CIRURGIA GERAL Flashcards
Alvarado - MANPDELD
Dor Migratória
Anorexia
Náuseas
DB +
Febre
Desvio a direita (nao entra no Alvarado modificado)
Peritonite em FID + 2
Leucocitose + 2
Indicações de Colecistectomia em assintomáticos
Drenagem anômala
Vesícula em porcelana
Adenoma ou Pólipos
Cálculos grandes › 3cm, micro-cálculos
Doenças hemolíticas, anemia falciforme
By-pass gâstrico
Jovens (< 50 anos)
DM, NPT prolongada
Critérios de Tokyo - Colecistite
A - Sinais locais de
inflamação: Murphy +, Dor, rigidez em HCD
B - Sinais sistêmicos de
inflamação: Febre, Leucocitose, PCR elevada
C - Imagem compatível
Classificação de Tokyo
- Leve: nenhum critério
- Moderada: Leucocitose > 18.000
Massa palpável, Duração > 72h, Complicações locais - Grave: Disfunção orgânica, Hipotensão, IRA, RNC, Coagulopatia
Visão crítica de Strasberg
- Limpeza do trígono hepatocístico
- Porção distal do platô cístico exposta
- Apenas duas estruturas entrando na vesícula
Lesões de vias biliares
Classificação de Strasberg
A – Lesão de ducto cístico (ex. soltura dos clipes) ou de ductos biliares acessórios de Luschka.
B – Oclusão de ramo da árvore biliar, geralmente de ducto biliar direito aberrante.
C – Transecção, sem ligadura do ducto biliar direito aberrante.
D – Lesão lateral parcial da via biliar principal.
E – Lesão completa da via biliar principal. Este tipo é divididos em subtipos de acordo com a altura da injúria, englobado pela Classificação de Bismuth:
E1 – Lesão distando mais de 2 cm da confluência dos ductos hepáticos.
E2 – Lesão a menos de 2 cm da confluência dos hepáticos.
E3 – Lesão na confluência dos hepáticos, mas com preservação desta estrutura.
E4 – Destruição da confluência dos ductos hepáticos.
E5 – Lesão da via biliar principal + Lesão de ducto biliar direito aberrante (tipo E + tipo C)
Lesões de vias biliares - Indicação de Protese
Vazamentos pequenos / dutos acessórios
Lesões de vias biliares - Indicação de plastia
- Lesões pequenas de ductos principais
- Não resolveu com prótese
Lesões de vias biliares - Indicação de Biliodigestiva
- Estenoses tardias
- Transecções totais
Síndrome de Mirizzi
Tipo 1 > Obstrução extrínseca
Tipo 2 > Erosão de 1/3 do ducto hepático
Tipo 3 > Erosão de 2/3 do ducto hepático
Tipo 4 > Fístula colecistobiliar total
Tipo 1 › Colecistectomia
Tipo 2 › Colecistectomia + fechamento da fistula + tubo T ou colecodoplastia
Tipo 3 > Coledocoplastia ou biliodigestiva
Tipo 4 > Biliodigestiva
Ileobiliar - Tríade de Rigler
Aerobilia + Cálculo visivel + Distensão abdominal
Síndrome de Bouveret
Obstrução do estômago distal ou duodeno por calculo biliar
Síndrome de Wilkie
Síndrome da artéria mesentérica superior, onde emerge em um angulo menor que 45°, levando a compressão intestinal
Pacientes que perdem muito peso/magros.
Diagnóstico diferencial difícil › TC
Tratamento clínico, se refratário: Duodenojejunostomia
Tríade de Mackler - Sindrome de Boerhaave
- Enfisema de subcutâneo
- Dor torácica
- Derrame pleural/Pneumomediastino
Sinal de Jobert
Perda da macicez hepática a punhopercussão no hipocôndrio direito
Sugere pneumoperitônio (úlcera péptica perfurada)
Sinal de Chilaiditi
Quando o cólon, intestino delgado ou estômago é visto interposto entre o fígado e o diafragma direito ao RX de abdome agudo
Sinal de Rigler
Ou sinal da parede dupla
É a visualização de parede gástrica ou intestinal pela presença de gás na cavidade peritonial (pneumoperitônio) e no interior da alça, usualmente dilatada.
Fatores de risco para o câncer de vesícula biliar
Mulher, > 65 anos, histórico de colelitíase, obesa, tabagista, assintomática ou com dor em hipocôndrio direito, emagrecimento, ictérica e com vesícula biliar indolor e palpável.
Associado a isso pode haver outros comemorativos como pólipo na vesícula.
Câncer de Vesícula - Colecistectomia simples ou ampliada?
T1a (limitado a lâmina própria) =
Colecistectomia simples
> T1a = Colecistectomia ampliada
(hepatectomia do leito da vesícula +
linfadenectomia do hilo hepático).
Câncer de Vesícula
Principal tipo histológico: Adenocarcinoma
Principais sítios de metástase: peritônio e fígado
T1aNOMO - apenas colecistectomia
Indicação cirúrgica ampliada: até estágio
IIIB
Contra indicações ao tratamento
cirúrgico curativo: metástases hepática e peritoneais, ascite com células malignas,
envolvimento N2, invasão ou oclusão de grandes vasos (porta, cava, aorta) ou
extenso acometimento do ligamento
hepatoduodenal
Tratamento paliativo (cirúrgico,
quimio/radioterapia) estágio IVA e IVB
Distúrbio funcional da vesícula biliar
Sintomas semelhantes a colecistopatia calculosa sintomática, mas SEM CÁLCULOS no interior da vesícula
biliar (ultrassonografia normal).
Diagnóstico de exclusão: excluir síndrome dispéptica, doenças hepáticas ou alterações estruturais da vesícula biliar
Exame complementar: Colecintilografia
estimulada por colecistoquinina (CCK)
fração de ejeção < 40% sugere o
diagnóstico
Tratamento: colecistectomia
videolaparoscópica - resolve a dor tipo
cólica, mas não outros sintomas
associados. Paciente deve ser alertado
dessa possibilidade
Classificação de Todani
Doença cística da via biliar
(IA) Ducto hepático comum + colédoco
(IB) Dilatação segmentar
(IC) Dilatação difusa
(II) Divertículo
(III) Coledococele (dilatação distal do
colédoco)
(IVA) Cistos múltiplos (intra e extra-
hepáticos)
(IVB) Cistos múltiplos (extra-hepático)
(V) Dilatações simples ou múltiplas dos
ductos intra-hepáticos
Tratamento:
Tipo l ou IV - Derivação biliodigestiva
Tipo II - Excisão simples do cisto.
Tipo III - Esfincterotomia + biópsia do
epitélio do cisto (ressecção endoscópica
ou cirúrgica pode ser realizada)
Tipo V (associados a doença de Caroli).
Controle clínico. Eventualmente
transplante hepático.
Tratamento cirúrgico da pancreatite crônica
Ducto dilatado > 7mm: Puestos, Frey, Beger
Ducto não dilatado: ressecções pancreáticas (GDP, distal, total)
Pancreatite crônica
É uma inflamação persistente que
causa fibrose irreversível e atrofia
do parênquima pancreático
Etiologia
1. Etilismo (42 a 77% dos casos)
2. Idiopática
- Relação genética: Possíveis mutações nos genes:
SPINK1e (inibidor da tripsina)
CFTR (proteína de condutância transmembrana da Fibrose Cística)
3. Tabagismo
4. Pâncreas Divisum
5. Hipertrigliceridemia
6. Câncer pancreático
Genes relacionados a pancreatite crônica
SPINK1e (inibidor da tripsina)
CFTR (proteína de condutância transmembrana da Fibrose Cística)
Tratamento da pancreatite crônica
- MEV
- Analgésicos não opióides
- Enzimas pancreáticas (amilase e lipase) + IBP (pois o acido desativa as enzimas)
- Cirurgia se necessário
Puestow-Partington-Rochele
Anastomose jejuno pancreatica
Pâncreas - técnicas cirúrgicas
Frey: resseccao da parte inflamada da cabeca do pâncreas + jejuno no espaço gerado
Beger: resseccao da cabeca do pâncreas afastando os dois ductos e anastomose bilateral
Complicações da pancreatite crônica
Estenose duodenal (derivar trânsito)
Estenose de VB (biliodigestiva)
Trombose da veia esplênica (anticoagulação/esplenectomia)
Pseudoaneurisma da artéria esplênica (endovascular)
Neoplasia e pseudocisto
Diagnóstico da pancreatite crônica
Clinica (dor abdominal, esteatorreia)
Alteração morfológica na TC/RM/USE
Critério padrão ouro para Esteatorréia
Gordura fecal de 72h > 7g por dia
Abdome agudo obstrutivo - tríade clássica
Dor + Distensão abdominal + Parada na eliminação de fezes e flatos
Abdome agudo obstrutivo - conduta
Avaliar história completa
Sinais de alarme (sepse, peritonite, alça fechada, obstrução total)
Rx de abdome agudo
SNG + HEV + Sintomáticos + Laboratoriais
Estável = TC de abdome
AAO - Etiologia
Alta: Obstrução de delgado por bridas, hernia interna, bezoar, tumor
Baixa: Obstrução de colon e reto, vomitos fecaloides, neoplasia colorretal, volvo, megacolon, DII
Suboclusão x Total
Mecanica x Funcional
AAO - Manobra de Bruusgaard
Devolvulação por retossigmoidoscopia rígida
Sd de Ogilvie
Pseudo-obstrução colonica aguda, sem obstrução mecânica
1° Tx clinico
2° Neostigmina / Colono descompressiva
3° Cirurgia se refratário ou ceco > 10/12cm (cecostomia ou colectomia)
Classificação de Hinchey Wasvary
O - sem complicações
IA - inflamação / flegmão confinado
IB - abscesso pericólico
2 - abscesso pélvico ou a distância
3 - peritonite purulenta
4 - peritonite fecal
Classificação de WSES
O - sem complicações
IA - inflamação / flegmão confinado
IB - abscesso ‹ 4cm
2A - abscesso > 4cm
2B - gás a distancia
3 - líquido livre sem gás
4 - liquido livre com gas
Complicações da diverticulite de repetição
- Fístula colovesical: dor abdominal,
pneumatúria/fecalúria;
Tratamento agudo: ATB + suporte, mas não se opera na urgência. Realiza-se colonoscopia e correção eletiva;
Cirurgia: colectomia, anastomose
primária, rafia de bexiga e patch de omento; - Estenose: também é cirúrgico eletivo, na maioria dos casos;
Indicações de cirurgia na diverticulite não complicada
- Imunocomprometidos;
- Jovens;
- Apresentam sintomas crônicos;
Hinchey III e IV > operar na urgência!
Hinchey II > drenar… e após alta
operar!
Hinchey I > ainda existe uma discussão sobre isso, mas a tendência é não
operar todo mundo;
Colonoscopia eletiva: Realiza-se apenas em pacientes com suspeita de complicação crônica, pacientes com indicações por outro motivo ou que
não estão melhorando.
Antibiótico terapia na diverticulite
Ceftriaxone + Metronidazol para as complicadas
Diverticulite aguda não complicada: não precisa de ATB (para os pacientes imunocompetentes).
Classificação de Hinchey 1978
Estadio 1: Abscesso paracólico pequeno, confinado ao mesentério do colon
Estadio 2: Abscesso grande, distante, localizado na pelve ou retroperitônio
Estadio 3: Peritonite purulenta decorrente de ruptura de abscesso
Estadio 4: Peritonite fecal decorrente de perfuração livre de um diverticulo não inflamado
Conteúdo do funículo espermático (4)
- Ducto deferente
- Arteria testicular
- Plexo pampiniforme
- Vasos linfáticos
Diferenca do canal inguinal em homens e mulheres
Cordão espermatico nos homens
Ligamento redondo do utero nas mulheres
Limites anatômicos do canal inguinal
Superficialmente: aponeurose oblíqua externa
Superiormente: aponeurose do oblíquo interno e transverso do abdome
Inferiormente: ligamento inguinal e lacunar
Posteriormente: fáscia transversalis e aponeurose do transverso do abdome
Triângulo de Hesselbach
Superolateral: vasos epigastricos inferiores
Medial: reto abdominal
Inferior: ligamento inguinal
Hernias lombares
Defeito na aponeurose do músculo transverso ou na fascia transversal na parede postero-lateral do abdome/dorso
Hérnia de Grynfelt
Ocorrem no trigono lombar SUPERIOR e sao mais comuns
Hérnia de Petit
Trígono lombar INFERIOR
McVay
Preconiza que a reconstrução da parede abdominal nas hérnias inguinais DIRETAS seja feita com sutura da fáscia transversalis ao ligamento pectíneo ou de Cooper
Hérnia de Amyand
Hérnia inguinal na qual o apendice vermiforme esta presente no saco herniario, podendo estar ou não inflamado
Hérnia de Garangeot
Apêndice em hérnia FEMORAL
Hérnia de Littré
Divertículo de Meckel dentro do saco herniario
Hérnia de Richter
Ocorre quando apenas parte da parede do intestino encarcerada (geralmente a borda antimesentérica), portanto a porção encarcerada pode necrosar e perfurar na ausência de sintomas obstrutivos
Classificação de Nyhus
Tipo I: Hérnia inguinal indireta com anel inguinal interno normal (p. ex., hérnia pediátrica)
Tipo II: Hérnia inguinal indireta com anel inguial interno dilatado mas parede inguinal posterior intacta; vasos
epigástricos profundos inferiores não deslocados
Tipo III: Defeito da parede posterior
A: Hérnia inguinal direta
B: Hérnia inguinal indireta com anel inguinal interno dilatado, invadindo os limites medialmente ou destruindo a fáscia transversal do triângulo de Hesselbach (p. ex., hérnia escrotal maciça, por deslizamento ou em pantalonas)
C: Hérnia femoral
Tipo IV: Hérnia recidivadas
A Direta
B Indireta
C Femoral
D Combinada
Hernia de Spiegel
Na linha semilunar
Hernias - Fatores de risco
Fraqueza da parede:
- Tabagismo;
- Desnutrição;
- Diabetes;
- Imunossupressão.
Elevação da pressão intra-abdominal (PIA):
- Tosse crônica;
- Obesidade;
- Gestação;
- Ascite;
- Prostatismo.
Considerações- Hérnias
Hérnia inguinal é mais comum em homens; Direita > Esquerda
Hérnia femoral é mais comum em mulheres, magras e idosas.
Hérnia umbilical no adulto é adquirida, muito prevalente na população (23-50%). Geralmente assintomática.
Hérnia incisional geralmente é falha de técnica operatória ou cicatrização inadequada (associada a presença de fatores de risco. 15-20% das hérnias de
parede, mais comum em mulheres)
Hernia de Pantaloon
Hernia inguinoescrotal
Hernia mista (Nyhus IIIb) com alargamento importante do anel inguinal profundo e destruição da fáscia transversalis
Nyhus I
Hernia indireta, com anel inguinal interno normal (menor que dois centímetros) - Crianças
Nyhus II
Hernia indireta (lateral aos vasos epigástricos) com anel interno dilatado (maior que dois cm), sem defeito na fascia transversalis
Nyhus IIIa
Hernia direta (medial aos vasos epigástricos)
Quanto tempo antes da cirurgia suspender a Warfarina?
3 a 5 dias
Ileo adinâmico
Parada funcional apos estresse cirurgico
Prolongado quando supera 4-6 dias (invertigar hipocalemia, uremia, infecção)
Resposta fisiológica apos cirurgia abdominal para retorno da peristalse
24h intestino delgado
48h estômago
72h colon
Tempo preconizado para fechamento de ostomia não complicada
3-6 meses
O uso de telas inabsorvíveis de modo profilático nas colostomia terminais
Diminuem o risco de formação de hernias paracolostomicas
Estomias em alça:
Preferencia para ileostomia - facilita o fechamento
Estomias terminais:
Preferência por colostomia > diminuição de perdas líquidas e DHE
Estomia à Brooke
Eversão da mucosa, diminuindo contato com a pele
Megacolon tóxico esta associado à?
- DII (mais comun)
- Infeccioso: colites isquemicas, volvos, diverticulites
- Cancer colorretal
Critérios diagnosticos do Megacolon Tóxico
Imagem de distensão colônica
MAIS três dos seguintes sinais:
- Febre > 38
- FC > 120
- Leuco > 10500
- Anemia
MAIS um dos seguintes sinais:
- Desidratação
- DHE
- Alteração sensorial
Sinais mais comuns de Megacólon Tóxico
Sinais de TOXEMIA: Febre, anemia, rebaixamento, desidratacao, taquicardia + DILATAÇÃO importante do colon
Tratamento do Megacolon Toxico
Inicialmente clínico:
- SNG e HEV
- ATB
- Hidrocortisona se suspeita de DII
Causa de pancreatite em paciente com Mieloma Múltiplo
Hipercalcemia
Fármacos associados a gênese de caculos biliares
Somatostatina pela inibição da colecistocinina
Ceftriaxona pois 40% desta droga é secretada na bile, precipitando e formando cristais
Fatores de risco para colecistopagia calculosa
Obesidade
Gravidez
Sexo feminino
Idade avançada
HF
Ceftriaxone
DM
TAPP
Transabdominal preperitoneal (entra na barriga)
TEP
Totally extraperitoneal pré peritoneal
Técnica de Lichtenstein
O ponto que reconstitui o anel interno ao redor do funiculo espermático deve ser realizado entre os dois ramos da tela e o ligamento inguinal.
No ligamento inguinal, deve-se fixar a tela com pontos separados ou contínuos
Fixar a tela se sobreponto ao pubis por pelo menos 2cm. É o ponto de maior taxa de recidiva
Na parte medial a tela deve ser fixada com pontos separados para evitar lesoes dos nervos que correm na região
Hernioplastia Inguinal a Lichtenstein
Lembrando que é a técnica mais utilizada no mundo. Convencional, aberta, anterior. Rápida, facilmente reprodutível, barata, com baixo
índice de complicações, baixo índice de recidivas e alta taxa de sucesso.
Vamos ver a descrição passo a passo original:
- Uso de anestesia local (Sim, a descrição original era assim).
- Incisão na pele de +- 6 cm, partindo do tubérculo púbico e se estendendo em direção à espinha ilíaca anterosuperior.
- Dissecção por planos e identificação da aponeurose do m. oblíquo externo e do anel inguinal externo.
- Abertura e liberação dos folhetos da aponeurose do m. oblíquo externo, tomando cuidado com as estruturas do canal inguinal e dos nervos da região.
- Isolamento do músculo cremaster e do funículo espermático ou ligamento redondo. Cuidado para identificar e preservar o nervo ileohipogástrico, ileoinguinal e genitofemoral.
- Exploração do anel inguinal interno, por meio da abertura do m. cremaster.
- Redução dos sacos herniários encontrados.
- Colocação da Tela: deve ser fixada ultrapassando o tubérculo púbico (pelo menos 2cm, ponto de maior recidiva), fixada no ligamento inguinal em toda sua extensão e fixada na parte superior e medial, com cuidado (pontos separados para evitar lesão nervosa).
- Temos que colocar uma tela que abranja toda a região inguinal, imaginando um tamanho que pode sofrer redução de até 25% (a tela encolhe). Devemos também manter um discreto abaulamento da tela, para que ela se encaixe na anatomia da região inguinal quando o paciente for se mover (telas colocadas muito planas tendem a apresentar evolução pior). Precisamos criar um novo anel inguinal interno com auxilio da tela (ela envolve o canal inguinal e protege a região). Devemos sobrepor a parte superior com a parte
inferior criando duas abas que se sobrepõem, ao redor do anel. Devemos fixar corretamente essas abas com pontos separados.
- Fechamento da aponeurose do m. oblíquo externo e do subcutâneo e da pele
- Curativo.
Hernia paraestomal
Mais comum em colostomia terminal
Maioria assintomática e pequena
Hernioplastia incisional eletiva, com colocação de tela associado se possível à reconstrução de trânsito intestinal
Hernia de Amyand
Hernia inguinal contendo o apendice cecal
Anastomose + Peritonite
Não é contraindicacao mas é fator de risco e complicações de anastomoses intestinais
Se a perfusao arterial peri operatório com INDOCIANINA verde pode ajudar a previnir deiscências
Eficácia semelhante do grampeador e manual
Verde-Indocianina
Injetamos o contraste via endovenosa e usamos uma câmera especial para
visualizar a contrastação dos vasos sanguíneos. Usamos a perfusão arterial per-operatória para avaliar a vascularização e irrigação do
intestino durante o ato operatório. Se o intestino ficar bem verdinho, significa que tem bastante sangue chegando lá, sua anastomose tem mais chances de dar certo. Ao contrário, é o inverso kkkk. Pouco verde, pouco sangue, maior risco.
Step up approach
Coleção necrótica aguda (<4 semanas): coleção com necrose envolvendo tecidos peripancreáticos. A conduta inicial é terapia de suporte, indicando-se o step-up approach conforme refratariedade:
1° suporte clínico intensivo
2° drenagem da coleção por radiointervenção
3° nova drenagem, endoscopia
4° VLP peritoneal
Último caso necrosectomia aberta (associada a alto risco de morbimortalidade)
Conduta na coleção peri pancreática líquida aguda (< 4 semanas)
Suporte clínico
Conduta do Pseudocisto pancreático (> 4 semanas)
Drenagem pelo TGI (EDA) se paciente apresentar sintomas
Conduta na coleção necrotica aguda (< 4 semanas)
Step up approach
Necrose pancreática delimitada (walled-off necrosis) > 4 semanas
Observação clínica ou drenagem a depender dos sintomas e estabilidade clinica do paciente
Dermatofibrossarcoma
Alto risco se apresentar transformação fibrossarcomatosa
Como prevenir eventração em paciente com fator de risco
Uso de tela profilática
Conduta no abscesso hepático
A drenagem cirúrgica é justificada para pacientes que tem uma resposta inadequada a drenagem percutânea apos sete dias ou que obstruam o cateter
Abscesso pequenos <4 cm podem ser puncionados e tratados com ATB
Nervos mais atingidos durante o reparo aberto da hérnia inguinal
Ilioinguinal
Ramo genital do genitofemoral
Iliohipogastrico
Nervos mais atingidos durante o reparo laparoscopico da hérnia inguinal
Cutaneo femoral lateral
Genito femoral
75% das hérnias são inguinais
Verdadeiro
A hérnia causada pela borda antimesenterica do intestino estrangulado dentro do saco herniario
Richter
Quais medicamentos suspender em cirurgia eletiva?
Anticoagulantes orais
Antiplaquetarios
AINES (24h antes)
Antidepressivos
Hipoglicemiantes orais (24h antes)
Diuréticos inibidores do potássio
Ganglioplégicos
Anticoagulante oral quando suspender
7 dias antes
Iniciar Heparina e Enoxaparina
Suspender estas 12h antes e reintroduzir 24-48h após (varia conforme risco de sangramento e INR)
Quando suspender Antiagregantes plaquetários (AAS e Clopidogrel)?
Suspender 07 a 10 dias antes
Pesar risco beneficio em pacientes com AVCi ou IAM
Pesar dependendo do risco de
aramento
Reintroduzir 05 a 07 dias após
Fatores de risco para hérnias
Uso crônico de corticoides - leva enfraquecimento de tecidos moles
Idade avançada
Tabagismo
Erros congênitos do metabolismo do colágeno tipo I e tipo Ill
Doença aneurismática de aorta - associada a anormalidades do tecido conjuntivo
História familiar
Elevações na pressão intra-abdominal também podem resultar de tosse crônica, constipação, exercício
extenuante e gravidez, por meio do alongamento crônico das fibras musculares e enfraquecimento da
parede abdominal.
Orifício miopectíneo de Frouchard
Orifício miopectíneo é uma região visualizada internamente na cavidade abdominal, estando limitada pela
borda lateral do músculo reto abdominal, pelo arco do músculo transverso, pelo músculo ílio-psoas e pelo arco do púbis (lugar do ligamento pectíneo, tratando-se de uma região onde as hérnias inguino-crurais
surgem.
V ou F:
Stoppa, Nyhus, TAPP, TEP são técnicas que assemelham-se quanto aos marcos anatômicos para a correção das hérnias inguino-crurais, variando somente nas incisões, extensão da dissecção e vias de
acesso.
Verdadeiro
Lichtenstein
Lichtenstein é a colocação de tela de polipropileno sobre o assoalho da região inguinal sendo fixada ao ligamento inguinal com uma sutura contínua de fio inabsorvível e pontos simples próximo ao músculo reto-abdominal e oblíquo interno.
McVay
abertura da fáscia transversal e fixação de um dos retalhos sobre o ligamento pectíneo, cobrindo uma área por onde insinua-se o conteúdo das hérnias femorais.
Bassini
Aproximação com sutura em tripla camada do músculo oblíquo interno (MOI), do arco aponeurótico do músculo transverso (AAMT) e da FT ao trato ilio-púbico (lig. de Thomson) e ligamento inguinal com pontos separados de nylon 00 por detrás do funículo.
Shouldice
Imbricação em jaquetão dos dois folhetos criados com a abertura da FT
através de dois planos superpostos de sutura contínua com nylon 000 na seguinte ordem:
1° plano-folheto lateral à base do folheto medial, este último correspondendo na realidade ao arco aponeurótico do transverso;
2° plano: folheto medial ao ligamento inguinal;
3° e 4° planos: músculos
oblíquo interno e transverso ao ligamento inguinal, sendo que o 4° plano é práticamente redundante sobre o 3°
Características ideais das telas
Poros maiores; 75um. Permite infiltração de células
- Forca tênsil ate 16N/cm2
- telas planas aderem bem ao tecido
- telas monofilamentares
- Sintéticas: Mais barata, disponível, menos recorrência;
polipropileno (PP), poliéster (PET) e polivinilideno (PVDF)
- De baixo peso molecular; gramatura entre 30 e 140 g/m2;
Causa menos dor e sensação de peso
3 principais nervos da região inguinal
Ilioinguinal, iliohipohsstrico e ramo genital do genitofemoral
Fechamento da parede abdominal - Técnica ideal
Sutura continua
Small bites (0,5 / 1cm)
Mesma distância da linha média
Sem paradas
Manter a mesma tensão em toda a ferida
Fio absorvível de longa duração
Fatores de risco para complicações pós operatórias relacionados ao paciente
Masculino
Idade › 65a
Hipoalbuminemia
Septicemia
Obesidade
Uremia
Suporte nutricional
Doença maligna
Ascite
Corticoide
Hipertensão
Fatores de risco para complicações pós operatórias relacionados à cirurgia
Infecção da ferida
Doença pulmonar
Hipotensão arterial
Estomias
QC deiscência da aponeurose
Ocorre entre o 4° e 14° PO, apresentando-se como um quadro de dor súbita com saida de liquido serossanguinolento e abaulamento da ferida (eventração)
Fatores de risco independentes para deiscência
Idade, sexo masculino, doença pulmonar crônica, ascite, anemia, cirurgia de emergência, tosse pós-operatória, infecção de ferida e o tipo de cirurgia Outros fatores incluem malignidade, obesidade, hipoalbuminemia (desnutrição), sepse e terapia crônica com glicocorticóides
Classificação de Stewart-Way
Lesoes laparoscopicas dos ductos biliares
Classe I: ducto coledoco confundido com ducto cístico, durante a cirurgia (6%)
Classe II: aplicação de clipes ou lesões térmicas para controlar sangramento (24%)
Classe III: dissecção, transecção e excisão da VB extra-hepatica
Classe IV: confusao entre ducto hepatico direito com cístico e artéria hepática direita com a cística (10%)
Sinal do Psoas
O sinal do Psoas é um
sinal indireto de inflamação do
iliopsoas, utilizado no diagnóstico de
apendicites retrocecais.
Oclusão mesenterica embolica
Trombo em formato oval, rodeado por contraste num segmento arterial não calcificado, localizado na porção média e distal da AMS
Oclusão mesenterica trombotica
Trombo superposto em uma lesão oclusiva fortemente calcificada no óstio da AMS
NEM 1
PPP
Pâncreas
Pituitária
Paratireoide
NEM 2a
FEMEPARA
Feocromocitoma
Carcinoma medular de tireoide
Tumores de Paratireoide
NEM 2b
FEMEGANGLIO
Feocromocitoma
Carcinoma medular de tireoide
Ganglioneuromas