Fraturas do medio pé Flashcards

1
Q

O que é a fratura de Lisfranc?

A

É uma lesão que afeta as articulações tarsometatarsais, frequentemente envolvendo luxação ou fratura dessas articulações.

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2
Q

Qual é a principal causa de fraturas de Lisfranc?

A

Traumas de alta energia, como acidentes de trânsito, ou baixa energia, como torções severas.

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3
Q

Quais são os sinais clínicos típicos da fratura de Lisfranc?

A

Dor intensa no mediopé, edema, incapacidade de apoiar peso e hematoma plantar.

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4
Q

Como a fratura de Lisfranc pode ser classificada?

A

Em fraturas puramente ligamentares (luxações) ou fraturas-luxações, com lesão óssea associada.

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5
Q

Qual é a importância da radiografia no diagnóstico de Lisfranc?

A

Avalia desalinhamento entre os metatarsos e os cuneiformes, especialmente entre o primeiro e o segundo metatarso.

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6
Q

O que é o “significado da linha de Fleck”?

A

Fragmento ósseo visível entre o primeiro e segundo metatarso em radiografias, indicando lesão ligamentar de Lisfranc.

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7
Q

Quando a tomografia computadorizada é indicada?

A

Para avaliar deslocamentos sutis ou fragmentação óssea em casos complexos de fratura de Lisfranc.

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8
Q

Como a ressonância magnética auxilia no diagnóstico?

A

Identifica lesões ligamentares e edema ósseo que podem não ser visíveis em radiografias.

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9
Q

Qual é o tratamento inicial para fraturas de Lisfranc?

A

Imobilização, elevação, analgesia e, em casos graves, estabilização cirúrgica imediata.

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10
Q

Quando o tratamento conservador é indicado?

A

Em casos de lesões sem deslocamento ou instabilidade ligamentar significativa.

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11
Q

Quais são as opções de tratamento cirúrgico?

A

Redução aberta e fixação interna (RAFI) ou fusão articular para casos graves.

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12
Q

O que caracteriza uma lesão de Lisfranc instável?

A

Deslocamento articular ou ligamentar significativo, com perda de alinhamento.

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13
Q

Qual é a principal complicação da fratura de Lisfranc?

A

Artrose pós-traumática devido ao comprometimento da congruência articular.

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14
Q

Qual é o tempo típico de recuperação para fraturas de Lisfranc tratadas cirurgicamente?

A

De 3 a 6 meses para atividades leves e até 12 meses para retorno ao esporte.

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15
Q

Quais são os sinais de má consolidação em fraturas de Lisfranc?

A

Dor persistente, desalinhamento articular e dificuldade para caminhar.

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16
Q

O que é uma fratura do navicular?

A

Fratura do osso navicular, que pode ser por estresse, trauma direto ou compressão axial.

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17
Q

Como as fraturas do navicular são diagnosticadas?

A

Radiografias AP e oblíquas, além de tomografia ou ressonância para identificar fraturas por estresse.

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18
Q

Quando o tratamento conservador é indicado para fraturas do navicular?

A

Em fraturas estáveis ou por estresse sem deslocamento significativo.

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19
Q

Quais são os riscos de fraturas não tratadas do navicular?

A

Dor crônica, instabilidade e desenvolvimento de artrose do mediopé.

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20
Q

O que é uma fratura do cuboide?

A

Lesão do osso cuboide, frequentemente associada a traumas de compressão ou lesões de Lisfranc.

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21
Q

Como as fraturas do cuboide são tratadas?

A

Conservadoramente com imobilização em fraturas estáveis; cirurgicamente se houver deslocamento significativo.

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22
Q

O que é uma fratura do cuneiforme?

A

Lesão de um dos três ossos cuneiformes, geralmente causada por trauma direto ou compressão axial.

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23
Q

Como são tratadas as fraturas dos cuneiformes?

A

Imobilização em casos estáveis; RAFI em casos deslocados ou associados a lesões de Lisfranc.

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24
Q

Qual é a relação entre fraturas de Lisfranc e fraturas do mediopé?

A

Lesões de Lisfranc frequentemente incluem fraturas associadas do navicular, cuboide ou cuneiformes.

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25
Q

O que caracteriza uma fratura por estresse do mediopé?

A

Dor progressiva, sem trauma evidente, associada a atividades repetitivas como corrida ou esportes.

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26
Q

Como as fraturas por estresse do mediopé são diagnosticadas?

A

Por ressonância magnética, já que radiografias iniciais podem ser normais.

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27
Q

Qual é o impacto funcional das fraturas do mediopé?

A

Alteram a distribuição de carga, causando dor crônica, instabilidade e limitação de atividades.

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28
Q

Como prevenir fraturas de Lisfranc e do mediopé?

A

Uso de calçados adequados, fortalecimento muscular e treinamento técnico em esportes de impacto.

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29
Q

Quais são os sinais de infecção em fraturas do mediopé tratadas cirurgicamente?

A

Vermelhidão, secreção purulenta, febre e dor persistente no local da cirurgia.

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30
Q

Qual é o papel do exame físico no diagnóstico de fraturas de Lisfranc?

A

Identifica dor ao longo das articulações tarsometatarsais e hematoma plantar característico.

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31
Q

O que é o teste de estresse em carga para lesões de Lisfranc?

A

Avalia instabilidade ao aplicar carga no mediopé com o pé em posição neutra.

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32
Q

Como as fraturas de Lisfranc podem ser confundidas com entorses?

A

Ambas apresentam dor e edema no mediopé, mas as fraturas envolvem desalinhamento articular detectado por imagem.

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33
Q

Quando a artrodese é indicada no tratamento de Lisfranc?

A

Em casos de artrose severa ou instabilidade irreparável após falha de outros tratamentos.

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34
Q

Quais fatores de risco aumentam a chance de fraturas de Lisfranc?

A

Traumas repetitivos, esportes de impacto e uso de calçados inadequados.

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35
Q

Como as fraturas do navicular por estresse são tratadas?

A

Repouso, modificação de atividades e, em casos graves, imobilização ou cirurgia.

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36
Q

Qual é o papel da tomografia computadorizada nas fraturas do mediopé?

A

Avalia desalinhamentos sutis e extensão da fragmentação óssea.

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37
Q

Como a reabilitação é conduzida após fraturas de Lisfranc?

A

Inclui fortalecimento, mobilização precoce controlada e retorno gradual às atividades.

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38
Q

O que é uma fratura por compressão do navicular?

A

Fratura causada por forças axiais, geralmente associada a traumas de alta energia.

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39
Q

Quando a cirurgia é necessária para fraturas do navicular?

A

Em casos de desalinhamento significativo ou falha no tratamento conservador.

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40
Q

Quais são os sinais clínicos de fraturas do cuboide?

A

Dor lateral no pé, edema e dificuldade de apoiar peso.

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41
Q

O que é “síndrome do quebra-nozes” no mediopé?

A

Compressão do cuboide entre o calcâneo e os metatarsos, causando fratura por esmagamento.

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42
Q

Como as fraturas do cuboide afetam a funcionalidade do pé?

A

Comprometem a estabilidade lateral e a distribuição de carga no pé.

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43
Q

Quais complicações podem surgir de fraturas não tratadas do mediopé?

A

Dor crônica, instabilidade, artrose precoce e deformidades estruturais.

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44
Q

Qual é o tempo de recuperação típico para fraturas do mediopé tratadas conservadoramente?

A

De 6 a 8 semanas, dependendo da gravidade e da adesão ao tratamento.

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45
Q

Quando as fraturas do mediopé requerem fixação interna?

A

Em casos de deslocamento significativo ou instabilidade articular.

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46
Q

Como o alinhamento anatômico é restaurado durante a cirurgia?

A

Por meio de redução aberta e fixação com placas e parafusos.

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47
Q

Quais são os sinais radiográficos de má consolidação no mediopé?

A

Desalinhamento articular, incongruência óssea e presença de fragmentos residuais.

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48
Q

Qual é o impacto funcional de deformidades pós-fratura no mediopé?

A

Alteram a marcha, aumentam a dor crônica e limitam a capacidade funcional.

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49
Q

Como a fisioterapia pode ajudar após fraturas do mediopé?

A

Restaura amplitude de movimento, força muscular e equilíbrio, além de prevenir rigidez.

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50
Q

Quais são os sinais de necrose avascular em fraturas do navicular?

A

Dor persistente, edema localizado e colapso ósseo visível em radiografias ou TC.

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51
Q

Qual é o papel das órteses no manejo de fraturas do mediopé?

A

Fornecem suporte durante a recuperação e ajudam na distribuição de peso.

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52
Q

Quando a amputação parcial do pé é considerada em fraturas do mediopé?

A

Em casos de infecção severa, falha de múltiplas intervenções ou dor intratável associada a deformidades graves.

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53
Q

Quais são os avanços tecnológicos no manejo dessas fraturas?

A

Uso de implantes anatômicos, artroscopia e impressão 3D para planejamento cirúrgico.

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54
Q

Como prevenir complicações tardias após fraturas do mediopé?

A

Garantir alinhamento anatômico, mobilização precoce controlada e reabilitação adequada.

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55
Q

O que é uma fratura do mediopé por avulsão?

A

Lesão causada pela tração ligamentar, resultando na separação de um fragmento ósseo.

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56
Q

Como as fraturas do mediopé afetam a estabilidade do arco longitudinal?

A

Alteram o suporte estrutural, levando a colapso do arco e instabilidade funcional.

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57
Q

Qual é a relevância do acompanhamento radiográfico pós-tratamento?

A

Verifica a consolidação, o alinhamento e detecta complicações precoces, como má consolidação.

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58
Q

Quando o retorno ao esporte é permitido após fraturas do mediopé?

A

Apenas após recuperação completa da força, estabilidade e amplitude de movimento, geralmente entre 3 e 6 meses.

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59
Q

O que é o teste de pronação-abdução em fraturas de Lisfranc?

A

Um teste clínico para avaliar instabilidade ligamentar tarsometatarsal ao aplicar força em pronação e abdução.

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60
Q

Quais são as indicações de RAFI nas fraturas de Lisfranc?

A

Deslocamento articular >2 mm ou instabilidade detectada em radiografias ou testes clínicos.

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61
Q

Qual é a complicação mais comum após tratamento cirúrgico de Lisfranc?

A

Artrose pós-traumática devido a incongruência articular residual.

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62
Q

Como evitar artrose em fraturas de Lisfranc?

A

Garantindo redução anatômica e estabilização adequada durante o tratamento.

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63
Q

O que é o “sinal de ponto de pressão medial” em Lisfranc?

A

Dor intensa ao aplicar pressão na base do segundo metatarso, indicativa de lesão ligamentar.

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64
Q

Qual é o mecanismo clássico de lesão em fraturas de Lisfranc?

A

Trauma indireto com flexão plantar e rotação do mediopé.

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65
Q

Como diferenciar uma fratura de Lisfranc de entorses severas?

A

Fraturas apresentam desalinhamento articular visível em radiografias, enquanto entorses não.

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66
Q

Qual é a relevância das radiografias com carga no diagnóstico de Lisfranc?

A

Revelam instabilidade ligamentar que não é visível em radiografias sem carga.

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67
Q

Quando a artrodeses preventiva é realizada em Lisfranc?

A

Em casos com alto risco de artrose futura, como lesões ligamentares graves.

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68
Q

Como as fraturas do navicular afetam a biomecânica do pé?

A

Comprometem a estabilidade do arco medial e a distribuição de forças durante a marcha.

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69
Q

O que é uma fratura do navicular por avulsão?

A

Fratura causada pela tração do tendão tibial posterior ou ligamento associada à flexão plantar excessiva.

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70
Q

Como a reabilitação é ajustada para fraturas graves do mediopé?

A

Inclui mobilização controlada e exercícios para restaurar o alinhamento funcional e a força muscular.

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71
Q

Quais são os sinais clínicos de fratura do cuboide?

A

Dor localizada na lateral do pé, edema e dificuldade de realizar movimentos de rotação do tornozelo.

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72
Q

Qual é a importância da congruência articular em fraturas de Lisfranc?

A

Reduz o risco de artrose e melhora a funcionalidade a longo prazo.

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73
Q

Quais são as características radiográficas da fratura do cuboide?

A

Deslocamento ou compressão visível, frequentemente associado ao desalinhamento do mediopé.

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74
Q

O que é a “síndrome do quebra-nozes” no cuboide?

A

Compressão do cuboide entre o calcâneo e os metatarsos, resultando em fraturas ou lesões associadas.

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75
Q

Qual é o tempo médio de recuperação após fraturas do mediopé?

A

Cerca de 8 a 12 semanas para atividades leves, podendo levar até 6 meses para retorno completo ao esporte.

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76
Q

Quando a tomografia é preferida em vez da radiografia para fraturas do mediopé?

A

Em casos de fraturas complexas ou quando o diagnóstico é inconclusivo com radiografias.

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77
Q

Quais são os desafios no manejo de fraturas múltiplas do mediopé?

A

Garantir alinhamento simultâneo, preservar a funcionalidade e evitar sobrecarga nas articulações adjacentes.

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78
Q

Como prevenir novas lesões após tratamento de fraturas de Lisfranc?

A

Uso de calçados adequados, fortalecimento do arco medial e acompanhamento fisioterapêutico prolongado.

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79
Q

Quais fatores aumentam o risco de falha no tratamento conservador de Lisfranc?

A

Deslocamento articular não detectado, instabilidade ligamentar significativa e falta de adesão ao repouso.

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80
Q

Quando a artrodese total do mediopé é indicada?

A

Em casos de artrose severa irreversível ou deformidades intratáveis após múltiplas intervenções.

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81
Q

Qual é a taxa de sucesso da RAFI em fraturas de Lisfranc?

A

Cerca de 70-90% dos casos têm recuperação funcional adequada com redução anatômica.

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82
Q

O que diferencia fraturas por estresse do mediopé de lesões agudas?

A

As fraturas por estresse têm dor progressiva sem trauma evidente, enquanto as agudas são súbitas e traumáticas.

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83
Q

Como identificar necrose avascular em fraturas do navicular?

A

Alterações radiográficas como colapso ósseo e aumento da densidade local, associadas à dor persistente.

84
Q

Qual é a função das órteses após fraturas do mediopé?

A

Proporcionam suporte, estabilizam o arco plantar e ajudam a prevenir recidivas durante a reabilitação.

85
Q

Como a análise biomecânica auxilia na recuperação?

A

Identifica padrões anormais de marcha e distribuições inadequadas de peso, orientando o tratamento.

86
Q

Quando o retorno às atividades esportivas é permitido após tratamento de fraturas do mediopé?

A

Geralmente após 4 a 6 meses, dependendo da gravidade da lesão e da resposta à reabilitação.

87
Q

O que é a famosa equimose plantar em fraturas de Lisfranc?

A

É uma equimose localizada na região medial da planta do pé, um sinal característico de lesão ligamentar tarsometatarsal.

88
Q

Por que a equimose plantar é considerada um sinal clássico em Lisfranc?

A

Indica ruptura dos ligamentos profundos do mediopé, frequentemente associada à lesão de Lisfranc.

89
Q

Como a equimose plantar pode ajudar no diagnóstico?

A

Sua presença, associada a dor no mediopé, deve levantar suspeitas de lesão de Lisfranc, mesmo com radiografias normais.

90
Q

Quais são as consequências de não tratar adequadamente uma lesão de Lisfranc?

A

Artrose precoce, instabilidade crônica e deformidades do mediopé.

91
Q

Qual é o papel das radiografias oblíquas no diagnóstico de Lisfranc?

A

Ajudam a identificar desalinhamento tarsometatarsal, especialmente entre o primeiro e o segundo metatarso.

92
Q

Como as fraturas do navicular podem afetar a estabilidade do arco medial?

A

Interrompem o suporte estrutural do arco medial, levando ao colapso e dor crônica.

93
Q

Qual é o tratamento padrão para fraturas de Lisfranc com deslocamento significativo?

A

Redução aberta e fixação interna (RAFI) para restaurar o alinhamento articular.

94
Q

Quando o tratamento conservador falha em fraturas do mediopé?

A

Em casos de instabilidade não detectada ou desalinhamento progressivo durante o acompanhamento.

95
Q

Qual é a importância do alinhamento metatarsal no tratamento de Lisfranc?

A

Garante a congruência articular e previne complicações, como artrose e instabilidade.

96
Q

Como a fisioterapia ajuda na recuperação após fraturas de Lisfranc?

A

Restaura a amplitude de movimento, força muscular e estabilidade do mediopé, essencial para prevenir recidivas.

97
Q

Quais são as limitações do tratamento conservador em fraturas de Lisfranc?

A

Pode não corrigir desalinhamento oculto ou instabilidade ligamentar, levando a complicações tardias.

98
Q

Quais técnicas cirúrgicas minimamente invasivas são usadas em Lisfranc?

A

Uso de fixadores percutâneos e artroscopia para estabilizar fraturas e minimizar danos às partes moles.

99
Q

Quando a fusão articular é preferida em Lisfranc?

A

Em lesões ligamentares graves ou casos avançados de artrose pós-traumática.

100
Q

Como evitar a má consolidação em fraturas do mediopé?

A

Monitoramento radiográfico frequente, redução anatômica e reabilitação adequada.

101
Q

Qual é a complicação mais comum após fraturas por estresse do navicular?

A

Progressão para fratura completa, causando dor persistente e instabilidade.

102
Q

Como as fraturas do cuboide impactam a distribuição de peso no pé?

A

Alteram a estabilidade lateral e aumentam a pressão nas articulações adjacentes.

103
Q

Quais são os sinais de falha de fixação em Lisfranc?

A

Desalinhamento progressivo, dor persistente e mobilidade anormal no mediopé.

104
Q

Qual é a abordagem inicial para fraturas expostas do mediopé?

A

Irrigação, desbridamento e estabilização temporária com fixador externo.

105
Q

Quando a carga é retomada após tratamento de fraturas de Lisfranc?

A

Geralmente após 8-12 semanas, dependendo da consolidação óssea e da estabilidade articular.

106
Q

Como prevenir lesões de Lisfranc em esportes de impacto?

A

Uso de calçados adequados, treinamento técnico e fortalecimento muscular para melhorar a estabilidade do mediopé.

107
Q

Qual é o papel das órteses no tratamento de fraturas do navicular?

A

Proporcionam suporte ao arco medial e ajudam a redistribuir a carga durante a recuperação.

108
Q

Como a análise biomecânica contribui para o manejo de fraturas do mediopé?

A

Identifica desequilíbrios funcionais e orienta ajustes no tratamento para prevenir sobrecargas.

109
Q

Quando a artroplastia é indicada para fraturas do mediopé?

A

Em casos graves de deformidade ou artrose pós-traumática irreversível.

110
Q

Qual é o impacto funcional de fraturas não tratadas de Lisfranc?

A

Resultam em dor crônica, instabilidade e limitação funcional severa.

111
Q

Como as fraturas múltiplas do mediopé são manejadas?

A

Exigem planejamento cirúrgico cuidadoso para restaurar o alinhamento e garantir a estabilidade funcional.

112
Q

O que diferencia fraturas do mediopé de entorses severas?

A

Fraturas apresentam desalinhamento visível em radiografias, enquanto entorses têm ligamentos intactos.

113
Q

Qual é a taxa de sucesso do tratamento cirúrgico em Lisfranc?

A

Cerca de 70-90%, com melhores resultados em casos tratados precocemente com redução anatômica.

114
Q

Como garantir a recuperação funcional após fraturas do mediopé?

A

Adesão à reabilitação, uso de suporte adequado e acompanhamento regular para monitorar a recuperação.

115
Q

Quando a amputação parcial é considerada após fraturas do mediopé?

A

Em casos extremos de infecção ou necrose irreversível.

116
Q

Qual é a função do cuneiforme médio na articulação Lisfranc?

A

Atua como pedra angular do arco transverso do pé, proporcionando estabilidade estrutural.

117
Q

Qual é o principal elemento da estabilidade ligamentar na articulação Lisfranc?

A

O ligamento de Lisfranc, que conecta o cuneiforme medial ao segundo metatarso.

118
Q

Por que o ligamento intermetatarsal está ausente entre o 1º e o 2º metatarsos?

A

Para permitir maior mobilidade funcional na articulação tarsometatarsal.

119
Q

Quais músculos principais contribuem para a estabilidade da articulação Lisfranc?

A

Tibial posterior e fibular longo.

120
Q

Qual é a incidência aproximada de fraturas-luxações de Lisfranc?

A

Entre 0,1% e 0,4% de todas as fraturas-luxações.

121
Q

Qual é a lesão associada mais comum nas fraturas-luxações de Lisfranc?

A

Fratura do segundo metatarso, segundo Rockwood.

122
Q

Qual grupo populacional é mais afetado por fraturas-luxações de Lisfranc?

A

Homens jovens submetidos a traumas de média ou alta energia.

123
Q

Qual é o mecanismo de lesão mais comum em fraturas de Lisfranc?

A

Carga axial no antepé associada a hiperflexão plantar.

124
Q

O que ocorre inicialmente no mecanismo de lesão por carga axial em Lisfranc?

A

Lesão dos ligamentos dorsais, seguida pela propagação da força para os ligamentos plantares.

125
Q

O que caracteriza o sinal de Ross em fraturas de Lisfranc?

A

Presença de equimose plantar, indicativa de possível ruptura ligamentar.

126
Q

Qual manobra clínica é usada para avaliar instabilidade em Lisfranc?

A

Manobra de Myerson-Cerrato, que envolve abdução e eversão do mediopé.

127
Q

Quais são os achados radiográficos normais na projeção AP para articulação Lisfranc?

A

A borda lateral do 1º metatarso deve estar alinhada à borda lateral do cuneiforme medial.

128
Q

O que é o “sinal de Fleck” em fraturas de Lisfranc?

A

É a avulsão da base do 2º metatarso pelo ligamento de Lisfranc, considerada patognomônica.

129
Q

Quais exames complementares são indicados para fraturas de Lisfranc?

A

Tomografia para avaliar fraturas e ressonância magnética para lesões ligamentares.

130
Q

Como é classificada uma fratura-luxação Lisfranc pela classificação de Quenu e Kuss?

A

Homolateral, isolada ou divergente, dependendo da direção do desvio dos metatarsos.

131
Q

O que caracteriza a classificação tipo B de Myerson?

A

Incongruência parcial, em que uma ou mais articulações permanecem intactas.

132
Q

Quando o tratamento conservador é indicado em Lisfranc?

A

Em casos sem instabilidade no RX com carga e deslocamento inferior a 2 mm.

133
Q

Qual é o tempo recomendado de imobilização no tratamento conservador?

A

Seis semanas sem apoio, seguido de radiografias seriadas com carga.

134
Q

Quais são as indicações para tratamento cirúrgico em fraturas de Lisfranc?

A

Deslocamento maior que 2 mm, instabilidade ou encurtamento da coluna medial.

135
Q

Qual é o padrão mais comum de fixação na redução aberta?

A

Fixação intercunha, cunha medial ao 2º metatarso, cunha lateral ao 3º metatarso e cuboide aos 4º e 5º metatarsos.

136
Q

Quando a artrodese primária é indicada em Lisfranc?

A

Em fraturas graves com cominuição articular acima de 50% ou em lesões crônicas acima de 6 semanas.

137
Q

Por que se evita artrodese na coluna lateral em Lisfranc?

A

Para preservar a mobilidade essencial à marcha; pode-se usar fio de Kirschner temporário.

138
Q

Qual é a principal complicação de fraturas-luxações de Lisfranc?

A

Artrose pós-traumática, com incidência de até 60% em reduções não anatômicas.

139
Q

Qual é a taxa de artrose pós-traumática após redução anatômica em Lisfranc?

A

Aproximadamente 16%.

140
Q

O que é metatarsalgia de transferência em Lisfranc?

A

Sobrecarga nos metatarsos adjacentes devido à alteração biomecânica após o tratamento.

141
Q

Qual é a prevalência de fraturas expostas em Lisfranc?

A

Cerca de 12% dos casos.

142
Q

Quais estruturas são geralmente afetadas no padrão divergente de Myerson tipo C?

A

O primeiro raio desvia medialmente, enquanto os menores desviam lateralmente.

143
Q

Quais são os sinais clínicos de síndrome compartimental no mediopé?

A

Dor intensa, edema progressivo e parestesia, necessitando avaliação imediata.

144
Q

Como a redução fechada é realizada em Lisfranc?

A

Por meio de tração axial no raio afetado, pressão na base do metatarso e contraforte proximal.

145
Q

Qual é o tempo recomendado para retirada de implantes em Lisfranc?

A

Geralmente após três meses, dependendo do tipo de material utilizado.

146
Q

Como o acesso cirúrgico Hannover é utilizado em Lisfranc?

A

Realiza-se um único acesso longitudinal para abordar múltiplas articulações do mediopé.

147
Q

Quais são os resultados esperados do tratamento conservador em Lisfranc?

A

Bom controle da dor e retorno funcional adequado em casos sem instabilidade significativa.

148
Q

Quais são as limitações da tomografia computadorizada em Lisfranc?

A

Não avalia completamente as lesões ligamentares; idealmente complementada pela ressonância magnética.

149
Q

Como é realizado o acompanhamento pós-operatório em Lisfranc?

A

Radiografias seriadas, monitoramento da consolidação e avaliação clínica da funcionalidade.

150
Q

Qual é a abordagem para fraturas crônicas de Lisfranc (>6 semanas)?

A

Artrodese primária devido ao risco de deformidades e instabilidade persistente.

151
Q

Como prevenir complicações tardias em fraturas de Lisfranc?

A

Garantindo redução anatômica, reabilitação adequada e monitoramento regular.

152
Q

Quando o uso de fixação externa é indicado em Lisfranc?

A

Em casos de lesões expostas ou partes moles comprometidas.

153
Q

Quais são os critérios para liberação gradual de carga em Lisfranc?

A

Consolidado radiograficamente, estabilidade clínica e ausência de dor significativa.

154
Q

Como o “sinal da vela” aparece em radiografias?

A

Indica avulsão ligamentar, sendo visível como um fragmento ósseo na base do 2º metatarso.

155
Q

Quais são as diferenças entre a classificação de Myerson tipos A e C?

A

Tipo A envolve incongruência completa, enquanto tipo C envolve padrão divergente com desvios em direções opostas.

156
Q

Qual é a importância da biomecânica do cuboide na estabilidade lateral do mediopé?

A

Atua como pivô de suporte, estabilizando as forças de carga lateral durante a marcha.

157
Q

Quando a mobilização precoce é indicada no tratamento de Lisfranc?

A

Em casos de tratamento conservador bem-sucedido, após 6 semanas de imobilização inicial.

158
Q

Quais técnicas minimamente invasivas são utilizadas em Lisfranc?

A

Uso de parafusos canulados e guias de redução percutânea.

159
Q

Qual é o impacto funcional de falhas de tratamento em Lisfranc?

A

Dor crônica, limitação de marcha, artrose precoce e instabilidade permanente do mediopé.

160
Q

Como a análise da marcha auxilia no pós-operatório de Lisfranc?

A

Identifica desequilíbrios e adaptações, permitindo ajustes na reabilitação e na biomecânica funcional.

161
Q

O que é o arco transverso do pé na articulação Lisfranc?

A

É formado pelos cuneiformes e cuboides, fornecendo suporte estrutural ao mediopé no plano frontal.

162
Q

Qual é a função do navicular na coluna medial do pé?

A

Atua como o principal elemento estabilizador da coluna medial, com maior mobilidade na articulação talonavicular.

163
Q

Qual é a função do cuboide na coluna lateral do pé?

A

Fornece suporte estrutural e estabilidade, com maior mobilidade na articulação cuboide-5º metatarso.

164
Q

Por que os ligamentos plantares são mais fortes na articulação Lisfranc?

A

Garantem maior estabilidade estrutural em comparação aos ligamentos dorsais.

165
Q

Qual é a importância do ligamento de Lisfranc?

A

Conecta o cuneiforme medial ao segundo metatarso, sendo fundamental para a estabilidade da articulação.

166
Q

Qual é o impacto de uma lesão no ligamento de Lisfranc?

A

Pode levar à instabilidade tarsometatarsal, deformidades e dor crônica no mediopé.

167
Q

Quais são as lesões associadas mais frequentes em Lisfranc?

A

Fraturas do cuboide (síndrome do quebra-nozes), navicular e cuneiformes.

168
Q

Qual é o percentual de fraturas expostas em lesões de Lisfranc?

A

Cerca de 12%, frequentemente associadas a traumas de alta energia.

169
Q

Qual é o mecanismo de lesão mais comum associado a Lisfranc?

A

Carga axial no antepé com hiperflexão plantar, resultando em lesões ligamentares dorsais e plantares.

170
Q

Qual é o padrão de desvio mais comum em lesões de Lisfranc?

A

Deslocamento dorsal dos metatarsos, encontrado em 97% dos casos.

171
Q

O que caracteriza o sinal de Ross em lesões de Lisfranc?

A

Presença de equimose plantar, indicando ruptura ligamentar no mediopé.

172
Q

Como a manobra de Myerson-Cerrato é realizada?

A

Aplica-se abdução e eversão no mediopé para avaliar instabilidade na articulação Lisfranc.

173
Q

Por que a radiografia com carga é preferida no diagnóstico de Lisfranc?

A

Permite identificar instabilidade ligamentar e desalinhamentos que não são visíveis sem carga.

174
Q

O que caracteriza o “sinal da vela” em Lisfranc?

A

Fragmento ósseo avulsionado na base do 2º metatarso devido à ruptura do ligamento de Lisfranc.

175
Q

Qual é a indicação principal para uso de tomografia em Lisfranc?

A

Avaliar fraturas complexas ou padrões de fragmentação óssea.

176
Q

Qual é o benefício da ressonância magnética em Lisfranc?

A

Identificar lesões ligamentares que podem não ser visíveis em radiografias ou tomografias.

177
Q

Quais são os três padrões de lesão descritos por Quenu e Kuss?

A

Homolateral, isolada e divergente, dependendo do deslocamento dos metatarsos.

178
Q

O que diferencia a classificação de Myerson tipo A da tipo B?

A

Tipo A envolve incongruência completa, enquanto tipo B é caracterizada por incongruência parcial.

179
Q

Quando o tratamento conservador é indicado em Lisfranc?

A

Apenas em casos sem instabilidade no RX com carga e com deslocamento menor que 2 mm.

180
Q

Como o tratamento conservador é realizado em Lisfranc?

A

Imobilização sem apoio por 6 semanas, seguida de radiografias seriadas e retorno gradual às atividades.

181
Q

Quais são as indicações para artrodese primária em Lisfranc?

A

Fraturas graves com cominuição >50% ou lesões crônicas (>6 semanas).

182
Q

Por que a artrodese na coluna lateral é evitada?

A

A coluna lateral é essencial para a mobilidade durante a marcha; fixa-se temporariamente com fio de Kirschner.

183
Q

Qual é o papel da fixação intercunha no tratamento cirúrgico de Lisfranc?

A

Restaura a estabilidade entre os ossos cuneiformes, essencial para o arco transverso do mediopé.

184
Q

Quando a fixação externa é indicada no tratamento de Lisfranc?

A

Em casos de lesões expostas ou comprometimento significativo das partes moles.

185
Q

Qual é a taxa de artrose pós-traumática em Lisfranc sem redução anatômica?

A

Aproximadamente 60%.

186
Q

O que caracteriza o padrão divergente de Myerson tipo C?

A

O 1º raio desvia medialmente enquanto os raios menores desviam lateralmente.

187
Q

Como é realizada a redução aberta em Lisfranc?

A

Por meio de acessos intermetatarsais, tração axial no raio afetado e fixação com placas e parafusos.

188
Q

Quais complicações podem surgir em casos crônicos de Lisfranc?

A

Instabilidade persistente, artrose precoce e deformidades do mediopé.

189
Q

Qual é o impacto funcional de falhas de tratamento em Lisfranc?

A

Resultam em dor crônica, limitação da marcha e alterações biomecânicas permanentes.

190
Q

Como prevenir metatarsalgia de transferência em Lisfranc?

A

Garantindo alinhamento anatômico e reabilitação funcional adequada.

191
Q

Qual é a abordagem inicial para fraturas expostas de Lisfranc?

A

Desbridamento, irrigação e estabilização provisória com fixação externa.

192
Q

Como o acesso cirúrgico de Hannover é utilizado em Lisfranc?

A

Permite abordar múltiplas articulações do mediopé por meio de uma única incisão longitudinal.

193
Q

Qual é a principal causa de falha no tratamento conservador em Lisfranc?

A

Desalinhamento ou instabilidade não detectados inicialmente.

194
Q

Quando a mobilização precoce é recomendada no tratamento de Lisfranc?

A

Após 6 semanas de imobilização, em casos tratados conservadoramente sem instabilidade significativa.

195
Q

Qual é a importância do arco transverso do pé em Lisfranc?

A

Suporta cargas dinâmicas e estabiliza o mediopé durante a marcha.

196
Q

Quais são os sinais clínicos de síndrome compartimental no mediopé?

A

Dor desproporcional, tensão palpável e parestesia, necessitando intervenção imediata.

197
Q

Quando a retirada de implantes é indicada após tratamento cirúrgico em Lisfranc?

A

Geralmente após 3 meses, dependendo do tipo de fixação utilizada.

198
Q

Qual é o impacto biomecânico das fraturas-luxações de Lisfranc no longo prazo?

A

Alteram a distribuição de carga no pé, levando a dor crônica e instabilidade funcional.

199
Q

O que diferencia as fraturas de Lisfranc de entorses severas?

A

Fraturas apresentam desalinhamento radiográfico e sinais como o “sinal da vela”.

200
Q

Qual é o papel das órteses no pós-operatório de Lisfranc?

A

Proporcionam suporte ao mediopé, melhorando a distribuição de peso e prevenindo recidivas.

201
Q

Como garantir bons resultados funcionais após tratamento de Lisfranc?

A

Redução anatômica, reabilitação precoce e acompanhamento regular para detectar complicações.

202
Q

Qual é o tempo médio de recuperação para retorno ao esporte após tratamento de Lisfranc?

A

De 6 a 12 meses, dependendo da gravidade da lesão e do sucesso da reabilitação.

203
Q

Como a análise biomecânica auxilia na reabilitação pós-Lisfranc?

A

Identifica padrões anormais de marcha, permitindo ajustes específicos no tratamento funcional.

204
Q

Quais fatores determinam o prognóstico em Lisfranc?

A

Gravidade da lesão, redução anatômica e adesão à reabilitação.

205
Q

Quais são os critérios para artroplastia em lesões crônicas de Lisfranc?

A

Dor intratável e falha de tratamentos conservadores e cirúrgicos prévios.