Cirurgia Vascular Flashcards
Fatores de risco para Doença Arterial Periférica
Aterosclerose (tabagismo, hipercolesterolemia, HAS, DM, dislipidemia, hiper homocisteinemia, raça negra)
Quadro clínico de Doença Arterial Periférica?
Claudicação intermitente, Sd de Leriche, isquemia crítica (dor em repouso), úlcera isquêmica (lesão trófica), pele seca, brilhante, sem pelos, pulsos diminuídos em MMII.
Diagnóstico de DAP crônica?
Clínica + ITB (normal 1-1,1; claudicação 0,5-0,9; isquemia crítica <0,4)
● Toe Pressure – mais fidedigno porque avalia as artérias mais distais que normalmente não são acometidas pela aterosclerose típica do paciente diabético
Tratamento de DAP crônica?
Modificadores de mortalidade:
● AAS + estatina;
● AAS + rivaroxabana 2,5mg 12/12h (dose reduzida) + estatina;
● Cessação de tabagismo.
Modificadores de distância de marcha (não muda mortalidade):
● Cilostazol (vasodilatador e antiagregante plaquetário)
● Caminhada
O que é Sd. de Leriche?
Oclusão bilateral ao nível de segmento aortoilíaco= claudicação na panturrilha, coxa e nádegas; história de impotência sexual no sexo masculino.
O que é OAC descompensada?
○ Piora do leito vascular = piora aguda da lesão aterosclerótica já existente
○ Sintomas: dor em repouso, frialdade, déficit sensitivo e motor.
○ Elevação de CPK, acidose, piora de função renal;
Classificação de Rutheford (isquemia aguda)
De acordo com sensibilidade, motricidade e viabilidade.
I: normal
IIA: sensibilidade alterada
IIB: sensibilidade alterada, motricidade alterada e ameaça iminente.
III: anestesia, paralisia e inviável.
A cianose NÃO é um parâmetro da classificação, pois ela não se mostrou um bom parâmetro de viabilidade do membro.
Quando realizar revascularização nos casos de OAC?
Se descompensada (isquemia crítica) ou lesão trófica (úlcera isquêmica).
Realizar enxerto ou angioplastia. Para tratamento cirúrgico, é necessário a realização de imagem: oclusão aorto-ilíaca ou femoro poplítea: angioTC; oclusão infragenicular: doppler arterial.
OAC descompensada x OAC + lesão trófica
OAC descompensada: fluxo arterial com redução aguda, frialdade, dor em repouso, pernas pendentes, parestesia, déficit motor. Prescrição: anticoag plena + curativo aquecido + AAS + estatina.
OAC + lesão trófica: fluxo arterial mantido, ferida de difícil cicatrização, pode ter infecção associada. Presscrição: AAS + estatina + atb SN
Como realiza o diagnóstico e tratamento de OAA cardioembólica?
Diagnóstico é clínico! Não necessitando de exames de imagem, o exame de imagem atrasa o tratamento.
Tratamento:
Primeiramente deve-se adotar a anticoagulação plena imediata
Revascularização - Embolectomia com cateter de Forgaty (sem imagem)
Tratamento de doenças de base, ventricular ou atrial.
O que é síndrome de reperfusão?
Caracterizada por um quadro de acidose, hipercalemia, mioglobinúria
Para membros com isquemia irreversível, considerar amputação antes da revascularização.
Qual o tratamento da síndrome compartimental?
Tratamento: Descompressão do compartimento - fasciotomia.
○ Fazer em toda isquemia com mais de 6 horas - embolia aguda ou trauma
*Sinal: dor à movimentação passiva
Qual o aneurisma periférico mais comum?
Aneurisma de poplítea (muito mais comum em homens). O segundo mais comum é aneurisma de esplênica que são mais comuns em mulheres gestantes ou multíparas.
Características do aneurisma de poplítea?
Pulso poplíteo hiperpulsátil. Deve-se realizar USG de abdome para rastreio do aneurisma de aorta também (comum associação). Complicação mais frequente: trombose ou embolização distal de trombos causando isquemia de membros inferiores
Tratamento de aneurisma de poplítea:
○ Aneurisma >2 cm, independente de sintomas= operar eletivamente.
○ Aneurismad de 1,5cm, com trombo= operar eletivamente
Se oclusão aguda: realizar arteriografia e enxerto se possível, caso contrário= trombólise local com cateter multiperfurado e rteriografia de controle após 12h - 24h (não tem padrão correto, mas não adianta repetir exame muito rápido). Se leito distal pérvio – revascularização (enxerto). Se leito distal ocluído, manter trombólise ou considerar amputação primária