Estenose Carotídea - AVE Flashcards

1
Q

Qual a maioria dos níveis de estenose carotídea?

A

Médio/moderado e assintomático.

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2
Q

Qual o método diagnóstico de escolha?

A

Duplex scan US, CT e RNM - métodos para escolher a melhor intervenção.

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3
Q

Qual a definição? Qual a causa mais comum?

A

Estreitamento do lúmen arterial da artéria carótida.

Causa mais comum - placa aterosclerótica.

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4
Q

Qual a relação anatômica para ocorrência da formação da placa aterosclerótica?

A

Bifurcação da carótida comum.

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5
Q

O que pode ocorrer quando parte da placa se desprende?

A

Oclusão das artérias cerebrais - AIT ou AVE

Oclusão dar artérias retinianas - amaurose fugaz ou retinal stroke.

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6
Q

Qual tipo de placa aterosclerótica cursa com maiores chances de embolizar?

A

As instáveis - menor quantidade de tecido fibroso, grande quantidade lipídica, hemorragia intraplaquetária, cursando com ruptura da cápsula fibrosa, ulceração e desprendimento de sedimentos.

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7
Q

Como é a classificação pelos sintomas?

A

Sintomáticos - se paciente tem história de AIT/AVE ou amaurose fugaz/retinal stroke.
Assintomático - sem história prévia dos eventos anteriores.

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8
Q

Como é a classificação baseada na etiologia?

A

Aterosclerótica, reestenose após revascularização, dissecção ou displasia fibromuscular.

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9
Q

Como é a classificação baseada no grau de estenose?

A
Leve - <50% de redução do diâmetro.
Moderada 50-69% de redução.
Alto grau - 70-79% de redução.
Crítico - >80%
Oclusão.
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10
Q

Como ocorre a prevenção primária?

A

Controlando os fatores de risco - tratamento da HAS, dislipidemias, cessação do tabagismo, obesidade, DM.

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11
Q

O screening não é recomendo porque?

A

Devido a baixa prevalência na população em geral de estenose carotídea assintomática.

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12
Q

Em qual população seria interessante realizar um duplex scan?

A

Paciente com alto risco, aqueles com doença arterial periférica oclusiva, aqueles com > 65 anos com HAS, dislipidemia ou história de tabagismo.
Paciente com sopro carotídeo + fator de risco.

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13
Q

Como ocorre a prevenção secundária?

A

Tratamento dos fatores de risco, modificação do estilo de vida e terapia antiplaquetária.

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14
Q

Qual a definição de Ataque isquêmico transitório?

A

perda temporária da função motora, sensitiva ou função visual por menos de 15 minutos(média) e retorno a normalidade dentro de 24 horas(caso ultrapasse - não foi transitório).

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15
Q

Quais são os sintomas visuais que podem ocorrer?

A

Amaurose fugaz(perda temporária da visão no olho ipsilateral), hemianopia homônima(redução do campo visual), cegueira retinal intermitente(perda de visão quando exposto a luz clara), neovascularização da iris e cegueira permanente(neuropatia óptica isquêmica).

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16
Q

Quando devo utilizar angiografia por tomografia computadorizada/RNM?

A

Nos casos em que houver falha pelo uso do Duplex scan, ou naqueles casos moderados(>50 < 69% de estenose) - momento em que é preciso avaliar cuidadosamente a realização de revascularização carotídea.

17
Q

Qual exame deve ser solicitado nos pacientes sintomáticos?

A

RNM ou CT para avaliar injúria cerebral.

18
Q

O que são infartos de watershed?

A

São aqueles que ocorrem em zonas cerebrais em que há baixo suprimento sanguíneo.

19
Q

Quando irei solicitar angiografia cervical(exame invasivo)?

A

Quando pelos testes não invasivos houver suspeita de >95% de estenose.

20
Q

Quais são os diagnóstico diferenciais?

A

Dissecção da carótida ou hematoma subintimal, displasia fibromuscular.

21
Q

Como ocorre a divisão do tratamento?

A

Divide-se em sintomáticos/não sintomáticos.

22
Q

Como ocorre o tratamento nos pacientes com estenose carotídea assintomática?

A

Tratamento com antiplaquetários(AAS ou clopidogrel) nos que não vão para cirurgia e naqueles que tem indicação.
Se >=70% de estenose e baixo risco para AVE, IAM e morte –> endarterectomia carotídea.
Se for um mal candidato cirúrgico - procedimento endovascular.

23
Q

Quando será melhor utilizar procedimento endovascular ?

A

nos pacientes com alterações anatômicas desfavoráveis no pescoço(devido a lesões próxima a base da cabeça, estenose induzida por radiação, traqueostomia ou reestenose após endarterectomia anterior).

24
Q

Como ocorre o tratamento nos pacientes com estenose carotídea sintomática?

A

Se >=50% de estenose - endarterectomia.
irei realizar procedimento endovascular naqueles pacientes com alterações anatômica importantes do pescoço ou que tenham realizado endarterectomia prévia e cursaram com reestenose.
Se <50% prevenção secundária + terapia antiplaquetária.

25
Q

Como é feita a terapia dupla antiplaquetária nos pacientes que receberam stent(procedimento endovascular)?

A

Usado AAS+clopidogrel por 1-3 meses e depois terapia isolada com AAS.

26
Q

Como ocorre o tratamento nos pacientes com estenose carotídea bilateral?

A

Em assintomáticos se ambas >70%(grau de estenose) opera-se aquela de pior grau, se forem equivalentes usa-se o critério da mão dominante. + prevenção primária.
Em sintomáticos - mesmos critérios.

27
Q

Como ocorre o tratamento nos pacientes com reestenose carotídea?

A

Primeira linha - endovascular + terapia antiplaquetária dupla.
Se assintomático >=70% ou nos sintomáticos >=50%
+prevenção secundária.

28
Q

Como fazer o monitoramento dos pacientes?

A

Anual - duplex scan mais avaliação dos fatores de risco, além de exame físico neurológico.

29
Q

Qual melhor forma de prevenção de AVE durante o período perioperatório da endarterectomia?

A

Anticoagulação com heparina no peroperatório.

30
Q

Quais as complicações pós cirúrgica?

A

AVE depois de endarterectomia é menor do que por procedimento endovascular(por isso uso terapia dupla antiplaquetária).
IAM ocorre com mais frequência na endarterectomia do que no endovascular.
Sangramentos
Lesão de nervos cranianos após endarterectomia.
Síndrome da hiperperfusão cerebral.
Hemorragia cerebral pós operatória.

31
Q

Porque não realizado cirurgia nos pacientes assintomáticos com <70% de estenose?

A

Iria aumentar as chances desse paciente ter um AVE já que o risco pós cirúrgico é maior, por isso a terapia de escolha é a prevenção primária e reserva-se a cirurgia nos casos com >=70% de estenose.