Doença trofoblástica gestacional Flashcards
Tipos celulares da DTG
citotrofoblasto, sinciciotrofoblasto (produzem hCG) e trofoblasto intermediário (lactogênio placentário).
Classificação da DTG
benigna (mola hidatiforme) ou maligna (neoplasia trofoblástica gestacional = coriocarcinoma, mola invasora).
Fatores de risco/proteção
Idade > 40 anos, intervalo interpartal curto, SOP, abortamentos prévios, mola hidatiforme anterior, tabagismo, uso de ACO. Fatores de proteção: gestação anterior normal.
Patologia da Mola hidatiforme
Macroscopicamente há vesículas (cachos de uva, hidátides). Microscopicamente há proliferação trofoblástica, degeneração do estroma e déficit de vascularização.
Classificação da Mola hidatiforme e principal causa
Mola completa - Perda da vascularização vilosa e degeneração hidrópica de vilosidades coriônicas Mola parcial (incompleta) - Triploidia --> tecido fetal presente, mas inviável.
Clínica da Mola hidatiforme
1/ Sangramento vaginal 2/ hiperêmese 3/ Utéro amolecido, maior do que o esperado para a idade gestacional 4/ náusea 5/toxemia gravídica <24 semanas 6/ CIVD, 7/ tireotoxicose.
Diagnóstico da Mola hidatiforme
Clínica, USG e laboratorio –> beta-hCG (> 200.000 = mola completa, parcial = abaixo de 100.000; gravidez normal = 100.000 na 10ª semana).
Conduta na Mola hidatiforme
Avaliar complicações (anemia, hipertireoidismo, pré-eclâmpsia), realizar profilaxia pra isoimunização Rh em pcte Rh-, esvaziamento uterino e envio do material para análise histopatológica. Avaliar beta-hCG semanalmente.
Suspeita de malignização da mola hidatiforme
1/ Não regressão do hCG;
2/ Ausência de negativação após 6 meses de esvaziamento;
3/ Elevação do hCG
Critérios de malignidade (pelo menos 1)
1/ elevação por 2 semanas consecutivas do beta-hCG, 2/estabilização do beta-hCG por 3 semanas consecutivas
3/ ausência de negativação do beta-hCG após 6 meses de seguimento
4/ surgimento de metástases (vagina e pulmões)
5/ USG com imagem de olho de coruja.
Quadro clínico da Mola invasora
1/ metrorragia
2/ subinvolução uterina
3/ infecções
4/ níveis altos de beta-hCG
Quadro clínico do coriocarcinoma
1/ história de gravidez recente
2/ útero aumentado com sangramento
3/ beta-hCG positivo
4/ sintomas relativos às metástases.
Sinais de bom prognóstico no coriocarcinoma
1/ hCG urinário < 100.000/24h
2/ sintomas há menos de 4 meses
3/ ausência de metástases cerebrais e hepáticas,
4/ nenhuma QT prévia
Tratamento no no coriocarcinoma
RxT local + QT;
1/ Baixo risco ou limitada ao útero=monoQT (metotrexato)
2/Alto risco ou com metástase à distância faz poliQT (EMA-CO).