FRATURAS DO RÁDIO DISTAL Flashcards
Qual é a prevalência das fraturas do rádio distal?
As fraturas do rádio distal representam aproximadamente 17,5% das fraturas em adultos e cerca de 23% das fraturas no membro superior. Elas são mais comuns em homens jovens e mulheres idosas.
Qual é o mecanismo de trauma mais comum nas fraturas do rádio distal?
O mecanismo de trauma mais comum nas fraturas do rádio distal são traumas de baixa energia, como quedas da própria altura. A dorsiflexão do punho durante a queda frequentemente resulta em fraturas com desvio dorsal.
Como são classificadas as fraturas do rádio distal?
As fraturas do rádio distal podem ser classificadas em extra-articulares (representando 57-66% dos casos) e intra-articulares. Fraturas do rádio distal frequentemente se associam com fraturas do estilóide da ulna e lesões do complexo fibrocartilaginoso triangular.
Quais são as características clínicas de uma fratura do rádio distal?
As características clínicas de uma fratura do rádio distal incluem dor, edema e deformidade. A deformidade típica é conhecida como “Garfo”, que é um desvio dorsal do fragmento distal do rádio.
Quais são os parâmetros radiográficos importantes para avaliar fraturas do rádio distal?
Para avaliar fraturas do rádio distal, são importantes parâmetros radiográficos como o comprimento do rádio, a variância ulnar, o desvio ulnar, o desvio volar e sinais radiográficos específicos, como o sinal de McEwan.
Quais são as indicações para tratamento conservador de fraturas do rádio distal?
O tratamento conservador é indicado na maioria dos casos (cerca de 60%), especialmente quando não há instabilidade significativa ou irredutibilidade da fratura, e quando a fratura se encaixa dentro de parâmetros aceitáveis para esse tipo de tratamento.
Como são tratadas cirurgicamente as fraturas do rádio distal?
O tratamento cirúrgico das fraturas do rádio distal pode incluir diferentes abordagens, como pinagem, fixação externa e uso de placas. A escolha da técnica cirúrgica depende da natureza e estabilidade da fratura.
Quais são as complicações neurológicas e tendíneas nas fraturas do rádio distal?
Complicações neurológicas podem incluir disfunção nervosa, principalmente do nervo mediano, síndrome do túnel do carpo, distrofia simpático-reflexa e ruptura tendínea, especialmente do extensor longo do polegar.
Quais são as considerações específicas no tratamento de fraturas do rádio distal em crianças?
No tratamento de fraturas do rádio distal em crianças, é importante considerar que as placas epifisárias estão em crescimento e, portanto, apresentam risco aumentado de complicações. Técnicas específicas de imobilização podem ser necessárias.
Quais são os tipos específicos de fratura e lesões associadas do rádio distal?
Existem tipos específicos de fraturas e lesões associadas ao rádio distal, como a fratura DIE Punch, tenossinovite pós-fratura (especialmente associada ao uso de placa volar) e fraturas do estilóide, que frequentemente se associam a lesões do escafo-semilunar.