Doenças da Paratireoide Flashcards

1
Q

Quais as funções do cálcio?

A

99% do cálcio corporal está nos ossos (função estrutural dos ossos: ptn osteoide + depósitos de Ca e P), mediador de reações químicas celulares (mensageiro e gatilho). Ou seja, a calcemia é determinante para o METABOLISMO ÓSSEO e FUNÇÃO CELULAR.

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2
Q

Como o cálcio plasmático circula no organismo?

A

Ligado à albumina (50%), livre IONIZADA (50%) ou ligado a ânions inorgânicos (minoria).

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3
Q

Qual o cálcio plasmático responsável pelas suas funções? Como é sua regulação?

A

O ionizado, sendo que seus níveis são finamente regulados pelo PTH e pela forma ativa da vitamina D (calcitriol - 1,25OH2 vitamina D - secretado pelas células tubulares renais).

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4
Q

O que afeta o cálcio sérico total?

A

Diferentemente do cálcio ionizado, que é afetado pelo PTH e vitamina D, o cálcio total é alterado conforme as variações na concentração de albumina.

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5
Q

Como o PTH e a vitamina D afetam o cálcio iônico?

A

PTH: estimula o aumento da calcemia. Quando há queda na calcemia, o PTH estimula a reabsorção óssea*, reduz a excreção renal de cálcio e estimula a produção do calcitriol. Vitamina D: aumento da absorção intestinal de cálcio*. *Principais determinantes da calcemia no organismo.

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6
Q

Como a liberação do PTH é estimulada/inibida?

A

Por um feedback negativo ou positivo de acordo com a calcemia e com os níveis de calcitriol.

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7
Q

Qual outro hormônio está envolvido no metabolismo do cálcio e como atua?

A

A calcitonina produzida nas células C da tireoide. Esse hormônio diminui a reabsorção tubular de cálcio e inibe a reabsorção óssea pelos osteoclastos. Apresenta papel incerto nos seres humanos.

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8
Q

Quais as funções do fósforo?

A

É o principal ânion intracelular, servindo como transportador e armazenador de energia, além de fazer parte do tecido ósseo.

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9
Q

Como é a regulação fisiológica do fosfato?

A

O principal regulador é o calcitriol, havendo um mecanismo de feedback entre essas 2 substâncias. Outro: PTH. 1) Calcitriol: aumenta absorção intestinal do fosfato e inibe a produção de PTH. 2) PTH: aumenta a excreção renal de fosfato. Porém, o fosfato não determina a liberação ou inibição do PTH.

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10
Q

Quais as funções do magnésio no organismo?

A

Constitui a matriz óssea, é um importante regulador do K e Ca (a depleção de Mg pode causar hipoK por efeito caliurético e hipoCa por supressão transitória do PTH).

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11
Q

Quais os estimuladores para a síntese e secreção de PTH?

A

Hipocalcemia (principal) e ao calcitriol.

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12
Q

Quais os VR do PTH?

A

10-65 pg/ml.

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13
Q

Quais os efetios do PTH?

A

1) No osso: estimula a atividade de osteoblastos e osteoclastos (aumento do turn over ósseo), havendo maior reabsorção e neoformação do osso, havendo extração de cálcio para o plasma.
2) Nos rins: aumenta reabsorção de cálcio no TCD, aumenta produção e liberação de calcitriol, inibe a reabsorção de fosfato e inibe reabsorção de bicarbonato no TCP = retenção de Ca, bicarbonatúria e fosfatúria.

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14
Q

Qual a importância do hiperparatireoidismo?

A

É a causa mais comum de hipercalcemia.

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15
Q

Quais os tipos de hiperparatireoidismo? Explique.

A

Primário (maioria - acometimento das paratideoides, mulheres e idosos), secundário (algum fator sistêmico estimula a hipersecreção de PTH - o controle da doença elimina o hiperpara) ou terciário (é um hiperparatireoidismo secundário em que o tecido cronicamente estimulado sofreu transformação neoplásica, secretando PTH de forma autônoma, ocorrendo mesmo que a doença de base tenha sido corrigida).

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16
Q

Quais as etiologias do hiperparatireoidismo primário?

A

Adenoma solitário esporádico (apenas uma das paratireoides alberga a doença - principal etiologia). O resto é por hiperplasia de 2 ou mais glândulas. < 1 % ocorrem por carcinoma de paratireoides.

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17
Q

Quais os FR para adenoma esporádico da paratideoide?

A

O único conhecido é a exposição à radiação ionizante.

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18
Q

Quais as síndromes familiares relacionadas à paratireoide? Explique.

A

NEM 1 (síndrome de Wermer): hiperparatireoidismo primário + tumor pancreático + adenomas hipofisários. NEM 2A: CMT + feocromocitoma (50%) + hiperparatireoidismo primário. *NEM 2B: CMT + feocromocitoma (50%) + neuromas + hábito marfanoide.

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19
Q

O que caracteriza todas as formas de hiperparatireoidismo?

A

A hipersecreção de PTH ( > 65 pg/ml).

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20
Q

Quais as causas de hiperpara 2ário?

A

Hiperfosfatemia, deficiência de vitamina D e DRC.

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21
Q

Quais os principais alvos do hiperparatireoidismo e quais seus efeitos neles?

A

1) Ossos: aumento do turnover ósseo, porém a matriz do osso neoformado não é corretamente mineralizada, pois o PTH remove cálcio do osso e, além disso, essa matriz é defeituosa estruturalmente, pois o excesso de PTH desorganiza a produção das fibras colágenas = woven bone. Há aumento no risco de fraturas patológicas e pode-se formar cistos (osteíte fibrosa cística). 2) Rins: nefrolitíase de repetição por hiperfosfatúria (inibe reabsorção de fosfato nos rins) e hipercalciúria (hipercalcemia faz filtrar mais cálcio). Outro problema é a nefrocalcinose (deposição de fosfato de cálcio no parênquima renal, promovendo uma NIC).

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22
Q

Como dx o hiperparatireoidismo?

A

O dx requer apenas a demonstração LABORATORIAL de hipercalcemia e aumento de PTH, independentemente da presença de sintomas. *Os métodos de imagem NÃO SÃO OBRIGATÓRIOS, porém são úteis quando se opta pelo tto cirúrgico.

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23
Q

Qual o QC do hiperparatireoidismo?

A

A grande maioria é assintomático*. Quando sintomático: manifestações osteoarticulares (casos graves podem fazer dor e deformidades - osteíte fibrosa cística -, condrocalcinose - pseudogota, birrefringência positiva), hipercalcemia. *Ele apresenta sintomas, mas são difíceis de serem descobertos pois são insidiosos e discretos, fazendo com que o paciente se acostume com eles e ache que seja seu “normal”.

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24
Q

Quais as manifestações da hipercalcemia?

A

SNC (fraqueza muscular generalizada com predomínio proximal, fadiga, cefaleia, irritabilidade, deficit de concentração, insônia, delirium, psicose), neuromusculares (parestesias, cáibras, diminuição de reflexos tendinosos profundos), CV (HAS, taqui/bradiarritmias, assistolias, hipersensibilidade aos digitálicos), GI (anorexia, náuseas, vÔmitos, dor abdominal, perda de peso, constipação), renais (nefrolitíase), pele e mucosas (prurido, calcinose cutânea, calcifilaxia - gangrena isquêmica por calcificação de pequenas artérias dérmicas), oculares (ceratopatia em bandas - depósito de cálcio nas córneas) e hematológicas (anemia por fibrose da medula óssea, aumento do VHS).

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25
Q

Quais os achados laboratoriais do hiperparatireoidismo?

A

Hipercalcemia (p - ionizadou ou total)*, elevação do PTH, fosfato sérico reduzido (exceto na DRC). Pode haver hipoMg. *Exceto nos casos de hiperpara 2ário, como na DRC e na deficiência de vitamina D, em que o cálcio está normal ou até mesmo baixo.

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26
Q

Quais exames devem ser solicitados no paciente com hiperparatireoidismo?

A

A Cr, ureia (função renal) e a dosagem da vitamina D.

27
Q

Quais os achados nos exames de imagem do hiperparatireoidismo?

A

Cintilografia com TC-sestamibi, “inventário radiográfico” (múltiplos sítios esqueléticos - reabsorção subperiosteal, cisto ósseo, coluna em camisa rugger jersey, crânio em sal e pimenta). *Obrigatoriamente, para pacientes com hiperpara, devo solicitar TC de abdome para procurar nefrolitíase ou nefrocalcinose (indicação de tratamento cirúrgico do hiperpara).

28
Q

Comente sobre o caricnoma de paratireoides.

A

Doença rara, apresenta-se como massa cervical palpável em 75% das vezes em um contexto de PTH MUITO alto (> 5x LSN) e hiperCa grave e sintomática.

29
Q

Comente sobre a hipercalcemia humoral do câncer.

A

É uma síndrome paraneoplásica importante e frequente, estando associada, principalemente, com os tumores de mama, pulmão, pâncreas, endométrio, rins e paraganglioma. O mecanismo é a secreção tumoral de PTHrp (peptídeo relacionado ao PTH) que contém a porção ativa do PTH, atuando como ele, porém os níveis do PTH “intacto” estão SUPRIMIDOS!!! *Algumas neoplasias podem fazer hiperCa por secretarem calcitriol.

30
Q

Qual o tratamento do hiperparatireoidismo?

A

Medicamentoso: calcimiméticos (como o cinacalcet), bisfosfonados EV (se hiperCa GRAVE), reposição de vitamina D se estiver deficiente. Cirúrgico: se presença de sintomas de hiperpara ou assintomático + pelo menos um: CARO = Cálcio (1 mg/dl acima do LSN ou calciúria > 400 mg/dia), Age (< 50 anos), Rim (nefrolitíase, nefrocalcinose, ClCr < 60) e Osso (osteoporose (T < -2,5 ou fratura prévia).

31
Q

Como diagnosticar laboratorialmente o hiperpara primário, hipopara primário, intoxicação por vitamina D e deficiência de vitamina D?

A

Hiperpara 1ário: cálcio alto e fostato baixo. Hipopara 1ário: cálcio baixo e fosfato alto. Intoxicação vitamina D: cálcio alto e fostato alto. Deficiência de vitamina D: cálcio baixo e fosfato baixo.t

32
Q

Quais as complicações cirúrgicas da paratireoidectomia?

A

Hipocalcemia aguda pelo hipoparatireoideismo (geralemente é transitório, mas pode ser permanente).

33
Q

Como manejar uma crise de hipercalcemia?

A

Hidratação vigorosa do paciente (reabsorção tubular de cálcio está atrelada à reabsorção de Na - se eu hidrato, eu diminuo a reabsorção dos dois íons) pois a desidratação faz parte do quadro pelos vômitos e poliúria da hiperCa. Após hidratar, diurético de alça para aumentar ainda mais excreção de cálcio. Caso refratário: calcitonina, bisfosfonados (pamidronato ou zoledronato).

34
Q

Quais as principais causas de hipoparatireoidismo?

A

Lesão cirúrgica pós-tireoidectomia (grande causadora), outras (autoimune, hemocromatose, doença de Wilson, etc).

35
Q

Qual o QC do hipoparatireoidismo?

A

HIPOCALCEMIA: hiperexcitabilidade neuromuscular, como parestesia perioral, cãibras, tetania (contração muscular longa e mantida), espasmo, convulsões, coma, “cabeça aérea”. Sinal de Chvostek e Trousseau podem estar positivos (tetania por manobras). Pode haver sintomas extrapiramidais (calcificação dos núcleos da base - não se sabe ao certo o mecanismo, provavelmente por aumento do fosfato, já que o Ca está baixo). ECG: QT longo (!!!).

36
Q

Explique os sinais de Chvostek e Trousseau.

A
  1. Trousseau: espasmo cárpico (adução do polegar, flexão das MCF e extensão das IF) após insuflação do manguito no antebraço 20 mmHg acima da PAS durante 3 minutos (mão do parteiro).
  2. Chvostek: contração do lábio superior e mm. faciais ipsilaterais após percussão do nervo facial abaixo do arco zigomático.
37
Q

Como dx o hipoparatireoidismo?

A

Hipocalcemia (< 8,5 o total e < 4,5 o iônico), elevação do fosfato (> 4,5) e PTH baixo (não é necessário para dx).

38
Q

Qual o tratamento do hipoparatireoidismo?

A

Reposição de cálcio (carbonato VO se leve e gluconato de cálcio EV se grave - sintomático) e vitamina D.

39
Q

Quais doenças podem estar associadas ao hipopara autoimune? Explique.

A

Pode fazer parte das doenças poliglandulares autoimunes:

Tipo I: Addison + hipopara + candidíase mucocutânea.

Tipo II: Addison + Hashimoto + DM1.

40
Q

Quando ocorre o hipoparatireoidismo funcional? Explique.

A

Situações de hipoMg grave (< 1) promovem redução na capacidade da paratireoide de secretar PTH e diminui a resposta das células ao PTH.

41
Q

Comente sobre o metabolismo da vitamina D.

A

É adquirida pela ingestão de alimentos ricos nela (absorção no íleo terminal com ação dos sais biliares por ser lipossolúvel) e pela conversão cutânea (10 minutos de sol às 9h para idosos). É convertida, então, em 25 OH vitamina D (calcifediol) pelo fígado e, depois, em 1,25 (OH)2 vitamina D (calcitriol) pelos rins, sendo estimulado pelo PTH e pelos níveis séricos de fosfato. É a forma ativa da vitamina que atua no intestino e ossos, estimulando a absorção intestinal de cálcio e fosfato.

42
Q

Quais as causas de deficiência de vitamina D?

A

Má nutrição associada a uma menor exposição solar, síndromes disabsortivas (esteatorreia prejudica a absorção de todas as vitaminas lipossolúveis) e no uso de determinados medicamentos que alterem seu metabolismo/ação (rifampicina, anticonvulsivantes, fenitoína).

43
Q

Quais as consequências da deficiência de vitamina D?

A

HipoCa, hipoP, doença óssea e miopatia.

44
Q

Qual a doença óssea relacionada à deficiência de vitamina D? Explique.

A

Raquitismo (criança) e osteomalácia (adulto). É uma deficiência exclusiva da mineralização óssea (não prejudica a síntese do osteoide - matriz óssea = aumento do osteoide não mineralizado na bx). No raquitismo, há deformidades ósseas clássicas, com abaulamento do osso frontal, sulco de Harrinson (colapso lateral das paredes torácicas), rosário raquítico (abaulamentos na região anterior dos arcos costais), arqueamento do fêmur e da tíbia. Essas crianças apresentam déficit de crescimento importante. Na osteomalácia, há osteopenia difusa, vértebras colapsadas, “coxa profunda” e a pseudofratura/zona de Looser (linhas de osteopenia perpendiculares à diáfise de um osso longo ou pélvico acompanhando o trajeto das artérias). Em ambas há fraqueza muscular proximal.

45
Q

Como dx a deficiência de vitamina D?

A

Pelos baixos níveis séricos de 25 OH vitamina D (são um reflexo preciso do fornecimento de vitamina D).

46
Q

O que deve ser dosado em todo paciente com hipocalcemia?

A

A albumina total, pois seus baixos níveis diminuem o cálcio total, porém não o iônico.

47
Q

Qual a relação do cálcio com a hemotransfusão?

A

O anticoagulante citrato é um quelante do cálcio, provocando hipocalcemia, porém apenas nos pacientes com insuficiência hepática ou renal (em pacientes saudáveis o citrato é rapidamente metabolizado no fígado e nos rins).

48
Q

Qual a relação do cálcio com o pH?

A

Em pH alcalino, a avidez do cálcio pela albumina aumenta, enquanto que em pH ácido ela diminui, alterando os níveis da fração ionizada do cálcio.

49
Q

Quais as causas de hipofosfatemia? Explique cada uma.

A

Ocorre por 3 mecanismo: redistribuição interna, reduçõa na absorção intestinal e perda renal. O fosfato é consumido pela glicólise intracelular, fazendo com que situações que aumentem o consumo de glicose possam cursar com hipoP. Um exemplo e a adm de insulina para CAD, a realimentação de um paciente desnutrido sem sais de fosfato (aumenta muito insulina), alcalose respiratória (a metabólica não faz isso) pois altera o pH intracelular aumentando o consumo de P. Síndromes disabsortivas, uso crônico de quelantes de P (antiácidos), hiperpara 1ário e secundário por deficiência de vitamina D, síndrome de Fanconi (fosfatúria), neoplasias (produção de fosfatoninas).

50
Q

Quais as consequências da hipoP grave (< 1)?

A

Encefalopatia metabólica, fraqueza muscular generalizada, rabdomiólise, disfunção miocárdica, acidose metabólica, hemólise e comprometimento da função leucocitária.

51
Q

Quais as causas de hiperfosfatemia? Explique cada uma.

A

Liberação celular (1) e retenção renal (2). 1) Rabdomiólise, SLT, hipotermia grave. 2) IRA ou DRC, hipopara, pseudo-hipopara. 3) Intoxicação por vitamina D (absorção intestinal).

52
Q

Qual a principal consequência da hiperP aguda?

A

A HIPOCALCEMIA SINTOMÁTICA!!! Isso pois o fasfato se liga rapidamente ao cálcio sérico (ionizado), reudzindo muito seus níveis.

53
Q

Como tratar a hiperP?

A

Reposição com SF 0,9% ou hemodiálise (quando associado a IRA).

54
Q

Quais as causas de hipoMg?

A

Redução na absorção intestinal e perda renal. HipoK (faz hipoMg), síndromes diarreicas disabsortivas, diuréticos tiazídicos ou de alça (espoliação de Mg e K), aminoglicosídeos e anfo B, alcoolismo.

55
Q

Quais as consequências da hipoMg?

A

HipoK (efeito caliurético da hipoMg) e hipocalcemia (redução na secreção de PTH). Há predisposição a arritmias atriais e ventriculares pela depleção de Mg nas células cardíacas, principalmente quando associado a hipoK. Pode haver aumento do PR no ECG.

56
Q

Quais as causas e as consequências da hiperMg? Como tratar?

A

Retenção renal (IRA, DRC), administração exógena excessiva (eclâmpsia e pré-eclâmpsia). A consequência ocorre quando > 4,5, havendo hiporreflexia tendinosa, podendo agravar com fraqueza muscular, arreflexia, bradipneia e PCR. O tratamento é com gluconato de cálcio.

57
Q

O que é a doença de Paget (osteíte deformante)?

A

É uma doença óssea focal decorrente do remodelamento ósseo excessivo, seguido da formação de um osso estruturalmente desorganizado e predisposto a fraturas e deformidades.

58
Q

Qual a epidemiologia da doença de Paget (osteíte deformante)?

A

Homens > 40a com HF.

59
Q

Qual o QC da dç de Paget (osteíte deformante)?

A

Maioria assintomático. Se sintomas: dor e deformidade ósseas, ocorrendo principalmente em quadril, coluna vertebral, crânio e ossos longos. As complicações são fratures e osteossarcoma. Outras: PERDA AUDITIVA (muito comum, ocorrendo por compressão dos NC pela deformidade óssea), calcificações valvares

60
Q

Qual a principal característica histológica da doença de Paget?

A

Alteração do osso lamelar.

61
Q

Quais os achados de rx da doença de Paget?

A

Deformidade óssea, lesão osteolítica com contornos bem definidos e espessamento cortical.

62
Q

Como dx a dç de Paget (osteíte deformante)?

A

Elevação da FA (marcador de formação óssea) e da hidroxiprolina urinária (marcador de reabsorção óssea). Ca sérico vem normal. Cintilografia com lesões focais hipercaptantes (quentes) = ddx com mx blásticas.

63
Q

Qual o tto da doença de Paget?

A

Tratar se sintomas, objetivando seu controle, e para prevenir complicações: inibidores da atividade de osteoclastos (bisfosfonados e calcitonina, sendo que a escolha é o ácido zoledrônico).