Fraturas do tornozelo Flashcards
O que é uma fratura do tornozelo?
É uma lesão que envolve uma ou mais estruturas ósseas do tornozelo, incluindo tíbia, fíbula e tálus.
Quais são os tipos mais comuns de fraturas do tornozelo?
Fraturas uni, bi ou trimaleolares, dependendo do número de maléolos afetados.
Qual é a epidemiologia das fraturas do tornozelo?
São comuns em todas as faixas etárias, especialmente em jovens ativos e idosos com osteoporose.
Quais são as causas mais comuns de fraturas do tornozelo?
Traumas de alta energia (quedas, acidentes de trânsito) ou baixa energia (torções em idosos).
Qual é o mecanismo típico das fraturas do tornozelo em jovens?
Geralmente associado a esportes e atividades de alta energia, como torções ou impacto direto.
Como as fraturas do tornozelo ocorrem em idosos?
Frequentemente relacionadas a quedas de baixa energia devido à fragilidade óssea (osteoporose).
O que são fraturas bimalleolares?
Fraturas que envolvem o maléolo medial e lateral simultaneamente.
O que são fraturas trimaleolares?
Fraturas que incluem o maléolo medial, lateral e a borda posterior da tíbia (terceiro maléolo).
Qual é a importância da articulação subtalar nas fraturas do tornozelo?
Lesões no tornozelo podem afetar a estabilidade e função da articulação subtalar.
Quais são os fatores de risco para fraturas do tornozelo?
Osteoporose, esportes de impacto, uso inadequado de calçados e terrenos irregulares.
Quais são os mecanismos de lesão mais comuns em fraturas do tornozelo?
Rotação externa forçada, eversão, inversão ou impacto direto.
Como a energia do trauma afeta o padrão de fratura?
Traumas de alta energia geralmente causam fraturas mais complexas, enquanto os de baixa energia tendem a ser lineares ou avulsivas.
Qual é a relevância da estabilidade ligamentar nas fraturas do tornozelo?
Lesões ligamentares associadas podem comprometer a estabilidade da articulação e piorar o prognóstico.
O que caracteriza uma fratura estável do tornozelo?
Fraturas sem deslocamento ou com integridade ligamentar preservada.
O que caracteriza uma fratura instável do tornozelo?
Deslocamento significativo ou lesão associada da sindesmose tibiofibular ou ligamentos.
Qual é a relação entre fraturas do tornozelo e osteoporose?
Osteoporose aumenta o risco de fraturas por traumas de baixa energia em idosos.
Quais esportes estão associados a um maior risco de fraturas do tornozelo?
Futebol, basquete, corrida e atividades que envolvem mudanças rápidas de direção ou saltos.
Como os calçados inadequados contribuem para fraturas do tornozelo?
Calçados instáveis ou sem suporte adequado aumentam o risco de torções e quedas.
Qual é a relação entre fraturas do tornozelo e obesidade?
O excesso de peso aumenta a carga nas articulações, elevando o risco de lesões ósseas e ligamentares.
Por que as fraturas do tornozelo são mais comuns em mulheres idosas?
Devido à maior prevalência de osteoporose e maior risco de quedas em comparação aos homens.
O que é a história natural de uma fratura do tornozelo?
Refere-se à progressão clínica e funcional sem intervenção, incluindo dor persistente, deformidade e artrose pós-traumática.
Qual é o quadro clínico típico de uma fratura do tornozelo?
Dor intensa, edema, deformidade visível (em casos deslocados) e incapacidade de apoiar peso no membro afetado.
Quais são os sinais clínicos de uma fratura deslocada do tornozelo?
Deformidade evidente, encurtamento do membro e hematoma extenso.
O que caracteriza uma fratura do tornozelo com luxação associada?
Deslocamento da articulação tibiotalar, frequentemente visível clinicamente como deformidade evidente.
Quais são os sintomas comuns relatados por pacientes com fratura do tornozelo?
Dor intensa no local da lesão, incapacidade de movimentar o tornozelo e hematoma progressivo.
Como a dor é distribuída em fraturas do tornozelo?
Geralmente localizada ao redor dos maléolos, mas pode irradiar para o mediopé ou panturrilha.
Quais são os sinais de lesão vascular associada a fraturas do tornozelo?
Palidez, ausência de pulsos distais e frio no pé afetado, sugerindo comprometimento vascular.
Quais são os sinais de lesão nervosa em fraturas do tornozelo?
Dormência, parestesia e fraqueza nos movimentos do pé, indicando possível compressão nervosa.
O que é edema pós-traumático no tornozelo?
Acúmulo de líquido nos tecidos moles devido ao trauma, frequentemente acompanhando fraturas.
Quais sinais indicam instabilidade articular em fraturas do tornozelo?
Deslocamento visível no exame físico e sensação de “soltura” na articulação.
Como o hematoma se apresenta em fraturas do tornozelo?
Aparece rapidamente após o trauma, envolvendo os maléolos e, em casos graves, o mediopé.
O que pode ocorrer se uma fratura do tornozelo não for tratada adequadamente?
Desalinhamento articular, instabilidade crônica e desenvolvimento de artrose pós-traumática.
Qual é o impacto funcional de uma fratura do tornozelo?
Limitação na mobilidade, dificuldade para deambular e perda temporária ou permanente de funcionalidade.
Como a história de trauma é relevante no diagnóstico de fraturas do tornozelo?
Ajuda a determinar o mecanismo da lesão, como torção, impacto direto ou queda, orientando o diagnóstico.
Quais são os achados comuns na inspeção inicial de fraturas do tornozelo?
Edema, hematoma, deformidade e, em casos graves, exposição óssea em fraturas abertas.
O que a palpação revela em casos de fratura do tornozelo?
Sensibilidade extrema sobre os maléolos, áreas próximas ao local da fratura e possíveis crepitações ósseas.
Quais são os sinais de complicações agudas em fraturas do tornozelo?
Síndrome compartimental, lesão vascular ou nervosa e infecção em fraturas abertas.
Como a marcha é afetada em fraturas do tornozelo?
Incapacidade de apoiar peso no membro afetado e alterações significativas na postura e no equilíbrio.
Qual é o impacto de fraturas deslocadas na recuperação funcional?
Associam-se a maior risco de complicações, maior tempo de recuperação e, muitas vezes, necessidade de cirurgia.
Por que a avaliação neurovascular é essencial em fraturas do tornozelo?
Lesões associadas podem comprometer o suprimento sanguíneo e a função nervosa, necessitando de intervenção imediata.
Qual é o exame de imagem inicial indicado para fraturas do tornozelo?
A radiografia em projeções AP, lateral e mortise é o exame inicial padrão.
O que a radiografia em projeção mortise avalia?
Avalia o alinhamento da articulação tibiotalar e a integridade do espaço articular.
Quando a tomografia computadorizada (TC) é indicada para fraturas do tornozelo?
Em fraturas complexas, para avaliar detalhadamente padrões de fratura e planejamento cirúrgico.
Qual é o papel da ressonância magnética (RNM) em fraturas do tornozelo?
Identificar lesões ligamentares e avaliar tecidos moles em casos de lesões associadas.
O que é a classificação de Weber para fraturas do tornozelo?
Classifica fraturas da fíbula com base na localização em relação à sindesmose tibiofibular.
O que caracteriza uma fratura de Weber tipo A?
Fratura abaixo da sindesmose, geralmente estável.
O que caracteriza uma fratura de Weber tipo B?
Fratura ao nível da sindesmose, com possibilidade de instabilidade.
O que caracteriza uma fratura de Weber tipo C?
Fratura acima da sindesmose, frequentemente instável e associada a lesões ligamentares.
O que a classificação AO considera nas fraturas do tornozelo?
Divide fraturas em grupos A, B e C, considerando o mecanismo e a localização da fratura.
Quais são os três grupos principais da classificação AO para fraturas do tornozelo?
Tipo A: infrassindesmóticas, Tipo B: transsindesmóticas, Tipo C: suprassindesmóticas.
O que a classificação de Lauge-Hansen avalia?
Baseia-se no mecanismo de lesão, considerando o posicionamento do pé e a direção da força traumática.
Quais são os dois fatores principais da classificação de Lauge-Hansen?
Posição do pé (supinação ou pronação) e força aplicada (adução, abdução ou rotação externa).
Qual é o padrão de fratura na lesão em supinação-rotação externa?
Fratura espiral da fíbula e possível ruptura do ligamento deltóide ou fratura do maléolo medial.
O que caracteriza uma lesão em pronação-abdução?
Fratura transversa do maléolo medial e fratura oblíqua da fíbula.
Qual é a importância da avaliação da sindesmose em fraturas do tornozelo?
Lesões da sindesmose podem levar à instabilidade articular e piorar o prognóstico.
Como a distância clara tibiofibular é avaliada na radiografia?
Um aumento no espaço claro (>6 mm) indica possível lesão da sindesmose.
O que é o ângulo talocrural e qual sua relevância?
Mede o alinhamento do tálus com a tíbia; alterações sugerem desalinhamento articular.
Como a análise de corpos livres articulares é feita?
A TC é usada para identificar fragmentos ósseos ou cartilaginosos intra-articulares.
Quais são os critérios para avaliar fraturas abertas do tornozelo?
Exposição óssea, contaminação e presença de lesões de partes moles associadas.
Quando a cintilografia óssea é indicada em fraturas do tornozelo?
Para avaliar fraturas por estresse quando a radiografia inicial não revela alterações.
Como é avaliada a estabilidade articular em fraturas do tornozelo?
Testes clínicos, como gaveta anterior, combinados com radiografias dinâmicas.
Quais exames complementares ajudam no planejamento cirúrgico?
Tomografia computadorizada (TC) e reconstruções tridimensionais.
Qual é o papel do ultrassom em fraturas do tornozelo?
Avaliar tecidos moles, derrames articulares e possíveis lesões ligamentares.
Quando a artrografia é indicada em fraturas do tornozelo?
Para avaliar lesões intra-articulares ou complementação diagnóstica em casos complexos.
Qual é o uso da radiografia com carga em fraturas do tornozelo?
Avaliar alinhamento e estabilidade dinâmica das articulações após cicatrização inicial.
Quais características indicam fratura instável na radiografia?
Deslocamento dos fragmentos, aumento do espaço claro tibiofibular e desalinhamento do tálus.
Como a classificação de Weber orienta o manejo clínico?
Fraturas do tipo A tendem a ser tratadas conservadoramente, enquanto B e C frequentemente requerem cirurgia.
Quais são os principais achados na radiografia em casos de fratura do maléolo lateral?
Linhas de fratura transversas ou espirais na fíbula distal, desalinhamento articular.
Como a TC complementa o diagnóstico em fraturas trimaleolares?
Permite avaliar a extensão da lesão, incluindo o envolvimento do terceiro maléolo (posterior da tíbia).
Quais são os achados radiográficos típicos de fratura suprassindesmótica?
Linhas de fratura oblíquas ou transversas na fíbula acima da sindesmose, com possível lesão ligamentar.
Qual é a importância do alinhamento do tálus na radiografia?
Desalinhamentos indicam instabilidade articular e maior gravidade da fratura.
Como a classificação AO ajuda no planejamento cirúrgico?
Define padrões anatômicos e complexidade da fratura, auxiliando na escolha da técnica cirúrgica.
O que a lesão do ligamento deltóide indica nas radiografias?
Instabilidade medial, frequentemente associada a fraturas do maléolo lateral ou lesões da sindesmose.