Fibrilação Atrial Flashcards

1
Q

Quais são as classificações da fibrilação atrial (FA) com base na duração dos episódios? (4)

A

Paroxística, Persistente, Persistente de longa data, Permanente

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Q

Defina FA paroxística.

A

FA que termina espontaneamente ou com intervenção dentro de sete dias após o início.

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3
Q

Defina FA persistente.

A

FA que não termina automaticamente dentro de sete dias. Os episódios geralmente requerem cardioversão farmacológica ou elétrica para restaurar o ritmo sinusal.

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4
Q

Defina FA persistente de longa duração.

A

FA persistente de longa duração refere-se à FA que dura mais de 12 meses.

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5
Q

Defina FA permanente.

A

FA persistente para a qual foi tomada uma decisão conjunta do paciente e do médico de não seguir mais uma estratégia de controle do ritmo.

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6
Q

O que é FA subclínica ou oculta?

A

FA que é em grande parte assintomática e só se torna aparente em certas circunstâncias, como evento tromboembólico, exacerbação de insuficiência cardíaca aguda ou eletrocardiograma de rotina.

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7
Q

O que é FA valvar?

A

FA que ocorre em pacientes com estenose mitral moderada a grave.

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8
Q

O que é FA isolada?

A

FA solitária é um termo histórico usado para descrever FA em pacientes mais jovens (≤60 anos) sem doença cardíaca estrutural ou fatores de risco cardiovascular. Termo em desuso.

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9
Q

O que classifica a FA como isolada?

A

Indivíduos com pontuação CHA2DS2-VASc de “0” e que apresentam menor risco de tromboembolismo por FA.

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10
Q

O rastreio de FA é recomendado em pacientes assintomáticos?

A

Não

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11
Q

Sinais e sintomas típicos da FA (8)

A
    • Palpitações
  • Taquicardia
  • Fadiga
  • Fraqueza
  • Tontura
  • Capacidade de exercício reduzida
  • Aumento da micção
  • Dispneia leve.
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12
Q

Possíveis sinais e sintomas graves de FA (5)

A
  • Dispneia em repouso

●Angina

●Pré-síncope ou raramente síncope

●Sintomas de acidente vascular cerebral ou outro evento embólico sistêmico

●Sintomas de insuficiência cardíaca (por exemplo, dispneia aos esforços, edema periférico, ganho de peso e inchaço abdominal devido à ascite)

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13
Q

Principais características a serem avaliadas na anamnese (6)

A

●Início ou data da descoberta

●Possíveis fatores precipitantes

●Frequência e duração

●Gravidade dos episódios e sintomas

●Características qualitativas

●Registros médicos anteriores de quaisquer arritmias supraventriculares anteriores

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14
Q

Principais condições clínicas associadas com FA (10)

A
  • Doenças cardiovasculares
  • Doenças cerebrovasculares
  • Diabetes
  • Hipertensão
  • DPOC
  • SAHOS
  • Hipertireoidismo
  • Uso excessivo de álcool
  • Idade
  • Obesidade
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15
Q

Principais achados do exame físico (7)

A
  • Achados de estenose ou regurgitação mitral
  • Achados de estenose ou regurgitação aórtica
  • Perda do reforço pré-sistólico em foco mitral
  • Perda de onda A do pulso venoso
  • Ausência de B4 obrigatória
  • B1 variável
  • Dissociação pulso-precórdio
  • Variações na aferição da PA
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16
Q

Que teste diagnóstico é obtido para todos os pacientes com suspeita de fibrilação atrial (FA) de início recente?

A

ECG

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17
Q

Achados de FA no ECG (3)

A
  • Ausência de ondas P
  • Presença de ondas fibrilatórias (f) rápidas, de baixa amplitude e continuamente variáveis.
  • Intervalo R-R irregularmente irregular
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18
Q

Por que é obtido um ecocardiograma transtorácico (ETT) para pacientes com suspeita de FA?

A

Avaliar a estrutura e função cardíaca, detectar doença cardíaca valvar e avaliar a presença de trombo atrial esquerdo.

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19
Q

Quais exames laboratoriais são obtidos para pacientes com suspeita de FA? (8)

A

Hemograma completo, eletrólitos séricos, função renal, TSH, T4 livre, avaliação para DM, troponina se necessário, BNP

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20
Q

Quando solicitar RX de tórax? (3)

A
  • Paciente com dispneia
  • Possível insuficiência cardíaca
  • Risco de pneumonia
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21
Q

Quais gatilhos podem precipitar a FA? (5)

A

Hipertireoidismo, embolia pulmonar aguda, miopericardite, pneumonia, cirurgia cardíaca, drogas, dentre outros

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22
Q

Como avaliar o risco tromboembólico do paciente?

A

CHA2DS2-VASc.

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23
Q

Sinais de instabilidade hemodinâmica (5)

A

Hipotensão, estado mental alterado, angina, sinais de hipoperfusão, sinais de congestão.

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24
Q

Exames de imagem a considerar (5)

A
  • CATE/CTG (suspeita de SCA)
  • RM/TCC (AVC prévio)
  • ECOTE
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25
Q

Princípios do tratamento (ABC)

A
  • A: anticoagulação
  • B: batimentos (controle de ritmo x controle de FC)
  • C: controle de comorbidades
26
Q

CHA2DS2-VASc = 0 em homens ou 1 em mulheres. Conduta?

A

Não anticoagular

27
Q

CHA2DS2-VASc = 1 em homens ou 2 em mulheres. Conduta?

A

Considerar anticoagulação (preferir DOAC)

28
Q

CHA2DS2-VASc = 2 em homens ou 3 em mulheres. Conduta?

A

Iniciar anticoagulação (preferir DOAC)

29
Q

Paciente de FA valvar por EM moderada/grave, com prótese valvar metálica ou DRC estágio V. Conduta?

A

Anticoagular com varfarina

30
Q

Antídoto da varfarina

A

Vitamina K

31
Q

Alvo de RNI com o uso de varfarina?

A

2-3

32
Q

HAS-BLED maior ou igual a 3. Conduta?

A

Corrigir fatores de risco modificáveis, reavaliação frequente

33
Q

HAS-BLED maior ou igual a 3 contraindica anticoagulação?

A

Não

34
Q

FA sintomática estável. Controle de FC ou controle de ritmo?

A

Controle de FC

35
Q

FA sintomática estável. Primeira linha de tratamento?

A

Betabloqueadores EV

36
Q

FA sintomática estável. Falha de primeira linha, DPOC ou asma?

A

BCC não-diidropiridínicos EV

Opção: digoxina

37
Q

FA sintomática estável. Falha no controle de FC. Conduta?

A
  • Controle de ritmo
  • Amiodarona, ablação
37
Q

FA sintomática estável. Terceira linha?

A

Deslanosídeo EV

38
Q

Metas de FC no tratamento

A
  • FC no repouso menor que 80
  • FC no exercício menor que 110
39
Q

Definição de FAARV

A

Aumento agudo de FC (100-110) sem instabilidade

40
Q

Contraindicações absolutas de anticoagulação (5)

A
  • Sangramento ativo
  • PLQ < 50.000
  • Anemia grave em investigação
  • Varizes esofágicas
  • Sangramento de alto risco recente
41
Q

Quando fazer ponte com heparina na anticoagulação? (4)

A
  • Prótese mecânica
  • CHA2DS2-VASc maior ou igual a 5
  • AVCi ou AIT nos últimos 3 meses
  • Valvopatia reumática

Alto risco de embolização

42
Q

Quais DOACs são, no mínimo, equivalentes à varfarina?

A

Todos

43
Q

Quais DOACs reduzem AVCi?

A

Todos

44
Q

Qual DOAC é superior à varfarina em reduzir AVC?

A

Dabigatran

45
Q

Qual DOAC é superior à varfarina em reduzir embolia sistêmica?

A

Rivaroxaban

46
Q

Qual DOAC é inferior à varfarina em reduzir AVC?

A

Edoxaban 30mg

47
Q

Qual DOAC tem menor chance de sangramentos maiores?

A

Apixaban

48
Q

Indicações de controle de ritmo (2)

A
  • Pacientes refratários a controle de FC
  • Pacientes com FA, mas instáveis por outra causa (choque séptico). Realizar durante 24 horas.
49
Q

FA < 48 horas. Conduta?

A

Cardioversão

50
Q

FA > 48 horas ou incerto. Conduta?

A

Realizar ECOTE

51
Q

ECOTE sem trombo. Conduta?

A

Cardioversão

52
Q

ECOTE com trombo ou sem ECOTE. Conduta?

A

Anticoagulação por 4 semanas, depois cardioverter

53
Q

Paciente submetido a cardioversão, CHA2DS2-VASc = 0. Duração da anticoagulação?

A

4 semanas

54
Q

Paciente submetido a cardioversão, CHA2DS2-VASc maior ou igual a 1. Duração da anticoagulação?

A

Contínua

55
Q

Medicamentos usados para cardioversão química (3)

A

Amiodarona, propafenona, flecainida

56
Q

Carga inicial de CVE para FA

A

100-120J

57
Q

Carga inicial de CVE para flutter atrial?

A

50J

58
Q

Fatores que favorecem manutenção de ritmo sinusal pós-cardioversão (8)

A
  • Paciente jovem
  • Primeiro episódio
  • Início recente
  • Taquicardiomiopatia
  • Aumento atrial discreto
  • Sem comorbidades
  • FC de díficil controle
  • FA desencadeado por evento agudo
59
Q

Medidas para controle do quadro (C do ABC) (5)

A
  • Controle de comorbidades
  • Cessar tabagismo
  • Reduzir etilismo
  • Estimular atividade física
  • Avaliar lesões de órgão-alvo
60
Q

FA ou Flutter com instabilidade. Conduta?

A

Cardioversão elétrica sincronizada + anticoagulação por 4 semanas