DRGE E ESOFAGO DE BARRET Flashcards
Quando é possível dispensar exames complementares na DRGE?
Em pacientes com menos de 50 anos e boa resposta ao tratamento com IBPs.
Quais fatores aumentam o risco de complicações na DRGE?
Sexo masculino, obesidade, idade >50 anos, tabagismo, sintomas >5 anos e presença de hérnia de hiato tipo I.
Quais são as três principais complicações da DRGE?
Esofagite, estenose esofágica e esôfago de Barrett.
Em quais situações a disfagia pode ocorrer na DRGE?
Na presença de complicações como esofagite grave e estenose péptica, apesar de não ser um sintoma comum da DRGE não complicada.
O que caracteriza a esofagite péptica na DRGE?
Inflamação da mucosa do esôfago distal causada por refluxo ácido ou não ácido.
Qual a forma mais comum de esofagite na DRGE?
Esofagite erosiva, caracterizada por erosões superficiais da mucosa.
Como é definida a gravidade da esofagite erosiva?
Pela extensão lateral das lesões, não pela profundidade.
Quando a esofagite é considerada ulcerada?
Quando as lesões mucosas têm mais de 2 mm de profundidade.
Qual o risco associado à esofagite ulcerada?
Maior chance de evolução para estenose esofágica após cicatrização.
Qual o exame padrão para diagnóstico de esofagite?
Endoscopia digestiva alta (EDA), com especificidade de aproximadamente 90%.
Em qual perfil de paciente a esofagite ulcerada é mais comum?
Pacientes idosos, com múltiplas comorbidades e diversos fatores de risco.
Como se forma a estenose péptica do esôfago?
Por retração cicatricial secundária à cicatrização de esofagite grave e recorrente.
Qual é a localização típica da estenose péptica?
Esôfago distal, próximo à junção esofagogástrica.
Quais são os fatores de risco associados à estenose péptica?
Idade avançada, obesidade, tabagismo, hérnia de hiato volumosa, gastroparesia diabética e esclerodermia.
Qual é o tratamento da estenose péptica do esôfago?
Dilatação endoscópica e supressão ácida eficaz com IBPs.
Qual alteração histológica define o esôfago de Barrett?
Substituição do epitélio escamoso estratificado por epitélio colunar com metaplasia intestinal e células caliciformes.
Qual é o principal fator etiológico do esôfago de Barrett?
Refluxo ácido crônico, presente em 80% a 90% dos casos.
Quais são os principais fatores de risco para esôfago de Barrett?
Sexo masculino, idade >50 anos, etnia branca, obesidade, tabagismo, DRGE crônica e hérnia de hiato por deslizamento.
Quais são os sintomas do esôfago de Barrett?
Pirose e regurgitação, podendo haver ou não sintomas atípicos; muitos pacientes são assintomáticos.
Qual é a principal complicação do esôfago de Barrett?
Adenocarcinoma esofágico, originado na área de metaplasia intestinal.
O que indica a presença de displasia no esôfago de Barrett?
Ativação da via carcinogênica, com risco aumentado de progressão para adenocarcinoma.
Quais fatores aumentam significativamente o risco de câncer no esôfago de Barrett?
Presença de displasia de alto grau e metaplasia com mais de 3 cm de extensão.
Qual a conduta recomendada para pacientes com esôfago de Barrett sem displasia?
Vigilância com endoscopia e biópsias a cada 3 a 5 anos e IBP.
Qual a conduta inicial para pacientes <50 anos com sintomas típicos e sem sinais de alarme?
Iniciar tratamento empírico com IBP e medidas comportamentais por 6 a 8 semanas, sem necessidade de exames complementares.