DR e técnicas cirúrgicas Flashcards

1
Q

Retinopexia pneumática

Definição?

A

Procedimento ambulatorial que visa sela ruptura com gás expansível.

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Q

A retinopexia pneumática é um procedimento ______(ambulatorial/cirúrgico) que tem como objetivo…

A
  1. Ambulatorial.
  2. Selar ruptura com gás expansível.
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3
Q

Retinopexia pneumática

Mecanismo? (3)

A

Injeta gás.

Cola após 6-8h.

Laser pós-op.

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4
Q

Retinopexia pneumática

Pré-requisitos? (3)

A
  1. Rotura 2/3 superiores.
  2. Rotura única ou cluster dentro de 1h.
  3. Paciente colaborativo.
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5
Q

V ou F?

A retinopexia pneumática possui como pré-requisito uma rotura no terço superior, rotura única ou cluster dentro de 3h.

A

Falso
A retinopexia pneumática possui como pré-requisito uma rotura nos 2/3 superiores, rotura única ou cluster dentro de 1h.

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6
Q

Retinopexia pneumática

Contra-indicações? (5)

A
  1. Rotura grande/gigante. (risco de gás entrar no espaço subrretiniano)
  2. Posterior.
  3. Rotura não-vizualizada.
  4. DR misto/ PVR grau C. (pois precisa remover membranas também)
  5. Pseudo/afácico.
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7
Q

Porque a rotura grande/gigante é contra-indicação a retinopexia pneumática?

A

Risco de entrada de gás no espaço sub-retiniano.

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8
Q

Qual tipo de hemorragia retiniana pode ser tratada com gás e posição de cabeça?

A

1.** Sub-retiniana**. (Entre EPR e neurosensorial)
2. Pré-retianina macular se >6 semanas de evolução. (controverso)

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9
Q

Retinopexia pneumática

Técnica? (5)

A

Detecção da rotura com crioterapia.

Punção CA. (Equalizar pressão)

Injeta gás via pars plana. (lento e contínuo para não formar bolhas com bisel para cima pra subir o gás)

Posicionar cabeça para tamponar.

Absorção de gás com adesão da retina.

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10
Q

Modo correto de aplicar o gás via pars plana na retinopexia pneumática? Risco se errado?

A
  1. Bísel para cima para gás subir injetando lentamente e contínuo.
  2. Fish eggs/bolhas.
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11
Q

Retinopexia pneumática

Concentração dos gases?

A

100%

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12
Q

Retinopexia pneumática

Gases usados? Volume? Capacidade de expansão de tamanho? Duração?

A
  1. Hexafluoreto enxofre (SF6) → 0,5ml; ↑ 2x tamanho; 14 dias.
  2. Octafluoropropano **(C3F8) **→ 0,3ml; ↑ 4x tamanho; 55 dias.
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13
Q

Volume, capacidade de expansão e duração do SF6 na retinopexia pneumática? (3)

A
  1. 0,5ml.
  2. ↑ 2x tamanho.
  3. Duração de 14 dias.
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14
Q

Volume, capacidade de expansão e duração do C3F8 na retinopexia pneumática? (3)

A
  1. 0,3ml.
  2. ↑ 4x tamanho.
  3. 55 dias.
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15
Q

V ou F?

O C3F8 usado na retinopexia pneumática possui volume de 0,3ml com capacidade de aumentar em 4x tamanho durando 14 dias.

A

Falso
O C3F8 usado na retinopexia pneumática possui volume de 0,3ml com capacidade de aumentar em 4x tamanho durando 55 dias.

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16
Q

O ____(SF6/C3F8) usado na retinopexia pneumática possui duração de 14 dias expandindo em 2x seu volume.

A

SF6.

(Hexafluoreto enxofre)

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17
Q

Introflexão escleral

Definição?

A

Procedimento cirúrgico que sela ruptura com explante escleral.

(De fora para dentro)

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18
Q

A ______(retinopexia pneumática/introflexão escleral) é um procedimento ciúrgico.

A

Introflexão escleral.

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19
Q

Introflexão escleral

Mecanismo?

A

Identa EPR em direção a retina com o explante reduzindo tralçao vitreoretiniana dinâmica.

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20
Q

Introflexão escleral

Pré-requisitos? (4)

A
  1. Inelegível para pneumática. (pois seria ambulatorial com menos risco)
  2. Rotura única ou cluster. (se separadas pode 2º explante)
  3. Rotura com extensão < 1-2h.
  4. Fácico. (mais fácil de mapear não deixando passar outras roturas)
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21
Q

V ou F?

A rotura única é pré-requisito para a introflexão escleral porém em caso de uma segunda(cluster) pode colocar um 2º explante.

A

Verdadeiro.

22
Q

Introflexão escleral

Contra-indicações? (5)

A
  1. Rotura grande/gigante. (risco de gás entrar no espaço subrretiniano)
  2. Posterior.
  3. Rotura não-vizualizada.
  4. DR misto/ PVR grau C. (pois precisa remover membranas também)
  5. Pseudo/afácico.

(= da pneumática)

23
Q

Introflexão escleral

Técnica? (6)

A

Peritomia. (abertura da conjuntiva)

Retopexia. (acesso ao músculo para mobilizar e não mexer)

Mapeamento intra-op com crio por fora bloqueando rotura.

Sutura do explante no local.

Esclerotomia. (perfura esclera drenando liquido do bolsão)

Cautreização/Drenagem.

24
Q

O objetivo da esclerotomia na introflexão escleral é..

A

Drenar liquído do bolsão para longe da rotura.

25
Q

Introflexão escleral

Complicações intra-operatórias e causas? (3)

A
  1. Hemorragia → pouca cauterização após drenagem.
  2. Encarceramento → drenagem rápida puxando com força as estruturas.
  3. Perfuração → crio inadequada.
26
Q

Introflexão escleral

Complicações pós-operatórias e causas? (3)

A
  1. Extrusão do explante → recobrimento imprórpio.
  2. Estrabismo/diplopia → restrição do músculo.
  3. Fish mouth → mal posicionamento do explante abrindo rotura ou aperta demais mantendo ela aberta.
27
Q

Vitrectomia posterior

Definição e mecanismo?

A

Procedimento cirúrgico que remove e substitui vitreo, reaplica a retina e bloqueia a rotura.

28
Q

Vitrectomia posterior

Indicações? (5)

A
  1. Rotura grande/gigante.
  2. Posterior.
  3. Rotura não-vizualizada.
  4. DR misto/ PVR grau C.
  5. Pseudo/afácico.

(São as contra-indicações a outras)

29
Q

Quando o paciente é pseudofacico ou afacico se deve preferir a ______(introflexão escleral/vitrectomia posterior), pois..

A
  1. Vitrectomia posterior.
  2. Ela aumenta risco de catarata.
30
Q

As duas principais limitações da vitrectomia posterior são..

A
  1. Custo alto.
  2. Risco de catarata.
31
Q

Vitrectomia posterior

Instrumentos e funções? (5)

A
  1. Trocater → faz esclerotomia para acesssar cavidade.
  2. Infusão → posicionar a 90º para manter tonus.
  3. Vitreótomo → se movimenta como guilhotina cortando.
  4. Iluminação.
  5. Sistema de vizualização
32
Q

Na vitrectomia posterior se da cada vez mais preferência por trocater com ____(menores/maiores) calibres pois..

A
  1. Menores.
  2. Se realiza esclerotomia com menor necessidade de sutura.
33
Q

V ou F?

Na vitrectomia posterior o uso de vitreótomos com menor número de cortes/min permitem menor tração sobre retina, sendo preferiveis.

A

Falso
Na vitrectomia posterior o uso de vitreótomos com maior número de cortes/min permitem menor tração sobre retina, sendo preferiveis.

34
Q

Vitrectomia posterior

Tipos de iluminação e vantagem? (2)

A
  1. Canula separada → permite direcionar iluminação.
  2. Chandelier → acoplada direto no trocater permitindo ficar com outra mão livre.
35
Q

Vitrectomia posterior

Técnica? (10)

A

Esclerotomia. (trocater via pars plana)

Checar posicionamento por iluminação externa para confirmar no vitreo.

Infusão.

Vitrectomia anterior. (acesso do centro do vítreo mais fácil)

Triancinolona. (auxilia no dvp pois ajuda vizualizar hialóide)

Perfluocarbono. (ordenhar LSR pela rotura)

Base sob identação. (checar se tem outra rotura)

Vitrectomia da base.

Endolaser. (bloqueio da rotura)

Troca fluído-ar. (aspira PFC/LSR e coloca substituto vitreo para manter tamponando)

36
Q

Na vitrectomia posterior antes de iniciar infusão para realizar vitrectomia anterior se deve..

A

Checar posicionamento por iluminação externa no trocater no vítreo.

37
Q

Durante a vitrectomia se deve utilizar ______(azul trypan/triancinolona) a fim de auxiliar o DVP durante a vizualização da hialóide.

A

Triancinolona.

38
Q

Vitrectomia posterior

Qual função da PFC?

A

Ordenhar LSR.

(Empurra fluido pela rotura reaplicando retina)

39
Q

Vitrectomia posterior

Passo importante antes de realizar a vitrectomia da base?

A

Checar a base sob identação para achar outra rotura.

40
Q

V ou F?

Na vitrectomia posterior após realizar bloqueio da rotura com endolaser se deve trocar o PFC pelo substituo vitreo e identar novamente a base a fim de procurar roturas.

A

Verdadeiro.

41
Q

Na _____(retinopexia pneumática/vitrectomia posterior) os tamponantes/substitutos vítreos não devem ser expansiveis.

A

Vitrectomia posterior.

42
Q

Vitrectomia posterior

Tamponantes e suas concentrações? (4)

A
  1. Gases → SF6(20-30%) e C3F8(12-16%).
  2. Óleo de silicone → 1000 e 5000.
43
Q

Concentração dos gases na vitrectomia? (2)

A
  1. SF6 → 20-30%.
  2. C3F8 → 12-16%

(Não-expansível)

44
Q

Vitrectomia posterior

Diferença entre óleo de silicone de 1000 e 5000?

A
  1. 1000 → ↓ Viscosidade(fácil de injetar e remover)/ ↑ emuslficação(risco opacificar e formar gotículas).
  2. 5000 → ↑ Viscosidade/ ↓ Emulsificação.
45
Q

O óleo de silicone de _____(1000/5000) possui maior viscosidade(dificil de injetar e remover) e menor emulsificação(opacifica e forma menos gotículas).

A

5000.

46
Q

V ou F?

O óleo de silicone de 1000 possui alta viscosidade sendo mais dificil de injetar e retirar. Além disso emulsifica mais formando goticulas e opacificando.

A

Falso
O óleo de silicone de 1000 possui baixa viscosidade sendo mais fácil de injetar e retirar. Além disso emulsifica mais formando goticulas e opacificando.

47
Q

Qual vantagem do óleo de silicone sobre os gases?

A

Retornos mais espaçados pois a remoção só ocorre após 3-6 meses.

(Efeito do oleo de silicone fica mantido)

48
Q

Na vitrectomia posterior ao usar os gases em no lugar do oleo de silicone os retornos são _____(menos/mais) frequentes pois..

A
  1. Mais.
  2. Pode ficar na cavidade vítrea durante 14 (SF6) ou 55 dias (C3F8) e conforme for reabsorvendo caso a ruptura não foi cicatrizada pode redescolar.
49
Q

Vitrectomia posterior

Complicações ao usar os tamponantes? (5)

A
  1. Glaucoma → bloqueio trabeculado pelo óleo.
  2. Ceratopatia em faixa → toxicidade endotelial pelo óleo.
  3. **Catarata **→ sem vítreo aumenta oxidação sobre cristalino.
  4. RCP → na VVPP pode ter ocorrido lesão do cristalino e romper na hora da hidrodissecção.
  5. BAV → MER, sangue e inexplicada.
50
Q

Após vitrectomia posterior se aumenta o risco de catarata devido..

A

Ausência de vitreo protegendo cristalino contra oxidação.

51
Q

Complicação mais comum após VVPP? Risco de desenvolver?

A
  1. Catarata/Esclerose nuclear.
  2. 90% em 3-6 meses. (Em pessoas com >50anos)