Doenças da Via Biliar Flashcards

1
Q

Icterícia:

Causas? (4)

A
  1. Lesão hepatocelular: ↑BD;
  2. Obstrução biliar - Colestase (intra/extra): ↑BD;
  3. ↑Produção de bilirrubinas (hemólise/eritropoiese ineficaz): ↑BI;
  4. Distúrbios hereditários.
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2
Q

Síndrome ictérica:

Prurido difuso é característico de qual etiologia?

A

Colestática.

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3
Q

Colúria e acolia fecal indica aumento de qual bilirrubina?

A

Direta.

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4
Q

Quais marcadores aumentam significativamente em caso de colestase? (2)

A

Fosfatase alcalina (FA) e Gama GT (GGT).

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5
Q
  1. Qual hormônio estimula a contração da vesícula biliar?

2. E qual estimula o relaxamento?

A
  1. Colecistocinina;

2. Peptídeo YY.

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6
Q

Síndrome ictérica:

Situações que envolvem transaminases > 1000? (4)

A
  1. Hepatites virais;
  2. Hepatite isquêmica;
  3. Acetaminofeno (paracetamol);
  4. Coledocolitíase.
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7
Q

Valores de referência da bilirrubina total (BT), BD e BI?

A
  1. BT: até 1,3;
  2. BD: até 0,4;
  3. BI: até 0,9.
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8
Q

Valores de referência da FA e GGT?

A
  1. FA 100-200;

2. GGT 73 (H) e 41 (M).

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9
Q

Diante de uma suspeita de síndrome colestática, qual o primeiro exame de imagem a ser solicitado?

A

USG de abdome.

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10
Q

Diante de uma USG com laudo indicando “colédoco dilatado em toda sua extensão” devemos suspeitar de obstrução _____ (alta/baixa), enquanto que “colédoco e vesícula não visualizados” devemos suspeitar de obstrução _____ (alta/baixa).

A

Baixa; alta.

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11
Q

Síndrome colestática:

Causas intra-hepáticas? (4)

A
  1. Hepatite viral ou medicamentosa;
  2. Colangite biliar primária;
  3. Esteatose aguda da gravidez;
  4. Doenças infiltrativas/granulomatosas.
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12
Q

Síndrome colestática:

Causas extra-hepáticas? (2)

A

Cálculo ou tumor.

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13
Q

Síndrome colestática:

Icterícia flutuante sugere quais etiologias? (2)

A

Coledocolitíase ou tumor de papila de Vater.

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14
Q

Síndrome colestática:

  1. Quando solicitar TC de abome?
  2. Qual a vantagem?
A
  1. Se USG inconclusivo.

2. ↑Sensibilidade em cálculo de colédoco.

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15
Q

Colangite Biliar Primária (CBP):

Etiologia?

A

Autoimune idiopática: mediada por linfócitos T → inflamação crônica → ductopenia e fibrose → cirrose.

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16
Q

Colangite Biliar Primária (CBP):

Clínica? (5)

A
  1. Fadiga;
  2. Prurido;
  3. ↑LDL: xantelasmas;
  4. Icterícia;
  5. Hiperpigmentação cutânea.
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17
Q

Colangite Biliar Primária (CBP):

Anticorpo típico?

A

Anticorpo antimitocôndria.

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18
Q

Colangite Biliar Primária (CBP):

Como fechar diagnóstico? (2)

A

Anticorpo antimitocôndria + biópsia.

19
Q

Colangite Biliar Primária (CBP):

  1. Tratamento específico?
  2. Suporte?
  3. Definitivo?
A
  1. Ácido ursodesoxicólico.
  2. Repor vitaminas, dieta hipograxa (↓esteatorreia) e colestiramina (↓prurido).
  3. Transplante.
20
Q
  1. Quais cálculos se formam na via biliar?

2. Quais cálculos biliares são radiotransparentes (não aparecem no raio-x)?

A
  1. Marrons/castanhos (mais raro).

2. Amarelos (por colesterol; mais comum).

21
Q

Fatores de risco para formação de cálculos biliares amarelos? (8)

A

AMARELOS:

  1. Avançada idade;
  2. Mulher;
  3. Antibiótico (ceftriaxone);
  4. Reposição estrogênica;
  5. Emagrecimento rápido;
  6. Lipofacton® (clofibrato);
  7. Obesidade;
  8. Secção ileal (ressecção/Chron).
22
Q

Fatores de risco para formação de cálculos biliares castanhos? (2)

A

Estenose das vias biliares + colonização bacteriana.

23
Q

Colelitíase:

Clínica? (3)

A
  1. A maioria é assintomática (80%);
  2. Dor < 6 horas em QSD, podendo irradiar para escápula ou ombro direitos;
  3. Não tem icterícia, pois a via biliar principal está pérvia.
24
Q

Colelitíase:

Exame diagnóstico padrão-ouro e seus achados?

A

USG abdominal:

  1. vesícula biliar com imagens circulares hiperecogênicas;
  2. Sombra acústica posterior.
25
Colelitíase: 1. Quando tratar? 2. Como?
1. Se sintomas dispépticos: dor recorrente, náuseas; ou assintomáticos com indicação. 2. Colecistectomia laparoscópica ou Ácido ursodesoxicólico ( se cálculo de colesterol < 1 cm).
26
Colelitíase: | Quando tratar paciente assintomático? (4)
VACA: 1. Vesicula em porcelana; 2. Associação com pólipos; 3. Cálculos > 2,5-3 cm; 4. Anemia hemolítica.
27
Colelitíase: | Complicações? (5)
1. Colecistite; 2. Coledocolitíase; 3. Colangite aguda; 4. Pancreatite aguda; 5. Síndrome de Mirizzi.
28
Colecistite aguda
Inflamação da vesícula por obstrução duradoura (> 6h) com acúmulo de lisolecitina e fosfolipase A2.
29
Colecistite aguda: | Clínica? (4)
1. Dor > 6h; 2. Febre; 3. Murphy positivo; 4. Não tem icterícia!
30
Colecistite aguda: | Primeiro exame de imagem a pedir e seus achados? (4)
USG abdome: 1. Cálculo no colo da vesícula; 2. Espessamento da parede; 3. Líquido perivesicular; 4. Murphy sonográfico.
31
Colecistite aguda: | Tratamento? (3)
1. Antibioticoterapia: E. coli, Klebsiella, Enterobacter, Enterococo; 2. Em até 72 horas: colecistectomia laparoscópica. 3. Colecistostomia percutânea (conduta temporária - para casos graves sem condição cirúrgica)
32
Colecistite aguda: | Complicações? (2)
Perfuração ou empiema.
33
Colecistite aguda: | Quando pensar em íleo biliar?
Obstrução intestinal + aerobilia.
34
Coledocolitíase
Cálculo no colédoco.
35
Coledocolitíase: | Tipos? (2)
1. Primária (10%): cálculo formado no colédoco; | 2. Secundária (90%): cálculo foi formado na vesícula e migrou.
36
Coledocolitíase: | Clínica? (3)
Colestase: 1. Icterícia flutuante; 2. Colúria; 3. Acolia fecal.
37
Coledocolitíase: 1. Exame diagnóstico inicial? 2. E o padrão-ouro?
1. Inicial: USG abdominal. | 2. Padrão-ouro: CPRE.
38
Coledocolitíase: | Tratamento? (3)
Retirar todos os cálculos (havendo sintomas ou não): 1. CPRE: papilotomia endoscópica (se descoberta antes da colecistectomia); 2. Exploração do colédoco via laparoscópica (se descoberta durante a colecistectomia); 3. Derivação biliodigestiva (se refratário e/ou colédoco dilatado).
39
Colangite aguda
Obstrução (cálculo ou tumor) + infecção da via biliar.
40
Colangite aguda: | Quadro clínico quando não-grave? (3)
Tríade de Charcot (FID): 1. Febre com calafrios; 2. Icterícia; 3. Dor abdominal.
41
Colangite aguda: | Tratamento quando não-grave? (2)
Antibiótico + drenagem biliar eletiva.
42
Colangite aguda: | Quadro clínico quando grave? (3)
Pêntade de Reynolds: 1. Tríade de Charcot; 2. Hipotensão; 3. Confusão mental.
43
Colangite aguda: | Tratamento quando grave? (2)
1. Drenagem biliar de urgência: drenagem transhepática percutânea (obstrução alta) e CPRE (obstrução baixa) + 2. Antibiótico.
44
Síndrome de Mirizzi
Cálculo impactado no ducto cístico causando efeito de massa sobre ducto hepático.