CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO Flashcards

1
Q

CEC Nasofaringe

A

Tipo I: queratinizante (esporádico)

Tipo II: não queratinizante, bem diferenciado

Tipo III: não queratinizante, indiferenciado - relacionado ao EBV com px mais favorável

Basaloide: raro, muito agressivo e alta mortalidade

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2
Q

CEC de Orofaringe HPV +

A

16 e 18 e marcador indireto p16

Melhor prognóstico, muda estadiamento

> 80% de sobrevida a longo prazo para doença avançada

Bifasico: 30 e 55 anos, homens 4:1

Não tabagista ou baixa carga tabagica

Transmissão sexual

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3
Q

QC CEC Orofaringe HPV +

A
  • Acomete amigdala, base da lingua e palato mole
  • Massa cervical assintomática, sem odinofagia ou otalgia
  • Tumor 1° pequeno. Risco de doença volumosa
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4
Q

CEC Orofaringe HPV -

A
  • Homens 3:1, 60 anos
  • Tabagista e Etilista
  • Sobrevida 30%
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5
Q

QC CEC Orofaringe HPV -

A
  • Acomete toda orofaringe, volumoso, único ou múltiplos
  • Disfagia, odinofagia, otagia, obstrução de via aerodigestiva, massa cervical, perda ponderal
  • Com ou sem linfadenopatia
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6
Q

TNM CEC Orofaringe

A

T1 e T2 -> Pescoço negativo?

  • Sim: Cirurgia +/- RT adjuvante
  • Não: RT / QT + RT definitiva / Cirurgia +/- RT adjuvante

T3 e T4: Invasão óssea ou oral

  • Sim: Cirurgia + RT adjuvante
  • Não: QT + RT definitiva
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7
Q

CEC de Hipofaringe

A

6% dos cânceres de cabeça e pescoço

Incidência no mundo: 0,8 a 6 casos / 100.000 pessoas

Mais comum em países desenvolvidos

Idade: 65 a 68 anos

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8
Q

CEC de Hipofaringe - FR

A

Fatores de risco:

  • Etilismo e tabagismo
  • Deficiência de ferro e vitamina C
  • Exposição ocupacional
  • Síndrome de Plummer-Vinson (Escandinávia)
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9
Q

CEC de Hipofaringe - N

A
N1: único ipsilateral, ≤ 3 cm
N2a: único ipsilateral, 3 a 6 cm
N2b: múltiplos ipsilateral, 3 a 6 cm
N2c: contralateral, ≤ 6 cm
N3a: > 6 cm
N3b: ENE+
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10
Q

Características Bethesda IV

A

Suspeito de neoplasia folicular
Risco de malignidade 25-40%

Células de orfã annie
Corpos psamomatosos
Coloide pegajoso denso

Cirurgia

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11
Q

Bethesda I

A

Amostra não diagnóstica

Repetir PAAF

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12
Q

Bethesda II

A

Benigno

Seguimento

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13
Q

Bethesda III

A

Atipias ou lesao folicular de significado indeterminado (AUS / FLUS)
Risco de malignidade 10-30%

Cd: Repetir PAAF ou
Teste molecular ou
Cirurgia

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14
Q

Bethesda V

A

Suspeito de malignidade
Risco de 50-75%
Cirurgia

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15
Q

Bethesda VI

A

Maligno 97-99%
Cirurgia

Vigilancia ativa: microcarciboma papilifero, ausencia de metastase ou sinais de agressividade, alto risco cirurgico, baixa expectativa de vida

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16
Q

Carcinoma de Tireoide - N

A

N0: sem linfonodos comprometidos.
N1a: linfonodos no compartimento central
N1b: linfonodos no compartimento lateral

Pacientes <55 anos são considerados, no
máximo, estadio Il, quando forem M1,
independente de Te N.

17
Q

Carcinoma medular de tireoide mutação

A

Proto oncogene RET

18
Q

Carcinoma medular de tireoide NEM 2A

A

Tipo familiar:
Carcinoma medular >90%
Feocromocitoma 40-50%
Adenoma de paratireoide

19
Q

Carcinoma medular de tireoide NEM 2B

A
Tipo familiar:
Carcinoma medular
Feocromocitoma (50%)
Ganglioneuromas de TGI
Hábito marfanoide
20
Q

Tipos de Carcinoma medular de tireoide

A

75% Esporádico

Familiar - Mutacao do RET

21
Q

Carcinoma medular RET +

A

Em familiares de 1° grau = Tireoidectomia profilática

Pesquisar Feocromocitoma (metanefrinas) > corrigir antes de operar (risco de óbito)

22
Q

Carcinoma medular de Tireoide - Mutação códom 918

A

Risco altissimo
Screening ao nascer
Tireoidectomia profilatica < 1 ano

23
Q

Carcinoma medular de Tireoide - Tratamento

A

Tireoidectomia total com esvaziamento central para todos

NAO FAZ RT OU QT

24
Q

Carcinoma medular de Tireoide - Seguimento

A

Calcitonina e CEA

Tempo de duplicação de calcitonina (sobrevida em 10 anos)

25
Q

Carcinoma indiferenciado (anaplástico) de tireoide

A

1% dos Ca tireoide > 40% dos óbitos

90% com metástase regional ou distância ao diagnóstico

Mau prognóstico (mortalidade > 85% em 6 meses)

PAAF pode não diagnosticar

Sem tratamento curativo > paliativo exclusivo
TQT precoce
Todos estadio IV

26
Q

Hiperparatireoidismo primário

A

Glândula doente = geralmente aumento de PTH

90% por adenoma uniglandular (benigno)
10% hiperplasia multiglandular (NEM1 PPP - pituitária, pâncreas e paratireoide)

Hiperparatireoidismo primário é a manifestação mais comum da NEM1

QC: Maioria assintomáticos (achado laboratorial de rotina)

  • Osteoporose, fraturas, tumor marrom
  • Nefrolitíase, hipercalciúria, IRÁ
  • Aumento da absorção do cálcio

Laboratoriais

  • cálcio e PHT elevados
  • hipercalciúria
  • hipofosfatemia sérica

Diagnóstico é clínico + laboratorial (não precisa de imagem)

Avaliar órgãos alvo: USG de rins e vias urinárias e densitometria óssea

Se indicação de cirurgia = exames localizatórios:
- USG cervical, Cintilografia (MIBI), TC ou RM
Alto custo:
- Tc-99m MIBI SPECT (funcional)
- TC 4D

Tratamento:
- Acompanhamento com controle anual de calcemia, creatinina e DO
APENAS se idade > 50 anos, assintomático, ClCr > 60, sem hipercalcemia importante (< 1 ponto do VR) e sem calciúria muito aumentada (< 400 mg/dia)

Caso contrário = CIRURGIA

27
Q

Carcinoma de paratireoide

A

Cálcio e PHT MUITO elevados + nodulo cervical palpável

Se suspeita: Resseccao em bloco - difícil dx de certeza no pré operatório

28
Q

Hiperparatireoidismo secundário

A

Mais comum secundário à DRC

Laboratorial: PTH alto e Cálcio baixo, fósforo ALTO (se DRC), corrigir vitamina D, função renal, calciúria

Maioria Multiglandular

Tratamento: tratar causa base e diminuir o estímulo das paratiróides

  • Dieta pobre em fósforo
  • Calciomimético (Cinecalcet)
  • Reposição de Ca e Vitamina D
  • HCTZ
  • Quelante de fósforo (Sevelamer)

Indicação de cirurgia: refratário ao tx clínico:
- PTH > 500 + sintomas

29
Q

Hiperparatireoidismo terciário

A
Pós transplantadas renais
Multiglandular
Cálcio alto
PTH alto
Fósforo baixo

DRC > Transplante renal > PTH alto por autonomia glandular (hiperestimuladas)

Tratamento = Cirurgia
Aguardar 1 ano do transplante, exceto se: hipercalcemia da malignidade, perda de função renal

30
Q

PTx - Paratireoidectomia

A

Uniglandular = PTx focalizada (evita exploração cervical, manipulação de nervos, lesão de outras glândulas)

Multiglandular = HPT 2° e 3°, Hiperplasia, NEM1 = PTx subtotal (deixa metade de uma)
PTx total + autoenxerto

NEM1 = cirurgia de clareamento = retira unilateral e espera aparecer doença do outro lado, feita normalmente em paciente jovem

  • Fazer métodos localizatórios pré e intra operatório sempre (variações anatômicas)
  • Congelação intraoperatória
    # PTH intra op com redução de 50% em 10 minutos entre as dosagens (Critérios de Miami)

Complicacoes PO:

  • Fome óssea (hipocalcemia e hipofosfatemia por alta captação óssea)
  • Hipoparatireoidismo (fósforo alto)
  • Disfonia (lesão do nervo laríngeo inferior)
  • Piora da função renal
31
Q

NEM2A

A

CMT + Feocromocitoma + Hiperparatireoidismo

32
Q

NEM2B

A

CMT + Feocromocitoma + Neuromas Mucosos

33
Q

NEM1

A

PPP = pituitária, pancreas e paratireoide

Mais comum: Prolactinoma, Gastrinoma e Hiperparatireoidismo