Civil - Meta 9 Flashcards

1
Q

1

O que é Ato ilícito?

A

Ato ilícito é o comportamento humano voluntário, contrário ao direito, e causador de prejuízo de ordem material ou moral.

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2
Q

2

Todo ato ilícito gera responsabilidade civil?

A

Nem todo ato ilícito gera responsabilidade civil. Existem outros efeitos jurídicos decorrentes do ato
ilícito. Exemplo: donatário indigno. O ato ilícito da indignidade não enseja reparação, mas autoriza
que o doador revogue a doação.

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3
Q

3

Toda responsabilidade civil provém de um ato ilícito?

A

Nem toda responsabilidade civil provém de um ato ilícito. Exemplo: responsabilidade civil pelos danos praticados em estado de necessidade.

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4
Q

4
Ato ilícito
O que é EFEITO CADUCIFICANTE?

A

Ilícitos caducificantes são aqueles que geram a perda ou restrição de um direito para seu autor.

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5
Q

5

O que é ilícito invalidante?

A

Toda a vez que o efeito do ato ilícito for a nulidade ou anulabilidade do ato tratar-se-á de ilícito invalidante.

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6
Q

6

O que são ilícitos autorizantes?

A

Ilícitos autorizantes são aqueles autorizam a vítima a praticar um ato, no intuito de neutralizá-los.
Exemplo: Art. 557 do CC. Doador que fica autorizado a revogar a doação, nos casos de ingratidão
do donatário.

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7
Q

7

QUAIS SÃO OS ELEMENTOS DO ATO ILÍCITO?

A

1) Conduta ilícita
2) Dano
3) Nexo de causalidade

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8
Q

8

Quais são as ESPÉCIES (MODELOS) DE ATO ILÍCITO?

A

1) Ato ilícito subjetivo (art. 186): Está fundado no elemento anímico (culpa lato sensu).
2) Ato ilícito objetivo (art. 187): Está fundado no elemento funcional (função social do direito exercido), prescindindo da culpa.
O ato ilícito SUBJETIVO nasce e morre ilícito. O abuso do direito (ilícito OBJETIVO) nasce lícito e
se transforma em ilícito no seu exercício abusivo.

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9
Q

9

O que é o ato ilícito objetivo?

A

Nada mais é senão o exercício de um direito com violação aos princípios da boa-fé objetiva ou função social, se divide em algumas subespécies.

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10
Q

10

O que é o Venire contra factum proprium?

A

É o comportamento contraditório.
Caracteriza-se o venire quando o titular de um direito cria a expectativa de que não irá exercê-lo e, surpreendentemente, o faz.

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11
Q

11

O que é o Supressio (Verwirkung) e Surrectio (erwirkung)?

A

Supressio é forma de perda de direito (abuso de direito caducificante); surrectio é forma de aquisição.

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12
Q

12

“Tu quoque” e “Cláusula de Estoppel”

A

É a modalidade de abuso caracterizada por uma sequência de dois comportamentos, sendo que o
primeiro corresponde a um ato ilícito subjetivo e o segundo a um ato que seria lícito se isoladamente visto, mas que se torna abusivo quando visto em conjunto com o primeiro.
Pablo Stolze: Cláusula de Estoppel é a aplicação especial do tu quoque nos contratos de direito internacional público, vedando o comportamento contraditório e surpreendente entre os Estados.

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13
Q

13

O que é o Duty to mitigate the loss?

A

É o dever do credor de mitigar as próprias perdas.

Não só o devedor, mas o credor também deve assumir posturas comissivas e omissivas para o cumprimento da obrigação.

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14
Q

14

O que é o Substancial performance?

A

Se uma das partes descumpre suas obrigações contratuais, isso resulta em perdas e danos (normalmente em cláusula penal), honorários e custas, juros e correção, sem prejuízo da resolução do
contrato (CC, art. 389 c/c art. 475).
Quando o contrato foi adimplido substancialmente, é abuso do direito do credor requerer a rescisão.

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15
Q

15

Violação positiva do contrato

A

O contratante que cumprir todas as suas obrigações contratuais, mas descumprir os deveres anexo

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16
Q

16

Quais são as EXCLUDENTES DA ILICITUDE?

A

Exercício regular de um direito
Legítima defesa
Estado de necessidade

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17
Q

17

Qual é o prazo para anular o negócio concluído pelo representante?

A

É de cento e oitenta dias, a contar da conclusão do negócio ou da cessação da incapacidade, o prazo de decadência para pleitear-se a anulação prevista neste artigo.

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18
Q

18

Condição

A

Subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.
Expressão: se ou enquanto.
Suspende ou resolve.

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19
Q

19

O que invalidam os negócios jurídicos?

A

I - as condições física ou juridicamente impossíveis, quando suspensivas;
II - as condições ilícitas, ou de fazer coisa ilícita;
III - as condições incompreensíveis ou contraditórias.

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20
Q

20

O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito.

A

Certo.

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21
Q

21

O que é termo?

A

Subordina a eficácia do negócio a evento futuro e certo.
Suspende o exercício ou resolve.
Expressão: quando.

22
Q

22

O que é encargo?

A

Liberalidade + ônus
Para que, com o fim de que
Não suspende e nem resolve, não cumprido o encargo, cabe revogação da liberalidade.

23
Q

23
São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial
que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.
Mas o que vem a ser o erro substancial?

A

I - interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele
essenciais;
II - concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante;
III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.

24
Q

24

O que é dolo acidental?

A

Dolo é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.

25
Q

25
Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou
qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado.
Certo ou errado?

A

Certo.

26
Q

26

Temor reverencial configura coação?

A

Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial.

27
Q

27
No estado de perigo ocorre o que a doutrina chama de dolo de aproveitamento! A outra parte sabe da
necessidade de outrem e se aproveita.
Certo ou errado?

A

Certo.

28
Q

28

Quando ocorre lesão?

A

Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a
prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

29
Q

29
Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.
Certo ou errado?

A

Certo.

30
Q

30

O que é testamento conjuntivo? É válido?

A

O testamento conjuntivo, conjunto ou de mão comum, é o feito no mesmo ato, por duas ou mais pessoas.
OBS: É nulo o testamento conjuntivo! Isso já caiu em prova!
Art. 1.863. É proibido o testamento conjuntivo, seja simultâneo, recíproco ou correspectivo.

31
Q

31
É de xxxx anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:
I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;
II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio
jurídico;
III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.

A

Quatro anos.

32
Q

32
A renúncia da prescrição só pode ser expressa.
Certo ou errado?

A

Errado.

A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita.

33
Q

33
Os prazos de prescrição podem ser alterados por acordo das partes?
Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem

A

Não.

34
Q

34

A prescrição ns interrompe em caso de morte do credor?

A

A prescrição não se interrompe em caso de morte do credor, pois continua a correr contra o seu sucessor.

35
Q

35

A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á:

A

I - por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o interessado a promover no prazo e na forma da lei processual;
II - por protesto, nas condições do inciso antecedente;
III - por protesto cambial;
IV - pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em concurso de credores;
V - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo devedor.

36
Q

36

Vistória interrompe a prescrição?

A

Não.

37
Q

37
Prescreve em
XX
a pretensão do segurado contra o segurador.

A

Um ano.

38
Q

38

Qual o termo inicial do prazo prescricional, na ação de indenização?

A

O termo inicial do prazo prescricional, na ação de indenização, é a data em que o segurado teve ciência inequívoca da incapacidade laboral.

39
Q

39
O pedido do pagamento de indenização à seguradora suspende o prazo de prescrição até que o segurado tenha ciência da decisão?

A

Sim.

40
Q

40

Qual o prazo prescricional para haver prestações alimentares?

A

Dois anos.

41
Q

41
Prazo
I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos;
II - a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias ou vitalícias;
III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis, em períodos não
maiores de um ano, com capitalização ou sem ela;
IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;
V - a pretensão de reparação civil;
VI - a pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé, correndo o prazo da data em que
foi deliberada a distribuição;
VII - a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por violação da lei ou do estatuto

A

3 anos.

42
Q

42

Pretensão relativa à tutela.

A

Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas.

43
Q

43
Prazo
- DÍVIDAS
- PAGAMENTO DOS PROFISSIONAIS LIBERAIS

A

5 anos

44
Q

44

Quais são as duas modalidades de decadência?

A

Decadência legal - Deve ser declarada de ofício pelo juiz (art. 210), como ocorre com a prescrição. Não pode ser renunciada pela parte (art. 209).
Decadência convencional - Não pode ser reconhecida pelo juiz (art. 211). Pode ser renunciada após a consumação, assim como ocorre com a prescrição.

45
Q

45

Salvo o negócio a que se impõe forma especial, o fato jurídico pode ser provado mediante:

A
I - confissão;
II - documento;
III - testemunha;
IV - presunção;
V - perícia.
46
Q

46

Não podem ser admitidos como testemunhas:

A

os menores de dezesseis anos;
o interessado no litígio, o amigo íntimo ou o inimigo capital das partes;
os cônjuges, os ascendentes, os descendentes e os colaterais, até o terceiro grau de alguma das partes, por consangüinidade, ou afinidade.

47
Q

47

O que são vícios sociais?

A

(o defeito está na manifestação da vontade - vontade externa - e o prejudicado é sempre um

terceiro)
- Simulação (art. 167 do CC)
- Fraude contra credores (art. 158 a 165 do CC)

48
Q

48
O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.
Certo ou errado.

A

Certo.

49
Q

49
Em embargos de terceiro não se anula ato jurídico, por fraude contra credores.
Certo ou errado?

A

Certo.

50
Q

50
A declaração enganosa de vontade que vise à produção, no negócio jurídico, de efeito diverso do apontado como pretendido consiste em defeito denominado:

A

Simulação

51
Q

51
O dolo acidental não anula o negócio jurídico e, portanto, não gera direito à indenização.
Certo ou errado?

A

Errado.
De fato, o dolo acidental não anula o negócio jurídico, obrigando, todavia, o autor do dolo a satisfazer as perdas e danos da vítima (art. 146 do Código Civil).

52
Q

52

Diferencie simulação absoluta e simulação relativa.

A

Na simulaçãoabsoluta, os envolvidos declaram a prática de um negócio jurídico, quando, na verdade, não tinham a intenção de celebrar nenhum negócio.
Na simulaçãorelativa, as partes declaram determinado negócio jurídico, mas ocultam a verdadeira intenção, que é a prática de negócio jurídico diverso daquele declarado ou, quando o mesmo, com termos diferentes.