Complicações Cirúrgicas Flashcards

1
Q

Como as comorbidades prévias influenciam o resultado de uma cirurgia?

A

Comorbidades prévias podem aumentar o risco de complicações e afetar negativamente o resultado final da cirurgia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

O que caracteriza uma infecção de ferida operatória e qual é o principal agente causador?

A

A infecção de ferida operatória ocorre até 30 dias após a cirurgia (ou até 1 ano, com implante). O principal agente causador é o Staphylococcus aureus.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

O que é deiscência e quais são suas principais causas?

A

Deiscência é a abertura das suturas cirúrgicas. Suas principais causas são infecção da ferida, seroma, hematoma e aumento da pressão abdominal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Quais complicações devem ser monitoradas no pós-operatório?

A

As complicações incluem febre, tromboembolismo venoso, íleo paralítico e fístulas gastrointestinais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Em que período ocorre uma infecção de ferida operatória associada ao uso de implantes?

A

Pode ocorrer em até 1 ano após a cirurgia, quando há uso de implante.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Quais são as principais causas de complicações cirúrgicas?

A

As complicações cirúrgicas podem ocorrer devido a fatores como condição intrínseca do paciente, comorbidades, má técnica cirúrgica ou sem motivo aparente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Qual é a principal medida para evitar complicações cirúrgicas?

A

A principal medida é adotar uma prática cirúrgica cuidadosa, com indicações corretas, atenção ao pós-operatório e análise crítica das complicações.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Quais fatores de risco devem ser corrigidos no pré-operatório para reduzir complicações?

A

Devem ser corrigidos fatores como tabagismo, obesidade, descontrole glicêmico e desnutrição.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Como a extensão da cirurgia está relacionada às complicações?

A

Cirurgias mais extensas têm maior risco de complicações. Procedimentos menos invasivos, como a laparoscopia, reduzem esse risco.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Quais medidas comprovadamente reduzem complicações cirúrgicas?

A

Medidas como interrupção do tabagismo, perda de peso, controle glicêmico e correção de desnutrições são eficazes na redução de complicações.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

O que é seroma e como ele se forma?

A

Seroma é uma coleção de gordura liquefeita, soro e líquido linfático sob a incisão cirúrgica, formado principalmente em cirurgias com grandes descolamentos de pele, como mastectomias e linfadenectomias.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

: Quais são as características clínicas do seroma?

A

: O seroma apresenta-se como um edema localizado, com desconforto à pressão e drenagem de líquido claro, amarelado, pela ferida.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

: Quais são as medidas preventivas e o tratamento do seroma?

A

A prevenção inclui o uso de drenos subcutâneos e curativos compressivos. O tratamento envolve aspiração do líquido e, em casos de reacumulação, abertura da incisão e cicatrização por segunda intenção.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

O que é hematoma e como ele se diferencia do seroma?

A

Hematoma é uma coleção de sangue na camada subcutânea ou cavidade corporal após uma cirurgia. É mais preocupante que o seroma, com maior risco de infecção e comprometimento funcional.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Quais são os fatores de risco para a formação de hematomas no pós-operatório?

A

: Fatores de risco incluem coagulopatias, distúrbios mieloproliferativos, insuficiência hepática e renal, septicemia, e uso de medicamentos como aspirina e heparina.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Como prevenir e tratar hematomas no pós-operatório?

A

A prevenção envolve corrigir anormalidades de coagulação no pré-operatório. Pequenos hematomas são reabsorvidos, enquanto hematomas maiores ou com risco de comprometer funções vitais devem ser drenados.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Qual a diferença entre hematoma e equimose?

A

: Hematoma é uma coleção organizada de sangue, enquanto equimose é o “roxo” na pele, causado por extravasamento de sangue nos tecidos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Qual é a definição de infecção de ferida operatória?

A

a: Infecção que ocorre em até 30 dias após a cirurgia, ou até 1 ano, se houver implante ou próteses.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Quais são os agentes mais comuns causadores de infecção de ferida operatória?

A

O principal agente é o Staphylococcus aureus, seguido de outros germes gram-positivos presentes na pele.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Como é caracterizada a infecção superficial de ferida operatória e qual é o tratamento?

A

Envolve pele e subcutâneo, com hiperemia, dor, edema ou drenagem purulenta. O tratamento inclui abertura da ferida para drenagem e curativos diários. Antibióticos são indicados apenas se houver celulite ou comprometimento sistêmico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

O que caracteriza a infecção profunda de ferida operatória?

A

Acomete músculos e fáscia, sem atingir órgãos internos, podendo causar abscessos ou deiscência da sutura. O tratamento inclui exploração da ferida e, se necessário, desbridamento de tecido necrosado. Antibióticos são usados em casos graves.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Como é diagnosticada e tratada a infecção em órgãos ou cavidades após cirurgia?

A

: O diagnóstico é feito pela presença de drenagem purulenta, abscesso ou cultura positiva. O tratamento envolve uso de antibióticos e drenagem cirúrgica ou por punção.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Quais os critérios diagnósticos para infecção superficial, profunda e em espaço orgânico?

A

Superficial envolve pele e subcutâneo; profunda afeta músculos e fáscia; espaço orgânico envolve órgãos ou cavidades manipuladas. Cada tipo tem critérios específicos de diagnóstico, como drenagem, febre, e abscesso.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

O que é deiscência de ferida operatória e por que é uma complicação temida?

A

Deiscência é a separação das camadas musculoaponeuróticas da ferida, aumentando o risco de evisceração, infecção e formação de hérnia incisional.

25
Q

Quais são as principais causas da deiscência de ferida operatória?

A

As causas incluem infecção profunda, sutura inadequada e fatores como aumento da pressão intra-abdominal e condições que prejudicam a cicatrização.

26
Q

Como prevenir a deiscência de ferida operatória?

A

A prevenção inclui o uso de suturas adequadas, como pontos separados, e a correção de fatores de risco, como hipertensão intra-abdominal e infecção.

27
Q

Qual é o tratamento inicial para deiscência com evisceração?

A

Cobrir as vísceras com compressa estéril umedecida com solução salina e preparar o paciente para reoperação imediata.

28
Q

O que caracteriza uma eventração em comparação com evisceração?

A

Eventração ocorre quando apenas a aponeurose se separa, deixando a pele intacta, enquanto evisceração envolve a separação completa da aponeurose e pele, expondo as vísceras.

29
Q

O que define uma ferida crônica no pós-operatório?

A

Feridas que não cicatrizam em 30 a 90 dias após a cirurgia, mais comuns em pacientes imunossuprimidos, desnutridos, ou que usam altas doses de corticoides.

30
Q

Quais fatores podem contribuir para a prevenção de feridas crônicas?

A

Melhorar o estado nutricional, orientar a perda de peso em pacientes obesos, cessação do tabagismo e evitar operar em áreas irradiadas são medidas preventivas.

31
Q

: Quais são as principais causas de febre no pós-operatório imediato (primeiras 24 horas)?

A

Infecção preexistente, reações transfusionais e hipertermia maligna.

32
Q

O que é hipertermia maligna e como ela se manifesta?

A

: Hipertermia maligna é uma crise hipermetabólica fatal desencadeada por anestésicos gerais, causando rigidez muscular, hipercapnia, acidose lática e hipertermia. Pode levar à rabdomiólise, hipercalemia e coagulopatia disseminada.

33
Q

Como é o tratamento da hipertermia maligna no intraoperatório?

A

Descontinuar o agente desencadeante, hiperventilar com O2 a 100%, administrar Dantrolene 2,5 mg/kg em bolus, monitorar parâmetros vitais e eletrolíticos, e suporte intensivo.

34
Q

Quais condições são mais comuns entre o 2º e o 4º dia de pós-operatório como causas de febre?

A

Resposta inflamatória ao trauma (REMIT), atelectasia, trombose venosa, embolia gordurosa, hematoma e seroma.

35
Q

Quais são as causas infecciosas mais comuns após o 3º dia de pós-operatório?

A

Infecções urinárias, pneumonias, infecções associadas a cateteres e infecção da ferida operatória.

36
Q

: Por que o 5º ao 7º dia de pós-operatório é crítico para pacientes com anastomose do trato digestivo?

A

Porque é o período de maior risco de deiscência da anastomose, com possível extravasamento de conteúdo entérico

37
Q

Como diferenciar febre precoce de febre tardia no pós-operatório?

A

: Febre precoce (primeiras 72h) sugere atelectasia ou infecção necrosante. Febre tardia (>72h) está associada a infecção urinária, deiscência anastomótica, infecções da ferida e tromboembolismo.

38
Q

O que é tromboembolismo venoso (TEV) e quais são seus dois principais espectros?

A

TEV inclui trombose venosa profunda (TVP) e tromboembolismo pulmonar (TEP), sendo o TEP uma complicação da TVP.

39
Q

Qual é a melhor forma de prevenção do tromboembolismo venoso (TEV) no pós-operatório?

A

A profilaxia, que pode ser mecânica (meias de compressão, mobilização) ou química (anticoagulantes), é a melhor estratégia de prevenção.

40
Q

O que causa atelectasia no pós-operatório e quais pacientes estão em maior risco?

A

Atelectasia é causada por colapso alveolar devido a anestésicos, narcóticos e incisão abdominal. Pacientes obesos, tabagistas e com secreções pulmonares copiosas estão em maior risco.

41
Q

Quais são as manifestações clínicas de atelectasia no pós-operatório?

A

Febre baixa, mal-estar, diminuição dos murmúrios vesiculares nos campos pulmonares inferiores e, se não tratada, evolução para pneumonia

42
Q

: Como prevenir a atelectasia e pneumonia no pós-operatório?

A

A prevenção inclui controle adequado da dor, incentivar a tosse e respiração profunda, e mobilização precoce.

43
Q

O que é pneumonite por aspiração e quais são seus fatores de risco?

A

Pneumonite por aspiração é uma lesão pulmonar aguda causada pela inalação de conteúdo gástrico regurgitado. Fatores de risco incluem disfunção esofágica, reflexos laríngeos alterados e ausência de jejum pré-operatório.

44
Q

Qual a diferença entre pneumonia por aspiração e pneumonite por aspiração?

A

Pneumonia por aspiração resulta da inalação de secreções orofaríngeas com bactérias, enquanto a pneumonite é causada por contato do conteúdo gástrico com a mucosa pulmonar.

45
Q

Como se trata a pneumonia por aspiração no pós-operatório?

A

O tratamento inclui antibioticoterapia empírica cobrindo gram-negativos e, em casos graves, intubação e aspiração da árvore brônquica.

46
Q

O que é íleo paralítico e como ele se diferencia da obstrução mecânica?

A

Íleo paralítico é a inibição da atividade intestinal propulsiva sem barreira física, enquanto a obstrução mecânica resulta de uma barreira física no intestino, como aderências.

47
Q

Quais são as principais causas do íleo pós-operatório?

A

Manipulação cirúrgica do intestino, resposta inflamatória, analgesia narcótica e restrição alimentar no pós-operatório.

48
Q

Quais são os sintomas do íleo paralítico?

A

: Dor e distensão abdominal, ausência de eliminação de fezes e flatos, náuseas, vômitos, desidratação e diminuição dos ruídos hidroaéreos.

49
Q

Como é feito o diagnóstico de íleo paralítico?

A

O diagnóstico é baseado em sinais clínicos (distensão abdominal, ausência de peristalse) e achados radiográficos (alças intestinais dilatadas e níveis hidroaéreos).

50
Q

Qual é o tratamento do íleo paralítico no pós-operatório?

A

: O tratamento é conservador, com jejum, hidratação, correção de distúrbios eletrolíticos, e, se necessário, passagem de sonda nasogástrica.

51
Q

Quais são as causas mais comuns de obstrução intestinal mecânica precoce?

A

Aderências, abscessos, hérnias internas, isquemia intestinal e intussuscepção.

52
Q

: Quais são as medidas preventivas para íleo e obstrução intestinal no pós-operatório?

A

Manipulação cuidadosa dos tecidos durante a cirurgia, uso de barreiras antiadesão, monitoramento de eletrólitos e alternativas aos narcóticos para analgesia.

53
Q

O que é deiscência gastrointestinal e quais são seus principais fatores de risco?

A

Deiscência gastrointestinal é a abertura de uma anastomose, resultando em extravasamento de conteúdo para a cavidade abdominal. Fatores de risco incluem técnica cirúrgica inadequada, sepse, desnutrição, quimioterapia, radioterapia e obesidade.

54
Q

Quais são os sinais clínicos de deiscência de anastomose gastrointestinal?

A

Febre, dor abdominal, sinais de peritonite, leucocitose e saída de secreção purulenta ou fecaloide pelo dreno.

55
Q

Como é tratado um paciente com deiscência anastomótica grave?

A
56
Q

: O que são fístulas gastrointestinais e quais complicações elas podem causar?

A

Fístulas são comunicações anormais que podem ocorrer após deiscência ou inflamação. Podem causar desnutrição, desidratação e distúrbios eletrolíticos, como hipocalemia e acidose metabólica.

57
Q

Quais são os principais sintomas de uma fístula gastrointestinal no pós-operatório?

A

Febre, taquicardia, dor abdominal e alteração no aspecto ou quantidade do débito do dreno de vigilância.

58
Q

: Como é tratado um paciente com fístula gastrointestinal?

A

O tratamento inclui suporte nutricional, drenagem adequada da fístula e uso de antibióticos se houver infecção sistêmica. A cirurgia é indicada apenas em casos selecionados ou se houver instabilidade clínica.

59
Q

Quando uma fístula gastrointestinal requer intervenção cirúrgica imediata?

A

Intervenção cirúrgica é necessária em casos de deiscência precoce de uma rafia gástrica ou quando a fístula envolve uma enteroenteroanastomose.