Continuum UTI Flashcards

1
Q

Qual o principal biomarcador sérico para prognostico neurologico em lesões hipóxico-isquêmicas?

A
  • Enolase neurônio específica
  • Bom prognóstico se < 17
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Q

Fluxograma de prognostico neurológico pós-PCR (guideline europeu)

A
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3
Q

Qual deve ser o alvo pressórico após uma trombectomia?

A
  • PAS < 185 mmHg
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4
Q

Classificação da transformação hemorrágica pós-AVCi

A
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5
Q

Após angiografia, como saber as áreas infartadas que estão em maior risco para sangramento?

A
  • Áreas de coloração de contraste que representam infarto têm densidades maiores no mapeamento de iodo, representando um grau maior de ruptura da barreira hematoencefálica, o que resulta em realce de contraste. Valores de corte de 34,1 unidades Hounsfield foram preditivos desse risco.
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6
Q

Medidas para HIC por edema pós AVCi

A
  • Manitol 20% 1g/kg a cada 6h
  • NaCl 3% 300ml em bolus a cada 6h
  • Cabeceira elevada em 30 graus
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7
Q

Principais considerações técnicas na craniectomia descompressiva no AVCi

A
  • Necessidade de hemicraniectomia e duraplastia para atingir a descompressão verdadeira
  • Tamanho adequado do defeito da craniectomia (pelo menos 12 cm 9 cm),
  • Preservação da linha média (2 cm do vértice) para proteger as estruturas venosas e a extensão do defeito até o assoalho
    82
    da fossa média
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8
Q

Em qual tipo de ICH é mais comum a expansão do hematoma?

A
  • Profundo
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9
Q

Fatores associados à expansão do hematoma no ICH

A
  • Tempo menor do início dos sintomas até a imagem basal,
  • Maior volume de ICH na imagem basal,
  • Uso de medicamentos antitrombóticos antes da ICH
  • Presença do spot sign
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10
Q

Qual estudo avaliou a transfusão de plaquetas em paciente com ICH em uso de antiagregantes?

A
  • No estudo PATCH (Platelet Transfusion in Cerebral Hemorrhage), as transfusões de plaquetas foram associadas a grande incapacidade e morte quando comparadas à terapia médica padrão em pacientes com HIC supratentorial e uso recente de terapia antiplaquetária que não tiveram intervenção cirúrgica planejada
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11
Q

Estratégias de reversão de coagulopatias no ICH

A
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12
Q

Quando é o pico do edema perilesional no ICH?

A
  • 3 à 7 dias
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13
Q

Principais medidas para o tratamento do edema perilesional no ICH

A
  • Osmoterapia (solução salina parece ser superior ao manitol)
  • Controle pressórico (estudo ATACH-2)
  • Cirurgia minimamente invasiva (estudo MISTIE II)
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14
Q

Quais foram os resultados dos estudos que avaliaram craniotomia nos paciente com ICH?

A
  • O STICH mostrou benefício apenas em análise do subgrupo com sangramento a menos de 1 cm do córtex
  • Posteriormente o STICH II falhou em mostrar benefício para ICH lobar
  • Utilizada apenas como medida salvador
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15
Q

Resultado do ENRICH

A
  • O ENRICH (Early Minimally Invasive Removal of Intracerebral Hemorrhage), no qual pacientes submetidos à cirurgia minimamente invasiva dentro de 24 horas do início dos sintomas para HIC lobar variando em tamanho de 30 mL a 80 mL tiveram melhor recuperação funcional a curto e longo prazo do que aqueles que receberam apenas tratamento médico padrão
  • Além disso, houve uma redução de quase 50% na mortalidade em 30 dias no grupo de cirurgia em comparação com o grupo de controle (9,3% versus 18,0%).
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16
Q

Resumo dos tipos de cirurgia no ICH

A
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17
Q

Quando está indicada a craniotomia suboccipital na ICH cerebelar?

A
  • Volume > 15 mL
  • > 3 cm de diâmetro
  • No contexto de deterioração neurológica precoce
18
Q

Principais causas de HSA

A
  • Aneurismas (85%)
  • Síndrome de vasoconstrição cerebral reversível,
  • Síndrome de encefalopatia reversível posterior (PRES),
  • Trombose da veia cortical,
  • Trauma (um histórico de trauma nem sempre é óbvio),
  • Dissecção da artéria intracraniana,
  • Angiopatia amiloide,
  • Endocardite infecciosa,
  • Malformação vascular oculta (incluindo na coluna), anemia falciforme, coagulopatias e uso de cocaína (ou outras substâncias simpatomiméticas).
19
Q

Qual o local mais comum de HSA não aneurismática?

A
  • Anterior ao mesencéfalo e ponte
20
Q

Qual a taxa de ressangramento de um HSA aneurismático?

A
  • Ressangramento agudo ocorre em 8% a 23% dos pacientes com HSA aneurismática, geralmente nas primeiras 24 horas da ruptura inicial.
21
Q

Qual foi o estudo que avaliou o uso da terapia antifibrinolítica no HSA aneurismático?

A
  • O entusiasmo pela terapia antifibrinolítica para reduzir o risco de ressangramento diminuiu depois que o estudo randomizado controlado ULTRA não mostrou nenhuma diferença no resultado clínico ou nas taxas de ressangramento se a fixação do aneurisma ocorresse dentro de 24 horas do ictus. Para pacientes que não podem ser submetidos à fixação do aneurisma dentro desse período inicial, os riscos e benefícios da terapia antifibrinolítica ainda são incertos.
22
Q

Com quanto tempo costuma ocorrer a isquemia cerebral tardia na HSA?

A
  • Isquemia cerebral tardia ocorre em 20% a 30% dos pacientes com HSA, mais comumente com início no dia 4 ao dia 10 após o ictus
23
Q

Definição de isquemia cerebral tardia

A
  • A definição inclui comprometimento neurológico focal ou uma diminuição de 2 pontos ou mais na Escala de Coma de Glasgow (GCS) por pelo menos 1 hora que não está presente imediatamente após a fixação do aneurisma.
  • A definição é operacionalizada para incluir também infarto na TC ou RM visto dentro de 6 semanas da HSA ou na autópsia, mas não presente dentro de 48 horas da fixação do aneurisma ou relacionado ao tratamento do aneurisma, cateter ventricular ou hematoma
24
Q

Qual a causa mais comum de isquemia cerebral tardia?

A
  • Vasoespasmo
25
Q

Por quanto tempo é mantido o nimodipino na HSA aneurismática?

A
  • Até 21 dias após o sangramento
26
Q

O que fazer quando o nimodipino usado no HSA causa hipotensão?

A
  • Se a nimodipina resultar em hipotensão, então os intervalos de dosagem devem ser alterados para doses mais baixas e frequentes (30 mg a cada 2 horas em vez de 60 mg a cada 4 horas). Se hipotensão significativa continuar, nimodipina pode ser descontinuada.
27
Q

Estudo EARLYDRAIN

A
  • O estudo EARLYDRAIN de 2023 revelou que a drenagem lombar precoce de 5 mL de LCR por hora, iniciada dentro de 72 horas após o sangramento, além de DVE quando clinicamente indicada, reduziu o risco de resultado neurológico desfavorável (pontuação mRS de 3 a 6) em 6 meses (32,6% versus 44,8%) e o risco de infartos secundários na alta
28
Q

Principais medidas para prevenção de isquemia cerebral tardia

A
  • Manter euvolemia e normotensão
  • Nimodipino
  • Drenagem lombar precoce?? (estudo EARLYDRAIN)
29
Q

O DTC tem boa sensibilidade para detecção de vasoespasmo na HSA?

A
  • Não. O local onde tem melhor sensibilidade é na ACM (67%)
30
Q

Quais são os valores do pico de velocidade que podem sugerir vasosespasmo na HSA?

A
  • Valores > 120 cm/s
  • Se for > 200cm/s é considerado vasoespasmo grave
31
Q

O que é o índice de Lindegard

A
  • É a velocidade média do fluxo da ACM dividida pela velocidade média do fluxo da artéria carótida interna extracraniana
    > IL > 3 e < 4 é considerado vasoespasmo leve
    > IL entre 4 e 6: vasoespasmo moderado
    > IL > 6: vasoespasmo grave
32
Q

Além do DTC, quais outros exames podem ser utilizados para avaliação do vasosespasmo na HSA?

A
  • EEG contínuo
  • TC perfusão
33
Q

Classificação semiológica do estado de mal epileptico (EME) da ILAE

A
34
Q

Sintomas que podem ocorrer no EME não convulsivo

A
35
Q

Quais são os locais mais comuns de hipersinal no FLAIR após uma crise epileptica

A
  • Córtex
  • Estruturas límbicas (principalmente hipocampo)
  • Pulvinar do tálamo
36
Q

Definição de uma crise eletroclínica

A
  • Uma crise eletroclínica é definida como qualquer padrão de EEG que tenha uma correlação clínica definitiva que esteja sincronizada com o padrão de EEG ou EEG e melhora clínica com medicação anticonvulsivante parenteral.
37
Q

Dose EV e cuidados dos FACs no estagío 2 do EME (10 à 30 minutos)

A
38
Q

Fluxograma do tratamento do EME

A
39
Q

Anestésicos utilizados no EME estágio 3 (30 à 60 minutos)

A
40
Q

Quais as causas de meningite infecciosa não se beneficiam de uso de corticoide (entre as mais comuns)?

A
  • Listeria
  • Criptococo
41
Q

Imagens de neurotoxoplasmose

A
42
Q
A