Anatomia e semiologia Flashcards

1
Q

Qual é a inervação dos seio e corpo carotídeos?

A

NC IX

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2
Q

No sistema nervoso autônomo (SNA), há quantos neurônios ligando o SNC ao orgão efetuador?

A

2 (neurônio pré e pós-ganglionar)

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3
Q

Onde se localizam os neurônios pré-ganglionares do SNA simpático?

A

T1 à L2

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4
Q

Onde se localizam os neurônios pré-ganglionares do SNA parassimpático?

A

Tronco encefálico e medula sacral (S2 à S4)

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5
Q

Principais diferenças anatômicas entre o SNA parassimpático e simpático

A
  • Posição dos neurônios pré e pós-ganglionares
  • Tamanho das fibras pré e pós gangionares
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6
Q

Descreva a via simpática geral

A
  • Hipotálamo > região dorsolateral do TE > corno lateral da ME > raiz ventral do nervo espinhal > ramo comunicante branco > tronco simpático (gânglios paravertebrais) > ramo comunicante cinzento > nervo espinhal > orgão
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7
Q

Descreva a via simpática da pupila

A
  • Hipotálamo > região dorsolateral do TE > corno lateral da ME (T1 e T2) > raiz ventral do nervo espinhal > ramo comunicante branco > tronco simpático > gânglio cervical superior > plexo carotídeo interno > artéria carótida interna > gânglio ciliar (sem fazer sinapse) > nervos ciliares > músculo dilatador da pupila e músculo tarsal
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8
Q

Quais são os gânglios intracranianos do SNA parassimpático?

A
  • Ciliar: musc. ciliar e esfincter da pupila (NC III)
  • Pterigopalatino: glândula lacrimal (NC VII)
  • Submandibular: glândulas submandibular e sublingual (NC VII)
  • Óptico: parótida (NC IX)
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9
Q

Quais são os nervos cranianos que possuem fibras parassimpáticas?

A
  • III, VII, IX, X
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10
Q

Quais são os núcleos parassimpáticos do TE

A
  • N. de Edinger-Westphal (NC III) > gânglio ciliar > músculos esfinc. da pupila e ciliar
  • N. Salivatório superior (NC VII) > gânglio submandibular > glândulas submandibular e sublingual
  • N. Salivatório inferior (NC IX) > gânglio óptico > parótida
  • N. lacrimal (NC VII) > gânglio pterigopalatino > glândula lacrimal
  • N. dorsal do nervo vago (X) > gânglios torácicos e abdominais > vísceras torácicas e abdominais
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11
Q

Função do parassimpático nos músculos da bexiga

A
  • Contrai o detrusor e relaxam o esfincter da bexiga
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12
Q

Inervação da bexiga

A
  • Medula sacral (S2 à S4) > nervos esplâcnicos pélvicos > plexo pélvico da parede da bexiga > músculos detrusor e esfincter da bexiga
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13
Q

De onde saem as raízes ventrais e dorsais dos nervos espinhais?

A
  • Sulco lateral anterior e sulco lateral posterior, respectivamente
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14
Q

Quais são os funículos da ME e seus limites?

A
  • F. anterior: fissura mediana anterior ao sulco lateral anterior
  • F. lateral: sulco lateral anterior ao lateral posterior
  • F. posterior: sulco lateral posterior e sulco mediano
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15
Q

Temos quantos segmentos espinhais?

A

31 no total:
- 8 cervicais
- 12 torácicos
- 5 lombares
- 5 sacrais
- 1 coccígeo

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16
Q

A ME vai até que nível vertebral?

A

L2

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17
Q

Qual o limite superior do bulbo?

A

Sulco bulbopontino

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18
Q

No bulbo, que estrutura fica entre o sulco lateral anterior e o lateral posterior?

A

Oliva

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19
Q

No bulbo, qual nervo surge do sulco lateral anterior?

A

Hipoglosso

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20
Q

No bulbo, qual (is) nervo surge do sulco lateral posterior?

A
  • IX, X, XI
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21
Q

Qual sulco separa o tubérculo gracil e o cuneiforme?

A

Sulco intermedio posterior

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22
Q

Quais NC emergem do sulco bulbopontino?

A
  • VI, VII, VIII
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23
Q

Por onde o IV ventrículo se comunica com o III ventrículo?

A

Aqueduto cerebral

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24
Q

Por onde o IV ventrículo se comunica com o espaço subaracnoide?

A
  • 2 aberturas laterais (forames de Luschka)
  • 1 abertura mediana (forame de Margendie)
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25
Q

Qual limite infero-lateral do assoalho do IV ventrículo?

A
  • Tubérculos grácil e cuneiforme
  • Pedúnculos cerebelares inferiores
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26
Q

Qual limite supero-lateral do assoalho do IV ventrículo?

A
  • Pedúnculos cerebelares superiores
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27
Q

Cites estruturas do assoalho do IV ventrículo

A
  • Eminências mediais
  • Coliculo facial
  • Trígono do nervo hipoglosso
  • Trígono do nervo vago
  • Área postrema
  • Área vestibular
  • Lócus-ceruleus
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28
Q

Quais sulcos limitam a eminência medial?

A
  • Sulco mediano e sulco limitante
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29
Q

Como é dividido o mesencéfalo?

A
  • Pedúnculo cerebral (anterior ao aqueduto)
  • Teto do mesencéfalo (posterior ao aqueduto)
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30
Q

Como é dividido o pedúnculo cerebral?

A
  • Base (anterior)
  • Tegmento (posterior)
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31
Q

Qual nervo emerge do sulco medial do mesencéfalo?

A

NC III

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32
Q

Quais são as estruturas macroscópicas do teto do mesencéfalo?

A
  • Colículos superiores e inferiores
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33
Q

Onde emerge o nervo troclear?

A
  • Na região posterior do mesencéfalo, abaixo do colículo inferior
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34
Q

Onde fica a substância perfurada posterior?

A
  • Na fossa interpeduncular, delimitada pelos pedúnculos cerebrais do mesencéfalo
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35
Q

Quais são os núcleos centrais do cerebelo?

A
  • Denteado
  • Interpósito (globoso e emboliforme)
  • Fastigial
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36
Q

Quais estruturas formam o assoalho do III ventrículo?

A
  • Quiasma óptico
  • Infundíbulo
  • Túber cinéreo
  • Corpos mamilares
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37
Q

Qual o limite anterior do III ventrículo?

A
  • Lâmina terminal (liga a comissura anterior ao quiasma óptico)
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38
Q

Quais estruturas diencefálicas estão abaixo do tálamo?

A
  • Hipotálamo
  • Subtálamo
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39
Q

Quais são os ramos do sulco lateral?

A
  • Anterior
  • Ascendente
  • Posterior
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40
Q

Qual o limite do lobo occipital na face medial?

A
  • Sulco parietoccipital
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41
Q

Quais são as divisões do giro frontal inferior?

A
  • Orbital
  • Triangular
  • Opercular
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42
Q

Quais são os limites do giro temporal inferior?

A
  • Sulco temporal inferior
  • Sulco occipito-temporal
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43
Q

Quais são os giros do lóbulos parietal inferior?

A
  • Giro Supramarginal
  • Giro angular
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44
Q

Quais são as partes do corpo caloso?

A
  • Rostro
  • Joelho
  • Tronco
  • Esplênio
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45
Q

Giro localizado abaixo do sulco calcarino

A

Giro occipito temporal medial

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46
Q

Onde se localiza a substância perfurada anterior?

A
  • Atrás do trígono olfatório e adiante do trato óptico
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47
Q

Quais são os núcleos da base?

A
  • Núcleo caudado
  • Núcleo lentiforme (Putamen e Globo pálido)
  • Claustrum
  • Corpo amigdaloide
  • N. accumbens
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48
Q

Quais são as comissuras do telencéfalo?

A
  • Corpo caloso
  • Comissura anterior
  • Comissura do fórnix
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49
Q

Quais os seios que formam o seio reto?

A
  • Veia cerebral magna (de Galeno)
  • Seio sagital inferior
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50
Q

Quais são os seios que drenam diretamente para VJI?

A
  • Seio sigmoide
  • Seio petroso inferior
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51
Q

Quais são as estruturas que passam pelo seio cavernoso?

A
  • ACI
  • Fibras simpáticas
  • NC III, IV, V1, V2, VI
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52
Q

Quais são os tipos de herniação do encéfalo?

A
  • Subfalcina: Hérnia do giro do cíngulo, que se insunua entre a borda da foice do cérebro e o corpo caloso
  • Transtentorial (lateral ou central): Na lateral anterior ocorre a herniação do úncus, que se insinua através através da incisura da tenda do cerebelo. Na lateral posterior ocorre herniação do giro parahipocampal. Ne central ocorre rebaixamento do diencéfalo, mesencéfalo e ponte.
  • Hérnia das tonsilas, que se insinuam pelo forame magno
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53
Q

Quais são os segmentos da ACI?

A
  • Cervical (C1)
  • Petroso (C2)
  • Lacerum (C3)
  • Cavernoso (C4)
  • Clinoide (C5)
  • Oftálmico (C6)
  • Comunicante (C7)
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54
Q

Quais são os ramos da ACI?

A
  • ACA
  • ACM
  • A. oftálmica
  • A. comunicante posterior
  • A. corióidea anterior
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55
Q

Ramos das artérias vertebrais

A
  • 1 espinhal anterior
  • 2 espinhais posteriores
  • Artérias cerebelares inferiores posteriores (PICA)
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56
Q

Ramos das artérias basilares

A
  • A. cerebelar superior (SUCA)
  • A. cerebelar anterior inferior (AICA)
  • A. do labirinto
  • Ramos pontinos
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57
Q

NC I e II

  1. Origem aparente no encéfalo
  2. Origem aparente no crânio
A
  1. Bulbo olfatório/ quiasma óptico
  2. Lâmina crivosa/ canal óptico
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58
Q

NC III e IV

  1. Origem aparente no encéfalo
  2. Origem aparente no crânio
A
  1. Sulco medial do pedúnculo cerebral/ véu medular superior
  2. Fissura orbital superior
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59
Q

NC V e VI

  1. Origem aparente no encéfalo
A
  1. Ponte/ Sulco bulbo pontino
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60
Q

NC VII e VIII

  1. Origem aparente no encéfalo
  2. Origem aparente no crânio
A
  1. Sulco bulbopontino
  2. Forame estilomastoideo/ penetra no meato acústico interno, mas não sai do crânio
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61
Q

NC IX, X e XI

  1. Origem aparente no encéfalo
  2. Origem aparente no crânio
A
  1. Sulco lateral posterior do bulbo
  2. Forame jugular
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62
Q

NC XII

  1. Origem aparente no encéfalo
  2. Origem aparente no crânio
A
  1. Sulco lateral anterior do bulbo
  2. Canal do hipoglosso
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63
Q

Trajeto do nervo facial

A

Meato acústico interno&raquo_space; canal facial&raquo_space; joelho externo (onde fica o gânglio geniculado)&raquo_space; forame estilomastóideo&raquo_space; Glândula parótida (sem inervar)&raquo_space; músculos mímicos e outros

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64
Q

Qual o nervo responsável pela inervação da parótida?

A

NC IX

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65
Q

Inervação da língua

A
  • Motricidade: XII
  • Sensibilidade dos 2/3 anteriores:
    • Temperatura, dor, pressão e tato: NC V
    • Gustativa: NC VII
  • Sensibilidade 1/3 posterior:
    • NC IX
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66
Q

Como é dividida a substância cinzenta da ME?

A
  • Coluna anterior
  • Coluna posterior
  • Substância cinzenta intermédia (central e lateral)
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67
Q

Quais são os tratos descendentes da via lateral?

A
  • T. corticoespinhal lateral
  • T. rubroespinhal
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68
Q

Quais são os tratos descendentes da via medial?

A
  • T. corticoespinhal anterior
  • T. reticulo espinhal
  • T. vestibuloepinhal
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69
Q

Quais os tratos ascendentes do funículo posterior?

A
  • Grácil e cuneiforme
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70
Q

Quais os tratos ascendentes do funículo anterior?

A
  • T. espinotalâmico anterior
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71
Q

Quais os tratos ascendentes do funículo lateral?

A
  • T. espinotalâmico lateral
  • T. espinocerebelar anterior
  • T. espinocerebelar posterior
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72
Q

Qual a função dos fascículos gracil e cuneiforme?

A
  • Tato epicrítico
  • Propriocepção consciente
  • Sensibilidade vibratória
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73
Q

Quais as funções do T. espinotalâmico anterior?

A
  • Pressão
  • Tato protopático
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74
Q

Quais as funções do T. espinotalâmico lateral?

A
  • Temperatura e dor
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75
Q

Quais as funções do T. espinocerebelar anterior

A
  • Propriocepção inconsciente
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76
Q

De onde se origina e qual o trajeto dos fascículos grácil e cuneiforme?

A
  • Gânglio espinhal. Tem trajeto direto na medula
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77
Q

Núcleos dos NC localizados no bulbo

A

MOTORES:
- N. ambíguo (IX, X e XI)
- N. do hipoglosso (XII)
- N. dorsal do vago (X)
- N. Salivatório inferior (IX)

SENSITIVOS:
- N. vestibulares inferior e medial (VIII)
- N. do trato solitário (VII, IX e X)
- N. do trato espinhal do nervo trigêmeo (V, VII, IX e X)

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78
Q

Qual a função do núcleo ambíguo?

A
  • Deglutição e fonação (músculos da faringe e laringe)
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79
Q

Qual a função do núcleo do trato solitário?

A

Gustação

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80
Q

Quais as funções do N. do trato espinhal?

A

Sensibilidade geral (NC V, VII, IX, X)

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81
Q

Quem forma o lemnisco medial?

A
  • As fibras arqueadas internas que saem dos núcleos gracil e cuneiforme
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82
Q

Núcleos dos NC localizados na ponte

A

MOTORES
- N. motor do trigêmio (V)
- N. do nervo abducente (VI)
- N. salivatório superior (VII)
- N. do nervo facial (VII)
- N. lacrimal (VII)

SENSITIVOS:
- N. cocleares dorsal e ventral (VIII)
- N. vestibulares superior e lateral (VIII)
- N. do trato mesencefálico (V, VII, IX, X)
- N. sensitivo principal (V, VII, IX, X)
- N. do trato espinhal (V, VII, IX, X)

NC: V, VI, VII e VIII

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83
Q

O que é o corpo trapezoide da ponte?

A
  • Fibras que saem dos núcleos cocleares e cruzam o plano mediano
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84
Q

Quais fibras formam o lemnisco lateral?

A
  • Axônios dos núcleos cocleares (via auditiva)
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85
Q

Principais núcleos da formação reticular da ponte

A
  • Locus ceruleus
  • Núcleos da rafe
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86
Q

Onde as fibras do lemnisco lateral fazem sinapse?

A

Coliculo inferior

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87
Q

Estruturas do teto de mesencéfalo

A
  • Colículos superiores
  • Colículos inferiores
  • Área pré-tetal
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88
Q

Núcleos dos NC localizados no mesencéfalo

A
  • Núcleo do trato mesencefálico (V)
  • N. do nervo troclear (IV)
  • Complexo oculomotor (III)
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89
Q

Núcleos da substância cinzenta própria do mesencéfalo

A
  • N. rubro
  • Substância negra
  • Substância cinzenta periquedutal
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90
Q

Principais conexões da substância negra e o seu neurotransmissor

A
  • Corpo estriado (fibras nigro-estriatais), participando do circuito motor
  • Neurotransmissor: dopamina
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91
Q

Principal função da substância cinzenta periquedutal do mesencéfalo

A
  • Regulação da dor
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92
Q

Principais estruturas da formação reticular do mesencéfalo

A
  • Área tegmentar ventral (ricos em dopamina)
  • Núcleos da rafe (ricos em serotonina)
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93
Q

A coluna aferente somática continua com qual núcleo da ME?

A
  • Substância gelatinosa
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94
Q

Onde fica localizado o núcleo sensitivo principal?

A
  • Ponte
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95
Q

Onde fica localizado o núcleo do trato mesencefálico do trigêmio?

A
  • Mesencéfalo e ponte alto
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96
Q

Onde fica localizado o núcleo do trato espinhal do trigêmeo?

A
  • Ponte baixa, bulbo e parte alta da medula
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97
Q

Função do N. do trato mesencefálico do trigêmeo

A
  • Propriocepção
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98
Q

Função do N. sensitivo principal

A
  • Tato e pressão
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99
Q

Função do N. do trato espinhal do trigêmeo

A
  • Dor, temperatura e pressão
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100
Q

Estruturas conectadas pelo lemnisco trigeminal

A
  • Núcleos sensitivos do trigêmeo ao tálamo (VPM)
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101
Q

Estruturas conectadas pelo lemnisco lateral

A
  • Núcleos cocleares ao colículo inferior e tálamo
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102
Q

Anatomia do reflexo de piscar

A
  • Retina > nervo óptico > quiasma > trato óptico > colículo superior > nervo facial
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103
Q

Anatomia do reflexo fotomotor

A
  • Retina > nervo óptico > quiasma > trato óptico > CGL (sem fazer sinapse) > braço do colículo superior > área pré-tetal (manda eferencias para os NEW dos dois lados) > N. de Edinger-Westphal > gânglio ciliar > M. esfincter da pupila
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104
Q

O que é a síndrome de Millard-Gubler?

A
  • Lesão da base da ponte, acometendo trato corticoespinhal, NC VI e VII
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105
Q

O que é a Síndrome de Weber?

A
  • Lesão da base do pedúnculo cerebral, com acometimento de trato corticoespinhal + NC III
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106
Q

O que é a Síndrome de Benedikt?

A
  • Lesão da base e tegmento do mesencéfalo que compromete o NC III, núcleo rubro e os lemniscos medial, espinhal e trigeminal + TCE
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107
Q

Principais núcleos da formação reticular

A
  • Núcleos da rafe (serotonina)
  • Locus ceruleus (noradrenalina)
  • Área tegmentar ventral (dopamina)
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108
Q

A formação reticular se conecta com quais núcleos do tálamo?

A

Intralaminares

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109
Q

Principais funções do cerebelo

A
  • Manutenção do equilíbrio
  • Controle do tônus muscular
  • Controle dos movimentos voluntários
  • Aprendizagem motora
  • Funções cognitivas específicas
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110
Q

Principais fibras relacionadas à aprendizagem motora

A

Fibras olivocerebelares

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111
Q

Como o cerebelo é dividido funcionalmente?

A
  • Vestibulocerebelo: compreende o lobulo floculonodular e tem conexões com o núcleo fastigial e os núcleos vestibulares
  • Espinocerebelo: compreende o vermis e a zona intermedia dos hemisférios e tem conexões com a medula
  • Cerebrocerebelo: compreende a zona lateral e tem conexões com o córtex cerebral
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112
Q

Como o hipotálamo pode ser dividido?

A
  • Área pré-optica
  • H. supraquiasmático
  • H. tuberal
  • H. mamilar
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113
Q

Quais são os núcleos do hipotálamo pré-óptico?

A
  • N. supraquiasmático
  • N. supraóptico
  • N. paraventricular
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114
Q

Quais são os núcleos do hipotálamo infundibular?

A
  • N. ventromedial
  • N. dorsomedial
  • N. arqueado (ou infundibular)
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115
Q

Quais são os núcleos que formam o trato hipotalamo-hipofisário

A
  • N. supraóptico
  • N. paraventricular
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116
Q

Quais são os núcleos produtores de vasopressina?

A
  • N. supraóptico e paraventricular
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117
Q

Quais orgãos circunventriculares se conectam com o hipotálamo?

A
  • Orgão vascular da lâmina terminal (osmolaridade do sangue)
  • Orgão subfornical (níveis circulantes de angiotensina 2)
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118
Q

Qual a núcleo da saciedade do hipotálamo?

A

N. ventromedial

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119
Q

Onde é o centro da fome?

A
  • Hipotálamo lateral
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120
Q

Quais são os 5 grupos de núcleos do tálamo

A
  • Anterior
  • Posterior
  • Mediano
  • Medial
  • Lateral
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121
Q

Principais conexões dos núcleos do grupo anterior do tálamo (tubérculo anterior)

A

Fazem parte do circuito de Papez:
- Recebem as fibras do fascículo mamilo talâmico
- Projetam fibras para o córtex do giro do cíngulo posterior

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122
Q

Principais conexões dos núcleos do grupo posterior do tálamo

A
  • Pulvinar: conexões recíprocas com a área de associação temporoparietal
  • Corpo geniculado medial: recebe fibras do colículo inferior ou diretamente do lemnisco lateral
  • CGL: faz parte da via óptica
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123
Q

Qual a estrutura anatômica que divide o tálamo em suas partes?

A
  • Lâmina medular interna
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124
Q

Cite os núcleos do grupo lateral da tálamo e suas respectivas conexões

A
  • Núcleo ventral anterior: globo pálido (planejamento e execução da motricidade)
  • N. ventral lateral (VL): Integra cerebelo e córtex motor
  • N. Ventral posterolateral (VPL): recebe os lemniscos espinhal e medial
  • N. Ventral posteromedial (VPM): é o núcleo sensitivo. Recebe o lemnisco trigeminal e fibras do trato solitário
  • N. reticular: modula a atividade dos núcleos talâmicos
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125
Q

Qual a função da habênula?

A
  • Participa da regulação da dopamina na via mesolímbica
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126
Q

Quais as estruturas do epitálamo?

A
  • Pineal
  • Habênula
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127
Q

Quais estruturas formam o corpo estriado?

A
  • N. caudado
  • Putâmen
  • Globo pálido
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128
Q

Quais são os principais circuitos com participação dos núcleos da base

A
  • Circuito motor
  • Circuito pré-frontal dorsolateral e orbitofrontal
  • ## Circuito límbico (especialmente o núcleo accumbens)
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129
Q

Qual a principal causa de hemibalismo?

A
  • Lesões dos núcleos subtalâmicos
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130
Q

O que é hemibalismo?

A
  • Movimentos involuntários, de grande amplitude e forte intensidade. Pode não ser inibido pelo sono.
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131
Q

Qual é o fascículo que une as áreas da linguagem?

A
  • Fascículo longitudinal superior (fascículo arqueado)
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132
Q

Qual é o único lobo que não é conectado com o lado oposto pelo corpo caloso?

A
  • Lobo temporal
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133
Q

Como pode ser dividida a capsula interna?

A
  • Perna anterior
  • Joelho
  • Perna posterior
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134
Q

Quais as fibras que passam pelo joelho da cápsula interna?

A
  • T. corticonuclear
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135
Q

Quais as fibras que passam pela perna posterior da cápsula interna?

A
  • T. corticoespinhal
  • Radiações talâmicas (sensibilidade geral)
  • Radiações ópticas e auditivas
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136
Q

Onde fica a área somestésica primária?

A
  • Giro pós-central
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137
Q

Onde fica a área somestésica secundária?

A
  • Lobo parietal superior
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138
Q

Onde fica a área visual primária?

A

Lábios do sulco calcarino

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139
Q

Quais são as áreas visuais secundárias e quais suas funções?

A
  • Via ventral no lobo occipital ao temporal (V1, V2 e V4): percepção de cores, reconhecimento de objetos e reconhecimento de faces.
  • Via dorsal no lobo occipital ao parietal (V1, V3 e V5): movimento, velocidade e representação espacial
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140
Q

A lesão de qual via está associada a agnosias, incluindo a prosopagnosia?

A
  • Via ventral (lobo temporal)
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141
Q

Onde está a área auditiva primária?

A
  • Giro temporal transverso anterior (giro de Heschl)
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142
Q

Onde fica a área olfatória no córtex?

A
  • Úncus e giro para-hipocampal
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143
Q

Onde fica a área gustativa primária?

A
  • Parte posterior da ínsula
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144
Q

Onde fica a área gustativa secundária?

A
  • Região orbitofrontal da área pré-frontal
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145
Q

Quais são as áreas motoras secundarias?

A
  • Área pré-motora: lobo frontal, adiante da área primária, na face dorsolateral
  • Área motora suplementar: lobo frontal, adiante da área primária, na face medial
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146
Q

Qual o sintoma gerado pela lesão das áreas motoras secundárias?

A

Apraxia

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147
Q

Quais são as areas terciárias do córtex?

A
  • Área pré-frontal
  • Área parietal posterior
  • Córtex insular anterior
  • Áreas límbicas
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148
Q

Qual o núcleo talâmico que tem mais relação com o córtex pré-frontal?

A
  • Dorsomedial
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149
Q

Como pode-se dividir a área pre-frontal?

A
  • Área pre-frontal dorsolateral
  • Área pré-frontal orbitofrontal
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150
Q

Funções da área pré-frontal dorsolateral

A

Funções executivas:
- Planejamento e execução
- Flexibilidade mental
- Memória operacional

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151
Q

Funções da área pré-fontal orbitofrontal

A
  • Processamento de emoções
  • Supressão de comportamentos socialmente indesejáveis
  • Manutenção da atenção
  • Olfato
  • Gustação
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152
Q

A lesão de qual região causa heminegligência?

A
  • Córtex parietal posterior direito
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153
Q

Onde fica a área de Broca?

A
  • Áreas triangular e opercular do giro frontal inferior
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154
Q

Onde fica a área de Wernicke?

A
  • Junção entre os lobos temporal e parietal
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155
Q

A lesão de qual região causa dislexia?

A
  • Giro angular
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156
Q

Descreva o circuito de Papez

A
  • Hipocampo > Fórnix > corpo mamilar > fascículo mamilo-talâmico > núcleos anteriores do tálamo > cápsula interna > giro do cíngulo posterior> giro para-hipocampal > hipocampo
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157
Q

Como pode-se dividir funcionalmente o sistema límbico?

A
  • Emoções
  • Memória
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158
Q

Estruturas que fazem parte das emoções do sistema límbico

A
  • Córtex cingular anterior
  • Córtex insular anterior
  • Córtex pré-frontal orbitofrontal
  • Hipotálamo
  • Área septal
  • N. accumbens
  • Habênula
  • Amígdala
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159
Q

Qual a estrutura mais importante do sistema límbico?

A

Amígdala

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160
Q

Qual é o componente mais importante do sistema mesolímbico?

A
  • N. accumbens
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161
Q

Qual é chamado o sistema do prazer/recompensa do SNC?

A
  • Sistema mesolímbico
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162
Q

Qual o componente mais importante da via mesolímbica?

A
  • N. accumbens
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163
Q

Descreva a via mesolímbica

A
  • Área tegmentar ventral do mesencéfalo&raquo_space; feixe prosencefálico medial&raquo_space; área septal e N. accumbens&raquo_space; córtex pré-frontal orbitofrontal
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164
Q

Estruturas que fazem parte do circuito de memória

A
  • Hipocampo
  • Giro denteado
  • Córtex entorrinal
  • Córtex para-hipocampal
  • Córtex cingular posterior
  • Fórnix
  • Corpo mamilar
  • Trato mamilotalâmico
  • Núcleos anteriores do tálamo
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165
Q

Qual a área cerebral responsável pela memória de trabalho?

A
  • Córtex pré-frontal dorsolateral
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166
Q

Quais as partes do córtex temporal envolvidas com a memória?

A

A porção medial do lobo temporal, que inclui:
- Hipocampo
- Giro denteado
- Córtex entorrinal
- Córtex para-hipocampal

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167
Q

Áreas telencefálicas relacionadas com a memória

A
  • Parte medial do lobo temporal
  • Giro do cíngulo posterior
  • Área pré-frontal dorsolateral
  • Áreas de associação do neocórtex
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168
Q

Áreas diencefálicas relacionadas com a memória

A
  • Corpos mamilares
  • Trato mamilotalâmico
  • Núcleos anteriores do tálamo
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169
Q

Através de qual região cortical o hipocampo recebe aferências do neocórtex?

A
  • Córtex entorrinal
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170
Q

Onde se localiza o giro denteado?

A
  • Entre a área entorrinal e o hipocampo
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171
Q

Qual a função do giro denteado?

A
  • Dimensão temporal da memória
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172
Q

Qual a primeira área comprometida na doença de Alzheimer?

A
  • Córtex entorrinal
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173
Q

Quais são as estruturas que sofrem degeneração na síndrome de Korsakoff?

A
  • Corpos mamilares
  • Parte medial e núcleos anteriores dos tálamo
  • Substância cinzenta periquedutal
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174
Q

Quem forma o lemnisco espinhal?

A
  • Tratos espinotalâmicos anterior e lateral, ao nível da ponte
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175
Q

Via trigeminal exteroceptiva (dor, pressão, temperatura, tato)

A
  • Gânglio trigeminal (V par)/ gânglio geniculado (VII par)/ gânglio superior do glossofafíngeo e o do vago (neurônio I)&raquo_space;> N. do trato espinhal e N. sensitivo principal (neurônio II)»> N. VPM do tálamo&raquo_space;> parte inferior do giro pós-central
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176
Q

Via trigeminal proprioceptiva

A
  • N. do trato mesencefálico (Neurônio I)&raquo_space;> N. VPM do tálamo (Neurônio II ou III)&raquo_space;> córtex
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177
Q

Via gustativa

A
  • Nervos VII, IX e X > N. do trato solitário > N. VPM do tálamo > Córtex insular posterior
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178
Q

Regra dos 4 de Gates

Quais são as 4 estruturas medias do tronco encefálico

A
  • T. cortoespinhal
  • Lemnisco medial
  • FLM
  • N. dos nervos motores
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179
Q

Regra dos 4 de Gates

Quais são as 4 estruturas laterais do tronco encefálico

A
  • N. sensitivos
  • T. espinocerebelares
  • T. espinotalâmicos
  • Via simpática
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180
Q

O NC III passa entre quais artérias durante o seu trajeto?

A
  • SUCA
  • ACP
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181
Q

Como pode ser dividido o TE em cortes axiais?

A
  • Teto
  • Tegmento
  • Base
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182
Q

Quais estruturas que se localizam exclusivamente no tegmento do TE?

A
  • N. sensoriais e motores dos NC
  • Formação reticular
  • Tratos ascendentes
  • Tratos descendentes longos (Rubroespinhal)
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183
Q

Quais são as 3 populações de células da formação reticular?

A
  • Núcleos da rafe
  • N. reticular medial
  • N. reticular lateral
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184
Q

Qual o destino do FLM?

A
  • N. do NC III
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185
Q

Qual a origem no FLM?

A
  • FRPP e N. do NC VI
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186
Q

Quais são os níveis segmentares que o mesencéfalo pode ser dividido?

A
  • Nível do colículo superior
  • Nível do colículo inferior
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187
Q

Quais estruturas podem ser visualizadas no corte transversal do mesencéfalo ao nível do colículo superior

A
  • CGM (faz parte do tálamo e fica imediatamente lateral aos colículos superiores)
  • N. rubro (mais medial e anterior no tegmento)
  • Núcleos do NC III (linha mediana, anteriormente ao aqueduto cerebral)
  • FLM (medialmente próximo a linha mediana e anteriormente à substância cinzenta periquedutal)
  • Lemnisco medial (no mesencéfalo ele fica mais lateralmente, próximo ao núcleo rubro)
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188
Q

Quais estruturas podem ser visualizadas no corte transversal do mesencéfalo ao nível do colículo inferior?

A
  • Decussação do PCS (anteriormente no tegmento)
  • N. do NC IV (posterior, logo abaixo do aqueduto)
  • Não tem N. rubro
  • Lemnisco medial (fica lateral à decussação do PCS)
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189
Q

Quais são as partes do nervo óptico?

A
  • Intraocular (disco)
  • Intraorbital
  • Intracanalicular
  • Intracraniana
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190
Q

Quais são as fibras que decussam no quiasma óptico?

A
  • As fibras nasais
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191
Q

Como se organizam as fibras nasais no quiasma óptico? Qual a implicação clínica disso?

A
  • As fibras nasais inferiores decussam na parte inferior do quiasma, e a nasais superiores na parte superior do quiasma. Logo, lesões expansivas que cresçam de baixo para cima (tumores de hipófise) tendem a acometer inicialmente os campos temporais superiores, enquanto que lesões que crescem de cima para baixo (craniofaringioma) tendem a causar defeito nos campos temporais inferiores
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192
Q

Quem forma a artéria central da retina?

A
  • A artéria oftálmica, que segue ao longo do nervo óptico, dentro da mesma bainha de dura-mater através do canal e da órbita. Cerca de 8-12mm posteriormente ao bulbo do olho, a artéria entra no nervo e segue ao longo de seu centro até o disco óptico, onde se torna a a. central da retina, dividindo-se em ramos superior e inferior.
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193
Q

O que acontece com a retinotopia no trato óptico?

A
  • Há rotação interna; portanto, as fibras da parte superior da retina assumem uma posição medial, enquanto as fibras da retina inferior situam-se lateralmente. Após passar o CGL, elas voltam a se apresentar igual a no nervo óptico, as fibras da retina superior na parte superior do sulco calcarino (cúneo), e da retina inferior na parte inferior do sulco calcarino (giro lingual)
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194
Q

Em qual parte do sulco calcarino fica representado a mácula?

A
  • Na parte mais porterior. Quando mais perto da mácula estiver um ponto na retina, mais posterior será sua representação
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195
Q

Qual a irrigação do trato óptico?

A
  • A. corióidea anterior (ramo da ACI)
  • A. perfurante do tálamo (ramo da ACP)
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196
Q

Descreva a via do reflexo fotomotor

A
  • Até o CGL é a mesma via da visão, antes de chegar no GL elas saem do trato óptico > núcleos pré-tectais (ipsi ou contralaterais, através da comissura posterior) > NEW > pupila
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197
Q

Quais são os próximos passo quando a acuidade visual do paciente é pior que 20/800?

A
  1. Contagem de dedos (CD)
  2. Movimento de mão (MM)
  3. Percepção luminosa (PL)
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198
Q

Causas de cegueira noturna (nictalopia)

A
  • Alcoolismo crônico
  • Neuropatia óptica hereditária de Leber (NOHL)
  • Xeroftalmia por deficiência de vit A
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199
Q

Método gráfico para detecção de escotomas

A
  • Tela de Amsler
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200
Q

Quais são os tipos de anormalidades do campo visual?

A
  • Escotomas
  • Hemianopsias
  • Defeitos altitudinais
  • Constrição ou contração concêntrica dos campos
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201
Q

Qual o defeito de campo visual característico de doença vascular?

A
  • Defeitos altitudinais
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202
Q

O que é um escotoma?

A
  • É uma área de comprometimento da visão no campo, com visão circundante normal
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203
Q

O que é um escotoma positivo e o que ele sugere?

A
  • É escuridão ou sensação de impedimento da visão. Sugere doença da retina
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204
Q

O que é um escotoma negativo e o que ele sugere?

A
  • É a ausência de visão, ou um ponto branco, como se algo tivesse sido apagado. A percepção pelo paciente é mais difícil do que os escotomas positivos. Sugere doença do nervo óptico.
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205
Q

Causas de aumento do ponto cego fisiológico

A
  • Papiledema
  • Neurite óptica
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206
Q

(1) O que é o escotoma central e (2) quais as suas causas?

A
  1. Que acomete o ponto de fixação
  2. Doenças da mácula ou do nervo óptico
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207
Q

(1) O que é o escotoma paracentral e (2) quais as suas causas?

A
  1. Que acomete áreas adjacentes ao ponto de fixação
  2. Doenças da mácula ou do nervo óptico
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208
Q

(1) O que é o escotoma cecocentral e (2) quais as suas causas?

A
  1. Estende-se do ponto cego até a fixação
  2. Muito sugestivo de doença do nervo óptico
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209
Q

V ou F

Qualquer escotoma que acometa o ponto cego indica neuropatia óptica

A

Verdadeiro

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210
Q

(1) O que é o escotoma juncional e (2) quais as suas causas?

A
    1. Defeito do nervo óptico em um olho (Escotoma central, cecocentral ou paracentral) + defeito temporal superior do lado oposto.
    1. Lesão do joelho de Wilbrand (geralmente por massas expansivas)
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211
Q

O que é o joelho de Wilbrand?

A
  • Fibras nasais inferiores que formam o joelho anterior ao passarem pelo quiasma óptico
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212
Q

O que é hemianopsia?

A
  • Comprometimento da visão em metade do CV de cada olho
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213
Q

Onde pode-se topografar a lesão responsável pela hemianopsia homônima?

A
  • Lesões posteriores ao quiasma óptico
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214
Q

Como pode-se dividir as hemianopsias homônimas?

A
  1. Completas
  2. Incompletas
    2.1. Congruentes
    2.2. Incongruentes
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215
Q

Em relação a topografia da lesão, qual a diferença entre a hemianopsia congruente e a incongruente?

A
  • Quanto mais próximo do lobo occipital estão as radiações ópticas, mais próximas estão as fibras visuais correspondentes dos dois olhos. Logo quanto mais congruente for a lesão, mais próxima do lobo occipital ela estará
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216
Q

Onde estão topografadas as hemianopsias homônimas mais incongruentes?

A
  • Trato óptico ou CGL
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217
Q

Qual a topografia de lesões que causam quadrantopsia superior?

A
  • Lobo temporal, nas alças de Meyer (fibras retinianas inferiores)
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218
Q

O que é “pie in the sky”?

A

Quadrantopsia superior

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219
Q

O que é “pie in the floor”?

A
  • Quadrantopsia inferior
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220
Q

Qual a topografia de lesões que causam quadrantopsia inferior?

A
  • Lesão das fibras retinianas superiores no lobo parietal
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221
Q

O que indica hemianopsia que poupa mácula?

A
  • Lesão do lobo occipital contralateral
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222
Q

A extinção visual é característica de lesão em qual topografia?

A
  • Lobo occipito-parietal não dominante
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223
Q

O que é o fenômeno de Riddoch?

A
  • Dissociação entre a percepção de estímulos estáticos e cinéticos
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224
Q

Manifestações clínicas das lesões pré-quiasmáticas

A
  • Perda visual monocular
  • DPAR
  • Diminuição da percepção de cores
  • Defeito central, para ou cecocentral
  • Disco óptico alterado ou não
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225
Q

Manifestações clínicas das lesões retroquiasmáticas

A
  • Hemianopsia homônima contralateral
  • Não altera acuidade
  • Não altera disco óptico
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226
Q

Qual a principal alteração oftalmológica que mais pode confundir com neuropatia óptica?

A
  • Maculopatia
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227
Q

Como diferenciar maculopatia de neuropatia óptica (NO)?

A
  • Teste de fotoestresse (é normal da NO)
  • A maculopatia tem mais comprometimento da acuidade central
  • Escotoma central com campo normal entre o defeito central e o ponto cego falam a favor da maculopatia

OBS: quando grave, a maculopatia pode causar DPA

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228
Q

Principais causas de maculopatia

A
  • Degeneração macular relacionada com a idade
  • Retinopatia serosa central
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229
Q

Pq a visão central geralmente é poupada nos escotomas/hemianopsias de causa vascular?

A
  • Pq não é irrigado pela artéria central da retina. É irrigada pelas artérias ciliorretinianas
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230
Q

Como a função visual pode auxiliar na definição da etiologia do edema papilar?

A
  • No papiledema agudo normalmente não tem comprometimento de acuidade visual, campo visual ou visão de cores. Qualquer uma dessas alterações sugerem NO.
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231
Q

Alterações visuais que podem acontecer no papiledema?

A
  • Obscurecimentos visuais transitórios
  • Turvação ou escurecimento momentâneo da visão, com frequência precipitados por mudança postural
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232
Q

Quais são os estágios do papiledema?

A
  • Inicial
  • Bem desenvolvido
  • Crônico
  • Atrófico
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233
Q

Qual é a primeira alteração na HIC à fundoscopia?

A
  • Perda do pulso venoso espontâneo (PVE) preexistente.
  • Se tem PVE, NÃO TEM HIC

OBS: por estarem ausentes em 10-20% da população normal, só é claramente patológico o desaparecimento de PVE que já foi observado antes.

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234
Q

Causas de edema de disco óptico unilateral

A
  • Neurite óptica
  • NOIA
  • Compressão do nervo óptico na órbita
  • Oclusão da veia central da retina
  • Infiltração do nervo óptico
  • Papilopatia diabética
  • Sífilis
  • NOHL
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235
Q

Sinais e sintomas da neurite óptica

A
  • DPAR
  • Perda da acuidade visual
  • Perda da visão de cores
  • Escotomas centrais ou cecocentrais
  • Edema de disco óptico (pode estar presente ou não)
  • Dor ocular
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236
Q

Qual a síndrome isquêmica mais comum do nervo óptico?

A
  • NOIA
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237
Q

Sinais e sintomas da NOIA

A
  • Perda visual súbita
  • Indolor
  • Não progressiva e geralmente não melhora
  • Altera acuidade e percepção de cores
  • Defeito do campo altitudinal (geralmente inferior)
  • Edema pálido do disco
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238
Q

Qual o achado mais específico na fase aguda da NOIA?

A
  • Disco pálido + hemorragia
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239
Q

Qual a causa da NOIA?

A
  • Oclusão das artérias ciliares posteriores, e não da A. central da retina
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240
Q

Quais são os tipos de NOIA?

A
  • Arterítica (arterite de células gigantes)
  • Não arterítica
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241
Q

Sinais e sintomas que aumentam a chance da NOIA ser arterítica

A
  • Claudicação de mandíbula
  • Diplopia
  • Artéria temporal em rosário
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242
Q

Tríade da neuropatia óptica compressiva

A
  • Perda visual progressiva
  • Atrofia óptica
  • Shunt optociliar

(Altamente sugestiva)

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243
Q

Causas de pseudopapiledema

A
  • Drusas do nervo óptico
  • Fibras nervosas mielínicas
  • Remanescentes da artéria hialoide primitiva (papila de Bergmeister)
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244
Q

O que são as drusas do nervo óptico?

A
  • São depósitos hialinos calcificados acelulares no interior do nervo óptico que podem elevar e distorcer o disco. Na maioria das vezes são bilaterais.
  • São familiares, e ocorrem quase que exclusivamente em indivíduos brancos
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245
Q

Principal achado associado para diferenciar papiledema de pseudopapiledema

A
  • Hemorragia (comuns no papiledema e raríssimas no pseudopapiledema)
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246
Q

Características da NOHL

A
  • Mitocondriopatia incomum que só afeta o sexo masculino
  • Pode causar edema de disco agudo, mas evolui para atrofia óptica
  • Em geral afeta homens jovens e causa perda visual súbita unilateral, COM ACOMETIMENTO DO OUTRO OLHO EM DIAS A MESES
  • Telangiectasias peripapilares são frequentes, mesmo no olho não acometido
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247
Q

O que é a atrofia óptica em gravata de borboleta ou em banda?

A
  • Palidez do disco que pode surgir em um olho com perda de CV temporal (devido a lesão das fibras nasais) após lesão do quiasma ou trato óptico contralateral
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248
Q

Principais características da neuropatia óptica retrobulbar

A
  • Perda da acuidade visual com papila normal
  • Com o tempo pode ocorrer atrofia óptica
  • As causas compressivas são mais comuns do que na neuropatia bulbar
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249
Q

Principais causas compressivas de NO retrobulbar

A
  • Meningioma da bainha do nervo óptico (geralmente em mulher de 40 anos)
  • Meningioma da asa do esfenoide
  • Glioma (geralmente em crianças do sexo masculino)
  • Aneurisma distal de ACI
  • Tumores hipofisários
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250
Q

Causa mais comum de escotoma juncional

A
  • Tumor hipofisário (lesão do joelho de Wilbrand)
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251
Q

Causas de lesões quiasmáticas

A
  • Tumores hipofisários
  • Craniofaringioma
  • Meningioma
  • Gliomas
  • Aneurismas carotídeos
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252
Q

Como estão a acuidade visual e visão de cores nas lesões quiasmáticas?

A
  • Não estão afetadas, a menos que haja lesão de nervo óptico associada
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253
Q

Características das lesões do trato óptico

A
  • Hemianopsias homônimas incongruentes
  • Pode ter DPAR leve no olho CONTRALATERAL (devido a maior porcentagem de fibras pupilomotoras cruzadas)
  • Pode ter palidez do disco em gravata-borboleta (ou em banda) contralateral e palidez do disco ipsilateral
  • Acuidade e visão de cores preservadas
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254
Q

Características das lesões do CGL

A
  • Hemianopsias homônimas incongruentes, ÀS VEZES TRIANGULAR OU EM AMPULHETA OU DEFEITO EM BURACO DE FECHADURA
  • Pode ter DPAR leve no olho CONTRALATERAL (devido a maior porcentagem de fibras pupilomotoras cruzadas)
  • Pode ter palidez do disco em gravata-borboleta contralateral e palidez do disco ipsilateral
  • Acuidade e visão de cores preservadas
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255
Q

A lesão de qual região da via óptica pode causar respostas assimétricas de Nistagmo optocinético (NOC)?

A
  • Radiações ópticas no lobo parietal
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256
Q

Características das lesões de lobo occipital

A
  • Hemianopsia homônima altamente congruente
  • Poupa mácula
  • Não afetam as respostas de NOC
  • Raramente causam redução da acuidade visual (EXCETO SE FOR BILATERAL)
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257
Q

O que é a sindrome de Anton?

A
  • Cegueira cortical, causada por lesões occipitais bilaterais
  • O paciente não reconhece que está cego
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258
Q

Achado no fundo de olho patognomônico de HSA

A
  • Síndrome de Terson: hemorragia sub-hialóidea (pré-retiniana). É globular e muitas vezes forma um menisco
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259
Q

Qual a estrutura que conecta o mácula ao nervo óptico?

A

Feixe papilomacular

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260
Q

É possível uma lesão retroquiasmática ter uma perda de campo monocular?

A
  • Sim. Se for uma lesão na parte anterior do lobo occipital
  • Nesse caso o paciente vai ter um defeito em crescente temporal no olho contraleteral a lesão (sindrome da meia-lua)
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261
Q

Quais são as 5 etapas clássicas do exame no nervo óptico?

A
  1. Acuidade visual
  2. Visão de cores
  3. Campimetria
  4. Fundo de olho
  5. Pupilas com pesquisa de DPAR
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262
Q

Como se chama a cegueira para cores?

A

Acromatopsia

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263
Q

Qual teste utilizado para diferenciar acromatopsia da agnosia visual para cores?

A
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264
Q

Vascularização da via óptica

A
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265
Q

Vascularização do nervo óptico e da retina

A
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266
Q

Causas de constrição de campo visual e como diferenciar orgânico de psiquiátrico

A
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267
Q

Lesões pré-quiasmáticas VS Retro-quiasmáticas

A
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268
Q

Mnemônico dos diagnósticos nosológicos

A

VITAMINDEC:

  • Vascular
  • Infeccioso
  • Traumático
  • Auto-imune/inflamatório
  • Metabólico/tóxico
  • Iatrogênico
  • Neoplásico
  • Degenerativo
  • Elétrico
  • Congênito/hereditário
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269
Q

Como diferenciar uma neurite óptica típica VS atípica (dados da história)

A
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270
Q

Como diferenciar uma neurite óptica típica VS atípica (dados do exame físico)

A
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271
Q

Quais são as artérias doentes na NOIA?

A
  • Artérias ciliares posteriores curtas
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272
Q

Diferença NOIA arterítica VS não arterítica

A
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273
Q

Causas de estrela macular

A
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274
Q

Achado na RNM sugestivo de meningioma da bainha do nervo óptico

A
  • Sinal do trilho de trem
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275
Q

Causa de atrofia óptica ipsilateral com edema de papila contralateral

A
  • Síndrone de Foster-Kennedy
  • Pseudo Foster-Kennedy (neurite óptica bilateral, com acometimento em tempos diferentes)
276
Q

Resumo aula do Neuropost de nervo óptico

A
277
Q

Resumo aula do Neuropost de campos visuais

A
278
Q

Funções do M. oblíquo superior

A
  • Inciclotorção no olho abduzido (PRINCIPAL)
  • Depressão do olho aduzido
279
Q

Funções do M. oblíquo inferior

A
  • Exciclotorção do olho abduzido (PRINCIPAL)
  • Elevação do olho aduzido
280
Q

Em qual nível do mesencéfalo localiza-se o complexo do oculomotor?

A
  • No nível dos colículos superiores, na substância cinzenta periaquedutal
281
Q

Quais são as divisões do NC III e quais estruturas cada uma inerva?

A
  • Divisão superior: inerva o músculo levantador da pálpebra e reto superior
  • Divisão inferior: M. reto medial, reto inferior, oblíquo inferior e pupila
282
Q

Estruturas inervadas pelo subnúcleo lateral do NC III

A
  • M. OI ipsilateral
  • M. RM ipsilateral
  • M. RI ipsilateral
283
Q

Estruturas inervadas pelo subnúcleo medial do NC III

A
  • M. RS contralateral
284
Q

Quais os subnúcleos do oculomotor são únicos e medianos? e quais estruturas eles inervam?

A
  • Núcleo caudal central: Inerva os músculos levantadores da pálpebra bilateralmente
  • NEW: Inerva os M. esfincter da pupila e M. ciliar
285
Q

Quais são os subnúcleos do NC III?

A
  • Subnúcleo medial
  • Subnúcleo lateral
  • NEW
  • N. caudal central
286
Q

Qual aneurisma que classicamente causa paralisia do NCIII?

A
  • Aneurisma de comunicante posterior
287
Q

Localização específica do núcleo do NC IV

A
  • Anterior ao aqueduto cerebral, ma substância cinzenta da parte inferior do mesencéfalo, ao nível dos colículos inferiores
288
Q

Por entre quais artérias passa o NC IV?

A
  • ACP
  • SUCA

(Obs: Mesmo do NC III)

289
Q

Qual músculo inervado pelo núcleo do NC IV?

A
  • M. OS contralateral
290
Q

Qual músculo inervado pelo núcleo do NC VI?

A
  • M. RL ipsilateral
291
Q

Quais são os núcleos da motricidade ocular que inervam músculos CONTRALATERAIS?

A
  • Subnúcleo medial do NC III: inerva o M. RS contralateral
  • Núcleo do NC IV: inerva o M. OS contralateral
292
Q

O que é a sacada do olhar?

A
  • Movimento ocular rápido e de pequena amplitude usado para alcançar um alvo
293
Q

Quais são os sistemas de controle do movimento ocular?

A
  • Sacádico
  • Perseguicão uniforme
  • Vergência
  • Fixação
  • Optocinético
  • Reflexo vestibulocular
294
Q

Onde fica o Campo Ocular Frontal (COF)?

A
  • No córtex pré-motor, no giro frontal médio
295
Q

Qual a região cortical que controla os movimentos sacádicos horizontais?

A
  • COF: faz olhar para o lado OPOSTO
296
Q

Descreva a via dos movimentos sacádicos horizontais

A
  • COF&raquo_space; FRPP (contralateral ao COF)&raquo_space; núcleo do NC VI&raquo_space; FLM &raquo_space; subnúcleo lateral do NC III contralateral ao núcleo do NC VI
  • Ou seja: o COF faz olhar pro lado contralateral e a FRPP faz olhar pro lado ipsilateral

OBS: O COF também manda eferências para o colículo superior, que depois vão para a FRPP e participam dos movimentos sacádicos reflexos.

297
Q

Quais são as áreas corticais que participam da produção/inibição das sacadas?

A
  • COF
  • Campo Ocular Suplementar (na área motora suplementar)
  • Córtex pré-frontal dorsolateral
  • Campo ocular posterior (no lobo parietal)
298
Q

Qual o centro do olhar horizontal?

A
  • FRPP (não apenas das sacadas, mas também dos movimentos de perseguição)
299
Q

De onde se originam os sinais de perseguição uniforme que chegam até a FRPP?

A
  • Núcleos vestibulares
  • Núcleo prepósito do hipoglosso
300
Q

Qual a região responsável pela inibição dos movimentos sacádicos indesejados e antissacadas?

A

-Córtex pré-frontal dorsolateral

301
Q

Doenças onde o movimento antissacada está comprometido

A
  • Em geral, as doenças do lobo frontal
  • PSP
  • DP
  • DA
  • Esquizofrenia
302
Q

Qual a região cortical responsável pelo movimento de perseguição uniforme dos olhos?

A
  • Junção parietotemporoccipital (JPTO)
303
Q

Descreva a via responsável pelos movimentos de perseguição do olhar (exemplificar pro lado direito)

A
  • Lobo occipital direito&raquo_space; JPTO direita&raquo_space; estrato sagital interno&raquo_space; NPLP direita&raquo_space; Cerebelo esquerdo&raquo_space; NV esquerdo&raquo_space; FRPP direita&raquo_space; NC VI direito&raquo_space; FLM direito&raquo_space; NC III esquerdo

*NPLP: núcleos posterolaterais da ponte
* NV: núcleos vestibulares

304
Q

Quais são as vias responsáveis pelo nistagmo optocinético (exemplificar pro lado direito)?

A
  • A do movimento uniforme para direita: JPTO direita
  • O movimento sacádico de correção para a esquerda: COF direito

Logo, o NOC é controlado por estruturas do mesmo lado do hemisfério cerebral (COF e JPTO)

305
Q

Qual é a estrutura equivalente a FRPP no caso do olhar vertical?

A
  • Núcleo intersticial rostral do FLM (riFLM), situado perto do núcleo rubro no mesencéfalo
306
Q

Quais são as vias controladoras do olhar vertical?

A
  • Área pré-tetal do mesencéfalo
  • Comissura posterior
  • riFLM
307
Q

Qual a função do núcleo intersticial de Cajal (NIC) no olhar vertical?

A
  • Perseguição vertical
  • Manutenção do olhar
308
Q

Onde ficam as regiões de controle do olhar para cima e para baixo?

A
  • Ocupam regiões diferentes no mesencéfalo. Logo lesões na região mais posterior afetam o olhar para cima (síndrome de Parinaud) e lesões na parte mais anterior afetam o olhar para baixo
309
Q

Quais os núcleos dos NC conectados com o riFLM?

A
  • NC III e IV
310
Q

Qual a extensão do FLM?

A
  • Mesencéfalo até a ME torácica
311
Q

Onde fica o gânglio cervical superior?

A
  • No nivel da bifurcação de A. carótida comum
312
Q

Como diferenciar se a Síndrome de Horner é causada por uma lesão pré ou pós ganglionar?

A
  • Pré-ganglionar é antes do gânglio cervical superior, então a sindrome é completa: ptose + anidrose + miose
  • Pós-ganglionar: apenas ptose + miose
313
Q

Pq ocorre ptose na síndrome de Horner?

A
  • Pq o músculo de Muller (ou tarsal superior) é do tipo liso, inervado pelo SNA simpático
314
Q

Parâmetros para avaliar exo ou enoftalmia

A
  • Normalmente não se vê esclera acima da íris
  • Normalmente a pálpebra inferior toca o limbo ou cruza ligeiramente
  • Em condições normais a pálpebra não chega até a pupila
315
Q

Causas de ptose unilateral total

A
  • Apenas a lesão do NC III
316
Q

Causas de ptose unilateral leve a moderada

A
  • Lesão do NC III
  • Síndrome de Horner
317
Q

Características da oftalmoplegia da miastenia gravis

A
  • Assimétrica. Pode ser unilateral, embora o mais comum seja ter alternância de lado
  • Fatigabilidade
  • Sinal da retração palpebral de Cogan
  • Teste do sono e do gelo
  • A admnistração de edrofônio pode causar sacadas hipermétricas (ACHADO MUITO SUGESTIVO DE MG)
318
Q

O que é o sinal da retração palpebral de Cogan?

A
  • Breve contração espasmódica excessiva de retração palpebral em seguida ao súbito retorno dos olhos à posição primária depois de se olhar para baixo por um tempo
319
Q

O que é o sinal da cortina ou ptose em gangorra?

A
  • Aplicada nos casos de ptose bilateral: A elevação manual da pálpebra com ptose mais acentuada acarreta queda da pálpebra com ptose menor
320
Q

O que é a sincinesia mandibulopalpebral ou fenômeno de Marcus Gunn?

A
  • Melhora da ptose congênita com a movimentação da mandíbula.
321
Q

O que é a síndrome de Marin Amat?

A
  • Muito parecido com o fenômeno de Marcus Gunn invertido. Em ambos há piora da ptose ao se abrir a boca. A diferença é que o FMG é congênito e a SMA é adquirido, após paralisia de nervo facial
322
Q

Causas neurológicas de miose

A
  • Lesões pontinas
  • Neurossífilis
  • Diabetes
  • Uso de levodopa
  • Síndrome de Horner
323
Q

Causas neurológicas de midríase bilateral

A
  • Lesão de mesencéfalo
  • Coma após PCR
  • Anóxia cerebral
324
Q

Características da anisocoria fisiológica

A
  • Até 1mm de diferença
  • O grau de desigualdade é o mesmo no claro e no escuro
  • Todos os testes de reatividade são normais
325
Q

O que é o fenômeno de Tournay?

A
  • Midriase da pupila na abdução, e miose na adução
  • É fisiológico
326
Q

Como é a resposta da pupila no reflexo fotomotor normal?

A
  • Constrição brusca seguida por ligeira dilatação de volta a um estado intermediário (escape pupilar)
327
Q

O que é o reflexo cilioespinhal e como interpretá-lo

A
  • É a dilatação da pupila em reação ao estímulo do pescoço ipsilateral
  • Quando presente indica integridade do TE no paciente comatoso
328
Q

2 principais causas de midriase unilateral

A
  • Pupila tônica de Adie
  • Paralisia do NC III
329
Q

Como diferenciar lesões isquêmicas VS compressivas do NC III?

A
  • Isquêmicas: tendem a ter mais alteração do movimentação ocular extrínseca (acomete a região mais central do nervo)
  • Compressivas: tendem a ter alterações pupilares mais precoces ou associadas à movimentação extrínseca ocular (acomete mais a região periférica do nervo)
330
Q

O que é a pupila tônica de Adie?

A
  • É a desnervação parassimpática, causada por doença do gânglio ciliar ou nos nervos ciliares curtos
  • Geralmente acomete mulheres jovens, sem outros sintomas associados
331
Q

Como estão os reflexos fotomotor e de aproximação na pupila tônica de Adie?

A
  • Fotomotor: pode parecer ausente, embora a iluminação prolongada possa provocar constrição lenta
  • Aproximação: embora lento, apresenta-se mais bem preservado que o fotomotor
332
Q

O que são as pupilas tetais?

A
  • Pupilas grandes com dissociação dos Reflexo Fotomor (RFM) e o Reflexo de Aproximação (RAP), quando as lesões afetam a parte superior do mesencéfalo
  • Pode estar associado a paralisia do olhar para cima e nistagmo convergência/retração da síndrome de Parinaud
333
Q

Na sindrome de Horner a assimetria pupilar é pior no claro ou escuro?

A

No escuro

334
Q

Como se chama a síndrome de Horner inversa? e como se apresenta?

A
  • Síndrome de Pourfour du Petit
  • Se apresenta com midríase unilateral, às vezes com rubor facial e hiperidrose, causada por hiperatividade simpática transitória nos estágios iniciais de uma lesão das vias simpáticas do olho
335
Q

Qual o teste que confirma a síndrome de Horner?

A
  • Instilação de colírio de cocaína
336
Q

O que são as pupilas de Argyll Robertson (PAR)?

A
  • Quando as pupilas reagem pouco ou não reagem à luz, mas reagem muito bem à aproximação
337
Q

Topografia da lesão e características da pupila de AR

A
  • Topografia: região periaquedutal, na área pré-tetal na parte dorsal do mesencefalo
  • Em geral são bilaterais e assimétricas, mas podem ser simétricas e raramente unilaterais
338
Q

Qual a doença classicamente associada a pupila de AR?

A

Neurossífilis

339
Q

Por onde os axônios da via óptica cruzam a linha média?

A
  • Comissura posterior
340
Q

Causas de pupila de AR

A
  • Neurossífilis
  • Neuropatia autonômica diabética (tabes diabética)
  • Doença de Lyme
  • Alcoolismo crônico
  • Distrofia muscular miotônica
  • Amiloidose
  • Sarcoidose
  • EM
  • Doença grave da retina ou do nervo óptico
341
Q

Como diferenciar o hippus do DPAR?

A
  • O hippus é aleatório; o DPA verdadeiro está presente nas várias observações clínicas
  • Deve-se prestar atenção ao primeiro movimento da pupila, se for sempre uma dilatação o paciente tem um DPAR, não hippus
342
Q

Qual o epônimo do DPAR?

A
  • Pupilas de Marcus Gunn
343
Q

Como pode ser graduado o DPAR?

A
  • +1 e +2: o tamanho da pupila não se altera inicialmente, mas depois há dilatação
  • +3 e +4: há dilatação imediata da pupila afetada
344
Q

Como diferenciar um DPAR por maculopatia ou retinopatia VS Neurite óptica?

A
  • Nas causas oftalmológicas há uma perda de acuidade muito grave (20/200) para um DPAR discreto (grau 1+)
  • Na NO mesmo com uma perda de acuidade discreta (20/30) o DPAR é evidente (grau 3+ e 4+)
345
Q

Quando a diplopia é horizontal, indica disfunção de:

A
  • Reto medial ou reto lateral
346
Q

Quando a diplopia é vertical, indica disfunção de:

A
  • M. OS e OI (mais frequente)
  • M. RS e RI
347
Q

Quando a diplopia piora com a distância, indica disfunção de:

A
  • M. RL
348
Q

V ou F

A perseguição anormal do olhar em uma direção pode indicar lesão profunda do lobo occipitoparietal contraleteral com acometimento das vias de perseguição.

A
  • Falso. O único erro da frase é que é do lobo occipitoparietal IPSILATERAL
349
Q

O que é o nistagmo terminal?

A
  • Nistagmo fisiológico que ocorre na extrema abdução do olhar
350
Q

“regras da diplopia” segundo o DeJong

A
  • A separação de imagens é máxima na direção de ação do músculo enfraquecido
  • A imagem falsa é a mais periférica
  • A imagem falsa provém do olho parético
351
Q

O que é o nistagmo optocinético (NOC)?

A
  • Nistagmo fisiológico induzido por uma sucessão de estímulos visuais móveis
352
Q

Se a fita passa para a direita, para qual lado é a fase rápida do NOC?

A
  • Para a esquerda
353
Q

Como encontra-se o NOC nas hemianopsias de lobo occipital?

A
  • Normal
354
Q

Como encontra-se o NOC nas hemianopsias de lobo parietal?

A
  • Diminuído ou ausente, pois o paciente perde o movimento de perseguição ipsilateral à lesão
355
Q

Principais utilidades clínicas do NOC

A
  • Investigação de pacientes com lesões parieto-occipitais
  • Investigar perda visual psicogênica
  • Mostra alentecimento das sacadas adutoras em uma OIN discreta
  • As sacadas verticais podem induzir nistagmo convergência-retração em pacientes com síndrome de Parinaud
  • Pode ser alteração precoce na PSP
356
Q

Qual o músculo mais acometido na DOT?

A
  • M. reto inferior (RI), causando dificuldade de olhar para cima
357
Q

Características da doença ocular da tireoide

A
  • É uma doença restritiva, ou seja, não causa fraqueza do músculo, mas causa restrição ao relaxamento
  • Simula fraqueza do antagonista (ex: miopatia restritiva do músculo reto medial, que simula fraqueza do reto lateral). O que ajuda a esclarecer são as ducções forçadas (movimentos passivos) com o paciente anestesiado
  • Não tem ralação uniforme com a atividade da tireoide
358
Q

Qual costuma ser a primeira manifestação da MG ocular?

A
  • Lentidão do movimento sacádico na refixação rápida
359
Q

Qual a manifestação ocular da síndrome de Eaton-Lamber?

A
  • Exceto pela discreta ptose, ela geralmente não acomete os olhos
360
Q

Como diferenciar uma diplopia causada por MG VS Botulismo

A
  • Botulismo pega pupila
361
Q

Qual a causa mais comum de paralisia do NC IV?

A
  • Trauma
362
Q

Qual a causa mais comum de paralisia do NC III?

A
  • Doença vascular microangiopática (DM ou HAS)
363
Q

Qual a causa mais comum de paralisia do NC VI?

A
  • Doença vascular microangiopática (DM ou HAS)
364
Q

O aumento da PIC pode causar a paralisia de quais nervos da motilidade ocular?

A
  • NC III por herniação uncal
  • NC VI por estiramento do nervo sobre o ápice da parte petrosa do temporal
365
Q

Entre as paralisias dos nervos da motilidade ocular, qual é o mais relacionado com aneurismas?

A
  • NC III
366
Q

Quais são os aneurismas mais associados a paralisia do NC III?

A
  • A. comunicante P
  • ACI distal
  • A. basilar
367
Q

Além da preservação da pupila, qual e a manifestação clínica mais útil que distingue lesões isquêmicas das lesões compressivas do NC III?C

A
  • Síndrome da regeneração anômala (sincinesia oculomotora), que NÃO ocorre nos casos de isquemia ou idiopáticos
368
Q

Características da síndrome da regeneração anômala do NC III

A
  • Ocorre cerca de 3 meses após a lesão do nervo
  • A inervação dupla dos músculos causa ineficácia do relaxamento recíproco normal do antagonista, causando contração simultânea e a retração do bulbo do olho em determinados movimentos.
  • Também pode acometer a pupila (pseudopupila de Argyl-Robertson)
369
Q

Causas de paralisias isquêmicas do NC III

A
  • HAS
  • DM
  • Vasculites (principalmente a Arterite Temporal)
370
Q

Características das paralisias isquêmicas do NC III

A
  • Geralmente os pacientes são mais velhos do que aqueles com aneurisma
  • Início súbito e dolorosos
  • Pode poupar a pupila (lembrar que quando é aneurisma raramente poupa)
  • Melhoram após 2 meses
  • NÃO CAUSAM REGENERAÇÃO ANÔMALA
371
Q

Características da paralisia do NC III por doença do seio cavernoso

A
  • Geralmente afeta outros nervos, mas pode haver mononeuropatia
  • Se for associada a paralisia do NC IV, a probabilidade de doença do seio cavernoso é alta
  • As lesões podem acometer seletivamente uma das divisões do NC III.
  • Se acometer a divisão superior: disfunção do M. RS + ptose
  • Se acometer a divisão inferior: midríase + M. RI + M. RM
372
Q

Paciente com lesão do NC IV tendem a inclinar a cabeça para qual lado?

A
  • Contralateral
373
Q

Qual a única causa de sindrome alternans que não está topografada no tronco encefálico?

A
  • Dissecção da ACI no segmento intracavernoso, causando lesão dos NC e AVC na região cortical irrigada pela circulação anterior
374
Q

Como avaliar a função do NC IV quando há uma disfunção do NC III concomitante?

A
  • Como para o M. OS fazer a depressão do olho é necessário que este esteja aduzido, não será possível avaliar quando ja existir uma disfunção do NC III
  • A forma de testar nesses casos é avaliar a inciclotorção no olho abduzido (pede para o paciente olhar para o lado e depois para baixo)
375
Q

Achado principal da paralisia do NC IV na posição primária do olhar

A
  • Olho hipertrópico
376
Q

Como diferenciar paralisia de NC IV de desvio Skew?

A
  • Pede para o paciente fechar os olhos. Na paralisia do NC IV há melhora da inclinação cefálica, já no desvio Skew há uma piora
  • Coloca o paciente em decúbito dorsal, o que tende a melhorar o desalinhamento das órbitas no caso de desvio Skew
  • Desvio Skew é um desvio COMITANTE
377
Q

O que é a posição de Bielchowsky?

A
  • Inclinação cefálica e abaixamento do queixo que ocorre na paralisia do troclear
378
Q

Entre os nervos da motilidade ocular extrínseca, qual quase nunca é afetado pela EM?

A
  • Troclear
379
Q

O que é a síndrome de Gradenigo?

A
  • Paralisia do NC VI + dor facial + perda da sensibilidade de V1
  • Causada por lesões no ápice da parte petrosa do osso temporal
380
Q

Causas de paralisia do NC VI bilateral

A
  • Miller-Fisher
  • Tumores do clivo
  • Aumento da PIC
  • HSA
  • Meningite
381
Q

Grupos de causas de distúrbios periféricos da motilidade ocular

A
  • Doença da órbita
  • Miopatias oculares (DOT)
  • Transmissão neuromuscular (MG, botuismo, Eaton-Lamb.)
  • Paralisia de nervos individuais
382
Q

Como se chama a OIN bilateral?

A
  • WEBINO (wall-eyed bilateral INO syndrome)
383
Q

Quais os nistagmos presentes na OIN

A
  • Nistagmo de abdução do olho contralateral
  • Nistagmo vertical com fase rápida para cima (principalmente na WEBINO)
384
Q

Qual o sinal mais precoce da OIN?

A
  • Lentidão da adução
385
Q

O que define a nomeação do lado da OIN?

A
  • Por convenção a OIN é denominada segundo o lado de deficiência da adução (Ex: OIN direita produz deficiência de adução do olho direito)
386
Q

Onde fica o centro de convergência?

A
  • Mesencéfalo
387
Q

Para ser OIN é obrigatório ter a convergência preservada?

A
  • Não. Apesar de alguns paciente terem a convergência preservada, este não é um achado obrigatório
  • Alguns autores chamam de OIN rostral (anterior) quando há comprometimento da convergência
388
Q

Diagnóstico topográfico/nosologico diferencial do paciente com desvio do olhar

A
  • Lesão destrutiva de lobo frontal: hemiparesia contralateral + desvio do olhar iplateral à lesão
  • Lesão destrutiva da ponte: Hemiparesia e desvio do olhar contralaterais
  • Crise epiléptica no lobo frontal: desvio do olhar para o lado contralateral

Obs: o desvio nas lesões do lobo frontal tendem a ter amplitude maior, são acentuados e clinicamente óbvios. Já os da ponte são mais discretos.

389
Q

O que é a Síndrome do um e meio?

A
  • Lesão da FRPP + FLM
  • No caso de uma lesão no lado direito, o único movimento ocular presente seria a abdução do olho esquerdo. É uma paralisia do olhar horizantal direito + OIN direita.
390
Q

Características da síndrome de Parinaud

A
  • Paralisia do olhar para cima (PRINCIPAL)
  • Nistagmo de convergência-retração ao tentar olhar para cima
  • Sinal de Collier (retração palpebral)
  • Pupilas anormais (dilatadas)
391
Q

Características da PSP

A
  • Comprometimento primeiro do olhar para baixo e depois do olhar para cima
  • Sinais parkinsonianos
  • Rigidez axial extensora
  • Dificuldade com os movimentos antissacádicos
392
Q

O que é a lei de Alexander?

A
  • O nistagmo espasmódico aumenta com o olhar na direção da fase rápida
393
Q

Quais são os tipos de nistagmo fisiológico?

A
  • Nistagmo terminal
  • NOC
  • Nistagmo vestibular induzido
394
Q

Características do nistagmo induzido por drogas/fármacos

A
  • Geralmente simétrico
  • Evocado no olhar horizontal e vertical para cima
  • RARAMENTE É EVOCADO NO OLHAR PARA BAIXO
395
Q

Características do nistagmo congênito

A
  • Caracterizado por abalos horizontais e que continua horizontal mesmo no olhar para cima ou para baixo
  • Inversão do NOC (achado quase PATOGNOMÔNICO)
  • Melhora com a convergência ocular
396
Q

A lesão vestibular causa desvio dos olhos para qual lado?

A
  • Para o lado da lesão
397
Q

Na lesão vestibular, para qual lado é a fase rápida do nistagmo?

A
  • Para o lado contralateral
398
Q

Definição de nistagmo evocado pelo olhar

A
  • Qualquer nistagmo ausente no olhar primário, mas que apareça no olhar em qualquer direção com fase rápida na direção do olhar
399
Q

Diagnóstico topográfico:

  • Nistagmo no olhar primário com fase rápida para cima
A
  • Verme do cerebelo se o nistagmo aumentar no olhar pra cima
  • Bulbo se o nistagmo diminuir no olhar pra cima
400
Q

Diagnóstico topográfico:

  • Nistagmo no olhar primário com fase rápida para baixo
A
  • Junção cervicobulbar
401
Q

Diagnóstico topográfico:

  • Nistagmo de convergência-retração
A
  • Parte rostral do mesencéfalo, área pré-tetal
  • Comissura posterior
  • Parte posterior do terceiro ventrículo
402
Q

O que é o nistagmo tipo oscilação ocular?

A
  • Espasmo para baixo com lento movimento de volta a posição primária
403
Q

Diagnóstico topográfico:

  • Nistagmo tipo oscilação ocular
A
  • Ponte (lesão geralmente volumosa e paciente comatoso)
404
Q

O que é um flutter ocular?

A
  • Sacadas horizontais contínuas sem pausa entre elas
405
Q

O que é o opsoclonia ocular?

A
  • Sacadas contínuas, involuntárias, sem intervalo entre elas, EM QUALQUER DIREÇÃO
406
Q

Diagnóstico topográfico:

  • Flutter e opsonoclonia ocular
A
  • Cerebelo ou conexões cerebelares do TE
  • N. denteado
407
Q

Causas de flutter e opsoclonia ocular

A
  • Em criança: neuroblastoma oculto
  • Em adultos: câncer de pulmão ou da mama; encefalite; doença cerebelar
408
Q

O que é a oscilopsia?

A
  • Sensação de movimento ou oscilação dos objetos nos campos visuais e que geralmente está ausente entre os pacientes com formas congênitas
409
Q

Qual o principal sintoma relacionado aos nistagmos adquiridos?

A
  • Oscilopsia
  • Geralmente está ausente nos nistagmos congênitos
410
Q

Quais são os 9 passos do exame físico do paciente com diplopia? (dica neuropost)

A
411
Q

Causas de proptose ocular

A
  • DAT
  • Pseudotumor
  • Vascular (ex: fístula carotídeo cavernosa)
412
Q

O que é o teste de Hirschberg?

A
  • Colocar uma fonte luminosa e avalia a projeção em relação às pupilas
  • Serve para avaliar estrabismo quando a assimetria não é evidente à inspeção
413
Q

Quando estamos avaliando um paciente com diplopia e ele refere que ao ocluir um dos olhos a imagem mais periférica desaparece, o que podemos inferir?

A
  • Que o olho parético é o olho ocluído
  • Isso é baseado nas “leis da diplopia”, em que a imagem falsa é sempre proveniente do olho parético, e é sempre a imagem periférica
414
Q

Para que serve o teste com bastão de Maddox?

A
  • Para avaliar desalinhamento oculares sutis
415
Q

Como interpretar o teste com bastão de Maddox?

A
  • O normal é a linha vermelha e o ponto luminoso estarem um em cima do outro. Se estiverem desalinhados, o mais periférico representa o olho parético
416
Q

Como interpretar o teste da cobertura alternada?

A
  • Se o olho fizer o movimento de retorno para fora, significa que o problema está na abdução de algum dos olhos.
  • Se o olho fizer o movimento de retorno para dentro, significa que o problema está no reto medial de algum dos olhos

Obs1: por esse teste não da pra saber se é o olho direito ou esquerdo que está parético. Aí eu vou ter que juntar informações com outros testes para definir.
Obs2: o exame sempre deve ser feito na posição onde a diplopia é pior

417
Q

Via anatômica responsável pelo seguimento ocular

A
  • O mais importante é saber que o movimento de seguimento depende do TE, núcleos vestibulares e cerebelo. Então lesão dessas áreas podem prejudicar o movimento de seguimento
418
Q

Quando eu identifico movimentos de seguimento sacádicos, devo pensar principalmente em:

A
  • Síndromes cerebelares
419
Q

Via dos movimentos sacádicos do olhar

A
420
Q

Principais estruturas envolvidas com o olhar vertical

A
421
Q

Situações em que o VOR é útil

A
422
Q

V ou F

Lesões supranucleares cursam com VOR normal

A

Verdadeiro

423
Q

A lesão de quais estruturas cursam com VOR alterado?

A
  • Sistema vestibular periférico
  • Tronco encefálico
424
Q

A lesão de quais estruturas cursam com VOR normal?

A
  • Cerebelo
  • Cerebro
425
Q

O que é uma paresia comitante?
Ela é característica de qual doença?

A
426
Q

Para que serve o teste de Parks-Bielschowsky?

A
427
Q

Principais causas de paresia isolada do NC VI

A
428
Q

Diagnóstico

A
429
Q

Causas de paresia isolado do NC III

A
430
Q

Causas de paresia isolada do NC IV

A
431
Q

Algoritmo de diplopia Neuropost

A
432
Q

O que é a sindrome de Foville

A
  • Lesão da FRPP
433
Q

Via de controle do olhar vertical

A
434
Q

Estruturas lesadas na Síndrome de Parinaud

A
435
Q

Estruturas lesadas na PSP

A
436
Q

Como topografar o lado da lesão pelo desvio skew?

A
  • Se na região bulbo pontina: lesão é CONTRALATERAL ao olho HIPERtrópico
  • Se na região pontomesencefálica: lesão é IPSILATERAL ao olho HIPERtrópico
437
Q

Qual a causa infecciosa clássica da rombencefalite?

A
  • Listeria
438
Q

Lesão nuclear do abducente causa diplopia?

A
  • Não
439
Q

Lesão fascicular do abducente causa diplopia?

A
  • Sim
440
Q

Causa neurológica para pupila oval

A

Na maioria das vezes a causa é oftalmoógica

441
Q

Causa neurológica para corectopia

A

Na maioria das vezes a causa é oftalmoógica

442
Q

Via da convergência ocular

A
443
Q

Fluxograma anisocoria

A
444
Q

Cite as 3 principais causas de dissociação luz-perto

A
  • Neurossífilis
  • SInd. de Parinaud
  • Pupila tônica de Adie
445
Q

Pq as pupilas de Argyll-Robertson são pequenas?

A
446
Q

Topografia das alterações pupilares nos pacientes com RNC

A
447
Q

O que é o fenômeno de Marcus Gunn?

A
  • Acontece na ptose congênita, quando há uma sincinesia. Quando ativa o NC V ele ativa o levantador da pálpebra
448
Q

Fluxograma queda palpebral Neuropost

A
449
Q

Diagnóstico topográfico de fraqueza unilateral dos músculos inervados pelo NC V

A
  • TE
  • Gânglio de Gasser
  • Raiz motora do NC V na base do crânio

Obs: Por causa da inervação bilateral, as lesões unilaterais do neurônio motor superior raramente causam comprometimento considerável da função motora do nervo trigêmio

450
Q

Quais os achados úteis para identificar alterações funcionais do NC V?

A
  • Perda de sensibilidade até a linha de implante do cabelo (e não no vértice como seria esperado)
  • Avaliar acometimento do ângulo da mandíbula
  • Reflexos corneano e esternutatório devem estar normais nas doenças funcionais
  • Diferença da sensibilidade vibratória nos dois lados dos ossos frontal e mandíbula (como são ossos únicos, não deveria haver diferença entre os dois lados)
451
Q

Como encontra-se o reflexo mandibular em pessoas normais?

A
  • Mínimo ou ausente
452
Q

Qual a principal utilidade do teste do reflexo mandibular?

A
  • Distinguir a hiperreflexia dos membros causada por lesão da coluna cervical (na qual o reflexo mandibular é normal) de um estado de hiperreflexia generalizada
  • Avaliar se paciente com queixo caído tem lesão central bilateral (ex: ELA) ou muscular
453
Q

Principais reflexos a serem testados no exame do NC V

A
  • Reflexo mandibular (V3)
  • Reflexo corneano (V1)
  • Reflexo esternutatório (V1)
454
Q

Doenças supranucleares que causam fraqueza do masseter e exagero visível do reflexo mandibular

A
  • ELA
  • Paralisia pseudobulbar

Obs: Pra ter esse reflexo aumentado é necessário uma lesão BILATERAL

455
Q

Quais são os ramos do NC V mais acometidos pela Neuralgia do trigêmio (NT)?

A
  • V2 e V3
  • V1 é muito raro
456
Q

Quais são os ramos do NC V mais acometidos pela Herpes-Zoster (HZ)?

A
  • V1 (80% dos casos)
457
Q

Causa mais comum de NT

A
  • Compressão da raíz sensorial por uma alça dilatada da artéria basilar, na maioria das vezes a SUCA ou AICA
458
Q

NT bilateral é sugestivo de:

A
  • Esclerose Múltipla
459
Q

Quais são as características da dor na NT?

A
  • Em surtos
  • Lancinante e bem localizada
  • Duração < 2 min
  • Respeita as divisões do trigêmio
  • Associada a gatilhos
460
Q

Manifestações da HZ no NC V

A
  • Maioria pega o ramo V1
  • Pode causar ceratite, ulcerações da córnea, cicatriz corneana residual e, às vezes, cegueira
  • Pode haver acometimento motor
461
Q

Qual a definição de neuralgia pós-herpética?

A
  • Dor que persiste por mais de 3 meses depois da erupção aguda
462
Q

O que é a parestesia em capacete de balaclava?

A
  • Ocorre devido a distribuição em casca de cebola da somatotopia do NC V
463
Q

Quando a mandíbula está desviada para a esquerda, de que lado é a lesão do NC V?

A
  • Periférica é ipsilateral (igual à lingua)
  • Lembrar que dificilmente seria uma lesão central por causa da inervação bilateral
464
Q

Causas de queixo caído

A
  • Lesão central ou periférica bilateral (Ex: ELA)
  • Doença muscular ou da junção neuromuscular
465
Q

Como diferenciar uma paresia ocular por lesão em seio cavernoso VS fissura orbitária superior?

A
  • Pelo acometimento de V2 e da via simpática nas lesões de seio cavernoso
466
Q

Critérios de Neuralgia do Trigêmio (NT)

A
467
Q

Quais são os gatilhos mais comuns da NT?

A
  • Tocar face (79%)
  • Falar (54%)
  • Mastigar (44%)
  • Escovar os dentes (31%)
468
Q

NT VS. Neuropatia dolorosa do trigêmio (ou outra dor neuropática trigeminal)

A
469
Q

Diagnósticos diferenciais de neuralgia do trigêmio

A
470
Q

Tipos de NT

A
  • Idiopática (35%)
  • Clássica (quando a causa é compressão neurovascular - 50%)
  • Secundária (outra causa identificada, como EM, tumor do angulo pontocerebelar, Herpes-zóster) - 15%
471
Q

Tratamento da NT

A
472
Q

Tratamento da crise da NT

A
473
Q

O que é o sinal de Hutchinson e o que ele significa?

A
474
Q

O que é o reflexo córneo-mandibular e o que ele indica?

A
  • Indica lesão das vias trigeminais supranucleares bilaterais
475
Q

Quais são os principais ramos do NC VII (na ordem de proximal para distal)?

A
  • N. Petroso maior (superficial)
  • N. para o músculo estapédio
  • N. corda do tímpano
476
Q

Como é chamada a raiz sensorial do NC VII?

A
  • Nervo intermédio de Wrisberg
477
Q

Qual doença está associada ao sinal do ômega?

A
  • PSP
478
Q

O que é o sinal do ômega?

A
  • Cenho franzido e alargamento das fissuras palpebrais
479
Q

Alterações do NC VII associadas à PSP

A
  • Distonia
  • Sinal do ômega
480
Q

O que é o sinal de Hanes?

A
  • Quando o paciente não consegue sorrir após assobiar
481
Q

Qual doença está associada ao sinal de Hanes?

A
  • DP
482
Q

Qual o epônimo do sinal do assobio-sorriso?

A
  • SInal de Hanes
483
Q

Pq a lesão do NC VII pode causar hiperacusia mesmo sem acometer o nervo coclear?

A
  • Por causa da fraqueza do músculo estapédio
484
Q

Qual é a única função sensorial do NC VII que pode ser avaliado na prática?

A
  • Gustação
485
Q

Qual a importância topográfica de avaliar a gustação na Paralisia Facial Periférica (PFP) ?

A
  • Se o paciente com PFP tiver comprometimento do paladar, a lesão é proximal à junção com o N. corda do tímpano. A lesão do forame estilomastoideo ou distal a ele (ex: parótida) não afeta o paladar.
486
Q

Qual o nome dado à incapacidade de fechar os olhos?

A
  • Lagoftalmo
487
Q

Sinais da PFP

A
  • Sinal de Bell
  • Sinal de Negro (bulbo do olho do lado afetado eleva-se mais que o normal quando pede-se para o paciente olhar para cima)
  • Sinal de Dutemps e Cestan
  • Sinal de Bergara-Wartemberg
  • Sinal do platisma de Babinski
488
Q

O que é o sinal de Bergara-Wartemberg?

A
  • Perda das vibrações finas palpáveis quando se apoiam as pontas dos dedos levemente sobre as pálpebras enquanto o paciente tenta fechar os olhos com maior força possível
489
Q

A fraqueza de qual músculo pode causare hiperacusia?

A
  • Estapédio (Inervado pelo NC VII)
490
Q

Quais são os sinais e sintomas que ajudam a topografar a PFP e pq?

A
  • Surdez e vertigem: acometimento conjunto do NC VIII - LEMBAR DO ÂNGULO PONTOCEREBELAR)
  • Diminuição do lacrimejamento: em geral é o que indica lesão mais proximal (INDICA LESÃO DO GÂNGLIO GENICULADO OU MAIS PROXIMAL)
  • Perda do paladar e hiperacusia: LESÃO ANTES DO FORAME ESTILOMASTOIDEO
491
Q

Como também é chamada a paralisia de Bell?

A
  • Paralisia facial idiopática
492
Q

Características da paralisia de Bell

A
  • PFP difusa
  • Ínício em 1 ou 2 dias, com pico dentro de 3 semanas
  • Recuperação total ou parcial em 6 meses
  • Regeneração anômala é comum (principalmente sincinesia mandibulo-palpebral)
493
Q

Sintomas associados a PFP na paralisia de Bell

A
  • Disgeusia ou ageusia
  • Lacrimejamento
  • Dor na orelha
494
Q

Como é chamado a regeneração anômala mandibulo-palpebral que ocorre após a paralisia de Bell?

A
  • Sinal de Marin Amat ou fenômeno de Marcus-Gunn invertido (fechamento automático de um olho ao abrir a boca)
495
Q

Quais são os tipos de regeneração anômala que podem ocorrer após a paralisia de Bell?

A
  • Sinal de Marin Amat
  • Outras sincinesias faciais
  • Síndrome de lágrimas de crocodilos (reflexo gustativo lacrimal)
  • Sindrome de Frey (sudorese e rubor na bochecha causado por estímulos gustativos)
496
Q

O que é a síndrome de Mobius?

A
  • Também chamada de Paralisia oculofacial congênita
  • É a associação de paralisia congênita do NC VII e dos músculos extraoculares, principalmente o reto lateral
497
Q

O que é a síndrome de Millard-Gubler?

A
  • PFP ipsilateral e hemiparesia contralateral
498
Q

Característica da PFP da síndrome de Ramsey Hunt

A
  • Por causa do acometimento muito proximal, a fraqueza facial é acompanhada de diminuição do paladar, hiperacusia e diminuição da secreção salivar e lacrimal.
499
Q

O que é a síndrome de Melkersson-Rosenthal?

A

Geralmente surge na infância (causa desconhecida), e é caracterizada pela tríade:

  • Crises recorrentes de PFP
  • Edema facial e labial sem cacifo
  • Sulcos e fissuras congênitas na língua (língua escrotal ou língua plicata)
500
Q

Qual a característica da fraqueza facial da miastenia gravis (MG)?

A
  • Independe da jocosidade da situação
  • Movimentação mais vertical do que horizontal (rosnado miastênico)
501
Q

Qual o epônimo que é chamado a Hemiatrofia facial?

A
  • Síndrome de Parry-Romberg
502
Q

O que justifica uma Paralisia Facial Central (PFC) em lesões do bulbo?

A
  • Acometimento do trato piramidal anômalo
503
Q

Quais são as variações da PFC?

A
  • Volitiva (PFV)
  • Emocional ou mimética (PFE)
504
Q

Características da PFV

A
  • Preservação ou exagero dos movimentos espontâneos ou automáticos
505
Q

Diagnóstico topográfico da PFV

A
  • Terço inferior do córtex pré-central
  • Via do trato corticobulbar
506
Q

Diagnóstico topográfico da PFE

A
  • Tálamo
  • Estriadocapsular
  • Área motora suplementar
507
Q

Principais movimentos faciais anormais

A
  • Regeneração anômala
  • Blefaroespasmo
  • Espasmo hemifacial
  • Mioquimia facial
  • Síndrome de Meige
508
Q

O que é o blefaroespasmo?

A
  • Contração involuntária que acomete principalmente os músculos orbicular dos olhos
  • Sempre bilateral
  • É um tipo de distonia focal
509
Q

O que é a mioquimia facial?

A
  • É um tremor muscular involuntário e contínuo de caráter ondulante e sinuoso, geralmente unilateral
510
Q

Causas de mioquimia facial

A
  • Excesso de cafeína
  • Privação de sono
  • Estresse
  • Pós-PCR
511
Q

Quais são os segmentos do nervo facial?

A
512
Q

Ramos do nervo facial

A
513
Q

O que é o sinal de Meyrson?

A
  • Aumento do reflexo glabelar (o paciente não consegue inibir os piscamentos dos olhos com os estímulos na glabela). O normal é conseguir inibir depois de cerca de 3 estímulos
  • Ocorre na DP e síndromes disexecutivas
514
Q

Fatores de pior prognóstico na paralisia de Bell

A
515
Q

Causas de PFP bilateral

A
516
Q

Qual o nome da comissura que conecta os núcleos dos lemniscos laterais?

A
  • Comissura de Probst
517
Q

Como diferenciar a vertigem de acordo com o tempo de duração dos sintomas

A
  • VPPB: 10 à 30s
  • Insuficiência vertebrobasilar: minutos
  • Doença de Meniere: horas
518
Q

Quais são os testes que avaliam os reflexos vestibulosepinhais?

A
  • Hipermetria
  • Teste de Romberg
  • Teste de Fukuda
519
Q

Quais são os testes que avaliam os reflexos vestibulo-oculares?

A
  • Reflexo oculocefálico (teste dos olhos de boneca)
  • Teste do impulso da cabeça
  • Acuidade visual dinâmica
  • Respostas calóricas
520
Q

O que é hipermetria?

A
  • Desvio dos membros causado por doença cerebelar ou vestibular
521
Q

Quais são as principais etapas do exame da função vestibular?

A
  • Reflexos vestibuloespinhais: esquilíbrios estático e dinâmico
522
Q

Qual a principal função do teste dos olhos de boneca?

A
  • Avaliar o paciente em coma
  • No paciente alerta, entram em ação os mecanismos visuomotores e de fixação ocular, limitando qualquer conclusão sobre a função vestibular
523
Q

O que é o mnemônico COWS?

A
  • Cold Opposite, Warm Same, refere-se à fase rápida do nistagmo nos testes calóricos
524
Q

Quais as graduações do nistagmo vestibular periferico?

A
  • Primeiro grau: presente apenas no olhar na direção da fase rápida
  • Segundo grau: presente no olhar primário
  • Terceiro grau: presente no olhar na direção oposta à fase rápida. É um achado mais especifico de NISTAGMO VESTIBULAR
525
Q

Características do nistagmo vestibular periférico

A
  • Inibido pela fixação do olhar
  • A fase rápida é pro lado bom
  • Pior (amplitude aumenta) no olhar na direção da fase rápida - LEI DE ALEXANDER
  • Não muda de direção, embora a amplitude possa variar, como descrito acima
  • Geralmente é posicional (ex: manobra de Dix-Hallpike)
  • Raramente é proeminente após 12-24h
  • Torção
  • Pode ser precipitado por hiperventilação
  • O paciente cai na direção da fase lenta
526
Q

O que é o teste de Dix-Hallpike?

A
  • Teste para provocar o nistagmo na doença vestibular periférica
  • Os sintomas devem surgir quando a ORELHA DO LADO AFETADO ESTIVER NA POSIÇÃO INFERIOR
527
Q

Quais são os achados da manobra de Dix-Hallpike na VPPB?

A
  • O nistagmo surge após latência de 3-10s, às vezes de até 40s, persiste por 20-30s, raramente por até 1 min e diminui aos poucos (fadiga ou habituação)
528
Q

Quais são os achados da manobra de Dix-Hallpike na lesão central?

A
  • Pode não haver latência
  • O nistagmo tipicamente é vertical (fase rápida pode ser para cima ou para baixo), sem o componente rotatório observado nas lesões periféricas
  • Os sintomas podem persistir por mais tempo (> 40s). Ou seja, há menos habituação e fatigabilidade
529
Q

Em relação à intensidade dos sintomas, como diferenciar vertigem central x periférica?

A
  • A vertigem costuma ser mais intensa na periférica
  • Náuseas, vômitos e sintomas autônomos são mais intensos na vertigem periférica
  • O desequilíbrio é mais intenso na central
530
Q

O que é o fenômeno de Tullio?

A
  • Vertigem e nistagmo induzidos por sons intensos
  • Característico de fístula perilinfática
531
Q

Fluxograma vertigem Neuropost

A
532
Q

O que é o sinal de Romberg?

A
  • Queda ao fechar os olhos, para qualquer lado e sem período de latência. Classicamente é por alteração da propriocepção
  • Quando é por causa vestibular, a queda é sempre para o mesmo lado da lesão, e com período de latência. Pode ser chamado de ROMBERG VESTIBULAR.
533
Q

Etapas da pesquisa de nistagmo no paciente com vertigem

A
534
Q

Relação dos canais semicirculares do vestíbulo com os músculos oculares extrínsecos

A
535
Q

Para que serve a manobra de Dix-Hilpike?

A
  • Diagnóstico de VPPB de canal posterior
536
Q

Qual o nistagmo característico da VPPB de canal posterior na manobra de Dix-Hilpike?

A
  • Vertical e torcional
  • Curta duração (30-40s)
  • Período de latência
  • Crescendo e decrescendo
537
Q

Qual o tratamento da VPPB de canal posterior?

A
  • Manobra de Epley
  • Manobra de Semont
538
Q

O que é a manobra de Epley?

A
  • Faz a manobra de Dix-Hilpike e depois rotaciona a cabeça do paciente pro outro lado e senta ele
539
Q

Como diferenciar nistagmo posicional periférico do posicional central?

A
540
Q

Qual o nistagmo característico da VPPB de canal horizontal na manobra de Dix-Hilpike?

A
  • Nistagmo horizontal
  • Curta duração (30-40s)
  • Período de latência
  • Crescendo e decrescendo

Obs: Dix-Hilpike não é o teste ideal, pode ser normal nesses casos

541
Q

Qual o teste para avaliar VPPB de canal horizontal?

A
  • Supine roll test
542
Q

Como diferenciar os tipos de VPPB de canal horizontal?

A
543
Q

Qual o tratamento da VPPB de canal horizontal?

A
  • Manobra de Barbecue
  • Manobra de Appiani Gufoni
544
Q

Causas de nistagmo Downbeat

A
  • Lesões cerebelares bilaterais
  • Lesões do assoalho do IV ventrículo
  • Idiopáticos
545
Q

O que é o nistagmo see-saw?

A

Nistagmo em gangorra

546
Q

Causa de nistagmo see-saw

A
  • Lesões quiasmáticas
547
Q

O que é o ping-pong gaze?

A
  • Movimento de varredura ocular, encontrado principalmente nos paciente com encefalopatia metabólica ou coma
548
Q

Movimentos oculares no paciente em coma

A
  • Ping-pong gaze
  • Dipping ocular (desce lento e sobe rápido)
  • Bobbing ocular (desce rápido e sobe lento)
549
Q

Núcleos dos NC IX e X e suas respectivas funções

A

.

550
Q

Etapas do exame físico do NC IX e X

A
551
Q

Como examinar a fala

A
552
Q

Topografia lesional das lesões do NC IX e X

A
  • Lesões supranucleares podem afetar a função sem alterar claramente o exame
553
Q

Diagnóstico topográfico de mioclonia palatina

A
554
Q

Função do NC XI em relação a rotação da cabeça

A
555
Q

Como diferenciar se a “escapula alada” é secundária a lesão do nervo acessório ou do nervo torácico longo?

A
  • Na lesão do NC XI ela é piora à abdução do ombro
  • Na lesão do torácico longo ela é piora na protrusão do ombro
556
Q

Qual a doença relacionada com a língua em tridente?

A
  • Variante da miastenia gravis com anticorpo anti-musk
557
Q

Qual o diagnóstico topográfico de fasciculação em lingua?

A
  • Núcleo do hipoglosso ou do nervo (unidade motora)
558
Q

Inervação do musc. genioglosso

A
  • A maioria dos músculos da língua recebe inervação cortical bilateral, mas o genioglosso (que é o mais importante pra protusão) recebe apenas do córtex contralateral, causando o desvio APENAS no momento da protusão
559
Q

Quando a língua está desviada em repouso, qual é o provável diagnóstico topográfico?

A
  • Nervo hipoglosso (neuronio motor inferior)
  • A lingua retrai em direção ao lado bom
560
Q

O que é a síndrome de Dejerine?

A
  • Hemiparesia + desvio de língua
561
Q

Fluxograma Neuroposta para engasgo

A
562
Q

O que é a disartria espástica?

A

Principalmente lesões do trato cortinuclear bilateral

563
Q

O que é a disartria atáxica?

A

Parece um surdo falando

564
Q

O que é a disartria flácida?

A
565
Q

Causas de mutismo acinético

A
566
Q

Fluxograma neuropost para alterações da fala

A
567
Q

Qual a causa do afeto pseudobulbar

A
  • Lesão bilateral do trato cortinuclear
568
Q

Quais são os sinais de “liberação piramidal”da face?

A
  • Sinal de Snaut (o paciente faz um bico)
  • Reflexo glabelar inesgotável (sinal de Meyrson)
  • Reflexo masseteriano
  • Reflexo palmo-mentoniano
  • Preensão palmar
569
Q

Diferenças entre sindrome bulbar X pseudobulbar

A
570
Q

O que é a síndrome de Foix-Chavanie-Marie

A
571
Q

Quadro clínico da síndrome de Wallenberg

A

Obs: Não causa deficit motor

572
Q

Principais síndromes de múltiplos nervos cranianos

A
573
Q

Principais síndromes de nervos bulbares

A
574
Q

Clínica e causas da síndrome do forame jugular

A
575
Q

Como é chamada a síndrome do espaço condilar?

A
  • Síndrome de Collet-Sicard
576
Q

Clínica e causas da síndrome do espaço condilar

A
577
Q

Clínica e causas da síndrome do espaço retrofaríngeo

A
578
Q

Clínica e causas da síndrome do espaço retroparotídeo

A
579
Q

O que é a síndrome de Garcin?

A
580
Q

Resumo neuropost sindromes bulbares

A
581
Q

Estruturas acometidas nas lesões pontinas mediais

A
  • NC VI e VII
  • FLM
  • T. corticoespinhal
  • Lemnisco medial
  • FRPP
582
Q

Estruturas acometidas nas lesões pontinas laretais

A
  • Pedunculos cerebelares médio e superior
  • Núcleos vestibulares e cocleares
  • Parte motora NC V e VII
  • T. espinotalâmico
  • N. sensitivos do N. trigêmio
583
Q

Principais síndromes mesencefálicas

A
  • Weber: Hemiparesia contralateral + paralisia do NC III ipsilateral (pedúnculo cerebral)
  • Claude: Ataxia cerebelar contralateral + paralisia do NC III (tegmento do mesencéfalo)
  • Benedikt: A soma da duas acima (lesão mais extensa, pegando tegmento e pedúnculo)
  • Parinaud: defeito no olhar para cima + nistagmo convergência retração + dilatação das pupilas com dissociação dos reflexos fotomotor e de aproximação (parte dorsal do teto do mesencéfalo)
584
Q

Principais síndromes pontinas

A
  • Síndrome de Millard-Gubler: Paralisia do NC VII ipsilateral + hemiparesia contralateral
  • Foville: Paralisia do olhar horizontal ipsilateral + hemiparesia contralateral
585
Q

Quais são as síndromes pontinas organizadas por região vascular?

A
  • Síndrome pontina inferior medial
  • Síndrome pontina inferior lateral
  • Síndrome pontina média medial
  • Síndrome pontina média lateral
  • Síndrome pontina superior medial
  • Síndrome pontina superior lateral
586
Q

Irrigação arterial da ponte

A
  • Parte lateral inferior: AICA
  • Parte lateral superior: ACS
  • Parte medial: artéria circunferencial curta
587
Q

Estruturas lesadas na síndrome pontina inferior lateral (síndrome da AICA)

A
  • NC VII e VIII
  • PCM e PCI
  • TCE
  • TEL
  • N. principal e espinhal do NC V
  • Cerebelo
  • Via simpática
588
Q

Estruturas lesadas na síndrome pontina superior lateral (síndrome da ACS)

A
  • PCS e PCM
  • TEL
  • Lemnisco medial
  • Cerebelo
  • Via simpática
589
Q

Como também é chamada a síndrome da ACS?

A
  • Síndrome de Mills
590
Q

O que é a trombose basilar progressiva?

A
  • Quando o AVCi de basilar é precedido de sintomas prodrômicos, que podem ocorrer até 2 semanas antes
  • Os sintomas são: vertigem, náuseas, cefaleia e parestesia
591
Q

O que é a hemorragia de Duret?

A
  • Hemorragias secundárias para a parte superior do TE decorrentes de aumento da pressão intracraniana e herniação transtentorial.
592
Q

O que é o romboencéfalo?

A
  • Tronco encefálico + cerebelo
593
Q

Causas de romboencefalite

A
  • EM
  • Doença de Behçet
  • Síndrome paraneoplásica
  • LES
  • Tuberculose
  • Infecção viral
  • Listeria monocytogenes
594
Q

O que é a malformação de Arnold-Chiari?

A
  • Anomalia congênita do desenvolvimento do TE e cerebelo
595
Q

Quais são as principais manifestações clínicas da malformação de Arnold-Chiari?

A
  • Cefaleia
  • Ataxia cerebelar
  • Nistagmo
  • Outros deficits de TE
596
Q

Tipos de malformação de Arnold-Chiari

A
  • Tipo 1: malformação apenas do romboencéfalo. Pode ser assintomática e apresentar-se apenas na vida aduta
  • Tipo 2: Anomalia do romboencéfalo + meningomielocele lombar
  • Tipo 3: Anomalia do romboencéfalo + meningomielocele ou encefalocele occipotocervical
597
Q

O que é a síndrome de Dandy-Walker?

A
  • Agenesia do verme cerebelar com dilatação acentuada do IV ventrículo, formando uma estrutura cística que ocupa a maior parte da fossa posterior
598
Q

Topografia da lesões no encéfalo para diplegia braquial

A
  • Parte rostral da decussação das pirâmides. As fibras responsáveis pelos braçoes têm localização mais rostral e medial
599
Q

Topografia da lesões no encéfalo para hemiplegia cruzada (braço de um lado e perna do lado oposto)

A
  • Decussação das pirâmides. Isso pode ocorrer porque uma lesão acomete fibras do braço que já decussaram, mas ainda não houve decussação das fibras da perna, o que causa um padrão cruzado de fraqueza.
600
Q

Como é chamada a enxaqueca de artéria basilar?

A
  • Enxaqueca de Bickerstaff
601
Q

O nistagmo com batimento inferior no olhar primário é sugestivo de lesão:

A

Na junção cervicobulbar

602
Q

Manifestações clínicas na síndrome do forame magno

A
  • Hemiparesia cruzada
  • Fraqueza e atrofia dos pequenos músculos da mão
  • Nistagmo com fase rápida para baixo
  • Cefaleia occipital
  • Dor e rigidez cervical
  • Sinal de Lhermitte
  • Perda de sensibilidade em C2
  • Pseudoatetose
603
Q

Doenças associadas a Paralisia Bulbar Progressiva (PBP)

A
  • ELA
  • Atrofia Muscular vertebral progressiva
604
Q

Tipos de paralisia bulbar

A
  • Paralisia Bulbar Progressiva (PBP)
  • Paralisia pseudobulbar
605
Q

Características da PBP

A
  • É uma doença do neurônio motor inferior que ataca os músculos de inervação bulbar
  • Geralmente inicia pelo NC XII e ascende
  • Acometimento bilateral desde o início
  • NÃO TEM ALTERAÇÃO SENSITIVA
  • Reflexo nauseoso ausente
  • Disfagia e disartria (atenção a regurgitação nasal)
  • Atrofia e fasciculações
  • Pode ser a manifestação inicial da ELA
606
Q

O que é a paralisia pseudobulbar (PPB)?

A
  • Lesões supranucleares bilaterais, que acometem as vias corticobulbares até os núcleos bulbares
607
Q

V ou F

Em virtude da inervação supranuclear bilateral, lesões unilaterais do trato corticobulbar raramente causam disfunção bulbar considerável

A

Verdadeiro

608
Q

Qual a causa mais comum de PPB?

A
  • Múltiplos infartos cerebrais
609
Q

Características da PPB

A
  • Neurônio motor superior
  • Fraqueza e espasticidade dos músculos da mastigação
  • Reflexo mandibular exagerado
  • Sinais de liberação frontal
  • Incontinência emocional
  • REFLEXO NAUSEOSO NORMAL E SEM ATROFIA OU FASCICULAÇÕES DA LÍNGUA (AJUDA A DIFERENCIAR DE PBP)
610
Q

Principal distrofia muscular que se manifesta com fraqueza muscular bulbar

A
  • DIstrofia oculofaríngea
611
Q

Quais as neoplasias não neurológicas que mais comumente causam PMNC?

A
  • Pequenas células
  • Melanoma
  • Leucemia mieloblástica
612
Q

Principais causas infecciosas de PMNC

A
  • Tuberculose
  • Neurossífilis
  • Criptococose
  • HIV
  • Doença de Lyme
613
Q

Manifestação neurológica mais comum da sarcoidose

A
  • Paralisia facial periférica
614
Q

NC mais acometidos pela neurossarcoidose

A
  • II, VII e VIII
615
Q

Causas reumatológicas de PMNC

A
  • Sarcoidose
  • Doença de Behçet
  • Granulomatose de Wegener
  • Arterite temporal (Nervo óptico e extraoculares)
  • PAN
  • Crioglobulinemia
616
Q

O que é a síndrome de Tolosa-Hunt?

A
  • Inflamação granulomatosa idiopática do seio cavernoso
  • Causa disfunção de um ou mais NC intracavernosos, e responde muito bem a corticoide
617
Q

Como é chamado a Síndrome do Forame Jugular (SFJ)?

A
  • Síndrome de Vernet
618
Q

Como o Dejong divide os níveis de atividade motora?

A
  • Unidade motora (neurônio motor inferior + fibras musculares)
  • Segmentar (medula espinhal)
  • TE
  • Cerebelar
  • Extrapiramidal
  • Piramidal
619
Q

Quais são os núcleos talâmicos mais importantes na retransmissão na alça de feedback para o co’rtex motor?

A
  • Ventral anterior
  • Ventral lateral
620
Q

Manifestações gerais das fraquezas causadas por mielopatias

A
  • Acometimento de músculos preferencialmente inervados pelo TCE
  • Reflexos aumentados
  • Comum existir alteração da sensibilidade, com nível sensitivo
  • Disfunção intestinal e vesical (não é obrigatório)
  • Reflexos superficiais ausentes
621
Q

Manifestações gerais das fraquezas causadas por doença do nervo periférico

A
  • Fraqueza de músculos distais
  • Não há cometimento preferencial dos músculos inervados pelo TCE
  • Reflexos diminuídos
  • Perda de sensibilidade é frequente
  • Não há distúrbio intestinal ou vesical
622
Q

Manifestações gerais das fraquezas causadas por doença da Junção Neuromuscular (JNM)

A
  • Fraqueza proximal
  • Sensibilidade normal
  • Reflexos normais
  • Geralmente há acometimento dos músculos bulbares
623
Q

O que é plasticidade?

A
  • Também pode ser chamado de rigidez
  • É quando o grau de aumento do tônus é o mesmo durante todo o movimento e independente da velocidade de movimento
624
Q

O que é Espasticidade?

A
  • Quando a hipertonia é mais acentuada perto do meio da amplitude de movimento
  • QUANDO A HIPERTONIA DEPENDE DA VELOCIDADE (CARACTERÍSTICA PRINCIPAL)
625
Q

O que é paratonia?

A
  • Aumento do tônus de um membro mais ou menos proporcional à tentativa do examinador de movê-lo
626
Q

O que é rigidez (ou plasticidade) em roda denteada?

A
  • Quando há variação tipo catraca, espasmódica e trêmula da hipertonia, causada principalmente por tremor superposto
627
Q

O que é rigidez (ou plasticidade) em cano de chumbo?

A
  • Quando há resistência uniforme durante toda a amplitude do movimento, qualquer que seja sua velocidade
628
Q

O que é a unidade motora?

A
  • A unidade motora é o componente básico da atividade muscular e refere-se ao conjunto do corpo celular do motoneurônio e das fibras musculares esqueléticas inervadas pelo mesmo
629
Q

O que é um miótomo?

A
  • Um míotomo é constituído de todos os músculos inervados por uma raíz específica
630
Q

Quais as características das neuropatias de grandes fibras?

A
  • Afetam força, reflexos e propriocepção
  • Preservação relativa da sensibilidade álgica e térmica
631
Q

Quais as características das neuropatias de pequenas fibras?

A
  • Acometimento principalmente de sensibilidade álgica, térmica e a função autônoma
632
Q

O que é o GQ1b?

A
  • É um gangliosídeo presentes nos nervos. Em particular eles são expressos em grande quantidade pelos músculos da MOC
633
Q

O que é a Junção Neuromuscular (JNM)?

A
  • Sinapse especializada através da qual os sinais elétricos do nervo periférico são convertidos em sinais químicos que, então, induzem a despolarização da membrana muscular pós-sinaptica e, por conseguinte, a contração muscular.
634
Q

O que é o botão terminal?

A
  • expansão bulbosa na extremidade do ramo intramuscular do nervo
635
Q

Onde ficam os receptores da acetilcolina (AChR) nicotínicos das placas motoras?

A
  • Pós-sinápcitos, na membrana muscular
636
Q

Quais tipos de fibras são levadas nas raizes anteriores dos nervos espinhais?

A

Fibras motoras e autonômicas

637
Q

O que é o núcleo de Onuf?

A
  • É um núcleo da corno anterior da medula espinhal que inerva os músculos estriados do períneo
638
Q

O que é a artéria de Adamkiewicz?

A
  • É a maior artéria medular.
  • Origina-se entre T9 e L2, geralmente do lado esquerdo, e irriga a intumescência lombar

OBS: Existem as artérias espinhas e as medulares

639
Q

Área da ME irrigada pela artéria espinhal anterior

A
  • Funículos anterior e lateral
  • Corno anterior e substância cinzenta intermédia
  • Pequena parte dos funículos posteriores
640
Q

Área da ME irrigada pela artéria espinhal posterior

A
  • Corno posterior
  • Maior parte do funículo posterior
641
Q

O que justifica o aumento do tônus muscular na lesão do NMS?

A
  • A lesão do NMS resulta em um nível mais alto de tráfego eferente de repouso no neurônio motor gama. Isso aumenta os ganhos nos fusos musculares e eleva seu tônus de repouso, com consequente espasticidade e hiper-reflexia
642
Q

Tipos de sindromes medulares

A
  • Mielopatia transversa
  • Síndrome de Brown-Sequard
  • Síndrome siringomiélica
  • Sindrome medular anterior
  • Síndrome da coluna posterior
  • Síndrome da coluna posterolateral
  • Síndrome do corno anterior
643
Q

O que é a mielite transversa extensa longitudinal?

A
  • Inflamação intensa e disseminada da ME, que causa hiperintensidade em imagens de RNM ponderadas em T2 e se estende por 3 ou mais segmentos vertebrais.
644
Q

Clínica da síndrome de Brown-Sequard

A
  • Paresia e perda da propriocepção e sensibilidade vibratória ipsilaterais
  • Perda da temperatura e dor contralateral
645
Q

Clinica da síndrome medular central

A
  • Fraqueza segmentar no nível acometido, e apenas achados leves em relação ao trato corticoespinhal.
  • O mais comum é acometer a mão e a parte mais distal dos MMSS, com leve acometimento dos MMII
646
Q

Clínica da síndrome medular anterior

A
  • Disfunção de toda a ME, com exceção das colunas posteriores
  • Também chamada de síndrome da artéria espinal anterior
647
Q

Como pode ser chamada a síndrome da coluna posterolateral?

A
  • Degeneração combinada subaguda
648
Q

Clínica da síndrome da coluna posterior

A
  • Paresia espástica
  • Perda da sensibilidade vibratória e propriocepção
  • Preservação da sensibilidade álgica e térmica
649
Q

Causas de degeneração combinada subaguda

A
  • Def. de B12
  • Def. de cobre
  • Intoxicação por zinco ou oxido nitroso
  • Mielopatia por HIV
650
Q

Qual a região cortical responsável pelo controle voluntário da musculatura do períneo?

A
  • Lóbulo paracentral
651
Q

Quais as áreas corticais responsáveis pela formação do TCE?

A
  • Área motora primária (4)
  • Área motora suplementar (6)
  • Área pré-motora (6)
652
Q

Em qual nivel da ME termina o TCE?

A
  • S4
653
Q

O que acontece com os reflexos superficiais na lesão do TCE?

A
  • Estão dminuídos ou ausentes
654
Q

Distribuição característica da fraqueza na lesão do TCE

A
  • Paralisia facial limitada à região inferior, podendo ter LEVE fraqueza no fechamento palpebral
  • Deglutição, a articulação, os movimentos do tronco são pouco afetados
  • Há preservação relativa dos movimentos grosseiros e habituais
655
Q

Musculatura apendicular preferencialmente inervada pelo TCE

A
  • MMSS: inerva preferencialmente os músculos extensores dos punhos, dedos e cotovelos, supinadores e abdutores do ombro
  • MMII: inerva os músculos dorsiflrxores dos pés, joelhos, flexores e rotadores do quadril
656
Q

O que é o corpo estriado?

A
  • Núcleo caudado + putamen
657
Q

A via direta dos NB facilita ou inibe o movimento?

A

Facilita (receptores D1)

658
Q

O que é diplegia?

A
  • Fraqueza de partes iguais de dois lados do corpo
659
Q

V ou F

Exceto pelo acometimento ocular da MG, é raro que uma miopatia ou um distúrbia da JNM cause fraqueza focal

A

Verdadeiro

660
Q

Na fraqueza não orgânica, como se caracteriza a resistência do paciente ao movimento?

A
  • É inconstante e costuma ceder subitamente
661
Q

Manobra para avaliar fraqueza não orgânica dos dedos

A
662
Q

O que é a manobra de Hoover?

A

Ausência do movimento associado esperado da marcha automática

663
Q

O que é o teste do Spinal Injuries Center (SIC)? O que ele indica?

A
  • Quando pacientes incapazes de erguer os joelhos espontaneamente mantém os joelhos no alto depois de levantados pelo examinador
  • Indica fraqueza não orgânica
664
Q

O que é o sinal de Barré? para que serve?

A
  • Desvio pronador dos MMSS
  • Indica lesão do NMS
665
Q

Como se avalia o desvio pronador dos MMSS?

A
  • Paciente deixa os braços esticados com a palma voltada para cima e olhos FECHADOS, por no mínimo 30s.
  • A pronação leve, sem desvio para baixo, do braço dominante (pseudodesvio) não é necessariamente anormal e tem de ser interpretada de acordo com a situação clínica
666
Q

O sinal do quinto dedo

A
  • Quando se avalia o desvio pronador e há abdução do dedo mínimo do lado da hemiparesia
667
Q

Qual a topografia de lesão que pode causar “desvio superior”no teste do desvio pronador?

A
  • Lobo parietal
668
Q

Causas de hipotonia

A
  • Unidade motora
  • Cerebelo
  • Vias proprioceptivas
  • Coreias
669
Q

Como diferenciar uma hipotonia da unidade motora de uma de origem central?

A
  • Pela fraqueza muscular, que geralmente está reduzida na doença da unidade motora e preservada na doença central
670
Q

Causas de crises súbitas de hipotonia

A
  • Crises epilepticas atônicas (acinéticas)
  • Cataplexia
671
Q

A doença de quais componentes do sistema neurológico podem causar atrofia muscular?

A

Os da unidade motora:
- Corno anterior
- Raiz nervosa e nervo periférico
- Músculo

Obs: Os distúrbios da JNM NÃO CAUSAM ATROFIA MUSCULAR!!

672
Q

O que significa o termo atrofia neurogênica?

A
  • Atrofia causada por doença que afeta alguma parte do neurônio motor inferior
673
Q

O que significa o termo atrofia miogênica?

A
  • Atrofia causada por doença muscular, como a distrofia muscular
674
Q

Em relação a fraqueza e atrofia muscular, indique as prováveis causas:

  1. Fraqueza e atrofia são proporcionais
  2. Fraqueza desproporcionalmente maior à atrofia
  3. Atrofia sem fraqueza
A
  1. Causa neurogênica (neurônio motor inferior)
  2. Causa muscular
  3. Causa não neurológica (ex: desuso)
675
Q

O que é a Síndrome de Bruns-Garland

A

Amiotrofia diabética

676
Q

Características da amiotrofia diabética

A
  • Fraqueza e atrofia bilateral, porém assimétrica, que acomete os músculos da pelve e da coxa
  • Causada por radiculoplexopatia
  • Associada a dor intensa
677
Q

Distrofias em que a pseudo-hipertrofia é comum

A
  • Duchenne
  • Becker
678
Q

Etapas do exame da motricidade

A
679
Q

Formas de avaliar a velocidade de movimento

A
  • Finger Tapping
  • Foor tapping
  • Rolamento de braços
680
Q

Causas de redução da velocidade de movimento

A
  • Lesão piramidal
  • Parkinsonismo
681
Q

Como diferenciar a redução da velocidade de movimento entre lesão piramidal ou parkinsonismo?

A
682
Q

Manobras deficitárias de MMII

A
  • Manobra de Mingazzini
  • Manobra de Barré
683
Q

O que é o sinal de Beevor?

A
  • Sinal de fraqueza axial
  • Quando há um deslocamento superior da cicatriz umbilical, que denota fraqueza do abdomen inferior
684
Q

Quais são as principais causas do sinal de Beevor?

A
  • Atrofia fascioescapulo umeral
  • Mielopatias
  • Lesões de corno anterior da ME
685
Q

Critérios para definir um reflexo exaltado

A
686
Q

Qual lesão pode causar lesão binasal heterônima?

A
  • Aneurisma em espelho das ACI
687
Q
A