CIRURGIA GERAL Flashcards
Alvarado - MANPDELD
Dor Migratória
Anorexia
Náuseas
DB +
Febre
Desvio a direita (nao entra no Alvarado modificado)
Peritonite em FID + 2
Leucocitose + 2
Indicações de Colecistectomia em assintomáticos
Drenagem anômala
Vesícula em porcelana
Adenoma ou Pólipos
Cálculos grandes › 3cm, micro-cálculos
Doenças hemolíticas, anemia falciforme
By-pass gâstrico
Jovens (< 50 anos)
DM, NPT prolongada
Critérios de Tokyo - Colecistite
A - Sinais locais de
inflamação: Murphy +, Dor, rigidez em HCD
B - Sinais sistêmicos de
inflamação: Febre, Leucocitose, PCR elevada
C - Imagem compatível
Classificação de Tokyo
- Leve: nenhum critério
- Moderada: Leucocitose > 18.000
Massa palpável, Duração > 72h, Complicações locais - Grave: Disfunção orgânica, Hipotensão, IRA, RNC, Coagulopatia
Visão crítica de Strasberg
- Limpeza do trígono hepatocístico
- Porção distal do platô cístico exposta
- Apenas duas estruturas entrando na vesícula
Lesões de vias biliares
Classificação de Strasberg
A – Lesão de ducto cístico (ex. soltura dos clipes) ou de ductos biliares acessórios de Luschka.
B – Oclusão de ramo da árvore biliar, geralmente de ducto biliar direito aberrante.
C – Transecção, sem ligadura do ducto biliar direito aberrante.
D – Lesão lateral parcial da via biliar principal.
E – Lesão completa da via biliar principal. Este tipo é divididos em subtipos de acordo com a altura da injúria, englobado pela Classificação de Bismuth:
E1 – Lesão distando mais de 2 cm da confluência dos ductos hepáticos.
E2 – Lesão a menos de 2 cm da confluência dos hepáticos.
E3 – Lesão na confluência dos hepáticos, mas com preservação desta estrutura.
E4 – Destruição da confluência dos ductos hepáticos.
E5 – Lesão da via biliar principal + Lesão de ducto biliar direito aberrante (tipo E + tipo C)
Lesões de vias biliares - Indicação de Protese
Vazamentos pequenos / dutos acessórios
Lesões de vias biliares - Indicação de plastia
- Lesões pequenas de ductos principais
- Não resolveu com prótese
Lesões de vias biliares - Indicação de Biliodigestiva
- Estenoses tardias
- Transecções totais
Síndrome de Mirizzi
Tipo 1 > Obstrução extrínseca
Tipo 2 > Erosão de 1/3 do ducto hepático
Tipo 3 > Erosão de 2/3 do ducto hepático
Tipo 4 > Fístula colecistobiliar total
Tipo 1 › Colecistectomia
Tipo 2 › Colecistectomia + fechamento da fistula + tubo T ou colecodoplastia
Tipo 3 > Coledocoplastia ou biliodigestiva
Tipo 4 > Biliodigestiva
Ileobiliar - Tríade de Rigler
Aerobilia + Cálculo visivel + Distensão abdominal
Síndrome de Bouveret
Obstrução do estômago distal ou duodeno por calculo biliar
Síndrome de Wilkie
Síndrome da artéria mesentérica superior, onde emerge em um angulo menor que 45°, levando a compressão intestinal
Pacientes que perdem muito peso/magros.
Diagnóstico diferencial difícil › TC
Tratamento clínico, se refratário: Duodenojejunostomia
Tríade de Mackler - Sindrome de Boerhaave
- Enfisema de subcutâneo
- Dor torácica
- Derrame pleural/Pneumomediastino
Sinal de Jobert
Perda da macicez hepática a punhopercussão no hipocôndrio direito
Sugere pneumoperitônio (úlcera péptica perfurada)
Sinal de Chilaiditi
Quando o cólon, intestino delgado ou estômago é visto interposto entre o fígado e o diafragma direito ao RX de abdome agudo
Sinal de Rigler
Ou sinal da parede dupla
É a visualização de parede gástrica ou intestinal pela presença de gás na cavidade peritonial (pneumoperitônio) e no interior da alça, usualmente dilatada.
Fatores de risco para o câncer de vesícula biliar
Mulher, > 65 anos, histórico de colelitíase, obesa, tabagista, assintomática ou com dor em hipocôndrio direito, emagrecimento, ictérica e com vesícula biliar indolor e palpável.
Associado a isso pode haver outros comemorativos como pólipo na vesícula.
Câncer de Vesícula - Colecistectomia simples ou ampliada?
T1a (limitado a lâmina própria) =
Colecistectomia simples
> T1a = Colecistectomia ampliada
(hepatectomia do leito da vesícula +
linfadenectomia do hilo hepático).
Câncer de Vesícula
Principal tipo histológico: Adenocarcinoma
Principais sítios de metástase: peritônio e fígado
T1aNOMO - apenas colecistectomia
Indicação cirúrgica ampliada: até estágio
IIIB
Contra indicações ao tratamento
cirúrgico curativo: metástases hepática e peritoneais, ascite com células malignas,
envolvimento N2, invasão ou oclusão de grandes vasos (porta, cava, aorta) ou
extenso acometimento do ligamento
hepatoduodenal
Tratamento paliativo (cirúrgico,
quimio/radioterapia) estágio IVA e IVB
Distúrbio funcional da vesícula biliar
Sintomas semelhantes a colecistopatia calculosa sintomática, mas SEM CÁLCULOS no interior da vesícula
biliar (ultrassonografia normal).
Diagnóstico de exclusão: excluir síndrome dispéptica, doenças hepáticas ou alterações estruturais da vesícula biliar
Exame complementar: Colecintilografia
estimulada por colecistoquinina (CCK)
fração de ejeção < 40% sugere o
diagnóstico
Tratamento: colecistectomia
videolaparoscópica - resolve a dor tipo
cólica, mas não outros sintomas
associados. Paciente deve ser alertado
dessa possibilidade
Classificação de Todani
Doença cística da via biliar
(IA) Ducto hepático comum + colédoco
(IB) Dilatação segmentar
(IC) Dilatação difusa
(II) Divertículo
(III) Coledococele (dilatação distal do
colédoco)
(IVA) Cistos múltiplos (intra e extra-
hepáticos)
(IVB) Cistos múltiplos (extra-hepático)
(V) Dilatações simples ou múltiplas dos
ductos intra-hepáticos
Tratamento:
Tipo l ou IV - Derivação biliodigestiva
Tipo II - Excisão simples do cisto.
Tipo III - Esfincterotomia + biópsia do
epitélio do cisto (ressecção endoscópica
ou cirúrgica pode ser realizada)
Tipo V (associados a doença de Caroli).
Controle clínico. Eventualmente
transplante hepático.
Tratamento cirúrgico da pancreatite crônica
Ducto dilatado > 7mm: Puestos, Frey, Beger
Ducto não dilatado: ressecções pancreáticas (GDP, distal, total)
Pancreatite crônica
É uma inflamação persistente que
causa fibrose irreversível e atrofia
do parênquima pancreático
Etiologia
1. Etilismo (42 a 77% dos casos)
2. Idiopática
- Relação genética: Possíveis mutações nos genes:
SPINK1e (inibidor da tripsina)
CFTR (proteína de condutância transmembrana da Fibrose Cística)
3. Tabagismo
4. Pâncreas Divisum
5. Hipertrigliceridemia
6. Câncer pancreático
Genes relacionados a pancreatite crônica
SPINK1e (inibidor da tripsina)
CFTR (proteína de condutância transmembrana da Fibrose Cística)
Tratamento da pancreatite crônica
- MEV
- Analgésicos não opióides
- Enzimas pancreáticas (amilase e lipase) + IBP (pois o acido desativa as enzimas)
- Cirurgia se necessário
Puestow-Partington-Rochele
Anastomose jejuno pancreatica
Pâncreas - técnicas cirúrgicas
Frey: resseccao da parte inflamada da cabeca do pâncreas + jejuno no espaço gerado
Beger: resseccao da cabeca do pâncreas afastando os dois ductos e anastomose bilateral
Complicações da pancreatite crônica
Estenose duodenal (derivar trânsito)
Estenose de VB (biliodigestiva)
Trombose da veia esplênica (anticoagulação/esplenectomia)
Pseudoaneurisma da artéria esplênica (endovascular)
Neoplasia e pseudocisto
Diagnóstico da pancreatite crônica
Clinica (dor abdominal, esteatorreia)
Alteração morfológica na TC/RM/USE
Critério padrão ouro para Esteatorréia
Gordura fecal de 72h > 7g por dia
Abdome agudo obstrutivo - tríade clássica
Dor + Distensão abdominal + Parada na eliminação de fezes e flatos
Abdome agudo obstrutivo - conduta
Avaliar história completa
Sinais de alarme (sepse, peritonite, alça fechada, obstrução total)
Rx de abdome agudo
SNG + HEV + Sintomáticos + Laboratoriais
Estável = TC de abdome
AAO - Etiologia
Alta: Obstrução de delgado por bridas, hernia interna, bezoar, tumor
Baixa: Obstrução de colon e reto, vomitos fecaloides, neoplasia colorretal, volvo, megacolon, DII
Suboclusão x Total
Mecanica x Funcional
AAO - Manobra de Bruusgaard
Devolvulação por retossigmoidoscopia rígida
Sd de Ogilvie
Pseudo-obstrução colonica aguda, sem obstrução mecânica
1° Tx clinico
2° Neostigmina / Colono descompressiva
3° Cirurgia se refratário ou ceco > 10/12cm (cecostomia ou colectomia)
Classificação de Hinchey Wasvary
O - sem complicações
IA - inflamação / flegmão confinado
IB - abscesso pericólico
2 - abscesso pélvico ou a distância
3 - peritonite purulenta
4 - peritonite fecal
Classificação de WSES
O - sem complicações
IA - inflamação / flegmão confinado
IB - abscesso ‹ 4cm
2A - abscesso > 4cm
2B - gás a distancia
3 - líquido livre sem gás
4 - liquido livre com gas
Complicações da diverticulite de repetição
- Fístula colovesical: dor abdominal,
pneumatúria/fecalúria;
Tratamento agudo: ATB + suporte, mas não se opera na urgência. Realiza-se colonoscopia e correção eletiva;
Cirurgia: colectomia, anastomose
primária, rafia de bexiga e patch de omento; - Estenose: também é cirúrgico eletivo, na maioria dos casos;
Indicações de cirurgia na diverticulite não complicada
- Imunocomprometidos;
- Jovens;
- Apresentam sintomas crônicos;
Hinchey III e IV > operar na urgência!
Hinchey II > drenar… e após alta
operar!
Hinchey I > ainda existe uma discussão sobre isso, mas a tendência é não
operar todo mundo;
Colonoscopia eletiva: Realiza-se apenas em pacientes com suspeita de complicação crônica, pacientes com indicações por outro motivo ou que
não estão melhorando.
Antibiótico terapia na diverticulite
Ceftriaxone + Metronidazol para as complicadas
Diverticulite aguda não complicada: não precisa de ATB (para os pacientes imunocompetentes).
Classificação de Hinchey 1978
Estadio 1: Abscesso paracólico pequeno, confinado ao mesentério do colon
Estadio 2: Abscesso grande, distante, localizado na pelve ou retroperitônio
Estadio 3: Peritonite purulenta decorrente de ruptura de abscesso
Estadio 4: Peritonite fecal decorrente de perfuração livre de um diverticulo não inflamado
Conteúdo do funículo espermático (4)
- Ducto deferente
- Arteria testicular
- Plexo pampiniforme
- Vasos linfáticos
Diferenca do canal inguinal em homens e mulheres
Cordão espermatico nos homens
Ligamento redondo do utero nas mulheres
Limites anatômicos do canal inguinal
Superficialmente: aponeurose oblíqua externa
Superiormente: aponeurose do oblíquo interno e transverso do abdome
Inferiormente: ligamento inguinal e lacunar
Posteriormente: fáscia transversalis e aponeurose do transverso do abdome
Triângulo de Hesselbach
Superolateral: vasos epigastricos inferiores
Medial: reto abdominal
Inferior: ligamento inguinal
Hernias lombares
Defeito na aponeurose do músculo transverso ou na fascia transversal na parede postero-lateral do abdome/dorso
Hérnia de Grynfelt
Ocorrem no trigono lombar SUPERIOR e sao mais comuns