Fratura do pilão tibial Flashcards

1
Q

O que é uma fratura do pilão tibial?

A

É uma fratura da extremidade distal da tíbia, frequentemente envolvendo a superfície articular tibiotalar.

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2
Q

Qual é a principal causa das fraturas do pilão tibial?

A

Traumas de alta energia, como acidentes de trânsito ou quedas de altura.

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3
Q

Quais são as estruturas ósseas envolvidas nas fraturas do pilão tibial?

A

A metáfise distal da tíbia, frequentemente com extensão para a articulação tibiotalar.

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4
Q

Quais são os tipos principais de fraturas do pilão tibial?

A

Fraturas intra-articulares, extra-articulares e fraturas cominutivas.

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5
Q

Como as fraturas do pilão tibial diferem das fraturas do tornozelo?

A

Envolvem frequentemente a superfície articular e resultam de traumas de maior energia.

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6
Q

Qual é a fisiopatologia básica das fraturas do pilão tibial?

A

Forças de compressão axial causam fragmentação óssea e lesão articular significativa.

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7
Q

Quais são os fatores de risco para fraturas do pilão tibial?

A

Trauma de alta energia, osteoporose e esportes de impacto.

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8
Q

Quais são os sintomas típicos de uma fratura do pilão tibial?

A

Dor intensa, edema significativo, deformidade e incapacidade de suportar peso no membro afetado.

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9
Q

Como a avaliação neurovascular é conduzida em fraturas do pilão tibial?

A

Verifica pulsos distais, perfusão e sensibilidade para identificar lesões vasculares ou nervosas associadas.

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10
Q

Qual é a importância da classificação de Rüedi-Allgöwer nas fraturas do pilão tibial?

A

Classifica as fraturas em três tipos com base na gravidade do deslocamento articular e da fragmentação óssea.

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11
Q

O que caracteriza uma fratura de Rüedi-Allgöwer tipo I?

A

Fratura com deslocamento mínimo e alinhamento articular preservado.

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12
Q

O que caracteriza uma fratura de Rüedi-Allgöwer tipo II?

A

Fratura com desalinhamento articular, mas sem cominuição significativa.

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13
Q

O que caracteriza uma fratura de Rüedi-Allgöwer tipo III?

A

Fratura com desalinhamento articular e fragmentação significativa, muitas vezes associada a partes moles comprometidas.

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14
Q

Como as radiografias são utilizadas no diagnóstico?

A

Avaliam o padrão da fratura, extensão articular e presença de deslocamento ou fragmentação.

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15
Q

Quando a tomografia computadorizada (TC) é indicada em fraturas do pilão tibial?

A

Em fraturas complexas ou intra-articulares para planejamento cirúrgico detalhado.

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16
Q

Quais são os principais objetivos do tratamento dessas fraturas?

A

Restaurar a congruência articular, alinhar fragmentos ósseos e preservar a função do tornozelo.

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17
Q

Qual é o manejo inicial de fraturas do pilão tibial?

A

Estabilização do membro, controle de edema e avaliação neurovascular antes de intervenções definitivas.

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18
Q

Quando o tratamento conservador é indicado?

A

Em casos de fraturas estáveis, sem desalinhamento significativo ou em pacientes com alto risco cirúrgico.

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19
Q

Quais são as opções cirúrgicas para fraturas do pilão tibial?

A

Redução aberta e fixação interna (RAFI), fixação externa e, em alguns casos, artrodeses.

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20
Q

O que é a fixação externa em fraturas do pilão tibial?

A

Técnica que utiliza pinos e barras externas para estabilizar a fratura, frequentemente usada em traumas graves.

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21
Q

Qual é o papel da RAFI no tratamento dessas fraturas?

A

Restaura o alinhamento anatômico e a congruência articular, sendo a técnica preferida em casos com indicação cirúrgica.

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22
Q

Quais complicações estão associadas ao tratamento cirúrgico?

A

Infecção, má consolidação, necrose avascular e artrose pós-traumática.

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23
Q

Como a artrose pós-traumática pode ser prevenida?

A

Com alinhamento anatômico adequado, estabilização precisa e reabilitação precoce.

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24
Q

Quais são as principais complicações de fraturas não tratadas adequadamente?

A

Instabilidade articular, deformidades angulares e comprometimento funcional do tornozelo.

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25
Q

Qual é o papel da reabilitação após fraturas do pilão tibial?

A

Recuperar amplitude de movimento, força muscular e função articular para evitar rigidez e atrofia.

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26
Q

Quais são as indicações de tratamento conservador para fraturas do pilão tibial?

A

Fraturas estáveis, sem desalinhamento articular significativo e em pacientes com alto risco cirúrgico.

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27
Q

Como é realizada a imobilização no tratamento conservador?

A

Utiliza-se gesso ou bota ortopédica, com acompanhamento radiográfico regular para monitorar o alinhamento.

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28
Q

Quando a carga é permitida em casos tratados conservadoramente?

A

Geralmente após 8-12 semanas, dependendo da consolidação óssea confirmada por exames de imagem.

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29
Q

Quais são os sinais de má consolidação em fraturas do pilão tibial?

A

Desalinhamento articular, deformidade angular e dor persistente.

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30
Q

O que é a redução aberta e fixação interna (RAFI) nas fraturas do pilão tibial?

A

Procedimento cirúrgico para reposicionar os fragmentos ósseos e estabilizá-los com placas e parafusos.

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31
Q

Quando a fixação externa é preferida no tratamento?

A

Em fraturas expostas, lesões graves de partes moles ou como estabilização temporária em traumas complexos.

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32
Q

Qual é o impacto de fraturas do pilão tibial na função articular a longo prazo?

A

Alta incidência de rigidez articular, artrose pós-traumática e limitações na mobilidade.

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33
Q

Como a tomografia computadorizada auxilia no planejamento cirúrgico?

A

Fornece detalhes precisos sobre o padrão da fratura, fragmentação e desalinhamento articular.

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34
Q

Qual é o papel da artroscopia no manejo de fraturas do pilão tibial?

A

Identifica lesões intra-articulares associadas e auxilia na redução articular durante a cirurgia.

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35
Q

Quais são as complicações mais comuns associadas à fixação interna?

A

Infecção, falha da fixação, necrose avascular e pseudoartrose.

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36
Q

Quando a artrodese é considerada em fraturas do pilão tibial?

A

Em casos de artrose pós-traumática grave ou falha de outros tratamentos para restaurar a função articular.

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37
Q

Como a instabilidade articular é manejada em fraturas do pilão tibial?

A

Com estabilização cirúrgica precisa e reabilitação adequada para evitar desalinhamento crônico.

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38
Q

Quais fatores influenciam o prognóstico de fraturas do pilão tibial?

A

Gravidade da fratura, qualidade da redução cirúrgica e adesão à reabilitação pós-tratamento.

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39
Q

Como prevenir a artrose pós-traumática em fraturas do pilão tibial?

A

Restauração anatômica da superfície articular e mobilização precoce controlada.

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40
Q

Quais são os critérios para decidir entre fixação interna e externa?

A

Estado das partes moles, padrão da fratura, presença de contaminação e condições clínicas do paciente.

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41
Q

Qual é o tempo médio de recuperação para fraturas do pilão tibial tratadas cirurgicamente?

A

De 3 a 6 meses para retorno gradual às atividades, dependendo da complexidade da fratura e reabilitação.

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42
Q

O que são fraturas cominutivas e como são tratadas?

A

Fraturas com múltiplos fragmentos ósseos, frequentemente tratadas com fixação interna ou externa combinada.

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43
Q

Como as fraturas abertas do pilão tibial são manejadas inicialmente?

A

Desbridamento, irrigação, estabilização com fixador externo e antibióticos para prevenir infecção.

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44
Q

Qual é a importância da redução anatômica em fraturas articulares?

A

Garante congruência articular, reduz o risco de artrose e melhora o prognóstico funcional.

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45
Q

Quando a carga é permitida após tratamento cirúrgico?

A

Geralmente entre 10 e 12 semanas, dependendo da estabilidade da fixação e da consolidação óssea.

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46
Q

Qual é o papel da fisioterapia na recuperação funcional?

A

Ajuda a recuperar a amplitude de movimento, força muscular e prevenir rigidez articular.

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47
Q

Como a rigidez articular pode ser evitada após tratamento de fraturas do pilão tibial?

A

Com mobilização precoce, exercícios de alongamento e terapia física intensiva.

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48
Q

Quais são os sinais de infecção pós-cirúrgica?

A

Eritema, dor intensa, secreção purulenta e febre.

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49
Q

Como a pseudoartrose é manejada em fraturas do pilão tibial?

A

Pode requerer enxerto ósseo, revisão da fixação ou, em casos graves, artrodese.

50
Q

Por que as fraturas do pilão tibial são consideradas desafiadoras para o manejo?

A

Devido à complexidade anatômica, alta energia envolvida no trauma e complicações associadas a partes moles.

51
Q

O que diferencia as fraturas do pilão tibial de outras fraturas do tornozelo?

A

As fraturas do pilão tibial frequentemente envolvem compressão axial e comprometem a superfície articular.

52
Q

Quais são os desafios no tratamento de fraturas do pilão tibial em pacientes idosos?

A

Osteoporose, maior fragilidade óssea e maior risco de complicações pós-operatórias.

53
Q

Como as fraturas bilaterais do pilão tibial são manejadas?

A

Estabilização inicial de ambos os lados, priorizando a redução da fratura mais grave e considerando o estado geral do paciente.

54
Q

Quando é indicada a troca de fixação externa para interna em fraturas do pilão tibial?

A

Após estabilização das partes moles e redução do edema, geralmente dentro de 10-14 dias.

55
Q

Quais são os sinais clínicos de síndrome compartimental em fraturas do pilão tibial?

A

Dor intensa desproporcional, parestesia, tensão muscular e redução ou ausência de pulsos distais.

56
Q

Como a síndrome compartimental associada a fraturas do pilão tibial é tratada?

A

Com fasciotomia imediata para aliviar a pressão e prevenir necrose muscular e nervosa.

57
Q

Qual é o papel do enxerto ósseo no tratamento de fraturas do pilão tibial?

A

É usado para preencher defeitos ósseos e promover a consolidação em fraturas complexas.

58
Q

Quais são os critérios de sucesso no tratamento cirúrgico?

A

Redução anatômica, estabilidade da fixação, preservação das partes moles e reabilitação eficaz.

59
Q

Quando a amputação é considerada em fraturas do pilão tibial?

A

Em casos de fraturas irreparáveis com lesões graves de partes moles, infecção não controlada ou isquemia crítica.

60
Q

Qual é a importância das radiografias de acompanhamento no pós-operatório?

A

Verificar a consolidação óssea, alinhamento articular e detecção precoce de complicações, como má consolidação.

61
Q

Quais fatores podem levar à falha da fixação interna?

A

Osteoporose, má qualidade óssea, carga precoce e técnica cirúrgica inadequada.

62
Q

Como as fraturas expostas do pilão tibial impactam o prognóstico?

A

Aumentam o risco de infecção, retardo na cicatrização e necessidade de múltiplas intervenções cirúrgicas.

63
Q

Quais cuidados pré-operatórios são essenciais em fraturas complexas?

A

Controle do edema, avaliação neurovascular e planejamento detalhado com TC.

64
Q

O que é redução em dois estágios no manejo dessas fraturas?

A

Primeira etapa com fixação externa temporária para estabilizar a fratura e segunda etapa com fixação interna definitiva após controle do edema.

65
Q

Como a dor crônica pode ser manejada após fraturas do pilão tibial?

A

Uso de medicamentos, fisioterapia contínua e, em casos graves, procedimentos como artrodese ou artroplastia.

66
Q

Qual é a taxa de incidência de artrose após fraturas do pilão tibial?

A

Até 50% dos casos, dependendo do grau de comprometimento articular e da qualidade do tratamento.

67
Q

Como as fraturas do pilão tibial podem ser prevenidas em trabalhadores de risco?

A

Uso de equipamentos de segurança, como botas reforçadas, e treinamento em técnicas de trabalho seguro.

68
Q

Qual é a relevância da congruência articular no resultado funcional?

A

Superfícies articulares congruentes reduzem o risco de artrose e promovem melhor mobilidade a longo prazo.

69
Q

Quais são os fatores prognósticos negativos em fraturas do pilão tibial?

A

Fraturas cominutivas, lesões abertas, idade avançada, má qualidade óssea e complicações pós-operatórias.

70
Q

Como o estado das partes moles afeta o tratamento?

A

Lesões extensas podem atrasar a cirurgia definitiva e aumentar o risco de complicações, como infecção.

71
Q

Qual é o impacto de traumas de alta energia no prognóstico?

A

Estão associados a maior dano articular, lesões de partes moles e maior complexidade no tratamento.

72
Q

Como o retorno às atividades normais é planejado após fraturas do pilão tibial?

A

Progressão gradual baseada na consolidação óssea, força muscular e amplitude de movimento, com supervisão fisioterapêutica.

73
Q

Quais são os principais avanços no manejo dessas fraturas?

A

Técnicas minimamente invasivas, uso de fixadores híbridos e sistemas de placas anatômicas.

74
Q

Qual é a taxa de sucesso do tratamento cirúrgico em fraturas do pilão tibial?

A

Cerca de 80-90% em casos tratados adequadamente, dependendo da complexidade da fratura e da reabilitação.

75
Q

Por que as fraturas do pilão tibial são consideradas lesões desafiadoras?

A

Devido ao envolvimento articular, alto risco de complicações e impacto significativo na funcionalidade do tornozelo.

76
Q

O que é o pilão tibial?

A

É a superfície de carga da tíbia distal, composta pelo teto tibial que articula com o tálus.

77
Q

Qual porcentagem da carga do membro inferior é transmitida pela articulação tibiotalar?

A

Cerca de 80%.

78
Q

Quais são os principais tubérculos associados ao pilão tibial?

A

Tillaux-Chaput (anterolateral) e Volkman (posterolateral).

79
Q

Onde se originam as fibras superficiais do ligamento deltoide?

A

No colículo anterior do maléolo medial.

80
Q

Qual é o formato anatômico da face articular do pilão tibial?

A

Em paralelogramo, mais largo anteriormente e com inclinação distal posterior.

81
Q

Qual é a extensão da cápsula articular proximal ao pilão tibial?

A

Cerca de 1 cm.

82
Q

Quais são os principais feixes vasculonervosos na região do pilão tibial?

A

Feixe anterior (artéria tibial anterior e nervo fibular profundo) e feixe posterior (artéria tibial posterior e nervo tibial).

83
Q

Qual é a incidência de fraturas do pilão tibial entre as fraturas do membro inferior?

A

Cerca de 10%.

84
Q

Qual é o mecanismo de trauma mais comum nas fraturas do pilão tibial?

A

Trauma axial de alta energia, como queda de altura ou acidentes de trânsito.

85
Q

Quais são os padrões de fratura associados ao posicionamento do pé durante o impacto?

A

Pé neutro: fraturas centrais; Pé em extensão: fraturas anteriores; Pé em flexão: fraturas posteriores.

86
Q

Quais lesões associadas são mais frequentes em fraturas do pilão tibial?

A

Lesões osteocondrais do tálus, fraturas da fíbula e lesões de partes moles.

87
Q

Qual é a taxa de fraturas expostas em traumas de alta energia no pilão tibial?

A

Significativamente maior que a média de 6%.

88
Q

O que avalia a classificação de Tcherne para partes moles?

A

Grau de dano tecidual em fraturas fechadas (graus 0 a 3) ou abertas (graus 1 a 4).

89
Q

Quais são os fragmentos ósseos mais comuns em fraturas do pilão tibial?

A

Tillaux-Chaput (anterolateral), Volkman (posterolateral) e maléolo medial.

90
Q

Qual é o papel da fíbula na estabilidade do pilão tibial?

A

Auxilia na redução da tíbia distal e na posição final do tálus na articulação.

91
Q

Quais são os tipos de fratura segundo a classificação de Rüedi-Allgower?

A

Tipo 1: sem desvio; Tipo 2: com desvio sem cominuição; Tipo 3: com desvio e cominuição.

92
Q

Como a classificação AO subdivide as fraturas do pilão tibial?

A

Em tipos A (extra-articulares), B (articulares parciais) e C (articulares totais).

93
Q

Quando o tratamento conservador é indicado no pilão tibial?

A

Em fraturas sem desvio ou em pacientes sem condições cirúrgicas.

94
Q

Qual é o tempo recomendado de imobilização no tratamento conservador?

A

De 6 a 12 semanas, seguido de apoio parcial e exercícios de mobilidade.

95
Q

Qual é o sinal clínico que indica melhora das partes moles para RAFI?

A

Presença do sinal da ruga, que indica resolução do edema tecidual.

96
Q

Quais são os princípios da RAFI em fraturas do pilão tibial?

A

Redução da fíbula, restauração da superfície articular, preenchimento do defeito metafisário e fixação estável.

97
Q

Qual é a distância mínima entre acessos cirúrgicos na RAFI?

A

Pelo menos 7 cm, para preservar a ponte de pele entre as incisões.

98
Q

Quais são as indicações para uso de fixador externo definitivo?

A

Em pacientes com más condições clínicas ou partes moles comprometidas.

99
Q

Qual é a taxa de artrose pós-traumática em fraturas do pilão tibial?

A

Até 50%, frequentemente nos primeiros dois anos após a lesão.

100
Q

Qual é a principal complicação relacionada às partes moles no pilão tibial?

A

Necrose cutânea, especialmente em abordagens cirúrgicas extensas.

101
Q

Como a fíbula é frequentemente fraturada em traumas axiais de alta energia?

A

Em padrão cominutivo com desvio em valgo.

102
Q

Qual é o impacto de uma má redução articular no pilão tibial?

A

Aumenta o risco de artrose precoce e consolidação viciosa.

103
Q

Qual é o principal objetivo do estágio inicial da RAFI por estágios?

A

Estabilizar a fíbula e reduzir temporariamente a tíbia distal com fixador externo.

104
Q

Quando a artrodese é indicada no pilão tibial?

A

Em casos de artrose grave ou fraturas irreparáveis com deformidades.

105
Q

Quais são as vantagens do tratamento cirúrgico por estágios?

A

Permite melhor planejamento e redução dos riscos associados a condições precárias de partes moles.

106
Q

O que caracteriza o padrão cisalhamento na classificação AO tipo B?

A

Fratura articular parcial em plano coronal ou sagital, com ou sem depressão.

107
Q

Qual é a diferença entre fraturas AO tipo A3 e C3?

A

A3: extra-articulares fragmentadas; C3: articulares totais e fragmentadas.

108
Q

Quais são as complicações mais comuns nas fraturas do pilão tibial?

A

Necrose de pele, pseudoartrose, consolidação viciosa e artrose pós-traumática.

109
Q

Qual é o tratamento padrão para fraturas Rüedi-Allgower tipo 2 e 3?

A

Redução anatômica com RAFI, respeitando as condições das partes moles.

110
Q

Como é realizado o preenchimento de defeitos metafisários no pilão tibial?

A

Uso de enxertos ósseos ou substitutos ósseos para restaurar a congruência e a estabilidade.

111
Q

Qual é o prognóstico de fraturas com lesões osteocondrais do tálus?

A

Geralmente reservado, com maior risco de artrose precoce.

112
Q

Qual é a abordagem cirúrgica mais comum para RAFI do pilão tibial?

A

Abordagem anteromedial, frequentemente combinada com anterolateral ou lateral.

113
Q

Quando o apoio total é retomado após tratamento cirúrgico?

A

Após consolidação radiográfica, geralmente entre 12 e 16 semanas.

114
Q

Qual é o impacto funcional da consolidação viciosa metafisária no pilão tibial?

A

Pode causar desalinhamento, limitação de movimento e sobrecarga articular.

115
Q

Como prevenir complicações tardias nas fraturas do pilão tibial?

A

Realizar redução anatômica, estabilização adequada e acompanhamento regular.

116
Q

Quais são os desafios na redução de fraturas cominutas no pilão tibial?

A

Garantir alinhamento articular e reconstruir a metafisária com estabilidade suficiente.

117
Q

O que diferencia fraturas do pilão tibial de fraturas maleolares?

A

As fraturas do pilão envolvem a superfície articular da tíbia distal e geralmente resultam de trauma de alta energia.

118
Q

Qual é o papel da tomografia no planejamento de fraturas do pilão tibial?

A

Fornece imagens detalhadas para avaliar a extensão da fratura e guiar a estratégia de fixação.

119
Q

Como o trauma axial afeta a articulação tibiotalar no pilão tibial?

A

Pode causar colapso articular e lesões osteocondrais no tálus.

120
Q

Quais são os benefícios do uso de fixadores externos temporários?

A

Reduzem o edema, estabilizam a fratura e melhoram as condições para uma cirurgia definitiva.