DPOC Flashcards

1
Q

O que é DPOC?

A

Obstrução crônica da via aérea inferior, de caráter irreversível e com destruição progressiva do parênquima

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2
Q

Qual o principal fator de risco para DPOC?

A

Tabagismo:

  • estimula a produção d emuco e hipertrofia das glÂndulas
  • Reduz o movimento ciliar
  • Ativa macrófagos
  • Ativa neutrófilos: produzem enximas proteolíticas como elastase
  • Inibe atividade da alfa 1 antitripsina que deveria inibir a elastase
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3
Q

Qual carga tabagica aumenta risco de DPOC?

A

> 40 anos/maço.

Raramente em <20 anos/maço

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4
Q

qual a elação da asma com DPOC?

A

Asma pode levar ao rmeodelamento, ficando com sintomas muito semelhantes ao do DPOC
MAs asma e DPOC pode coexistir: Síndorme d eoverlap. Há uma hiperreatividade brônquica em pessoas com DPOC e asma

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5
Q

O que é a deficiência de alfa 1 antitripsina?

A

Doença autossomica recessiva que, com redução da enxzima, deixa lirve a elastase neutrofílica, que vai destruindo o pulmão, gerando enfisema pulmonar em jovens.
Está muito relacionada a hepatopatia e cirrose hepática

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6
Q

Quanod pesquisar deficiência de alfa 1 antitripsina?

A

Paciente enfisematoso jovem <45 anos
Enfisema em base pulmonar
Enfisema em não tabagistas ou com peuqena carga tabágica
História familiar de enfizema e hepatopatia
Doença hepática associada inexplicada

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7
Q

Quais são os dois fenômenos patológicos do DPOC?

A

Bronquite Obstrutiva crônica

Enfisema pulmonar

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8
Q

O que ocorre na bronquite crônica obstrutiva?

A
  • Hiperplasia e hipertrofia de glândulas da submucosa secretoras d emuco e Auemnto das células califormes em epitélio de via aérea proxima: estado hipersecretor
  • Edema e fibrose da parede bronquica, reduzindo seu lúmen: via área distal
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9
Q

O que ocorre no enfisema pulmonar?

A

Destruição dos espaços alveiolares que leva a um alargaento dos espaços aéreos distais aos bronquíolos.
Predomina nos lobos superiores (enfisema centroacinar, devido ao tabagismo). O enfisema panacinar é da ausencia de alfa1antitripsina.

enfisema leva a broncoconstrição pois há redução da parte elástica de sustentação da parede bronquica

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10
Q

Por que ocorre dificuldade expiratporia no DPOC?

A

O enfisema leva a perda das fibras elásticas e a bronquite crônica obstrutiva leva a uma redução do calibre da via aérea distal. Assim, a resistência da via aérea está auementada, predispondo ao colapso e impedindo que a pessoa consiga expelir todo ar, como uma pessoa normal (pode até ficar com pressão positiva ao final da expiração)Assim, progressivamente, há aumento do volume residual, da capacidade residual funcional e capacidade pulmonar total

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11
Q

Por que ocorre hipoxemia em fases avançadas do DPOC?

A

Devido a um distúrbio V/Q: áreas perfundidas não estão sendo ventiladas adequadamente, gerando um shunt parcial
A diferença álveolo-aretial de O2 está elevada mesmo nas fases iniciais do DPOC, indicando um quadro de hipoxemia não ventilatória

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12
Q

Por que o paciente com DPOC é um retentor crônico de co2?

A
  • Há uma redução do volume corrente, devido auemtno do volume residual (não consegue experirar - hiperinsuflado)
  • Aumento do espaço morto fisiológico: áreas ventiladas sem perfusçao, pois a hipoxemia leva a vasoconstrição
  • Hipossenssibilidade do centro regulador de CO2

São pacientes com acidose respiratória crônica. O corpo consegue equilibrar o pH com secreção d ebicarbonato. Ou seja, na gasometria, haverá auemnto da PaCO2 e auemnto do bicabonato, mas ocm pH normla.

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13
Q

O que ocorre durante uma exacerbação em relação a PaCO2?

A

DPOC é uma paciente com acidose respiratória crônica compensada. Mas, na exacerbação, há um aumento abrupto de CO2, fazendo ph cair rapidamente = desorientado, agitado e depois sonolento. é uma acidose respiratória crônica agudizada.

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14
Q

como deve ser feita a ventilação de pacientes em exacerbação de DPOC?

A

No DPOC, o centro respiratóriobulbar está menos sensivel ao CO2, ou seja, retendo CO2. Mas isso fa com que ele fique mais sensível a hipoxemia. Ou seja, quem passa a comandar a ventilação é a PaO2. Se subir muito com a PaO2, o corpo vai fazer hipoventilação, mesmo que CO2 esteja alto e isso vai aumentar ainda mais a PaCO2, piorando o quadro

RETENTORES CRÔNICOS DE CO2 NÃO podem ser hiperoxigenados, nunca ultrapassar 3L/min, para não fazr hipercapneia. Com O2 há reversão da vasoconstrição e sangue que antes estava em alveolo ventilado vai passar para alveolo não bem ventilado, auemntando o espaço msorto e permitindo que ocorra troca gasosa, acumulando Co2

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15
Q

qual a causa mais comum de corpulmonale?

A

DPOC devido a hipóxia crônica

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16
Q

Por que ocorre corpulmonale no DPOC?

A

Devido a hipóxia, há vasocontição, auemntando a pressão pulmonar. Assim, há insuficiencia sistólica do VD acarretando em edema generalizado, elevação d apressão venosa central e redução do DC, auemtnando o cansaço do paciente

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17
Q

Quais são os sintomas do CPOC?

A
  • Dispnéia é o principal sintoma e o que leva o paciente ao médico. É progressova e com períodos de piora desencadeandos por infecção normlamente
  • Tosse: seca - mucoide (maioria) - purulentas (exacerbações)
  • Sibilos: devido broncoconstrição. Nem todos possuem
  • InsuficiÊncia respiratória crônica: fases mais avançadas, com hipoxemia, hipercapnia
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18
Q

Como é o exame físico do paciente DPOC com predomínio bronquite cronica obstrutiva?

A

a bronqite leva a hiperplasia das células mucoides, auemntando a quantidade de secreção, além de broncostringir. Assim, o exame físico aparecerá com ruidos adventíceos: roncos, creptações, sibilos

Hipoxemia grave vai gerar cianose. Hipoxemia leva a corpulmonale com congestão sistemica associada. São obesos, apneia do sono. é p esteriótipo BLUE BLOATERS (mais grave que o pink puffers)

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19
Q

Como é o exame físico do paciente DPOC com predomínio do componente enfisematoso?

A

No enfisematoso, há destruição dos alvéolos, reduindo o componente elástico e mantendo a pessoa hiperinsuflada. Assim, há tórax em tonel, redução do FT, timpanismo a percussão e redução difusa do MV. Não há ruidos adventíceos

Paciente fica com pletor, ou seja, pele avermlehada devido policitemia devido hipoxemia crônica.
são pessoas magras, consumidas, dispnéia expiratória (sopradores), sem corpulmonaele e hipoxemia significativa
é o estereotipo de PINK PUFFERS

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20
Q

Como é o exame físico do paciente com DPOC no geral?

A
  • Tórax em tonel
  • FTV reduzido, redução da expansibilidade, fase expiratória prolongada
  • timpanismo a percussão
  • MV reduzido, creptações/roncos, sibilos
21
Q

O que pesquisar no paciene com DPOC e baqueteamento digital?

A

CA d epulmão.

Baqueteamento digital NÃO é sinla do DPOC

22
Q

Quando solicitar gasometria em paciente com DPOC?

A
  • Suspeita d ehipoxemia e hipercapnia aguda
  • VEF1<40% do previsto
  • Sinais de insuficiência VD (ocorre devido hipoxemia)
23
Q

Como espera-se os exames: hemograma, gasometria arterial, RX e ECG no DPOC?

A

Hemograma: eritrocitose devido hipoxemia
Gasometria: acidose respiratória crônica compenada com aumento de bicarbonato.
ECG: sobrecarga de câmaras direitas se houver corpulmonale: altura da P >2,5 , Eixo desviado para dieirta, graus variados de bloqueio d eramo D
RX: só altera no DPOC grave: hiperinsuflação, retificação diafragma, hipertransparência, aumento do sespaços intercostais, coração em gota (redução do diametro cardíaco)

24
Q

Como diagnosticar DPOC por meio da espirometria?

A

Redução da relação VEF1/CVF <0,7 e ausencia de resposta significativa após broncodilatador

25
Como quantificar o grau d eobstrução do DPOC pela espirometria?
PElo VEF1. Deve ser feito anualmente para acompanhamento | Ele tem valor prognostico: quanto menor, mais exacerbações a pessoa poderá ter
26
Qual primeiro parâmetro espirométrico a se alterar no DPOC?
FEF 25-75%. Mas nãos erve para confirmar diagnóstico
27
O que esta auemntado na espirometria do DPOC?
Os volumes pulmonares: Volume residual, capacidade residual funcional, capacidade pulmonar total
28
Qual exame é definitivo para estabelecer a presença de enfisema no DPOC?
TC. Mas só é feita em pacientes que vão para cirurgia. Ou na suspeita d epneumonia, bronquiectasias e CA pulmão
29
Qual o principal fator de descompensação do DPOC?
Infecção viral ou bacteriana. Mas também pode ser TEP, pneumotórax, insuficiÊncia cardíaca
30
Como é o estadiamento do DPOC de acordo com VEF1?
``` ESTADIAMENTO GOLD Para todos os níveis, VEF1/CVF pós broncodilatador <0,7. Smepr eo valor do VEF1 em relação ao previsto é pós broncodilatador I: VEF1>=80 II: Moderado: VEF1 50-79%. III: Grave: VEF1 30-49 IV: Muito Grave: VEF1<30 ```
31
O que o estadiamento do DPOC avalia?
Intensidade dos sintomas (mMRC) Grau de osbtrução (Pelo VEF1 pós broncodilatador) Risco de exacerbações Comorbidades associadas
32
Como é a escala de mMRC modificada?
0: Dispneia aos grandes esforços 1: Quando anda rapido no plano ou ao subir morro 2: Caminha mais lentamente que pessoas da mesma idade, preciasa parar para respirar 3: Para para respirar em menos de 100m de caminhada 4: Não consegue sair de casa
33
Como saber o risco de exacerbação do DPOC?
MEdiante as exacerbações prévias, principalemtne se precisou internar
34
Como é a classificação do DPOC e em que ela leva em consideração?
Grau de dispneia e a quantidade de exacerbações GOLD: A: dispneia 0-1, <=1 exacerbação/ano = Baixo risco e pouco sintomático B: dispneia 2-4 <=1 exacerbação/ano = BAixo risco e muito sintomático C: dispneia 0-1, >1 exacerbação/ano = Alto risco e pouco sintomático D: dispneia 2-4, >1 exacerbação/ano = Alto risco e muito sintomático PAciente com VEF1 <30%, mito sintoma mas nunca exacerbou: GOLD IV, Grupo B
35
Quais tratamentos aumentam a sobrevida no DPOC?
- Cessação tabagismo - Oxigenioterapia domiciliar quando há hipoxemia crônica e grave ao repouso - Cirurgia pneumoredutora em pacientes selecionados
36
Quando indicar tratamento medicamentoso para tabagista?
Para TODO tabagista que DESEJA parar de fumar Nicotina Bupropiona Vareniclina
37
Quais sao os medicamentos que podem ser usados na terapia de manutenção DPOC?
LABA: B2 agonista longa ação: formoterol, salmeterol LAMA: antagonista muscarinico (anti colinergico) de longa ação: tiotropio, brometo de glicopirrônio Corticoide inalatório: beclometasona, budesonida, mometasona, fluticazona. Nunca usado d eforma isolada LAMA é dusperior ao LABA no DPOC Para associar ao CI, o estudo é com LABA
38
Como é o tratamento crônico do DPOC de acordo com os grupos A-D?
A: LAMA ou LABA B: LAMA ou LABA C: LAMA ou LABA + CI D: LABA + CI (se eosinofilos >300), LAMA + LABA ou só LAMA
39
Quais tratamentos não medicamentoso para DPOC?
- Cessção tabagismo - Eduacação paciente - Reabilitação pulmonar - Vacinação contra influenza e pneumococ (>65 anos: pneumococo 13 e 23. <65 anos, pneumococo 13) - Ocxigenoterapia domiciliar
40
Quando indicar oxigenoterapia domiciliar no DPOC?
- PaO2<55 ou SatO2<88 repouso - PaO2 55-60 ou SatO2 de 88% quando há corpulmonale ou policitemia (hemtócrito>55) em repouso A meta é SatO2>90%. Canula de até 3L/min Mínimo de 15h/dia
41
Quem se beneficia com a cirurgia pneumorredutora?
Enfisematoso com hiperinsuflação pulmonar sintomática e refratária ao tratamento medicamentoso
42
O que é exacerbação do DPOC?
Piora aguda dos sintomas que rquer tratamento adicional. Auemnta inflamação da via aérea, aumenta secreção de muco e piora o aprisionamento aéreo
43
Qual principal fator d erisco para exacerbação?
Exacerbações no ano anterior
44
Quais são os sintomas cardinais da exacerbação?
Piora da dispnéia, da tosse e da secreção
45
Como são classificadas as exacerbações do DPOC?
Leve: tratamento ambulatorial com broncodilatador de curta ação Moderada: Tratamento ambulatorial com broncodilatador de curta ação e antibiótico ou CI Grave: Hospital, dorga IV
46
Qual tratamento exacerbação do DPOC?
- SABA: salbutamol. Pode associar com SAMA: brometo de ipatropio - Glicocorticoide sistemico 5-7 dias - Antimicrobianos: amoxacilina-clavulanato, macrolideo ou tetraciclina 5-7 dias, quinolona (levo ou moxifloxacino), ampicilina-sulbactam.
47
Quando afzer teste do escarro no DPOC?
Quando há exacerbações muito frequentes - risco de pseudomonas. Tratamento é com cefalosporina de 4 geraçaõ (cefalexina)
48
Quais agentes mais comuns na exacerbação do DPOC?
Haemophilus influenza Pneumococo Moraxela