamento redondo do utero nas mulheres
45
Limites anatômicos do canal inguinal
Superficialmente: aponeurose oblíqua externa Superiormente: aponeurose do oblíquo interno e transverso do abdome Inferiormente: ligamento inguinal e lacunar Posteriormente: fáscia transversalis e aponeurose do transverso do abdome
46
Triângulo de Hesselbach
Superolateral: vasos epigastricos inferiores Medial: reto abdominal Inferior: ligamento inguinal
47
Hernias lombares
Defeito na aponeurose do músculo transverso ou na fascia transversal na parede postero-lateral do abdome/dorso
48
Hérnia de Grynfelt
Ocorrem no trigono lombar SUPERIOR e sao mais comuns
49
Hérnia de Petit
Trígono lombar INFERIOR
50
McVay
Preconiza que a reconstrução da parede abdominal nas hérnias inguinais DIRETAS seja feita com sutura da fáscia transversalis ao ligamento pectíneo ou de Cooper
51
Hérnia de Amyand
Hérnia inguinal na qual o apendice vermiforme esta presente no saco herniario, podendo estar ou não inflamado
52
Hérnia de Garangeot
Apêndice em hérnia FEMORAL
53
Hérnia de Littré
Divertículo de Meckel dentro do saco herniario
54
Hérnia de Richter
Ocorre quando apenas parte da parede do intestino encarcerada (geralmente a borda antimesentérica), portanto a porção encarcerada pode necrosar e perfurar na ausência de sintomas obstrutivos
55
Classificação de Nyhus
Tipo I: Hérnia inguinal indireta com anel inguinal interno normal (p. ex., hérnia pediátrica) Tipo II: Hérnia inguinal indireta com anel inguial interno dilatado mas parede inguinal posterior intacta; vasos epigástricos profundos inferiores não deslocados Tipo III: Defeito da parede posterior A: Hérnia inguinal direta B: Hérnia inguinal indireta com anel inguinal interno dilatado, invadindo os limites medialmente ou destruindo a fáscia transversal do triângulo de Hesselbach (p. ex., hérnia escrotal maciça, por deslizamento ou em pantalonas) C: Hérnia femoral Tipo IV: Hérnia recidivadas A Direta B Indireta C Femoral D Combinada
56
Hernia de Spiegel
Na linha semilunar
57
Hernias - Fatores de risco
Fraqueza da parede: - Tabagismo; - Desnutrição; - Diabetes; - Imunossupressão. Elevação da pressão intra-abdominal (PIA): - Tosse crônica; - Obesidade; - Gestação; - Ascite; - Prostatismo.
58
Considerações- Hérnias
Hérnia inguinal é mais comum em homens; Direita > Esquerda Hérnia femoral é mais comum em mulheres, magras e idosas. Hérnia umbilical no adulto é adquirida, muito prevalente na população (23-50%). Geralmente assintomática. Hérnia incisional geralmente é falha de técnica operatória ou cicatrização inadequada (associada a presença de fatores de risco. 15-20% das hérnias de parede, mais comum em mulheres)
59
Hernia de Pantaloon
Hernia inguinoescrotal Hernia mista (Nyhus IIIb) com alargamento importante do anel inguinal profundo e destruição da fáscia transversalis
60
Nyhus I
Hernia indireta, com anel inguinal interno normal (menor que dois centímetros) - Crianças
61
Nyhus II
Hernia indireta (lateral aos vasos epigástricos) com anel interno dilatado (maior que dois cm), sem defeito na fascia transversalis
62
Nyhus IIIa
Hernia direta (medial aos vasos epigástricos)
63
Quanto tempo antes da cirurgia suspender a Warfarina?
3 a 5 dias
64
Ileo adinâmico
Parada funcional apos estresse cirurgico Prolongado quando supera 4-6 dias (invertigar hipocalemia, uremia, infecção)
65
Resposta fisiológica apos cirurgia abdominal para retorno da peristalse
24h intestino delgado 48h estômago 72h colon
66
Tempo preconizado para fechamento de ostomia não complicada
3-6 meses
67
O uso de telas inabsorvíveis de modo profilático nas colostomia terminais
Diminuem o risco de formação de hernias paracolostomicas
68
Estomias em alça:
Preferencia para ileostomia - facilita o fechamento
69
Estomias terminais:
Preferência por colostomia > diminuição de perdas líquidas e DHE
70
Estomia à Brooke
Eversão da mucosa, diminuindo contato com a pele
71
Megacolon tóxico esta associado à?
- DII (mais comun) - Infeccioso: colites isquemicas, volvos, diverticulites - Cancer colorretal
72
Critérios diagnosticos do Megacolon Tóxico
Imagem de distensão colônica MAIS três dos seguintes sinais: - Febre > 38 - FC > 120 - Leuco > 10500 - Anemia MAIS um dos seguintes sinais: - Desidratação - DHE - Alteração sensorial
73
Sinais mais comuns de Megacólon Tóxico
Sinais de TOXEMIA: Febre, anemia, rebaixamento, desidratacao, taquicardia + DILATAÇÃO importante do colon
74
Tratamento do Megacolon Toxico
Inicialmente clínico: - SNG e HEV - ATB - Hidrocortisona se suspeita de DII
75
Causa de pancreatite em paciente com Mieloma Múltiplo
Hipercalcemia
76
Fármacos associados a gênese de caculos biliares
Somatostatina pela inibição da colecistocinina Ceftriaxona pois 40% desta droga é secretada na bile, precipitando e formando cristais
77
Fatores de risco para colecistopagia calculosa
Obesidade Gravidez Sexo feminino Idade avançada HF Ceftriaxone DM
78
TAPP
Transabdominal preperitoneal (entra na barriga)
79
TEP
Totally extraperitoneal pré peritoneal
80
Técnica de Lichtenstein
O ponto que reconstitui o anel interno ao redor do funiculo espermático deve ser realizado entre os dois ramos da tela e o ligamento inguinal. No ligamento inguinal, deve-se fixar a tela com pontos separados ou contínuos Fixar a tela se sobreponto ao pubis por pelo menos 2cm. É o ponto de maior taxa de recidiva Na parte medial a tela deve ser fixada com pontos separados para evitar lesoes dos nervos que correm na região
81
Hernioplastia Inguinal a Lichtenstein
Lembrando que é a técnica mais utilizada no mundo. Convencional, aberta, anterior. Rápida, facilmente reprodutível, barata, com baixo índice de complicações, baixo índice de recidivas e alta taxa de sucesso. Vamos ver a descrição passo a passo original: - Uso de anestesia local (Sim, a descrição original era assim). - Incisão na pele de +- 6 cm, partindo do tubérculo púbico e se estendendo em direção à espinha ilíaca anterosuperior. - Dissecção por planos e identificação da aponeurose do m. oblíquo externo e do anel inguinal externo. - Abertura e liberação dos folhetos da aponeurose do m. oblíquo externo, tomando cuidado com as estruturas do canal inguinal e dos nervos da região. - Isolamento do músculo cremaster e do funículo espermático ou ligamento redondo. Cuidado para identificar e preservar o nervo ileohipogástrico, ileoinguinal e genitofemoral. - Exploração do anel inguinal interno, por meio da abertura do m. cremaster. - Redução dos sacos herniários encontrados. - Colocação da Tela: deve ser fixada ultrapassando o tubérculo púbico (pelo menos 2cm, ponto de maior recidiva), fixada no ligamento inguinal em toda sua extensão e fixada na parte superior e medial, com cuidado (pontos separados para evitar lesão nervosa). - Temos que colocar uma tela que abranja toda a região inguinal, imaginando um tamanho que pode sofrer redução de até 25% (a tela encolhe). Devemos também manter um discreto abaulamento da tela, para que ela se encaixe na anatomia da região inguinal quando o paciente for se mover (telas colocadas muito planas tendem a apresentar evolução pior). Precisamos criar um novo anel inguinal interno com auxilio da tela (ela envolve o canal inguinal e protege a região). Devemos sobrepor a parte superior com a parte inferior criando duas abas que se sobrepõem, ao redor do anel. Devemos fixar corretamente essas abas com pontos separados. - Fechamento da aponeurose do m. oblíquo externo e do subcutâneo e da pele - Curativo.
82
Hernia paraestomal
Mais comum em colostomia terminal Maioria assintomática e pequena Hernioplastia incisional eletiva, com colocação de tela associado se possível à reconstrução de trânsito intestinal
83
Hernia de Amyand
Hernia inguinal contendo o apendice cecal
84
Anastomose + Peritonite
Não é contraindicacao mas é fator de risco e complicações de anastomoses intestinais Se a perfusao arterial peri operatório com INDOCIANINA verde pode ajudar a previnir deiscências Eficácia semelhante do grampeador e manual
85
Verde-Indocianina
Injetamos o contraste via endovenosa e usamos uma câmera especial para visualizar a contrastação dos vasos sanguíneos. Usamos a perfusão arterial per-operatória para avaliar a vascularização e irrigação do intestino durante o ato operatório. Se o intestino ficar bem verdinho, significa que tem bastante sangue chegando lá, sua anastomose tem mais chances de dar certo. Ao contrário, é o inverso kkkk. Pouco verde, pouco sangue, maior risco.
86
Step up approach
Coleção necrótica aguda (<4 semanas): coleção com necrose envolvendo tecidos peripancreáticos. A conduta inicial é terapia de suporte, indicando-se o step-up approach conforme refratariedade: 1° suporte clínico intensivo 2° drenagem da coleção por radiointervenção 3° nova drenagem, endoscopia 4° VLP peritoneal Último caso necrosectomia aberta (associada a alto risco de morbimortalidade)
87
Conduta na coleção peri pancreática líquida aguda (< 4 semanas)
Suporte clínico
88
Conduta do Pseudocisto pancreático (> 4 semanas)
Drenagem pelo TGI (EDA) se paciente apresentar sintomas
89
Conduta na coleção necrotica aguda (< 4 semanas)
Step up approach
90
Necrose pancreática delimitada (walled-off necrosis) > 4 semanas
Observação clínica ou drenagem a depender dos sintomas e estabilidade clinica do paciente
91
Dermatofibrossarcoma
Alto risco se apresentar transformação fibrossarcomatosa
92
Como prevenir eventração em paciente com fator de risco
Uso de tela profilática
93
Conduta no abscesso hepático
A drenagem cirúrgica é justificada para pacientes que tem uma resposta inadequada a drenagem percutânea apos sete dias ou que obstruam o cateter Abscesso pequenos <4 cm podem ser puncionados e tratados com ATB
94
Nervos mais atingidos durante o reparo aberto da hérnia inguinal
Ilioinguinal Ramo genital do genitofemoral Iliohipogastrico
95
Nervos mais atingidos durante o reparo laparoscopico da hérnia inguinal
Cutaneo femoral lateral Genito femoral
96
75% das hérnias são inguinais
Verdadeiro
97
A hérnia causada pela borda antimesenterica do intestino estrangulado dentro do saco herniario
Richter
98
Quais medicamentos suspender em cirurgia eletiva?
Anticoagulantes orais Antiplaquetarios AINES (24h antes) Antidepressivos Hipoglicemiantes orais (24h antes) Diuréticos inibidores do potássio Ganglioplégicos
99
Anticoagulante oral quando suspender
7 dias antes Iniciar Heparina e Enoxaparina Suspender estas 12h antes e reintroduzir 24-48h após (varia conforme risco de sangramento e INR)
100
Quando suspender Antiagregantes plaquetários (AAS e Clopidogrel)?
Suspender 07 a 10 dias antes Pesar risco beneficio em pacientes com AVCi ou IAM Pesar dependendo do risco de aramento Reintroduzir 05 a 07 dias após
101
Fatores de risco para hérnias
Uso crônico de corticoides - leva enfraquecimento de tecidos moles Idade avançada Tabagismo Erros congênitos do metabolismo do colágeno tipo I e tipo Ill Doença aneurismática de aorta - associada a anormalidades do tecido conjuntivo História familiar Elevações na pressão intra-abdominal também podem resultar de tosse crônica, constipação, exercício extenuante e gravidez, por meio do alongamento crônico das fibras musculares e enfraquecimento da parede abdominal.
102
Orifício miopectíneo de Frouchard
Orifício miopectíneo é uma região visualizada internamente na cavidade abdominal, estando limitada pela borda lateral do músculo reto abdominal, pelo arco do músculo transverso, pelo músculo ílio-psoas e pelo arco do púbis (lugar do ligamento pectíneo, tratando-se de uma região onde as hérnias inguino-crurais surgem.
103
V ou F: Stoppa, Nyhus, TAPP, TEP são técnicas que assemelham-se quanto aos marcos anatômicos para a correção das hérnias inguino-crurais, variando somente nas incisões, extensão da dissecção e vias de acesso.
Verdadeiro
104
Lichtenstein
Lichtenstein é a colocação de tela de polipropileno sobre o assoalho da região inguinal sendo fixada ao ligamento inguinal com uma sutura contínua de fio inabsorvível e pontos simples próximo ao músculo reto-abdominal e oblíquo interno.
105
McVay
abertura da fáscia transversal e fixação de um dos retalhos sobre o ligamento pectíneo, cobrindo uma área por onde insinua-se o conteúdo das hérnias femorais.
106
Bassini
Aproximação com sutura em tripla camada do músculo oblíquo interno (MOI), do arco aponeurótico do músculo transverso (AAMT) e da FT ao trato ilio-púbico (lig. de Thomson) e ligamento inguinal com pontos separados de nylon 00 por detrás do funículo.
107
Shouldice
Imbricação em jaquetão dos dois folhetos criados com a abertura da FT através de dois planos superpostos de sutura contínua com nylon 000 na seguinte ordem: 1° plano-folheto lateral à base do folheto medial, este último correspondendo na realidade ao arco aponeurótico do transverso; 2° plano: folheto medial ao ligamento inguinal; 3° e 4° planos: músculos oblíquo interno e transverso ao ligamento inguinal, sendo que o 4° plano é práticamente redundante sobre o 3°
108
Características ideais das telas
Poros maiores; 75um. Permite infiltração de células - Forca tênsil ate 16N/cm2 - telas planas aderem bem ao tecido - telas monofilamentares - Sintéticas: Mais barata, disponível, menos recorrência; polipropileno (PP), poliéster (PET) e polivinilideno (PVDF) - De baixo peso molecular; gramatura entre 30 e 140 g/m2; Causa menos dor e sensação de peso
109
3 principais nervos da região inguinal
Ilioinguinal, iliohipohsstrico e ramo genital do genitofemoral
110
Fechamento da parede abdominal - Técnica ideal
Sutura continua Small bites (0,5 / 1cm) Mesma distância da linha média Sem paradas Manter a mesma tensão em toda a ferida Fio absorvível de longa duração
111
Fatores de risco para complicações pós operatórias relacionados ao paciente
Masculino Idade › 65a Hipoalbuminemia Septicemia Obesidade Uremia Suporte nutricional Doença maligna Ascite Corticoide Hipertensão
112
Fatores de risco para complicações pós operatórias relacionados à cirurgia
Infecção da ferida Doença pulmonar Hipotensão arterial Estomias
113
QC deiscência da aponeurose
Ocorre entre o 4° e 14° PO, apresentando-se como um quadro de dor súbita com saida de liquido serossanguinolento e abaulamento da ferida (eventração)
114
Fatores de risco independentes para deiscência
Idade, sexo masculino, doença pulmonar crônica, ascite, anemia, cirurgia de emergência, tosse pós-operatória, infecção de ferida e o tipo de cirurgia Outros fatores incluem malignidade, obesidade, hipoalbuminemia (desnutrição), sepse e terapia crônica com glicocorticóides
115
Classificação de Stewart-Way
Lesoes laparoscopicas dos ductos biliares Classe I: ducto coledoco confundido com ducto cístico, durante a cirurgia (6%) Classe II: aplicação de clipes ou lesões térmicas para controlar sangramento (24%) Classe III: dissecção, transecção e excisão da VB extra-hepatica Classe IV: confusao entre ducto hepatico direito com cístico e artéria hepática direita com a cística (10%)
116
Sinal do Psoas
O sinal do Psoas é um sinal indireto de inflamação do iliopsoas, utilizado no diagnóstico de apendicites retrocecais.
117
Oclusão mesenterica embolica
Trombo em formato oval, rodeado por contraste num segmento arterial não calcificado, localizado na porção média e distal da AMS
118
Oclusão mesenterica trombotica
Trombo superposto em uma lesão oclusiva fortemente calcificada no óstio da AMS
119
NEM 1
PPP Pâncreas Pituitária Paratireoide
120
NEM 2a
FEMEPARA Feocromocitoma Carcinoma medular de tireoide Tumores de Paratireoide
121
NEM 2b
FEMEGANGLIO Feocromocitoma Carcinoma medular de tireoide Ganglioneuromas