Estudo dirigido PTE Flashcards

1
Q

Subtipos de AIJ (1997)

A
  1. Sistêmica
  2. Poliartrite com FR negativo
  3. Poliartrite com FR positivo
  4. Oligoartrite
    a. persistente
    b. estendida
  5. artrite relacionada a entesite
  6. artrite psoriásica
  7. artrite indiferenciada
    a. não se enquadra nas categorias acima
    b. tem critérios em mais de uma categoria acima
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2
Q

CAPS: síndromes períodicas associadas a criopirinas

A
  1. FCAS
  2. MWS
  3. NOMID

gravidade crescente

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3
Q

FCAS - características

A
  1. urticária
  2. febre baixa
  3. conjuntivite
  4. Artralgia
  5. Náusea
  6. Sede
  7. Sudore
  8. Cefaleia
  9. Amiloidose (2-4%)
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4
Q

MWS - características

A
  1. Urticária
  2. Febre
  3. Conjuntivite
  4. Uveite, episclerite
  5. Artralgia, artrite
  6. Mialgia
  7. Cefaleia
  8. Surdez
  9. Amiloidose (25%)
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5
Q

NOMID - características

A
  1. Urticária e febre precocemente
  2. Conjuntivite, uveíte, neurite óptica
  3. Artropatia e alterações ósseas
  4. Meningite asséptica
  5. Retardo mental
  6. Atraso no desenvolvimento
  7. Surdez
  8. Amiloidose (frequente)
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6
Q

DADA2 Mut no CECR1 (“PAN monogênica”)

A
  1. Febre recorrente
  2. AVE lacunar em crianças muito pequenas
  3. Vasculopatia sistêmica, livedo, Raynaud, necrose digital
  4. SNC e neuropatia periférica
  5. Desregulação imune (citopenias e hipogamaglobulinemia
    com auto-AC negativos)
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7
Q

NLRC4-MAS (“SAM monogênica”)

A
  1. Síndrome ativação macrofágica de início precoce e recorrente não associada a perforina/MUNC
  2. Hiperativação da caspase1, IL-1ß, IL-18 e IFN-y
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8
Q

Fatores genéticos AR

A

HLA MHC classe II
- 30 - 50% da suscetibilidade genética
- HLA-DRBI
- AR Soropositiva, principalmente Anti-CCP +

PTPN22
- Associação mais fortes entre o genes não HLA
- Associação com AR soropositiva

PAD14
- Aumenta a produção de Anti-CCP

CTLA4

STAT4

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9
Q

o que é citrulinização

A
  • É uma conversão pós traducional de peptidilarginina para
    pepidilcitrulina, um processo canalizado por uma família de pepidilarginina deiminases (PAD) dependentes de cálcio.
  • Não é específica da AR. O aumento da citrulinação tem
    sido associado à inflamação vários tecidos (pulmões. SNC e músculo esquelético).
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10
Q

Fatores ambientais para AR

A
  1. Tabagismo:
    Mais forte fator de risco ambiental
    - Associada AR soropositiva
    - O risco de AR aumenta com a intensidade (maços/dia) e duração do tempo de uso de cigarro
    - O risco individual pode permanecer elevado até 20 anos após a interrupção do tabagismo
    - O tabagismo aumenta a proporção de células citrulina-positiva nos pulmões

OBS.: O consumo de álcool pode reduzir o risco de desenvolvimento de AR (principalmente
CCP+)

Pó de silica
Infecções:
• EBV
• Parvovirus B19
• E. coli
• Porphynomonas gingivallis

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11
Q

Vias associadas a destruição ossea na AR

A
  • RANKI/RANK/OPG
  • TNF
  • M-CSF
  • IL1
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12
Q

Definição Fator reumatoide:

A
  • Anticorpo direcionado conta a porção Fc da IgG.
  • O principal tipo de FR é o IgM
  • 10 - 15% da população pode ter baixos títulos de FR IgM
  • 60 - 80% dos pacientes com AR estabelecida e 50 - 60% na doença inicial
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13
Q

Anticorpos antipeptideos citrulinados cíclicos (ACPA):
características

A

Os antígenos citrulinados expressos na articulação inflamada são o fibrinogêneo, a vimentina, a alfa-enolase e o colágeno
- Estão relacionados à progressão radiografia e doença extra-articular

• Anti-CCP:
- Sensibilidade: 50 - 75%
- Especificidade: 90 - 95%
- Troca arginina pela citrulina

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14
Q

Anticorpos antipeptideos citrulinados cíclicos (ACPA):
tipos

A

Anti-VCM/Anti-Sa:
- Vimentina
- Também está relacionado à erosão
- Troca da arginina por glicina
Anti-CEPI - alfa enolase
Anti-fibrinogenio
Fator antiperinuclear

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15
Q

Anticorpos para antígenos carbamilados (Homocitrulinados):

A

Modificação pós traducional como o citrulinização

Conversão da lisina em homocitrulina em uma reação não enzimática com o cianeto

Anti-carP IgG estão presentes em 45% dos pacientes com AR e IgA 43%

Especificidade ainda não é clara

Associado a doença articular mais grave

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16
Q

Anticorpos contra ribonucleoproteína nuclear heterogenea A2

A

Autoanticorpos anti-hnRNP-A2 ocorrem em 20 - 30% dos
pacientes com AR

Anticorpos RA33 tem especificidade em cerca de 90% para AR - Não se associam com FR e ACPA

Não estão associados com progressão radiografia
e parecem ter um melhor desfecho

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17
Q

Fatores de mau prognóstico na AR

A
  • FR e Anti-CCP Positivos
  • HAQ>I
  • Poliartrite envolvendo pequenas e grandes articulações
  • Doença extra articular (nódulos reumatoides e vasculite)
  • VHS e PCR persistentemente elevados
  • Erosões em doença com menos de 2 anos de evolução
  • HLA DR4 detectado
  • Educação e FAN + (associado ao FR +)
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18
Q

Nódulos pulmonares na AR

A

Geralmente assintomáticos
- Mais comum em AR soropositiva, sinovite disseminada e nódulos em outros locais
- Periféricos
- Podem ser cavitados
- Geralmente < l cm, mas podem chegara 6 - 8 cm
- Sd de Caplan: Nodulose pulmonar + Pnuemoconiose (Pó de carvão, sílica e asbesto) - Vários nódulos > | cm

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19
Q

Manifestações oculares na AR

A

Ceratoconjuntivite seca - Mais comum (10% dos pacientes)
- Episclerite - Geralmente se correlaciona com a atividade de doenca
- Quadro agudo de eritema e dor ocular - Sem alteração da acuidade visual
- Esclerite - Menos comum do que episclerite
Relacionada com vasculite, artrite crônica e inflamação articular ativa
- Ceratite ulcerativa periférica (PUK) - Extensão da inflamação escleral, por vezes bilateral, e pode ocorrer
na ausência de esclerite
• Maior mortalidade e piores resultados oftalmológicos
• Não é exclusiva da AR
• AR de longa data

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20
Q

Vasculite reumatoide

A

AR de longa data
• A sinovite pode não estar ativa quando surge a vasculite
Vasculite de pequenos vasos - Acomete pele, leito ungueal, gangrena digital e úlcera nos MMII
• Surgimento rápido, progressivo e disseminado envolvendo neuropatia e vasculite cutânea clínica é sinal de pior prognóstico

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21
Q

Acometimento renal na AR

A

Manifestação rara
• Glomerulonefrite mensagioproliferativa
• Amiloidose - Síndrome nefrótica com acometimento
renal
Vasculite reumatoide
• DRC - AINE

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22
Q

Valores de cutoff SDAI

A

remissão ≤5
baixa atividade > 5 and ≤ 20
moderada atividade > 20 and ≤ 40
elevada atividade > 40

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23
Q

Valores de cutoff CDAI

A

Remissão ≤ 2,8
Baixa ≤ 10
Moderado > 10 and ≤ 22
alto > 22

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24
Q

Valores de cutoff DAS28

A

Remissão ≤ 2,6
Baixa 2.6 and ≤ 3.2
Moderada 3.2 and ≤ 5.1
Elevada > 5,1

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25
Q

Resposta terapêutica e escores de atividade

CDAI e SDAI

A

Good: drop ≥ 85% in the score value
Moderate: decrease ≥ 70 and < 85% in the score value
Weak: drop ≥ 50% and < 70% in the score value
Unresponsive: drop < 50% in the score value

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26
Q

Resposta terapêutica e escores de atividade

EULAR DAS28

A

Good: drop ≥ 12 points, reaching DAS28 ≤ 3.2

Moderate: drop > 1.2 points, maintenance of DAS28 > 3.2; or drop > 0.6 and ≤ 1.2 points, reaching DAS28 ≤ 5.1

Unresponsive: drop › 0,6 and ≤ 1.2 points, maintenance of DAS28 › 5.1; or drop ≤ 0.6 points

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27
Q

Fatores genéticos na SSj

A

HLA-DQ e HLA-DR (2 e 3)

Polimorfismo das vias do INF

SNPs

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28
Q

Fatores de risco ambientais SSj

A

Infecção viral
• Ro52 é induzido por IFNs que são produzidos em grande quantidade durante a infecção viral e a expressão aumentada de autoantigenos nos tecidos. Localizada no CITOPLASMA.

• R060 é uma proteína que se liga ao RNA não codificado DENTRO DO NÚCLEO. Imunocomplexos contendo o Ro60 induzem a produção de
IFN tipo I.

• Andrógenos parecem ter um papel protetor para SS
Deficiência de estrogênio parece ser um fator de risco

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29
Q

SSj e laboratório

A

Os acs anti-Ro/La estao mais associados a doenca extraglandular e infiltrados linfoides mais extensos nas glandulas salivares

FR é encontrado em 40 a 50% dos pacientes com SS, em geral naqueles com as anti-Ro

Anti-centromero - 5% dos pacientes
• Geralmente associado a fenomeno de Raynaud
• Geralmente associado a ES e cirrose biliar primaria

FAN - encontrado em até 90% dos pacientes

Anti-Ro /La - 60 a 80% dos pacientes

Lembrar que os anticorpos Anti-Ro nem sempre são
detectaveis no FAN

Anti-Ro isolado é tão comum quanto anti-Ro e anti-La
juntos. Mas anti-La isolado nos pacientes com SS sao raros

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30
Q

SSj e anticorpos

A

Anti-CCP - 5 a 10% dos pacientes
• Associados a sinovite nao erosiva

Anti-corpos para a proteina citoesqueletica alfa-fodrina - encontrados em 30 a 90% dos pacientes com SS
• Especificos para o diagnostico, mas nao tem sensibilidade e/ou especificidade
superior ao Anti-Ro

Anti-corpos anti-mitocondriais-5% dos pacientes
- Colangite autoimune

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31
Q

Síndrome de Sjogren e AP

A

Padrão histológico da bx de glândulas salivares:
• Sialoadenite linfocítica focal
• Definida pela presenca de conglomerados firmemente
agregados ou focos de linfocitos contendo cinquenta ou mais celular
• Devem ser considerados uma caracteristica de sialoadenite linfocitica focal SOMENTE SE ESTIVEREM ADJACENTES A ACINOS MUCOSOS COM APARENCIA NORMAL

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32
Q

SSj Padrão histológico da bx de glândulas salivares:

A

• Essa gravidade e medida numa seccao de tecido de amostra media pela contagem do numero de focos, aferindo-se a area glandular total na seccao com um dispositivo ocular calibrado, e entao, calculando-se o numero de focos por 4 mm2

  • 1 foco por 4 mm2 ou mais - correlaciona-se fortemente com SS
  • Esse não e um achado patognomonico - deve ser interpretado no contexto clinico
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33
Q

Critérios de inclusão para classificar paciente com SSj

A
  • olho seco ou boca seca; ou suspeita de acordo com EULAR ESSDAI
  • não apresenta os critérios de exclusão:
    história de irradiação CP; HIV; HCV, IGG4; DOença do enxerto vs Hospedeiro; amiloidose; sarcoidose
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34
Q

MANIFESTAÇÕES EXTRA GLANDULARES SSj

A

• Acometimento neurológico:
Neuropatia periférica - 20% dos pacientes
- Neuropatia sensitiva pura - Mais comum
- Geralmente os sintomas precedem o diagnóstico e pode ocorrer sem secura evidente.
- Geralmente exames de condução nervosa são normais
- Polineuropatias sensitivas motoras: Envolvem fibras de maior diâmetro

Mielite transversa:
• Pode ser uma entidade independente ou associada
complicação pós-infecciosa, distúrbios neuroinflamatórios que incluem encefalomielite disseminada aguda, esclerose múltipla, doença do anticorpo da glicoproteína de oligodendrócito da mielina (MOG), distúrbio do espectro da neuromielite óptica (NMO) e mielite flácida aguda (AFM).

Início agudo de fraqueza, alterações sensoriais e disfunção intestinal ou da bexiga.
• Motor: Paraparesia rapidamente progressiva - Inicialmente flacidez seguidas de espasticidade (se tiver acometimento da substância branca)
• Sensitivo: Dor, disestesia e parestesia. A maioria dos pacientes tem nível sensitivo
• Disfunção autonômica: Urgência e incontinência urinária, incontinência fecal, retenção urinária e fecal e disfunção sexual

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35
Q

Mielite transversa na SSj

A

Na SS a Miletile transversa pode se apresentar como Mielopatia transversa aguda ou mielopatia longitudinalmente extensa (maior que três segmentos vertebrais) - geralmente está localizada na medula
espinhal cervical, em contraste com a mielite transversa idiopática, que geralmente está localizada na medula espinhal torácica.

Em pacientes com SS, a mielite transversa está frequentemente associada a anticorpos para aquaporina-4 (AQP4) e se enquadra no espectro de distúrbios do espectro da neuromielite óptica

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36
Q

Acometimento pulmonar na SSj

A

• 9 - 12% dos pacientes
• PINE é a mais comum
• PI Linfocítica é a mais característica
• Geralmente os pacientes tem galoparia mono/policlonal
• Pode ser percursora para um linfoma de tecido linfoide associado ao brônquio (BALT)

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37
Q

Acometimento renal na SSj

A

Acometimento renal:
• 5% dos pacientes
• Nefrite tubulointersticial é mais comum
• ATR tipo | (distal)
• Depressão de K renal e hipercalciúria - Paralisia
hipocalemica, cálculos renais e nefro calcinose

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38
Q

Acometimento gastrointestinal na SSj:

A

• Prevalência aumentada de doença celíaca
• Doença hepática ocorre em até 20% - Cirrose
biliar primária e hepatite autoimune

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39
Q

Linfoma na SSj

A

Risco aumentado de 16 - 19 vezes para desenvolvimento de linfoma de células B NH
• Incidência 5 - 10%
• MALT - Originando nas glândulas salivares (por vezes no
estômago, nasofaringe, anexos da órbita, pulmões, rins e pele)
• Linfoma difuso de grandes células B
• Manifestações extra-glandulares

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40
Q

Fatores associados ao aumento do risco de linfoma na SSj:

A

• Aumento persistente da parótida
• Crioglobulinemia
• Proteínas monoclonais
• Hipocomplementenemia
• Linfocitopenia CD4+
• Presença de estruturas semelhantes a centros germinativos na biópsia

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41
Q

Biológicos na AP

A
  • Não há recomendação específica para o tratamento ungueal
  • Anti-IL12/23 (Ustekinumabe), anti-IL23 (Guselkumabe) e anti-IL17(Secuquinumabe; Ixequizumabe) são preferíveis aos anti-TNF se acometimento cutâneo extenso. Porém, os anti-IL12/23 e anti-IL23 não são recomendados se acometimento axial, apenas periférico
  • Os anti-IL17 tratam acometimento axial e periférico
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42
Q

Como definir uma RNM positiva para SI ativa (ASAS):

A

EMO mandatório! subcondral
° 2 lesões em um corte ou uma lesão em 2 cortes consecutivos
Capsulite, entesite e sinovite sem EMO, sugerem, porém não fecham critério.
Achados crônicos sem EMO também não fecham critério.

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43
Q

Tratamento da uveíte anterior na SPax

A

TRATAMENTO INICIAL DE ÚVEITE É TÓPICO!
• Uveíte: CE tópico –› anti-TNF mabe* ( ADA) / ( anti-IL17 /
12/23 sem eficácia)
* Exceto Etanercept ( Proteína de fusão solúvel receptor p75)

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44
Q

Uso de SSZ nas manifestações das SpAx

A

Alguns estudos demostram que a SSZ pode ter uma eficácia modesta no quadro axial -
Poderia ser usado se ineficácia de AINE e indisponibilidade de DMARb ( ACR 2019)
Sem eficácia para atividade entesítica

Doença axial:
Fase 1: AINE/ CE IA
Fase 2: DMARDb ( anti-TNF > Anti-IL17) * preferência a Anti-IL17 se psoríase extensa
associada
Fase 3: Outro DMARb ( Classe ou mecanismo de ação diferente)
*Anti-IL12/23 SEM EVIDÊNCIAS PARA QUADRO AXIAL!

Entesite:
Fase 1: AINE/ CE IA
Fase 2: DMARDb ( anti-TNF ou Anti-IL17 ou Anti-IL12/23)*
Fase 3: DMARDb ou Inibidor de JAK ( Tofacitinibe)

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45
Q

Tratamento AP artrite

A

Artrite:
› Mono/oligo sem critérios de mau prognóstico:
Fase 1: AINE/ CE IA
Fase 2: DMARDc (MTX)
Fase 3: DMARDb ( anti-TNF ou Anti-IL17 ou Anti-IL12/23)
Fase 4: outro DMARDb ou Inibidor de JAK ( Tofacitinibe)

Poli ou mono/oligo com fatores de mau prognóstico (dactilite):
Fase 1: DMARDc (MTX)
Fase 2: DMARDb (anti-TNF ou Anti-IL17 ou Anti-IL12/23)
Fase 3: Outro DMARDb ou Inibidor de JAK (Tofacitinibe)

OBS:
Apremilast (iPAD4) pode ser considerado em casos leves
Anti-TNF não precisa mais ser o 1º DMARb
Dar preferência a Anti-IL17 ou Anti-IL12/23 se acometimento de pele extenso
Abatacepte: Pode ser uma opção se contraindicação ao esquema tradicional - Padrão AR?

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46
Q

Artrite psoriásica grave

A

Erosive disease

Elevated markers of inflammation
(ESR, CRP) attributable to PsA

Long-term damage that interferes
with function (i.e., joint
deformities)

Highly active disease that causes a
major impairment in quality of life

Active PA at many sites including
dactylitis, enthesitis

Function-limiting PsA at a few sites

Rapidly progressive disease

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47
Q

Psoríase grave

A

PASI of 12 or more

BSA of 5-10% or more

Significant involvement in specific areas (e.g., face, hands or feet, nails, intertriginous areas, scalp) where the burden of the disease causes significant disability

Impairment of physical or mental functioning can warrant a designation of moderate-to-severe disease despite the lower amount of surface area of skin involved

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48
Q

anti-IL17

A

secukinumab, ixekizumab, brodalumab

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49
Q

anti-IL12/23

A

ustekinumab

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50
Q

anti-IL23

A

guselkumab

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51
Q

Tratamento AP axial

A

Doença axial = EA / Epax-nr:
Fase 1: AINE/ CE IA
Fase 2: DMARDb ( anti-TNF > Anti-IL17) *preferência a Anti-IL17 se
acometimento de pele extenso
Fase 3: Outro DMARb ( Classe ou mecanismo de ação diferente)
Fase 4: Tofa?
*Anti-IL12/23 SEM EVIDÊNCIAS PARA QUADRO AXIAL!

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52
Q

Tratamento AP entesite

A

Entesite:
Fase 1: AINE/ CE IA
Fase 2: DMARDb ( anti-TNF ou Anti-IL17 ou Anti-IL12/23)*
Fase 3: DMARDb ou Inibidor de JAK ( Tofacitinibe)

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53
Q

Tratamento AP - manifestações extraarticulares como guia do tratamento

A

Manifestações extra-articulares também guiam o tratamento!
• Uveíte: CE tópico –› anti-TNF mabe* ( ADA) / ( anti-IL17 / 12/23 sem eficácia)
• DI: anti-TNF mabe* / anti-IL12/23 / Tofa ( anti-IL17 sem eficácia)
* Exceto Etanercept ( Proteína de fusão solúvel receptor p75)

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54
Q

MHC classe I

A
  • expressadas por Todas as células nucleadas
  • CTLs CD8* podem matar qualquer célula infectada por virus
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55
Q

MHC classe II

A
  • Expressado por Células dendríticas, macrófagos, células B
  • Linfócitos T CD4+ auxiliares interagem com células dendríticas, macrófagos e linfócitos B
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56
Q

Artrite associada a DII

A

Manifestação extraintestinal mais comum

Artrite periférica: Frequência similiar entre DC e CU: 2,8-3,1%
Usualmente não erosiva e não deformante
Tipo 1 (mais comum):
- oligoartrite assimétrica de MMII aguda e recorrente
- Se relaciona com atividade da DIl ou a precede

Tipo 2:
- Poliartrite simétrica de MMSS (pequenas e grandes articulações)
- Independe da atividade da DII
- Recorrente em flares - tende a se cronificar

Quadro axial mais associado a DC (5-22%) que CU (2-6%)
- Similiar a EA
- Antecede a DIl e independe de sua atividade

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57
Q

HLA CW6

A

Frequência de até 60% nos pacientes com psoríase cutânea
• Associado ao desenvolvimento precoce do quadro cutâneo, doença extensa e grave.

• Intervalo longo entre quadro cutâneo e articular (mais brando)
• Fraca associação com desenvolvimento de artrite poriásica (AP)

• Genes mais associados com AP: HLA-B27, HLA-B08, HLA-B38, and HLA-B39

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58
Q

UVEÍTE nas espondiloartrites

A

Manifestação extra-articular mais comum (25-35%)
• HLA B27+ / Critério ASAS 2009
• AGUDA, UNILATERAL E RECORRENTE

Clínica: olho vermelho, dor, fotofobia, lacrimejamento, visão turva

Diagnóstico: lâmpada de fenda
• Raramente leva ao comprometimento permanente
da visão

• Complicações: Sinéquias posteriores ou anteriores;
aumento da PIO; edema macular cistóide

Tratamento: CE tópico > anti-TNF mab
Uveíte posterior muito raro (DII)

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59
Q

Padrão clássico de acometimento periférico das espondiloartrites:

A

> Oligoartrite assimétrica de membros inferiores!

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60
Q

Classificação Moll e Wright ( 2 tipo): AP

A
  1. Oligoartrite assimétrica: 70%
  2. Poliartrite simétrica: 15%
  3. Artrite IFD predominante: 5% ( 54%)
  4. Mutilante:<5%
  5. Axial: 5% (30%)

Entesite: 50%
Dactilite: 40%

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61
Q

Fatores de mau prognóstico/progrerssao radiográfica na AP

A

Número de articulações inflamadas /Doença poliarticular
• Presença de dactilite / doença ungueal
• Presença dano clínico / radiográfico
• Provas de inflamação elevadas
• Falha terapêutica prévia
• Perda função (HAQ)
• Baixa condição socioeconômica
• HLA-B27, HLA-B39, or HLA-DQW3

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62
Q

Êntese

A

Sítio de inserção do tendão, ligamento, cápsula articular, fáscia no ÖSSO.
• Fibrocartilaginosa: alto estresse mecânico ; apófise e epífise de ossos longos, óssos curtos das mãos e pés, coluna vertebral (ânulo fibroso e SI). Ex: Tendão Aquiles ; Tendão M.supraespinhal

• Fibrosa: Diáfise e metáfise de óssos longos, “ longe das articulações”.
Ex: Mm. Deltóide; Pronador redondo.

FUNDAMENTAL NA FISIOPATOLIGIA DAS ESPONDILOARTRITES!

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63
Q

Sinal de Romanus:

A

“Canto brilhante “- esclerose pós inflamatória
nas bordas superiores e inferiores das vértebras - sítio de êntese / Precoce > RNM)

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64
Q

RNM na Epa-AX

A

T2 c/ supressão gordura e STIR para lesões agudas: EMO, sinovite, capsulite e entesite > Lesões hiperdensas ( branca)

• T1 para lesões crônicas: esclerose, metaplasia gordurosa, erosão, sindesmófito e anquilose > Lesões hiperdensas ( branca)
OBS: T1 com gadolíneo bom para lesões agudas ( Sinovite / Osteíte)

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65
Q

Manifestações Extraarticulares na EA

A

Olho: Uveíte anterior (30-40%): Aguda, unilateral, recorrente - HLA B27
• GI: Colite subclínica ( 50%) / DII (4,1-10%)
• Pele: Psoríase ( 10%)
• Coração: Aortite; Insuf. Aórtica(2-10%); dist. Condução (3-33%); pericardite
• Pulmão: Fibrose pulmonar apical (1,3-15%) Assintomática
• Rim: Nefropatia por IgA; amiloidose

Comorbidades: Osteoporose; DCV ; fraturas vertebrais; cauda equina; espondilodiscite; subluxação AA

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66
Q

Fatores de mau prognóstico na EA

A

• Envolvimento do quadril
• Provas de inflamação elevadas ( VHS > 30mm)
• Pobre resposta a AINE
• Dactilite
• Restrição da mobilidade lombar / dano radiográfico inicial
• Oligoartrite/envolvimento periférico
• Início dos sintomas < 16 anos
• Tabagismo
• Manifestações extra-articulares
• Baixo status psicossocial

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67
Q

anticorpos associados a MII

A
  • anti-U1-RNP
  • anti-RO-52
  • anti-Ku
  • Anti-PM/Scl
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68
Q

Artropatias relacionadas com critais. Principais cristais

A
  1. Monourato de sódio
  2. Pirofosfato de cálcio
  3. Fosfato de cálcio básico (hidroxiapatita)
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69
Q

Papel dos Toll Like receptos no LES

A

Os que estão associados: TLR3, TLR7, TLR8, TLR9

TLR9: expressão aumentada > atividade de doença
Associação com títulos de anti-DNAds e anti-cromatina

TLR7: Associação com GN, anticorpos contra RNA

TLR3 e TLR8: também interagem com acidos nucleicos e levam a resposta IFN

70
Q

Papel do IFN no LES - patogenia

A
  • Aumenta a expressão de BAFF
  • Perda de tolerância
  • Redução da atividade das células Treg
  • Diferencição/expansão clonal de células B
71
Q

Manifestações cutâneas da SAF

A
  • hemorragias em splinter
  • Livedo reticular (manifestação cutânea mais comum)
    associação com lesão arterial e múltiplas tromboses, inclusive cerebral e ocular.
    Aspecto do exame físico: círculos completos
    Pode ocorrer em estado fisiológicos
  • Livedo racemoso
    Parece estar mais associado a vasculite cutânea
    Maior probabilidade de ser patológico
  • Necrosecutânea
  • Gangrena digital
  • Lesões cutâneas semelhantes a vasculite - nódulos, máculas
  • Vasculopatia livedoide (com ou sem atrofia alba)
  • Úlceras crônicas
72
Q

Envolvimento cardíaco na SAF

A
  • Espessamento valvar ou nódulos valvares (endocardite de Libman-Sacks
    > Valva mais acometida: 1 Mitral, 2 aortica
    > INsuficiência valvar é mais comum que estenose
    > Acometimento nodular da valva, principalmente aortica, confere maior risco de embolização
    > LAC positivo e aPL IgG (> IgM ) conferem maior risco de doença valvar
  • Doencá arterial coronariana
73
Q

Envolvimento neurologico na SAF - Fisiopatologia:

A

Fisiopatologia:
- Trombose vascular (in situ ou por embolismo da valva)
- Dano direto pelos aPLs

74
Q

Envolvimento neurologico na SAF - Manifestação mais comum:

A
  • AVC e AIT
75
Q

Envolvimento neurologico na SAF - Outras manifestações

A
  • Déficit cognitivo grave
  • Amnésia transitória global
  • Achados sutis

Lesão na substância branca (pode ser apenas um achado ou ter manifestações cognitivas)
> lesões multifocais na substância branca - sugestivo de vasculopatia
> Diagnóstico diferncial com Esclerose multipla

76
Q

Síndrome de Sneddon

A
  • Livedo reticular disseminado + AVC com ou sem aPL
77
Q

Critérios clínicos SAF obstétrica

A
  • Perda fetal IG > 10 semanas, feto anatomia normal no USG pre natal
  • Parto prematuro < 34 semanas por pré eclampsia grave ou insuficiência placentária com feto normal
    > Insufic. plancentária: sofrimento fetal na cardiotocografia, doppler fetal anormal, oligodramnia, peso ao nascer < p10 para IG
  • perdas embriônicas (<10 sem) múltiplas (>3)
    > excluir anormalidade cromossômica, anatômica, hormonal

Descolamento prematuro de placenta NÃO é critério clínico para SAF obstétrica

78
Q

Critérios SAF catastróficA

A
  • Envolvimento de 3 ou mais órgaos, sistemas e/ou tecidos
  • Desenvolvimento de manifestações simultâneas ou em menos de uma semana
  • Confirmação histopatológica de oclusão de pequenos vasos em pelo menos um órgão
  • Confirmação laboratorial da presença de aPL

Classificação:
- SAF catastrófica definida: requer os 4 itens
- Saf catastrófica provável: Todos os 4 critérios, exceto por acometer apenas 2 órgãos, sistemas e/ou tecidos
- Todos os critérios, exceto pela confirmação laboratorial com o intervalo de 6 semanas devido a morte precoce
- critérios 1,2,4
- Critérios 1,3,4 e o desenvolvimento de mais um evento em mais de uma semana de intervalo, mas em menos de um mês, a despeito de anticoagulação

79
Q

Fibrinogênio na SAF catastrófica

A

é normal.

diferente da CIVD que está consumido

80
Q

Acurácia definição

validação de testes diagnósticos

A

› proporção de acerto, ou seja, a relação entre os
verdadeiros positivos mais os verdadeiros negativos
relacionados à amostra total estudada

81
Q

Valor preditivo positivo (VPP) definição

validação de testes diagnósticos

A

› capacidade de identificar os
verdadeiros positivos dentre todos aqueles que o teste foi
positivo

82
Q

Sensibilidade definição

validação de testes diagnósticos

A

› capacidade do teste de identificar os
verdadeiros positivos dentre os verdadeiramente
doentes

83
Q

Especificidade definição

validação de testes diagnósticos

A

› capacidade do teste de identificar os
verdadeiros negativos dentre
os verdadeiramente
sadios

84
Q

Valor preditivo negativo (VPN) definição

validação de testes diagnósticos

A

capacidade de identificar
os verdadeiros negativos dentre todos aqueles que o teste
foi negativo

85
Q

Nomenclatura biologicos

  1. Murino
  2. QUimerico
  3. HumaniZado
  4. Totalmente huMano
  5. Proteina de fusão
A
  1. Omabe
  2. infliXimabe
  3. TociliZumabe
  4. AdaliMumabe
  5. etanerCEPTE
86
Q

Fatores de risco Febre reumatica
Idade

A

Raro < 5 anos. Raro > 30 anos.
Pico de incidencia 10-14 anos seguido de 5-9 anos.

87
Q

Fatores de risco Febre reumatica
Sexo

A

H=M
Porém, FR cardiaca é mais comum em M

88
Q

Fatores de risco Febre reumatica
Fatores ambientais

A

Aglomeração familiar (pobreza)
População rural > urbana

89
Q

Fisiopatologia FR
Imunologia - pontos chaves

A

MHC classe II
Formação de anticorpos cruzados que reconhecem estrutruas do self
Maior resposta Th1 (principal) e Th17.
Menor resposta Th2

90
Q

Na fisiopatologia da Coreia (FR) ocorre formação de autoanticorpos que podem se ligar ao receptor de

A

—> Receptor de dopamina (promove aumento de liberação de dopamina)
Lisogangliosideo
N-acetil-beta-D-glucosamina

91
Q

Manifestações cliinicas mais frequentes na FR

A

Febre (90%)
Artrite (75%)

92
Q

Artrite na FR

A

Grandes articulações
migratória, totalmente resolutiva, sem sequelas
Altamente responsiva a AINEs
Não resposta 48-72h —> considerar outros diagnósticos
Monoartrite/poliartralgia: critério maior pacientes de risco moderado/alto

93
Q

Cardite na FR

A

Apos a febre reumatica aguda, a cardite clínica ocorre em 50-70%

A subclinica em 12-21%

94
Q

Cardite subclínica na FR

A

Exame físico normal, eco+ até 12 semanas após a FR aguda

95
Q

Principal folheto atingido na cardite da FR

A

Endocárdio —> insuficiência mitral

Concomitancia de insuf mit e insuf aor em paciente previamente assintomatico é altamente sugestivo de FR

Miocardite e pericardite são ocasionais

96
Q

Anticorpos antiestreptococicos

A

Aslo
anti-DNAse B
Anti-hialuronidase
anti-NADase
Testes anti-estreptoquinase

97
Q

Criterios de Jones (revisados AHA 2015)
maiores:

A

cardite (clinica e ou subclinica)
Artrite (somente poliartrite no grupo de baixo risco; monoartrite, poliartrite ou poliartralgia no grupo de moderado a alto risco)
Eritema marginatum
Coreia
Nódulos subcutâneos

98
Q

Criterios de Jones (revisados AHA 2015)
menores - Baixo risco:

A

Poliartralgia
Febre (>=38,5)
VHS >= 60 e ou PCR >= 3
Intervalo PR prolongado depois de ajuste para idade (exceto cardite como criterio maior)

99
Q

Criterios de Jones (revisados AHA 2015)
menores - Moderado a alto risco:

A

Monoartralgia
Febre (>=38,0)
VHS >= 30 e ou PCR >= 3
Intervalo PR prolongado depois de ajuste para idade (exceto cardite como criterio maior

100
Q

Diagnostico FR pelos criterios de jones revisados

1o surto:

A

evidencia de infecção pelo EBA +

2 maiores
Ou
1 maior + 2 menores

101
Q

Diagnostico FR pelos criterios de jones revisados

Recidiva:

A

2 maiores
Ou
1 maior + 2 menores
Ou
3 menores

102
Q

Nao usar os seguintes antibioticos no manejo da FR

A

Tetraciclinas (aumenta resistencia)
Sulfonamidas (nao erradicam o agente)
Cloranfenicol (alta toxicidade)

103
Q

Relação do HLA b27 e infecções

A

proteção:
HIV (menor carga viral e progressão mais lenta)
HCV (aumento do clearance espontaneo viral)
INfluenza

Suscetibilidade

Suscetibilidade
Yersinia
Salmonella
Shigela
Chlamydia

104
Q

Fatores de risco para síndrome de reconstituição autoimune

A

nadir cd4 (<100) (exceto TB: pode ocorrer com CD4>200)
Carga viral alta no inicio da tarv
Grau de baixa carga viral com tarv
Maior Duração de tratamento para IO antes da TARV
Infecções fungicas

> > > A importância aqui é em relação ao maior risco para desenvolvimento de doenças imunomediadas «<

105
Q

Síndrome linfocitica infiltrativa difusa (SLID) (HIV)

A

relacionada ao HIV
Edema de glandulas salivares e lacrimais —> sintomas secos
Prevalência mais alta em afroamericanos (ate 48% dos infectados)
Associação com HLA II
infiltrado de CD8+ (na SSj é CD4)
Ausencia de anti-ro/La
Manifestação extraglandular mais frequente: DPI (linfocitica)
TARV reduziu a frequencia
Sintomas leves nao necessitam de tratamento especifico
Glicocorticoides e IS podem ser considerados no envolvimento glandular progressivo

106
Q

Vasculite mais associada ao HIV

A

PAN
— menos agressiva que a clássica (envolvimento multissistemico é raro)
— nao relacionada ao HBV
—neuropatia periferica é a principal manifestação
— TARV melhora PAN
— geralmente não ameaçadora a vida

107
Q

Risco de reativação do HBV em pacientes com AR tto com RTX

A

HbsAg+ —> 30-60%
anti-Hbc + —> 10%

108
Q

A profilaxia para HBV deve ser continuada por quanto tempo após interrupção do tto imunossupressor?

A

12 meses
- se RTX, até 24 meses após ultima do RTX

109
Q

Fatores de risco para cronificação da Febre Chikungunya

A

Feminino
> 40 anos
Envolvimento articular proeminente na fase aguda
Doença articular previa (OA)
Comorbidades (DM)

Artralgia sem edema ou rigidez: melhor recuperação

110
Q

Fatores de risco para artrite septica

A

doença articular previa
>AR, gota, pseudogota, LES, trauma, protese

111
Q

Mecanismo de infeção na artrite septica

A

—> disseminação hematogenica (maioria) 72%
inoculação direta: mordida, trauma, cirurgia
contiguidade: osteomielite

112
Q

Principais agentes da artrite septica

A

-> S. Aureus (56%) —> gram neg (43% )

113
Q

Principal articulação envolvida da artrite septica

A

Joelho 50%

Quadril (15%) —> tornozelo (9%) —> punho (6%) —> ombro (5%)

114
Q

Caracteristicas gerais da espondilodiscite

A

H>M
Geralmente dissemincação hematogenica
Mais comum > 50 anos
S. Aureus (>50%)

115
Q

Região acometida mais frequentemente do mal de Pott

A

região toracica baixa e lombar alta ( Cervical e toracica alta é pouco comum)
Geralmente começa na parte anterior da articulação intervertebral
Disseminação atras do ligamento anterior
Pode haver compressão medular —> paraplegia
- vertebras contiguas

116
Q

Articulação mais acometida na artrite tuberculosa

A

quadril>joelhos
Geralmente monoarticular

117
Q

Doença de Poncet

A

poliartrite simetrica aguda
Grandes e pequenas articulações associadas com TB ativa extrapulmonar, pulmonar ou miliar
Coinfecção com HIV é fator de risco
Artrite resolve poucas semanas após o tratamento da TB
Sem destruição residual
“é a artrite reativa da TB “

118
Q

Paniculite descrito na tuberculose

A

eritema indurado de Bazin

119
Q

HLA relacionado a FR

A

HLA classe II - DR7

120
Q

Coreia na FR

A

manifestação tardia - 10-30%
Crianças e adolescentes. > feminino
Rara após 20 anos
Duração 2-3 meses
-> labilidade emocional
-> disartria
-> dificuldade de escrita
-> desaparece durante o sono

-> não esperar aslo na coreia <-

121
Q

Tempo de profilaxia secundária na FR

Sem cardite

A

Até 21 anos ou 5 anos após o último surto

122
Q

Tempo de profilaxia secundária na FR

Com cardite prévia mas IM leve residual ou resolução

A

Até 25 anos ou 10 anos após o ultimo surto

123
Q

Tempo de profilaxia secundária na FR

Lesão valvar moderada-grave

A

Até 40 anos ou por toda a vida

124
Q

Tempo de profilaxia secundária na FR

Após cirurgia valvar

A

Por toda a vida

125
Q

Artrite idiopatica juvenil
Considerações iniciais

A

Idade de início de até 16 anos e 11 meses
2. Presença de artrite em pelo menos uma articulação
3. Duração mínima da doença de 6 semanas

126
Q

AIJ
Oligoarticular

A

(60%)
4 ou menos articulações acometidas
Meninas pré-escolares
VHS ou PCR pouco alterado
Atraso diagnóstico
FR negativo
FAN positivo
Uveite anterior crônica

126
Q

AIJ
Oligoarticular

A

(60%)
4 ou menos articulações acometidas
Meninas pré-escolares
VHS ou PCR pouco alterado
Atraso diagnóstico
FR negativo
FAN positivo
Uveite anterior crônica

127
Q

AIJ
Poliarticular

A

(30%)

5 ou mais articulações
Idade variável
Padrão simétrico
Dor e rigidez matinal
Grandes e pequenas articulações
Possibilidade de sequelas
VHS e PCR elevados
FR positivo em 10% dos pacientes poliarticulares

128
Q

AIJ
Sistêmica

A

(10%)
manifestações sistêmicas: febre, exanetema, adenomegalia, hepatoesplenomegalia, serosites
a febre dura 2 semanas no mínimo
Artrite oligo ou poliarticular
anemia, leucocitose, plaquetose, aumento de VHS, PCR e ferritina
FAN e FR negativos

129
Q

AIJ Sistêmica

Complicações

A

SAM
Tamponamento cardíaco
Amiloidose

130
Q

AIJ
Artrite relacionada a entesite

A

Pre adolescentes e adolescentes
Sexo masculino
Artrite simetrica de MMII e entesites
Esqueleto axial
FAN e FR negativos
Historia familiar +
HLA B27
Uveite anterior aguda

131
Q

AIJ
Artrite psoriásica

A

(3%)

artrite assimetrica com comprometimento de grandes e pequenas articulações (IFD, lembrar desse tipo)
Dactilite e nail pitting
Sacroiliite e entesite podem ocorrer
Quadro articular pode preceder o cutâneo em anos
Historia familiar psoriase em parente de primeiro grau
Uveíte (anterior aguda ou crônica)

132
Q

Fatores de risco para nefrite na Vasc IgA (reumatoped)

A

Inicio com idade superior a 7 anos
Lesões purpúricas persistentes
Sintomas abdominais graves

133
Q

Fatores relacionadas a DRC na Vasc IgA (reumatoped)

A

sindrome nefritica e ou nefrotica no inicio do quadro (20@ doença renal crônica)
Crescentes em mais de 50% dos glomérulos
Crianças mais velhas

134
Q

Manifestações doença de Kawasaki

A

conjuntivite - 80-90%
Alterações na mucosa oral - 80-90%
Exantema > 90% (não puriginoso
Linfonodomegalia (>50%)
Alteraçao de extremidades (80%)

135
Q

Fisiopatologia da SAM

A

redução da expressão de perforina
defeito transitório na atividade citotóxica das células NK
-> falha de remoção de macrófagos e células T CD8+—> secreção excessiva de citocinas pró-inflamatórias

136
Q

Exames na SAM

A

Normalização ou diminuição de VHS e fibrinogênio
Aumento de ferritina, TGO, TGP, LDH, TG
Hiponatremia
Coagulopatia
Pancitopenia

137
Q

Critérios de SAM (na AIJ sistemica)

A

FEBRE E FERRITINA >684 ng/mL e mais dois dos seguintes critérios:
Plaquetas <= 181.000
TGP > 48
TG > 156
Fibrinogênio <=660 mg/dL

138
Q

Critérios de SAM (na LESJ)

A

> 1 critério clínico e pelo menos 2 laboratoriais

139
Q

Critérios clínicos na SAM no LESj

A

Febre > 38
hepatOesplenomegalia
Manifestaçoes hemorrágicas
Disfunção de SNC

140
Q

Critérios laboratoriais na SAM no LESj

A

Bicitopenia ou pancitopenia
Aumento de TGP > 40
Aumento de DHL > 567
Redução de fibrinogênio < 1,5 g/L
Aumento de ferritina > 500 ug/L

141
Q

Criopirinopatias

A

Cursam com febre, rash (urticaria neutrofilica), conjuntivite

> FCAS - urticária familiar ao frio
Síndrome de Muckle-Wells
CINDA/NOMID: crônico infantil neurológico cutâneo articular síndrome/ neonatal-onset multisystem inflammatory disease

142
Q

Artrite granulomatosa pediátrica
(sarcoidose de inicio precoce, síndrome de Blau)

A

> mutação gene NOD2/CARD15 (herança autossomica dominante)
etiologia desconhecida.
NÃO FEBRIL
tríade clássica: artrite, uveíte, rash
exantema ictiose-like
biopsia de pele: dermatite granulomatosa não caseosa
poliartrite, tenossinovite
cistos sinoviais
uveíte intermediária crônica, catarata, glaucoma, amaurose

143
Q

Ostemomielite multifocal recorrente crônica (CRMO)

A

> mutação genética: desconhecida
sexo feminino mais comum
pico de incidência: 10 anos
febre recorrente por 1-2 dias
dor óssea, edema articular
alguns casos de uveíte
biópsia óssea: asséptica
RM: lesões ósseas multifocais em ossos longos

144
Q

Principal célula produtora de TNF

A

Macrófagos e monócitos

mas também Ly e fibroblastos

145
Q

Tipos de receptores de TNF

A

TNFR1: promove inflamação. Ubíquo (todas as celulas, exceto eritrocitos) e ativado por TNF soluvel (maior afinidade) e transmembrana

TNFR2: efeitos homeostáticos - sobrevida celular e regeneção tecidual. Expresso em algumas celulas (neuronio, celulas imunes - celulas T)

146
Q

Mecanismo de controle da dor antes do controle da inflamação em relação ao TNF

A

Hipernocicepção: sensibilização neuronal periférica (efeitos nos neurÔnios Ce Adelta), sensibilização neuronal central (efeitos nos neurônios nociceptivos da medula espinhal, células microgliais e astrócitos)

147
Q

Etanercepte - molécula

A

Receptor solúvel de TNF

TNFR tipo 2 ligado à porção Fc IgG1

148
Q

Meia vida INF

A

8-9,5 dias

149
Q

Meia vida ADA

A

10-20 dias

150
Q

Meia vida GOL

A

9-15 dias

151
Q

Meia vida CZB

A

14 dias

152
Q

Meia vida ETN

A

4,1 dias

153
Q

anti-TNF e risco de malignidade

A

Maior risco para: melanoma e nao melanoma

Não aumenta o risco para: linfoma

154
Q

O Ly Th0 se transforma em Th1 sob estímulo das seguintes citocinas

A

IL-12
INF-gama

Função imunidade contra virus e bactérias

155
Q

O Ly Th0 se transforma em Th2 sob estímulo das seguintes citocinas

A

IL-4
IL-10

Função imunidade contra parasitas extracelulares

156
Q

O Ly Th0 se transforma em Th17 sob estímulo das seguintes citocinas

A

TGF-beta
IL-6
IL-23
Associada a inflamação e autoimunidade

157
Q

O Ly Th0 se transforma em Treg sob estímulo das seguintes citocinas

A

TGF-beta
IL-2

Modulação da resposta imune, tolerância

158
Q

Olokizumabe

A

Inibidor da IL-6 (a interleucina mesmo)

159
Q

Neutropenia e TCZ

A

> 1000: manter a droga

500-1000: segurar até recuperar (>1000) e voltar com metade da dose

< 500 - descontinuar

A neutropenia é geralmente leve e transitoria, e não aumenta risco de infecções (não ha altereção da função leucocitária)

160
Q

Canaquinumabe

A

Anticorpo monoclonal anti-IL1 beta

161
Q

Rilonacepte

A

Proteina de fusão do receptor de IL-1 com IgG1

162
Q

Anakinra

A

Antagonista do receptor do IL-1

163
Q

Inibidor de co-estimulação (ABA) e Ly B

A

Ly B também possuem moléculas co-estimulatórias (CD80/86)
ABA também é capaz de inibir Ly B
Após 6 meses de ABA -> redução das células B de memória em pacientes respondedores
Redução significante de anti-CCP e FR
Pacientes ACPA+ têm melhores respostas a ABA

164
Q

Ligação do MHC II da APC no LyT CD4 através do segundo sinal inibitório

A

CD 80/86 — CTLA4

165
Q

Ligação do MHC II da APC no LyT CD4 através do segundo sinal estimulatório

A

CD 80/86 — CD28

166
Q

Relação IMC e anti TNF e taxa de remissão

A

INF e obesidade parece ter menor resposta
ABA e obesidade parece não haver impacto

167
Q

Critérios para PMR acr/eular 2012

A

Critérios mandatários

+

> =4 pontos sem alterações ultrasonográficas

Ou

> =5 pontos com alterações ultrasonográficas

168
Q

Pet/CT FDG F18 na PMR

A

Tuberosidade isquial
+
trocânter maior + processo espinhoso > especificidade de 94% para PMR

Captação em formato de “Y” nos processos espinhosos lombares [bursite)
específico para PMR

169
Q

Locais comum de capitação na PMR e PET/CT FDG

A

Comuns: ombros, esternoclavicular e quadris!

Menos comuns:
processos espinhosos lombares, tuberosidades isquiáticas, área pré-púbica e trocânter maior

170
Q

Critérios mandatários ACR EULR 2012 PMR

A

Idade ≥ 50 anos
Dor em ambos os ombros
Níveis de VHS e/ou PCR elevados

171
Q

Critérios adicionais ACR EULR 2012 PMR

A

Rigidez matinal > 45 minutos (2 pontos)

Dor quadris ou redução de ADM (1 ponto)

FR negativo ou anti-CCP negativo (2 pontos)

Ausência de sinovite periférica (1 ponto)

Achados ultrasonográficos
• Pelo menos um ombro com bursite subdeltóide, tenossinovite bicepital
ou sinovite glenoumeral ou pelo menos um quadril com sinovite ou
bursite trocantérica (1 ponto)
• Bursite subdeltóide, tenossinovite bicepital ou sinovite glenoumeral em
ambos os ombros (1 ponto)