Cirurgia Flashcards

1
Q

Em qual situação não há necessidade de solicitar exames de pré-operatório?

A

< 40-45 anos + ASA 1 + cirurgia até médio porte

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2
Q

Quais os 7 exames gerais solicitados no pré-op?

A
  1. HMG
  2. F. Renal (ur/Cr)
  3. Íons (K/Na)
  4. GJ
  5. Coagulograma
  6. ECG
  7. R-x Tórax
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3
Q

Quantos METS o pct deve tolerar para ser considerado tolerante à esforço? Quais os 3 equivalentes clínicos desse valor?

A

≥ 4 mets

  • São:
    1. Subir ≥ 1 lance de escada
    2. Faz faxina
    3. Suporte correr/relação sexual
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4
Q

Quais os 04 eventos que imediatamente indicam alto risco cv?

A
  1. IAM recente
  2. Angina instável
  3. Arritmia alto grau
  4. Mets < 4
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5
Q

Quando solicitar CATE no risco pré-op? [3 situações]

A
  1. < 4 mets
  2. Sintomático acv
  3. Alterações ao ecg/eco
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6
Q

Qual a classificação ASA?

A

I - Hígido, não fumante e álcool mínimo
II - Comorbidade controlada (etilista/tabagista/obeso/has/dm)
III - Comorbidade descontrolada ou grave (DRC/IAM prévio)
IV - Comorbidade descontrolada e incapacitante (IAM recente/angina instável/DRCd/IC grave)
V - Moribundo: Não sobrevive sem a cirurgia (Aneurisma de Aorta Roto, Hemorragia IC com HIC, etc)
VI - Morte encefálica

  • Se Emergência, acrescentar E
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7
Q

Quais as 6 medicações a serem mantidas para o ato cirúrgico?

A

'’ABCDE + Puran’’

  1. Anti-hipertensivos
  2. Beta-bloq
  3. Corticoides (aumentar dose)
  4. Diuréticos
  5. Estatinas
  6. Puran
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8
Q

Quais as 4 medicações a serem suspendidas para o ato cirúrgico?

A

’’ VACA’’

  1. Varfarin = 5 dias antes (aguardar RNI < 1,5)
  2. AAS = 7-10 dias antes (apenas se NCR/Etc)
  3. Clopidogrel = 5-7 dias antes
  4. ADO = na noite anterior e inicia insulina
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9
Q

O que é uma cirurgia limpa ? Cite 02 exemplos

A
  • Não viola trato colonizado
    1. Hérnia
    2. Tireoide
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10
Q

O que é uma cirurgia potencialmente contaminada? Cite 03 exemplos

A
  • Viola tecido pouco colonizado/violação controlada
    1. Gastrec-
    2. Amigdalec-
    3. Histerec
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11
Q

O que é uma cirurgia contaminada? Cite 02 exemplos

A
  • Viola tecido colonizado/violação não controlada
    1. Colectomia
    2. Apendicec-
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12
Q

O que é uma cirurgia infectada ? Cite 03 exemplos

A
  • Viola tecido contaminado ou cirurgia complicada
    1. Apendicite supurada
    2. A.A perfurativo
    3. Diverticulite
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13
Q

Quais as 04 indicações de profilaxia com ATB no ato cirúrgico ?

A
  1. Uso de prótese = cefazolina
  2. Potencialmente contaminada = Cefoxitina
  3. Contaminada = Cefoxitina
  4. Infectada = Manter como ATBterapia
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14
Q

Qual ATB escolher na cirurgia de cólon distal/reto?

A

Ceftriaxona + Metro

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15
Q

Qual ATB escolher na cirurgia de cav oral?

A

AmoxClav ou AmpiSulbac

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16
Q

Qual ATB escolher na cirurgia de TGU?

A

Quinolonas

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17
Q

Qual ATB escolher na cirurgia de aparelho ginecológico?

A

Clinda + Genta

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18
Q

Quando iniciar e até quando manter a atbprofilaxia cirúrgica?

A

Iniciar 30 min antes ou durante a indução anestésica

- Encerrar ao fim da cirurgia ou em 24/48h

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19
Q

Quanto tempo deve durar o jejum pré-op ? E para água e líquidos claros? E para leite materno?

A

6-8h

  • Água e liq, claros = 2h
  • Leite materno = 4h
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20
Q

Qual topografia necessita preparo colônico pré-op?

A

Cirurgias de reto

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21
Q

Qual a orientações acerca da soroterapia no pós-op?

A

Restrita ao necesário (evitar íleo adinâmico)

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22
Q

Quais as 03 fases da anestesia geral? Quais drogas usadas em cada?

A
  1. Indução = propofol/benzo
  2. Manutenção = Gases (celuforane)
  3. Recuperação = reversão
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23
Q

Qual a forma de monitorização intra-op? Qual valor alvo do BIS (índice biexpectal)?

A
  • Multiparamétrico

- Entre 40-60

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24
Q

Em qual espaço é feita a raquianestesia? Qual topografia do bloqueio ?

A

Espaço subaracnoide (mistura ao LCR)

Caudal ao ponto realizado

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25
Q

O que é a raqui total? Quais os sintomas ?

A

Por dose excessiva, o anestésico bloqueia todo o neuroeixo

- Bradcardia + hipotensão + vasodilatação

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26
Q

Qual a característica típica da cefaleia pós-raqui?

A

Piora ao levantar/sentar

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27
Q

Em qual espaço é feita a anestesia peridural ? Cite 3 vantagens

A
  • Espaço peridural
    1. Menor complicações pós-op
    2. Menor REMIT
    3. Manter cateter de analgesia contínua pós-op
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28
Q

Cite 03 efeitos adversos do propofol

A
  1. Hipotensão
  2. Depressão miocárdica
  3. Sd da infusão do propofol (alt. mitocondrial = acidose + hipertrig- // geralmente letal)
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29
Q

Quais os 04 parâmetros aumentados pela ketamina ?

A
  1. PA
  2. FC
  3. PIC (evitar no TCE)
  4. Broncodilatação
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30
Q

Qual a principal característica do etomidato como sedativo? Quando evitar?

A
Sedativo Neutro (nem eleva nem reduz nada)
- Evitar na sepse devido supressão adrenal
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31
Q

Qual o antídoto dos benzodiazepínicos?

A

Flumazenil (‘’ FLUMAZOLAN’’)

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32
Q

Qual o antídoto dos opióides ?

A

Naloxone (Narcóticos –> Narcan₢)

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33
Q

Qual o representante dos BNM despolarizantes ? Qual efeito colateral clássico e (por ele) quando evitar seu uso ? [03 situações]

A

Succinil

  • Hiperpotassemia:
    1. Grande trauma
    2. Esmagamento/Rabdo
    3. grandes queimados
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34
Q

Qual o representante dos BNM não-despolarizantes ? Qual sua principal vantagem?

A

Rocurônio/pancurônio

- São reversíveis (competem com a acetilcolina)

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35
Q

Qual o antídoto do rocurônio?

A

Sugammadex

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36
Q

Qual efeito grave pode ser desencadeado pela succinil e pelo halotano? Quais 0s 3 achados? Qual tto?

A
  • Hipertermia Maligna
  • Haverá:
    1. Contratura/trismo
    2. Acidose Met.
    3. Febre alta
  • Tto = Dantrolene
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37
Q

V ou F: Os anestésicos locais são em sua maioria BASES FRACAS

A

VERDADEIRO

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38
Q

Quais as 3 propriedades físicas dos anestésicos locais?

A
  1. Concentração (massa/volume)
  2. Solubilidade lipídica
  3. pKa
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39
Q

Qual a relação entre pKa e eficácia do anestésico?

A

Inversamente proporcionais (menor pKa = Maior eficácia)

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40
Q

V ou F: Os anestésicos locais são mais eficazes em meios ácidos, e o HCO3 diminui sua eficácia

A

FALSO

- São mais eficazes em meios básicos (por serem bases fracas) e o HCO3 aumenta o efeito

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41
Q

Quais as 03 propriedades diretamente proporcionais à eficácia do anestésico?

A
  1. solubilidade
  2. concentração
  3. Massa
    - Quanto maiores, mais efiza
    ‘’ SOCO MASSA é mais eficaz’’
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42
Q

Quais as 02 propriedades inversamente proporcionais à eficácia do anestésico?

A
  1. Volume
  2. pKa
    - Quanto menores, mais eficaz
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43
Q

Qual a dose segura de anestésico com e sem vasoc?

A
SEM = 4 mg/kg
COM = 7 mg/kg
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44
Q

Cite 02 ações que diminuem a REMIT?

A
  1. Laparoscópica

2. Peridural

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45
Q

Qual atbprofilaxia usar na CVL eletiva?

A

Desnecessária

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46
Q

Quais os 7 hormônios aumentados na REMIT e seus efeitos ?

A

’’ AAA-CC-GG’’

  1. Acth = gliconeo
  2. ADH = volemia
  3. Aldosterona = Natremia
  4. Cortisol = gliconeo
  5. Catecolaminas = tôus/volemia
  6. GH = catabolismo energético
  7. Glucagon = hiperglicemia
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47
Q

Quais os 3 HIPER da REMIT? E o HIPO?

A

hiper: GLICEMIA/VOLEMIA/NATREMIA
hipo: INSULINEMIA

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48
Q

Como estão os níveis de T3 e TSH na REMIT? Qual o nome desse estado?

A

T3 BAIXO COM TSH NORMAL = ESTADO EUTIREOIDEO DOENTE

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49
Q

Como está o balanço nitrogenado na FASE CATABÓLICA da REMIT? E na anabólica?

A
CATA = NEGATIVO
ANA = POSITIVO
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50
Q

Quais os 4 mediadores PRÓ-INFLAMATÓRIOS da REMIT?

Quais os 2 responsáveis pela febre?

A
  1. TNF-Alfa
  2. IL-1 *
  3. IL-6*
  4. INF
  • responsáveis pela febre
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51
Q

Quais os 2 mediadores ANTINFLAMATÓRIOS da REMIT?

A
  1. IL-4

2. IL-10

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52
Q

Quais as 4 proteínas de fase aguda da REMIT?

A
  1. PCR
  2. Ferritina
  3. IL-1
  4. IL-6
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53
Q

Quais 2 exames podem ser feitos na avaliação nutricional pré-op ?

A

Dosagem de:

  1. pró-albumina
  2. Calorimetria
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54
Q

Quais os 4 parâmetros nutricionais que devem ser corrigidos antes do ato cirúrgico?

A
  1. Desnutrição
  2. Perda 10-15% do peso em 6m
  3. Albumina < 6
  4. Transferrina < 200
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55
Q

A dieta imunomoduladora do desnutrido no pre-op deve ser rica em quais 2 substâncias?

A

Glutamina e arginina

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56
Q

Qual a ordem de preferência da via nutritiva pré/pós op?

A

ORAL > ENTERAL (SNE>SNG) > PARENTERAL

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57
Q

Quais as 03 indicações de nutrição parenteral no pré/pós op?

A
  1. Instabilidade HD
  2. Inviabilidade intestinal
  3. Fístulas
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58
Q

Quais as 03 complciações da nutrição parenteral no pré/pós op?

A
  1. Infecção de CVC (**fungos)
  2. Hipertrigliceridemia
  3. Alt. H/E
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59
Q

Qual a característica da curva de mortalidade no trauma ?

A

TRIMODAL:

  1. Morte imediata
  2. Morte nas primeiras horas
  3. Morte tardia
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60
Q

Qual a primeira conduta a ser tomada no ATLS INDEPENDENTE DE QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA CLÍNICA?

A

VIA AÉREA PÉRVIA + COLAR CERVICAL!

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61
Q

Quais as 03 fases da cicatrização de uma ferida e suas durações ?

A
  1. Inflamatória: até o 7º dia
  2. Proliferativa: 4-21 dias
  3. Maturação: 21d - 01 ano
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62
Q

Quais os 02 eventos principais de cada fase da cicatrização e a célula responsável por isso ?

A
  1. Inflamatória = Hemostasia + Limpeza [neutrófilos]
  2. Profliferativa = Granulação e epitelização [fibroblastos]
  3. Maturação = Remodelamento e contração [Miofibroblastos]
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63
Q

No remodelamento da fase de maturação da ferida, qual conversão ocorre com o colágeno?

A

Colágeno III –> Colágeno I (pelas metaloproteinases)

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64
Q

Qual o principal fator responsável pela cicatrização anormal ?

A

INFECÇÕES

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65
Q

Na cronificação da ferida, em qual fase o processo fica perpetuado ?

A

Fase inflamatória

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66
Q

Quais as 02 principais diferenças entre CICATRIZ HIPERTRÓFICA e QUELÓIDE?

A
C.H = Respeita limites da ferida e é prevenível
QUELÓIDE = não respeita e não prevenível
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67
Q

Quais as 03 formas de fechamento de uma ferida e um exemplo clássico de cada?

A

Primário = via sutura (cortes comuns)
2ª Intenção = fechamento espontâneo (mordedura)
3ª Intenção = 2ª intenção + desbridamento + sutura (grande queimado)

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68
Q

Quais as 03 condutas obrigatórias frente uma ferida por mordedura?

A
  1. Lavagem exaustiva
  2. Desbridar
  3. ATB (Amox-Clav)
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69
Q

Quais são as 06 características de uma ferida de alto risco para raiva ?

A
  1. Face
  2. Extremidades (dedos, palma/planta)
  3. Profundos
  4. Múltiplos ou extensos
  5. Lambedura em mucosas ou áreas já feridas
  6. Animais silvestres (Morcegos)
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70
Q

Quando está indicado o SORO ANTITETÂNICO ?

A

< 3 doses ou última > 10 anos + ferida alto risco

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71
Q

Quais são as 05 características de uma ferida de alto risco para tétano?

A
  1. Profundas
  2. Sujas
  3. PAF
  4. Queimadura grave
  5. Politrauma
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72
Q

Quais os 02 requisitos para formação de úlcera de pressão ?

A

Pressão > 32 mmHg + Tempo > 2h

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73
Q

Quais os 04 graus da úlcera de pressão ? Quando debridar ?

A
I = Eritema local
II = Destruição da pele 
III = Exposição do T. gorduroso/Subcutâneo
IV = Superfície óssea
  • Debridar a partir do Grau III
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74
Q

Na reconstrução da úlcera de pressão, deve-se usar enxertos ou retalhos ?

A

RETALHOS

Enxertos não ‘‘pegam’’

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75
Q

Quais as 05 medidas iniciais na suspeita de V.A não pérvia ?

A
  1. Aspiração com sonda rígida
  2. Retirar corpo estranho
  3. Fornecer O2 por MAF 100%
  4. Manobras de Chin-Lift e Jaw-Trust (se suspeita de lesão cervical)
  5. Guedel
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76
Q

Quais as 06 formas de via aérea avançada ? Quais as 02 únicas não são também via aérea definitiva ?

A
  1. IOT
  2. INT
  3. Crico cirúrgica
  4. Traqueo
  5. Crico por punção **
  6. Máscara laríngea **

** Não definitivas

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77
Q

Qual a definição formal de via aérea definitiva ?

A

Tubo na traqueia + balonete insuflado abaixo das cordas vocais + conectado a fonte de O2

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78
Q

Quais as 03 contra-indicações à IOT ?

A
  1. Sinais de fratura de base de crânio
  2. Apneia
  3. Trauma extenso/complexo de face
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79
Q

Quando o autor indicar na questão trauma complexo de face e sangramento extenso, como proceder ?

A

Geralmente ele quer que não intube;

mas alguns pedem uma tentativa antes de ir pra via cirúrgica

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80
Q

Quais os 02 tipos de crico ?

A
  1. Cirúrgica

2. Por punção (manter até 45 min)

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81
Q

Qual a indicação de crico cirúrgica ? Quais as 02 contra-indicações?

A

Impossibilidade de IOT

  • Contraindicações:
    1. < 12 anos (8 anos pelo Sabiston)
    2. Fratura de laringe (mas pode IOT)
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82
Q

Quais as 02 indicações de traqueo ?

A

As Contra-indicação à crico

< 8-12 anos ou fratura de laringe

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83
Q

Quais os 02 achados chave que diferenciam o PNMTRX simples do hipertensivo?

A

no hipertensivo há HIPOTENSÃO E TURGÊNCIA JUGULAR

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84
Q

Quais os 02 locais aceitos para toracocentese de alívio no PNMTRX hipertensivo?

A

2º EIC Linha Hemiclavicular

5º EIC Linha axilar Média

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85
Q

Qual a conduta DEFINITIVA no PNMTRX simples/hipertensivo e Hemotórax ?

A

Drenagem em selo d’água

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86
Q

V ou F: a toracocentese de alívio pode ser feita com o prórpio dedo (finger thoracostomy)

A

Verdadeiro (ATLS 10ª Ed)

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87
Q

Quais os 06 critérios para retirada do dreno de tórax?

A
  1. Etiologia resolvida
  2. Débito < 200ml
  3. Débito em bom aspecto (claro)
  4. R-x tórax ok
  5. Sem escape aéreo pelo dreno
  6. Eupneico em A/A
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88
Q

Qual a definição de tórax instável ? Qual a maior gravidade dessa lesão ?

A
≥ 02 fraturas em ≥ costelas seguidas
# A contusão pulmonar associada é a verdadeira preocupação
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89
Q

Quais as 04 condutas essenciais frente ao tórax instável/contusão pulmonar?

A
  1. Analgesia potente (para não hipoventilar)

2. Bloqueio anestésico local

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90
Q

Quais as 03 características clássicas do hemotórax?

A
  1. MV reduzido
  2. Macicez à percussão
  3. jugular COLABADA
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91
Q

Qual a definição de hemotórax maciço ? Qual conduta a ser tomada imediatamente?

A

Drenagem > 1,5l em 24h ou > 200ml nas primeiras horas

–> Toracotomia de urgência (se instável)

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92
Q

Quais as 02 condutas frente ao PNMTRX aberto ? Qual ação NUNCA tomar?

A
  1. Curativo 3 pontas
  2. Drenagem selo d’água

** Nunca drenar pelo orifício da lesão

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93
Q

Qual a topografia clássica da ruptura traumática de aorta?

A

Ligamento arterioso

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94
Q

Quais os 03 sinais de ruptura traumática de aorta ?

A
  1. Dor torácica
  2. Choque refratário
  3. Taquicardia
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95
Q

Quais as 04 alterações clássicas da ruptura traumática de aorta ao R-x tórax? Qual exame padrão-ouro para o Dx?

A
  1. Alargamento do mediastino
  2. Desvio da traqueia
  3. Elevação do brônquio fonte D e rebaixamento do E
  4. Derrame apical
  • Padrão-ouro = TC contraste venoso
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96
Q

Quais as 03 medidas pré-cirúrgicas na ruptura traumática de aorta?

A
  1. ABCDE/estabilização
  2. PAM ≤ 60
  3. FC < 80
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97
Q

Quando está indicada a TORACOTOMIA DE REANIMAÇÃO ?

A

PCR em AESP no trauma torácico PENETRANTE

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98
Q

Quais os 03 componentes da zona perigosa de Ziedler e a qual patologia sua lesão está associada ?

A
  1. Manúbrio esternal (Ângulo de Louis)
  2. Apêndice xifóide
  3. Borda lateral D esternal e LAA
  • Tamponamento cardíaco
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99
Q

Qual a tríade clássica do tamponamento cardíaco ?

A

Bulhas hipofonéticas
Engorgitamento jugular
Choque/Hipotensão

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100
Q

Qual a medida de alívio do tamponamento cardíaco ?

A

Punção de Marfan (Entra no xifoide, aponta ao ombro E)

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101
Q

Qual a principal causa de choque no trauma ?

A

HEMORRÁGICO

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102
Q

Quais os 03 representantes do choque obstrutivo?

A
  1. PNMTRX hipertensivo
  2. Tamponamento cardíaco
  3. TEP
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103
Q

Quais os 03 tipos de choque distributivo ? Qual principal evento fisiológico desse tipo de choque?

A
  1. Neurogênico
  2. Anafilático
  3. Séptico
  • Vasodilatação –> Choque quente
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104
Q

Qual o principal achado que eleva imediatamente a classificação do choque para III ou IV ?

A

presença de HIPOTENSÃO

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105
Q

Quais as duas principais diferenças entre os choques classificados em III e IV?

A
III = FC ≤ 140 e débito urinário 5-15 ml/h
IV = FC > 140 e Débito urinário desprezível
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106
Q

Qual o tratamento dos choques I, II, III e IV?

A
I = 1L de cristaloide aquecido
II = idem (+ CH SN)
III = CH
IV = Transfusão maciça
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107
Q

Qual o melhor parâmetro para avaliar resposta à reposição volêmica no choque?

A

DÉBITO URINÁRIO

  • Adulto: > 0,5 ml/kg/h
  • < 12 anos: > 1 ml/kg/h
  • < 1 ano: > 2 ml/kg/h
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108
Q

Qual a definição de transfusão maciça ? Quais as 03 principais complicações ?

A

> 10 CH em 24h

  1. Hipocalcemia
  2. Hiperpotassemia
  3. Alcalose metabólica
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109
Q

Qual condição é contra-indicação ABSOLUTA à hipotensão permissiva ?

A

TCE

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110
Q

Qual nível de TRM necessário para causar choque neurogênico ? Qual estrutura acometida ?

A

Nível T5-T6 ou superior

(tronco simpático)

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111
Q

Quais as 03 características clássicas do choque neurogênico ? Qual o tto ?

A
  1. Hipotensão REFRATÁRIA à volume
  2. BRADICARDIA
  3. Extremidades QUENTES
  • Tto = Nora
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112
Q

Quais os órgãos mais acometidos no trauma CONTUSO/LAB/PAF ?

A
Contuso = Baço ('' batida - baço'')
LAB = Fígado ('' faca - fígado'')
PAF = Delgado ('' tiro - tripa'')
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113
Q

Na investigação do trauma CONTUSO, como investigar o pct INSTÁVEL e como investigar o ESTÁVEL ?

A
INSTÁVEL = LPD ou FAST
ESTÁVEL = TC
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114
Q

Quais os 04 critérios para considerar um LPD positivo ?

A
  1. > 10 ml sangue
  2. > 100 mil hemácias
  3. > 500 leucócitos
  4. Bile/Fezes/Alimento
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115
Q

Qual a única CI absoluta ao LPD?

A

Paciente que já tenha indicação de Laparotomia

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116
Q

Qual a conduta frente ao paciente TRAUMA CONTUSO + FAST/LPD POSITIVO

A

LAPAROTOMIA

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117
Q

Qual a característica de qualquer lesão orgânica grau V ? Qual órgão é exceção?

A
  • Desvascularização

* * Fígado é VI

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118
Q

Quando está indicada a laparotomia nas lesões de baço e fígado do paciente ESTÁVEL?

A

≥ grau 4

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119
Q

Qual a conduta frente ao ‘‘blush arterial’’ (extravasar contraste) no trauma contuso ?

A

Embolização por radiologia intervencionista

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120
Q

No trauma contuso, qual a principal etiologia de líquido livre no abdome sem lesão de víscera sólida? Qual a conduta ?

A

Lesão de DELGADO/MESENTÉRIO

* Laparoscopia ou observar com exames seriados

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121
Q

O que sempre pensar nos traumas de linha mamilar/5º EIC? Qual a conduta ?

A

LESÃO DE DIAFRAGMA

- CD: LAPAROSCOPIA OU TORACOSCOPIA

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122
Q

Qual exame é capaz de descartar com certeza o trauma de diafragma na investigação do trauma contuso?

A

NENHUM; NÃO MARQUE TC NA ALTERNATIVA!!!!

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123
Q

Qual a tríade letal no trauma contuso e qual conduta tomar?

A

’’ CHÁ É LETAL ‘’
Coagulopatia + Hipotermia + Acidose

  • CD: Cirurgia Damage control
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124
Q

Quais as 02 prioridades abordadas no 1º tempo da cirurgia de controle de danos ? Quando realizar o 2º tempo ?

A

Controle de sangramento e de contaminação

* 72h após (após estabilizar em UTI)

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125
Q

Quais as 02 medidas que podem ser tomadas para controlar sangramentos intensos na Cirurgia de controle de danos

A
  1. Uso de compressas

2. Manobra de Pringle (compressão do pedículo hepático)

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126
Q

Qual técnica utilizar nas anastomoses durante o 1º tempo da cirurgia de controle de danos?

A

NÃO FAZER ANASTOMOSES

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127
Q

Qual nível de PIA define Hipertensão intra-abdominal ? Qual situação define Sd. Compartimental Abdominal ?

A

HIA: > 12 mmHg
SCAb: > 20 mmHg (27 cmH2O) + Disfunção orgânica

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128
Q

Defina as manobras de KOCHER, MATTOX e CATTEL

A
# KOCHER = Desvio medial de duodeno/pâncreas para acessar retroperitônio
# MATTOX = Desvio medial do cólon E para acessar tronco celíaco
# CATTEL = Desvio medial do cólon D para acessar Veia renal/Aorta
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129
Q

Quais os 03 achados clássicos da Sd. Compartimental Abdominal ?

A
  1. Distensão Abdominal
  2. OLIGÚRIA
  3. HIPOVENTILAÇÃO
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130
Q

Qual melhor estratégia para dx da Hipertensão abdominal?

A

Medir pressão intravesical (são a mesma)

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131
Q

Quais as 04 medidas de alívio frente à Sd. Compartimental abdominal ?

A
  1. SNG/SNE aberta
  2. EDA/COLONO descompressivas
  3. Bromoprida/Plasil para aumentar trânsito
  4. Laparotomia descompressiva + bogotá
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132
Q

Qual nível de Pressão de perfusão abdominal (PPA) obriga cirurgia imediata ?

A

< 50 mmHg

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133
Q

Quando abordar cirurgicamente o TRAUMA PENETRANTE por PAF ?

A

SEMPRE CIRÚRGICO

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134
Q

Quando abordar cirurgicamente o TRAUMA PENETRANTE por LAB? [04 indicações]

A

(‘’ CEP-Q’’)

  1. Choque
  2. Evisceração
  3. Peritonite
  4. Queda > 3 da HB
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135
Q

Quando fazer exploração digital na LAB ?

A

Parede ANTERIOR + Sem indicações absolutas de Lapa

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136
Q

Na LAB, qual a conduta após a exploração digital que não evidencia penetração ? E se evidenciar?

A

SEM penetração = SUTURA + V.A.T

COM penetração = INTERNAR + EX. FÍSICO SERIADO + Hb 8/8h

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137
Q

Qual abordagem diagnóstica na LAB de FLANCO/DORSO?

A

TC TRIPLO CONTRASTE

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138
Q

Qual porção da uretra é lesada no trauma pélvico? E no trauma peniano ?

A
PÉLVICO = Prostática (posterior)
PENIANO = Peniana (anterior)
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139
Q

Qual o método dx do trauma de uretra? Qual tto ?

Qual medida NUNCA TOMAR?

A
Dx = Uretrografia retrógrada
Tto= Cistostomia
  • NUNCA PASSAR SONDA
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140
Q

Qual o principal sinal de lesão vesical no trauma ? Qual método dx ?

A

HEMATÚRIA

DX = CISTOGRAFIA RETRÓGRADA

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141
Q

Qual conduta diante do trauma vesical INTRA e EXTRAPERITONEAL?

A
INTRA = Laparotomia para rafia
EXTRA = SVD 14 dias
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142
Q

Qual o método diagnóstico no trauma renal ? Quando indicar cirurgia ?

A
DX = TC CONTRASTE 3 FASES
CIRURGIA = APENAS SE GRAU V
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143
Q

Quais as 08 indicações formais de TC no TCE?

A
  1. Queda do Glasgow > 2h
  2. Sinais de fratura de crânio/base do crânio
  3. Déficit neurológico focal
  4. Uso de anticoagulante
  5. Idade > 65
  6. Perda de consciência > 5m
  7. Amnésia para 30min prévios
  8. ≥ 2 vômitos
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144
Q

Qual definição de TCE grave? Qual conduta imediata a ser tomada?

A

Glasgow < 9

–> IOT

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145
Q

Quais as 04 medidas iniciais para prevenir lesão cerebral secundária no TCE ?

A
  1. PAS > 100
  2. Spo2 > 95%
  3. Cabeceira elevada
  4. Sedação
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146
Q

Qual droga pode ser usada para controle da HIC ? Qual sua CI absoluta ?

A
  • Manitol

- CI se hipotensão

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147
Q

V ou F: No TCE grave, deve-se fazer Hipercapnia para prevenir lesão secundária cerebral

A

FALSO

- Fazer hipocapnia moderada [PaCO2 35]

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148
Q

Qual tipo de hematoma cerebral é o mais comum? Por quê é também o mais grave ? Qual fonte de seu sangramento?

A

HSD

  • Mais grave devido indicar lesão cerebral subjacente
  • Venoso (veias perfurantes)
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149
Q

Qual o vaso lesado no Hematoma extra-dural ? Qual evento clássico associado a este hematoma?

A
  • Meningea média

- intervalo lúcido

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150
Q

Na hérnia de uncus, qual PC é comprimido? Qual a manifestação clínica

A
  • Oculomotor (III)

- Midríase ipsilateral

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151
Q

Qual a tríade de Cushing da HIC?

A
  1. Hipertensão
  2. Bradcardia
  3. Bradpneia
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152
Q

Qual a definição de concussão?

A

Déficit neurológico que se reverte em < 6h

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153
Q

Quando considerar LAD ?

Qual achado à Imagem ?

A
  • Quando coma > 6h

- Sangramentos puntiformes inter-hemisféricos e corpo caloso

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154
Q

No atendimento de um queimado, quais preceitos seguir?

A

ATLS (é um trauma); seguir o ABCDEclássico

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155
Q

Quando suspeitar de lesão de via aérea no queimado e qual conduta ?

A
  1. Queimadura em rosto/barba/etc
  2. Expectoração carbonácea
  3. Rouquidão/dispneia

–> CD: IOT imediata

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156
Q

Quais os sinais da queimadura de 1º Grau, estrutura acometida e cite um exemplo

A

Sinais = Eritema + dor local
Estrutura = Epiderme
Ex.: Queimadura solar

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157
Q

Quais as subdivisões da queimadura de 2º Grau, quadro clínico e respectivos prognósticos ?

A

2º Grau superficial –> Epiderme + derme papilar

  • –> Lesão rósea com FLICTENAS [bolhas] (clássico)
  • –> Regeneração em 21 dias

2º Grau profunda –> Epiderme + Derme profunda

  • –> Lesão pálida e seca
  • -> Cicatrização com fibrose e retração (CD = enxertia)
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158
Q

Quais os sinais da queimadura de 3º Grau, estrutura acometida e conduta

A

Aspecto em couro branco ou nacarado, indolor
Estrutura = Epiderme + derme + subcutâneo etc
CD = enxertia

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159
Q

Qual percentual de acometimento queimado em relação à cabeça? E na pediatria ?

A

4,5% em cada porção

Pediatria = 9%

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160
Q

Qual percentual de acometimento queimado em relação aos MMSS ?

A

4,5% face anterior

4,5% face posterior

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161
Q

Qual percentual de acometimento queimado em relação à tórax/abdome ?

A

18% face anterior

18% face posterior

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162
Q

Qual percentual de acometimento queimado em relação aos MMII ?

A

9% face anterior

9% face posterior

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163
Q

Qual percentual de acometimento queimado em relação ao períneo ? E cada nádega na pediatria ?

A

1%

2,5% cada nádega

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164
Q

Qual a fórmula de Parkland ? Como executá-la?

A

Parkland = 4 x SCQ x Peso = mL
(** ATLS 10ed = 2)

    • Usar 4 em queimadura elétrica
    • Correr 50% em 08h e 50% em 16h
    • Usar Ringer
    • Lembrar de subtrair o volume feito no pré-hospitalar
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165
Q

Qual a melhor forma de avaliar a resposta À reposição hídrica do queimado ? Quais os coortes ?

A

Medir débito urinário
Adulto ≥ 0,5 ml/kg/h
Criança/Queimadura elétrica ≥ 1 ml/kg/h

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166
Q

Quais as 06 indicações de transferência do paciente ao centro de queimados ?

A
  1. 2º grau > 10%
  2. 3º Grau
  3. Áreas nobres (face, articulações, períneo, mãos)
  4. Atípicas (elétrica, química)
  5. Lesão por inalação
  6. Associação com outras lesões complexas
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167
Q

A qual grupo de pacientes queimados fazer profilaxia contra tétano ?

A

TODOS

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168
Q

Quando fazer atbprofilaxia venosa no queimado ?

A

NUNCA

- Apenas tópica (sulfadiazina ou mafenida)

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169
Q

Qual efeito adverso clássico da sulfadiazina no queimado ?

A

Neutropenia

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170
Q

Qual a complicação mais comum do grande queimado ?

A

Pneumonia

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171
Q

Qual conduta diante da Sd. compartimental no queimado ?

A

Escarotomia

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172
Q

Qual conduta imediata no atendimento da suspeita de TRM? Por quanto tempo manter prancha rígida ?

A

Colar cervical + headblock

- Manter até 2h, apenas no transporte

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173
Q

Qual nome é dado à fratura por explosão de C1 ?

A

Fratura de Jefferson

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174
Q
Quais os dermátomos de :
C4
T4
T8
T10
T12
L5
S1
A
C4 = ombro
T4 = Mamilo
T8 = Xifóide
T10 = Umbigo
T12 = SP
L5 = Perna lateral + 1º pododáctilo
S1 = 4º e 5º pododáctilos + calcanhar
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175
Q
Quais os miótomos de :
C4
T1
T4 
L1 
L3
A
C4 = deltoide
T1 = abdução dedos
T4 = Tórax
L1 = flexão coxa
L3 = extensão da perna
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176
Q

Descreva a classificação de Le Fort no trauma facial e sua aplicação prática

A
1 = Disjunção dentoalveolar --> separa os dentes da face
2= Piramidal (maxila + zigomático + frontonasal) --> separa dente e o nariz da face
3= Disjunção craniofacial --> separa o crânio da face
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177
Q

Quais as estruturas contidas em cada zona do trauma de pescoço e respectivas mortalidades

A

Zona 3 =

  • ramo da mandíbula ao crânio
  • Contém: grandes vasos + nervos + Gl. salivares

Zona 2 =

  • Cricóide ao ramo da mandíbula
  • Contém: Grandes vasos + trato aerodigestivo
  • Baixa mortalidade e fácil acesso

Zona 1 =

  • Cricóide à caixa torácica
  • Contém: grandes vasos e trato aerodigestivo
  • Alta mortalidade e difícil acesso (toracotomia)
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178
Q

Quais as 05 indicações de abordagem cirúrgica imediata no trauma de face?

A
  1. Sangramento ativo
  2. Hematoma em expansão
  3. Ferida soprante
  4. Enfisema subcutâneo
  5. Estridor respiratório
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179
Q

Qual exame complementar obrigatório na investigação do trauma em zona 3?

A

TC

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180
Q

Qual o vaso de 1ª ESCOLHA na punção do Acesso venoso central ? Qual sua principal complicação ?

A

JUGULAR INTERNA DIREITA

- Complicação = punção arterial (CD = comprimir)

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181
Q

Qual lado preferencial na punção de Subclávia e por qual motivo ?

A

À DIREITA, devido ducto torácico à esquerda

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182
Q

Qual sítio associado a maior taxa de infecções na punção do acesso venoso central ?

A

Femural

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183
Q

Qual a descrição do abdome na patologia perfurativa?

A

Abdome em tábua

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184
Q

Qual o sinal de Jobert ? O que indica ?

A

Perda da macicez hepática à percussão do HCD

- Indica abdome agudo perfurativo (ar interposto)

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185
Q

Qual o principal fator de risco para perfuração de úlcera péptica e como a questão dá essa dica ?

A
  • Uso de AINES

- Dica= ‘’ em tto de fratura ‘’ ou ‘‘uso de remédio para dor crônica’’

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186
Q

Qual o protocolo da radiografia de abdome agudo?

A

Tórax PA
Abd em orto
Abd em decúbito

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187
Q

Quais os dois sinais de abdome perfurativo à radiografia?

A

Pneumoperitônio

Sinal de Riggler = visualização da parede da alça

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188
Q

Qual a causa mais comum de abdome agudo perfurativo e seu manejo?

A

Úlcera péptica perfurada

- CD = Ulcerorrafia + epiplonplastia (procedimento de Graham - para proteção) e Biópsia SEMPRE

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189
Q
Explique cada sinal a seguir:
Blumberg
Rovsing
Lenander
Dunphy
Queda sobre calcanhares
Obturador
Psoas
Lapinski
A
Blumberg = descompressão súbita da FID
Rovsing = dor na FID à plapação da FIE
Lenander = T°C retal 1ºc > TAX
Dunphy = Dor em FID ao tossir
Queda sobre calcanhares = dor em FID após a 'queda'
Obturador = Dor em FID à rotação interna da coxa
Psoas = Dor posterior à extensão da coxa
Lapinski = dor em FID ao elevar MID
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190
Q

Qual o escore de alvarado e como interpretá-lo ?

A

DunDer MiFllin LAND = DDMF

  1. Defesa em QID = 2pts
  2. Descompressão dolorosa
  3. Migração
  4. Febre
  5. Leuco = 2 pts
  6. Anorexia
  7. Náuseas
  8. Desvio à esquerda

≤ 3 = Não deve ser
4-6 = USG ou TC
≥ 7 = Lapa

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191
Q

Qual exame padrão-ouro na investigação da apendicite ?

A

TC

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192
Q

Qual via preferencial na apendicectomia ? Mesmo se grave ?

A

VLP mesmo se grave

  • Aberta quando dúvida diagnóstica = descobrir na lapa
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193
Q

Qual a complicação pós-op mais comum da apendicec ? Qual sua tríade e conduta ?

A

ISC

  • Tríade = Hiperemia + abaulamento + pus
  • CD: abertura dos pontos e expressão
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194
Q

Quando reabordar o paciente da apendicec para ampliar margens ? Qual técnica ?

A

Câncer ao anatomo (carcinoide) e:

  1. > 1-2 cm OU
  2. Tu em base do apêndice OU
  3. Linfonodomegalia no mesoapêndice

Técnica = colectomia direita

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195
Q

Quais as duas principais etiologias da pancreatite aguda ?

A

Colelitíase e alcoolismo somam 75%

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196
Q

Geralmente quais valores de TG causam pancreatite aguda e como estará a amilase ?

A

TG > 1 mil

Amilase falsamente baixa

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197
Q

V ou F: o aumento abrupto da calcemia no hiperpara. primário pode causar pancreatite aguda

A

VERDADEIRO

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198
Q

Quais as 03 infecções mais associadas a pancreatite aguda ?

A

’’ ACA ‘’
Ascaris
Caxumba
Aspergilus

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199
Q

V ou F: a icterícia está presente em 10% dos portadores de pancreatite aguda e sugere etiologia biliar

A

FALSO

Não sugere etiologia

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200
Q

Defina os sinais de:
Grey-Turner
Cullen
Fox

A

Equimose em….

  1. Grey-Turner: flancos
  2. Cullen: peribumbilical
  3. Fox: base do pênis
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201
Q

Diante de quadro de pancreatite aguda, TGP > 150 sugere algo?

A

Sugere etiologia biliar

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202
Q

Qual o exame de melhor SENSIBILIDADE mas INESPECÍFICO para pancreatite aguda ?

A

Amilase (eleva com inúmeras patologias)

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203
Q

Qual o exame de melhor ESPECIFICIDADE e que permanece maior tempo elevado na pancreatite aguda ?

A

LIPASE

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204
Q

V ou F:Aumentos superiores a 5x o VR em amilase/lipase indicam pior prognóstico na pancreatite aguda

A

FALSO

Amilase e lipase NÃO TEM valor prognóstico

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205
Q

Diante de paciente com pancreatite aguda sem melhora após 48-72h ou suspeita de complicações, qual conduta ?

A

TC

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206
Q

V ou F: embora a USG não tenha grande utilidade para visualização do pâncreas, deve sempre ser feita na pancreatite aguda. Justifique

A

VERDADEIRO

Pode definir etiologia (biliar)

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207
Q

Quais os dois tipos de pancreatite aguda e seus prognósticos

A

Intersticial (edematosa): mais leve

Necrosante (necro-hemorrágica): grave

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208
Q

Qual o significado de pontuação ≥ 2 pts no escore prognóstico de Marshal ?

A

Falência orgânica

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209
Q

Quando deve ser realizado o escore de Ranson na pancreatite aguda ? Quais parâmetros avaliados ?

A

Na admissão e após 48h

  • -> Admissão: ‘’ LIGAL’’
    1. LDH > 350
    2. Idade > 55
    3. Glicemia > 350
    4. ALT > 250
    5. Leuco > 16 mil
--> Após 48h: AUPACA DE QUEPE''
AUmento ureia >5
PAO2 < 60
CÁlcio <8
DÉficit de base >4
QUEda do HT > 10%
PErda de líquido > 6l
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210
Q

Qual pontuação ao escore de ranson indica p. aguda grave?

A

≥ 3 que persista após 48h

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211
Q

Descreva o escore de Balthazar na pancreatite aguda

A
A: Normal
B: Aumento focal/difuso do pâncreas
C: (B  +) inflamação peripancreática
D: (C +) coleção pancreática única
E: ≥ 2 coleções ou presença de gás
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212
Q

Paciente com pancreatite grave mas em boa evolução, apresenta piora súbita entre 10-14 dias do quadro. Qual principal suspeita ? Qual conduta ?

A

Necrose pancreática infectada

  • -> CD:
    1. TC abdome (bolha/gás = confirma)
    2. Meropenem empírico
    3. Punção + cultura se dúvida
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213
Q

Paciente com necrose pancreática infectada que não melhora após 48h de ATB, qual conduta ?

A

*** Drenagem percutânea = primeira escolha

Necrosectomia cirúrgica se refratariedade

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214
Q

O que é o pseudocisto pancreático e após quanto tempo se forma ? Qual conduta ?

A

Definição = lesão de paredes espessadas e conteúdo líquido à TC

  • Forma-se após 06 semanas
  • CD:
    1. Assintomático = expectante
    2. Sintomático = derivação cistogástrica (via EDA ou cirúrgica)
    3. Instável/séptico = drenagem percutânea
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215
Q

Qual a definição e conduta da necrose de paredes espessadas após pancreatite aguda ?

A

Coleção densa de paredes espessadas à TC

** CD = mesma do pseudocisto com exceção da derivação via EDA, que aqui não é feita

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216
Q

Em geral, a CVL pós-pancreatite é feita na mesma internação. Em quais 03 situações deve-se postergar em 06 semanas a cirurgia ?

A
  1. Pancreatite grave
  2. Necrose
  3. Líquido livre
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217
Q

Qual exame sempre realizar pré/intraoperatório na CVL após pancreatite aguda ? Qual próximo passo se exame ‘‘positivo’’ ?

A
  • Colangiografia para buscar coledocolitíase

- Se positivo para coledocolitíase ou colangite, fazer CPRE

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218
Q

Qual referencial anatômico que define as HDA ?

A

Ocorrem ACIMA DO ÂNGULO DE TREITZ

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219
Q

Quais as 02 medidas obrigatórias na HDA além de suporte e ABCDE ?

A

IBP + EDA

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220
Q

Analise: paciente idoso com quadro de enterorragia e provável etiologia hemorroidária (mamilos vistos ao exame). Qual exame complementar a solicitar? Justifique

A

COLONOSCOPIA

Mesmo que o sangramento deva ser do quadro hemorroidário, câncer (CCR) não pode ser descartado

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221
Q

Qual a principal causa de HDA ?

A

DUP

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222
Q

Quais os vasos acometidos na DUP duodenal ?

A

Artérias Gastroduodenal e pancreatoduodenal

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223
Q

Analise: paciente em acompanhamento com ortopedia devido dor articular crônica, em uso de medicação para o quadro. Evolui com HDA. Qual a provável etiologia e fator de risco associado ?

A

DUP por uso de AINES

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224
Q

Descreva a classificação de Forrest e seus respectivos risco de ressangramento

A

FORREST:
I: Sangramento ativo
-> IA: Arterial (pulsátil)
-> IB: Babação

II: Recente

  • > IIA: Vaso visível
  • > IIB: Coágulo
  • > IIC: Hematina (cicatriz)

III: Ausente (base clara)

** Risco de ressangramento:
1 ao 2A = Alto risco
2B = intermediário
2C e 3 = baixo risco

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225
Q

Quais as condutas de acordo com a classificação de Forrest na HDA ?

A

–> Baixo Risco (2C e 3) = EDA + tto medicamentoso

–> Médio risco (2B) = remover coágulo e reclassificar

–> Alto risco (I ao 2A): DUPLA TERAPIA ENDOSCÓPICA (adrena + clip/cauterização) + tto medicamentoso

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226
Q

Qual dose de IBP usar na HDA e por quanto tempo mantê-lo?

A

Dose dobrada (ATQ) e manter 4 semanas

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227
Q

Qual a conduta na HDA de acordo com o tipo de doença varicosa do paciente ?

A

VARIZES:

  1. Esofágicas = ligadura elástica
  2. Gástrica = escleroterapia com cianocrilato
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228
Q

Qual o tratamento medicamentoso da doença varicosa e seu objetivo

A

Terapia vasoconstritora: octreotide ou terlipressina

** Objetivo = reduzir sangramento e prevenir Sd. Hepatorrenal

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229
Q

Quais as 03 medidas possíveis na HDA varicosa refratária ?

A
  1. Balão de sengstaken (se esofágico)
  2. TIPS: reduz pressão portal
  3. Shunt cirúrgico
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230
Q

Descreva as prevenções primária e secundária na HDA

A

–> Primária (nunca sangrou): ligadura elástica OU propranolol

–> Secundária (pós-HDA): ligadura elástica E propranolol

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231
Q

Defina a Sd. de Mallory-Weiss e o perfil típico de paciente acometido

A

–> Vômitos em sequência sucedidos por sangramento devido laceração

–> Perfil de pct = idoso/etilista/hérnia hiatal

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232
Q

Como manejar a Sd. Mallory-Weiss?

A

Conservador

**EDA terapêutica (adrena/cauteriza) SN

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233
Q

Defina a lesão de Dieulafoy, comorbidade associada e manejo

A
  • -> Vaso ectasiado no estômago
  • -> Geralmente portador de DRC
  • -> Manejo: EDA diagnóstico-terapêutica
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234
Q

Paciente portador de Aneurisma de aorta abdominal em pós-op de correção com prótese, evolui com HDA MACIÇA.
Qual a hipótese diagnóstica, exame complementar e tratamento ?

A

HD: Fístula aorto-entérica
Exame: TC
TTO: Reparo aberto cirúrgico

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235
Q

Paciente em pós-op de cirurgia do aparelho biliar, evolui com HDA + DOR HCD + ICTERÍCIA.
Essa é a tríade de qual doença ? Qual o manejo?

A

Tríade clássica da HEMOBILIA

Tto = Conservador ou embolização SN

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236
Q

Qual referencial anatômico que define as HDB ?

A

Abaixo do ângulo de Treitz

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237
Q

Defina:

  1. Hematoquezia
  2. Enterorragia
  3. Melena
A
  1. Hematoquezia: sangue vivo nas fezes
  2. Enterorragia: sangramento + diarreia
  3. Melena: sangue enegrecido nas fezes
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238
Q

V ou F: No manejo inicial da HDB, o paciente deve ser submetido (após estabilização) à colonoscopia de urgência

A

FALSO

  • -> No início, é conduzido de maneira IDÊNTICA À HDA: EDA + IBP; pois a etiologia alta é a mais prevalente e de maior mortalidade
    • Colono num 3º momento
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239
Q

Qual a principal causa de HDB ? Qual a topografia habitual da patologia nessa situação?

A

Doença diverticular;

    • à Direita = sangramentos
    • à Esquerda = diverticulite
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240
Q

V ou F: paciente vítima de HDB tem doença diverticular como causa definida do sangramento após visualização de divertículos à colono, mesmo sem sangramento ativo

A

VERDADEIRO

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241
Q

Qual a 2ª maior causa de HDB e sua topografia nessa situação ?

A

Angiodisplasia

–> Geralmente À direita (ceco e ascendente)

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242
Q

Qual topografia do CCR cursa mais frequentemente com HDB?

A

Tumores à direita

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243
Q

Diante quadro de HDB refratária/grave com necessidade de abordagem cirúrgica, qual a técnica a ser utilizada se:

  1. Local de sangramento identificado
  2. Local de sangramento não-identificado
A
  1. Local de sangramento identificado: colectomia segmentar

2. Local de sangramento não-identificado: colectomia total/subtotal

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244
Q

Qual o principal método complementar a ser utilizado na HDB após EDA/COLONO? Qual sua grande desvantagem ?

A

Angio-TC

** Desvantagem: APENAS DIAGNÓSTICO, NÃO TERAPÊUTICO

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245
Q

Qual o método mais sensível na detecção de HDB e detecta sangramentos a partir de qual volume ?

A

Cintilografia

* Detecta a partir de 0,1 ml/min

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246
Q

Qual o exame complementar de PIOR SENSIBILIDADE na detecção da HDB e detecta sangramentos a partir de qual volume ? Qual a sua GRANDE VANTAGEM?

A

Arteriografia

    • Detecta a partir de 0,5-1 ml/min
    • VANTAGEM = PODE SER TERAPÊUTICO
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247
Q

V ou F: na detecção da HDB, a ENTEROSCOPIA é capaz de percorrer TODO O DELGADO e pode ser TERAPÊUTICA

A

VERDADEIRO

248
Q

Quais os 04 achados TÍPICOS da obstrução intestinal ?

A
  1. PARA ELIMINAÇÃO FLATOS/FEZES
  2. Distensão abd e vômitos
  3. RHA aumentados
  4. Ampola retal vazia
249
Q

Qual o quadro clínico da obstrução de DELGADO?

A
  1. MUITOS vômitos
  2. DISCRETA distensão
  3. Sinal do empilhamento de moedas ao R-x
250
Q

Qual o quadro clínico da obstrução de I. GROSSO?

A
  1. POUCOS vômitos
  2. MUITA distensão
  3. Haustros marcados e sinal de INTERRUPÇÃO DE PROGRESSÃO DO AR NO CÓLON
251
Q

Paciente em pós-op TGI, evolui com vômitos intensos, RHA METÁLICOS e distensão abdominal. Qual a hipótese dx ?

A

Obstrução de DELGADO por BRIDAS

252
Q

Quais as 03 condutas iniciais na OBSTRUÇÃO DE DELGADO POR ADERÊNCIAS? O que fazer se refratariedade/sepse/peritonite ?

A
  1. SNG descompressiva
  2. Hidratação
  3. TC com contraste oral (pode ser terapêutica)

** Se complicações/refratariedade = laparotomia com lise de aderências

253
Q

Qual patologia identificada pelo SINAL DO GRÃO DE CAFÉ ao r-x de abdome ? Para qual lado aponta a imagem ?

A

Volvo de sigmoide = pontas do grão voltadas para o HCD

254
Q

Na diferenciação entre obst. de delgado e cólon ao r-x, qual a diferença entre as pregas coniventes do delgado e haustrações do cólon?

A

Coniventes: linhas vistas de um lado até o outro

Haustrações: Linhas entrecortadas na periferia

255
Q

'’Obstrução em vírgula’’ ao r-x de abdome, apontando à ESQUERDA do paciente, sugere qual patologia ?

A

Volvo de CECO

256
Q

Quais as medidas de tentativa de correção do volvo de sigmóide ?

A
  1. Descompressão colonoscópica: TENTE ANTES DE OPERAR

2. Hartmann: se refratários ou complicações (sepse, peritonite, etc)

257
Q

Qual o mecanismo de formação do ÍLEO BILIAR ?

A
  1. Cálculo ulcera parede da VB
  2. fístula COLECISTO-DUODENAL
    3. Cálculo adentra o intestino pela fístula
    1. Cálculo obstrui o íleo
258
Q

Qual a tríade de RIGLER e fecha qual dx ? Qual conduta ?

A
  1. Dilatação de delgado
  2. Aerobilia
  3. Cálculo em FID
  • DX = Íleo biliar –> CD: laparotomia
259
Q

O que são as pseudo-obstruções intestinais? Qual nome recebem de acordo com topografia ?

A

Obstruções funcionais (redução da peristalse)

    • Se em:
      1. Delgado = íleo adinâmico
      2. Cólon = Sd. de Ogilvie
260
Q

Diante de paciente com PARADA NA ELIMINAÇÃO DE FLATOS/FEZES + VÔMITOS E DISTENSÃO ABD; como diferenciar obstrução intestinal de pseudo-obstrução ?

A

Íleo adinâmico = RHA reduzidos ou abolidos

Obstrução = RHA aumentados/metálicos

261
Q

V ou F: a pseudo-obstrução intestinal acomete principalmente o íleo

A

FALSO

Mais comum em CECO E CÓLON DIREITO

262
Q

Qual fármaco pode ser utilizado na abordagem da pseudo-obstrução intestinal ? Quando fazer colono descompressiva?

A

Anticolinérgico (Neostigmina)

** Colono descompressiva se ceco > 12mm ou refratários

263
Q

V ou F: os divertículos colônicos da doença diverticular são DIVERTÍCULOS VERDADEIROS

A

FALSO

Não possuem serosa

264
Q

Paciente com dor de início súbito em QIE, apresenta massa palpável ao exame abdominal da região. Qual hipótese principal ?

A

Abscesso pericólico secundário à diverticulite perfurada

265
Q

Diante da diverticulite perfurada/complicada, qual conduta se:

  1. Pct estável
  2. Pct instável/peritonite
A
  1. Pct estável = TC

2. Pct instável/peritonite = Laparotomia

266
Q

Qual a classificação de Hinchey na diverticulite complicada ?

A
HINCHEY:
I - Abscesso pericólico
II - abscesso pélvico
III - Peritonite purulenta
IV - Peritonite fecal
267
Q

Qual o tto da diverticulite Não-complicada ou Hinchey I?

A

Suporte + ATB:

(Ceftri/Cipro/Genta) + Metro

268
Q

Qual o tto da diverticulite complicada ?

A

HINCHEY:
I - Mesmo da não complicada
II - Drenagem abscesso + ATB
III e IV - HARTAMNN na EMERGÊNCIA

269
Q

Analise: durante a laparotomia exploradora de paciente com abdome agudo perfurativo de etiologia não esclarecida, descobre-se que a etiologia foi diverticulite perfurativa. Qual conduta ?

A

Converter À CIRURGIA DE HARTMANN

270
Q

Defina a cirurgia de Hartmann

A

Retossigmoidectomia com sepultamento do reto distal e colostomia em coto proximal

271
Q

Qual o seguimento da diverticulite aguda ?

A

Colonoscopia em 3-4s para verificar se não foi secundária à CCR

272
Q

Paciente após quadro de diverticulite aguda , evolui com saída de ar e fezes na urina. Qual hipótese diagnóstica, exame complementar a solicitar e conduta ?

A
    • HD: Fístula colovesical (complicação pós-diverticulite)
    • Exame = TC contraste luminal retrógrado (melhor
    • Manejo: retossigmoidectomia + fechamento da fístula
273
Q

Analise: Paciente idoso, com DOR ABDOMINAL EXCRUCIANTE, início súbito, e diarria mucossanguinolenta. Sem peritonismo e abdome flácido ao exame abdominal.
Principal HD? Justifique

A

Abdome agudo Vascular

Clássica dissociação da clínica com o exame físico do abdome

274
Q

Qual a conduta diante de trombose da AMS ?

A

Anticoagular

Só operar se evidências de necrose intestinal

275
Q

Qual a conduta diante Seroma e hematoma ?

A

abre os pontos + Drenagem

276
Q

Até quanto tempo pode ocorrer infecção de F.O? Quais principais agentes ?

A

até 30 dias (01 ano se prótese)

** Gram positivos (S. aureus **)

277
Q

Qual a conduta diante de infecção de ferida operatória:

  1. Superficial
  2. Profunda
  3. Cavitária
    - -> Quando usar ATB?
A
  1. Superficial = Drenagem
  2. Profunda = Explorar + desbridar
  3. Cavitária (coleção/abscesso) = ATB + drenagem

** NÃO HÁ INDICAÇÃO DE ATB NA INFECÇÃO DE FERIDA OPERATÓRIA SUPERFICIAL NEM PROFUNDA, APENAS NA CAVITÁRIA

278
Q

Qual a provável etiologia da febre no pós-op:

  1. Imediato
  2. Até 3º dia
  3. Após 3º dia
  4. 5-7 DPO
A
  1. Imediato: doença pré-existente ou hipertermia maligna
  2. Até 3º dia: ATELECTASIA ou REMIT
  3. Após 3º dia: ITU ou malignidade
  4. 5-7 DPO: DEISCÊNCIA DE ANASTOMOSE / ISC ou Abscesso
279
Q

Paciente em 7º DPO de cirurgia do TGI evolui com FEBRE + LEUCOCITOSE + DRENAGEM DE SECREÇÃO ENTÉRICA VIA F.O.
Qual principal HD e manejo?

A

DEISCÊNCIA DE ANASTOMOSE
** Quadro clássico de: FEBRE + LEUCOCITOSE + DRENAGEM DE SECREÇÃO ENTÉRICA VIA F.O

  • Manejo:
    –> Peritonite = reabordar
    BEG/Dreno ok = suporte
280
Q

Quais os 04 fatores de proteção contra as complicações pós-op?

A
  1. Pré-op ok
  2. Boa anestesia
  3. laparoSCOPIA
  4. Fisio pós-op
281
Q

V ou F: cirurgias de emergência, corticoides, tabagismo e tempo cirúrgico prolongado são FATORES DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES PÓS-OP

A

VERDADEIRO

282
Q

Qual conduta diante paciente que evolui com fístula gastro-intestinal pós-op ? Quando operá-lo ?

A
  1. Impor baixo débito (jejum + NPT)
  2. Controle H/E e infeccioso estrito
  • NUNCA OPERAR !!!!
283
Q

Diferencie EVENTRAÇÃO de EVISCERAÇÃO e seus respectivos manejos

A

EVENTRAÇÃO: abertura da aponeurose sem abertura da pele. CD = cirurgia precoce

EVISCERAÇÃO: abertura da aponeurose e da pele. CD = cirurgia URGENTE

284
Q

Sobre a HÉRNIA INGUINAL, responda:

  1. Sexo mais frequente
  2. Lado mais frequente
  3. Tipo mais frequente
A

HÉRNIA INGUINAL:

  1. Sexo mais frequente = HOMENS
  2. Lado mais frequente = DIREITO
  3. Tipo mais frequente = INDIRETA
285
Q

Por qual via de passagem ocorre e qual fator associado à hérnia INGUINAL:

  1. Direta
  2. Indireta
A

VIA DE PASSAGEM HÉRNIA INGUINAL:
1. Direta = PAREDE POSTERIOR INGUINAL (área de fraqueza recoberta apenas pela fascia transversalis)

  1. Indireta = CANAL INGUINAL (persistência do conducto peritoneovaginal)
286
Q

Em relação aos VASOS EPIGÁSTRICOS INFERIORES, qual a localização da HÉRNIA INGUINAL:

  1. DIRETA
  2. INDIRETA
A
  1. DIRETA = MEDIAL aos VASOS EPIGÁSTRICOS INFERIORES

2. INDIRETA = LATERAL aos VASOS EPIGÁSTRICOS INFERIORES

287
Q

Qual a particularidade do TRIÂNGULO DE HESSELBACH e SUAS DELIMITAÇÕES

A

–> Fragilidade = área recoberta APENAS PELA FÁSCIA TRANSVERSALIS

  • -> LIMITES:
    1. Borda lateral do RETO MEDIAL
    2. ligamento INGUINAL
    3. VASOS EPIGÁSTRICOS INFERIORES
288
Q

Descreva a classificação de NYHUS da HÉRNIA INGUINAL

A

NYHUS:
I - Indireta + anel interno normal

II - Indireta + anel interno dilatado

III - Defeito na parede posterior + hérnia:
A - DIRETA
B - INDIRETA
C - FEMURAL

IV - Hérnia recidivada
    A - DIRETA
    B - INDIRETA
    C - FEMURAL
    D - MISTA
289
Q

Qual conduta diante HÉRNIA INGUINAL NYHUS II e III?

A

HERNIOPLASTIA INGUINAL

290
Q

Sobre a técnica de Lichtenstein, responda:

  1. Tensão usada
  2. Tipos de hérnia em que é usada
  3. Uso ou não de tela
A

LICHTENSTEIN:

  1. Tensão usada = LIVRE DE TENSÃO
  2. Tipos de hérnia em que é usada = NYHUS II/IIIA/IIIB
  3. Uso ou não de tela = TELA DE POLIPROPILENO
291
Q

Quais os 03 componentes do funículo espermático?

A
  1. Artéria Gonadal
  2. Veia Gonadal
  3. Plexo pampiniforme
292
Q

Sobre a ORQUITE ISQUÊMICA, responda:

  1. É complicação pós-op de qual cirurgia?
  2. Evento etiológico
  3. Apresentação clínica
  4. Conduta
A
  1. Complicação de HERNIOPLASTIA INGUINAL
  2. Evento etiológico = TROMBOSE DO PLEXO PAMPINIFORME
  3. Apresentação clínica = DOR + EDEMA TESTICULARES IPSILATERAIS À PLASTIA
  4. Conduta = Conservadora (analgesia)
    * * Cirurgia se refratária/infectada
293
Q

Sobre a INGUINODINIA, responda:

  1. É complicação pós-op de qual cirurgia?
  2. Evento etiológico
  3. Apresentação clínica
  4. Conduta
A
  1. Complicação de HERNIOPLASTIA INGUINAL
  2. Evento etiológico = LESÃO NERVOSA do Nervo:
    - –> Ileoinguinal
    - –> Ileohipogástrico
    - –> Genital (ramo de genitofemural)
  3. Apresentação clínica: DOR INGUINAL CRÔNICA + PARESTESIAS
  4. Conduta = Conservadora (analgesia)
    * * Cirurgia se refratária/infectada
294
Q

Qual topografia usual da recidiva da HÉRNIA INGUINAL? Qual conduta ?

A

JUSTA-PÚBICA

  • CD = reabordar com TÉCNICA DIFERENTE (Laparoscópica ou Stoppa: usam TELA PRÉ-PERITONEAL)
295
Q

Qual orifício associado à ocorrência da HÉRNIA INGUINAL?

A

ORIFÍCIO MIOPECTÍNEO DE FRUCHAUD

296
Q

Na hérnia inguinal RECIDIVADA, qual técnica de reabordagem é preferida?

A

LAPAROSCÓPICA

STOPPA É 2ª LINHA

297
Q

A lesão de quais estruturas causa a seguinte complicação pós-hernioplastia:

  1. Hemorragia grave
  2. Dor crônica
A
  1. Hemorragia grave = TRÍGONO DO DESASTRE (vasos ilíacos)

2. Dor crônica = TRÍGONO DA DOR (Nn. cutaneo-femural-lateral)

298
Q

Quais os achados clínicos clássicos da hérnia:

  1. Encarcerada
  2. Estrangulada
A
  1. Encarcerada = ABAULAMENTO NÃO REDUTÍVEL

2. Estrangulada = DOR INTENSA + ** FLOGOSE CUTÂNEA **

299
Q

V ou F: a hernioplastia com tela deve ser evitada na abordagem das hérnias encarceradas/estranguladas

A

FALSO

PODE-SE UTILIZAR

300
Q

Quais os critérios obrigatórios para autorizar tentativa de REDUÇÃO DE HÉRNIA INGUINAL?

A
  1. Se Encarceramento, deve ser < 2h

2. Sem sinais de estrangulamento

301
Q

Qual a conduta na HÉRNIA ASSINTOMÁTICA ? Quais as 04 exceções

A

CD = INGUINOTOMIA

    • Exceções = Watchfull waiting
      1. Idoso
      2. Inguinal
      3. Pequena
      4. Não limita AVD’s
302
Q

Analise: paciente idoso, com desconforto na região da virilha há meses, sem sintomas ou interferência nas atividades do dia a dia. Detectado abaulamento na região, sugestivo de hérnia. Qual conduta?

A

CONSERVADORA

  • Inguinotomia se necessário
303
Q

Conceitue a Hérnia de:

  1. Ritcher
  2. Littré
  3. Amyland
  4. Garangeot
  5. Pantaleão
  6. Deslizamento
A

HÉRNIA DE:
1. Ritcher: apenas borda MESENTÉRICA DE DELGADO

  1. littrÉ: contém divertículo de mEckel
  2. Amyland: contém Apêncide cecal
  3. Garangeot: contém apêndice na topografia femural
  4. Pantaleão: hérnia inguinal mista (D+I)
  5. Deslizamento: hérnia de víscera (cólon, bexiga)
304
Q

Quais os 04 limites do ANEL FEMURAL?

A

LIMITES DO ANEL FEMURAL:

  • SUPERIOR = Ligamento inguinal
  • INFERIOR = Ligamento de cooper
  • MEDIAL = Ligamento lacunar
  • LATERAL = Veia femural
305
Q

Qual a topografia da HÉRNIA FEMURAL?

A

Abaulamento ABAIXO DO LIGAMENTO INGUINAL

306
Q

Qual a única hérnia mais frequente em mulheres?

A

HÉRNIA FEMURAL

307
Q

Quais as classificações NYHUS da hérnia femural?

A

SEMPRE NYHUS III-C

308
Q

Hérnias umbilicais ESTRANGULADAS de até qual tamanho possibilitam hernioplastia COM TELA?

A

QUALQUER HÉRNIA UMBILICAL ESTRANGULADA CONTRA-INDICA TELA, INDEPENDENTE DE TAMANHO

309
Q

Qual o tratamento da hérnia umbilical?

A

≤ 2cm ou estrangulada: Herniorrafia SEM tela (técnica de Mayo)

> 2cm: Hernioplastia com tela

310
Q

Qual a conduta diante paciente CIRRÓTICO DESCOMPENSADO/CHILD-C COM HÉRNIA UMBILICAL:

  1. Comum
    • Ulceração cutânea/ruptura
A
  1. Comum = Expectante + estabilização

2. + Ulceração cutânea/ruptura = CIR. DE URGÊNCIA

311
Q

Diante de abaulamento na região umbilical, qual entidade faz importante dx diferencial com a hérnia umbilical?

A

NÓDULO DE SISTER-MARY-JOSEPH

312
Q

Quais as 03 condutas na HÉRNIA INCISIONAL?

A
  1. Hernioplastia com TELA PÓS-APONEURÓTICA
  2. Controle de fatores de risco
  3. Perda de peso
313
Q

Qual a definição e exame complementar da HÉRNIA GIGANTE?

A

–> Representa > 25% do abdome, com ‘‘perda de domicílio’’

–> Exame = TC com volumetria

314
Q

Quais as 03 medidas auxiliares na correção da hérnia gigante?

A
  1. Pneumoperitônio progressivo
  2. Incisão relaxadora no reto abdominal
  3. Viscerorredução (retira omento ou cólon D)
315
Q

Qual valor de pressão obriga descompressão abdominal ?

A

Pressão vesical > 20 mmHg (27 cmH2O)

316
Q

Diante de abaulamento paramediano no QID, qual tipo de hérnia suspeitar ? Qual conduta ?

A

Hérnia de Spiegel

–> Hernioplastia de spiegel (O.I + transverso com tela in-lay)

317
Q

Sobre as hérnias lombares, responda qual ocorre no trígono lombar:

  1. Superior
  2. Inferior
A

Trígono lombar superior = Grynfelt

Trígono lombar inferior = Petit

318
Q

Diante de paciente com suspeita de Aneurisma de Ao Abdominal roto, qual conduta se paciente estável?

A

ESTÁVEL = ANGIO-TC

319
Q

Diante de paciente com suspeita de Aneurisma de Ao Abdominal roto, qual conduta se paciente instável?

A

INSTÁVEL:

    • DX PRÉVIO = CIRURGIA
  1. DX DESCONHECIDO = USG (cirurgia se confirmar)
320
Q

Qual o ABCDE da avaliação da lesão de pele suspeita ?

A
A = Assimetria
B = Bordas irregulares
C = Cores variadas
D = Diâmetro > 6mm
E = Evolução (começa a sangrar, doer ou COÇAR **)
321
Q

Dentre os subtipos de melanoma, responda qual o:

  1. Mais comum
  2. Mais agressivo
  3. Melhor prognóstico
  4. Mais comum em negros
A
  1. Mais comum = EXTENSIVO SUPERFICIAL
  2. Mais agressivo = NODULAR
  3. Melhor prognóstico = LENTIGO MALIGNO
  4. Mais comum em negros = LENTIGINOSO ACRAL
322
Q

Quais fatores indicam pior prognóstico nos melanomas?

A
''PILULA''
Profundidade > 7mm
Invasão linfática/perineural/vascular
Lesão satélite
Ulceração
Linfonodo acometido (N+)
Alta tx mitótica
323
Q

Qual a classificação de Breslow ?

A
Breslow: 
I = 1 mm
II = 2 mm
III = 3 mm
etc.....
324
Q

Quais os 04 tempos do tratamento do melanoma ?

A

1º Excisão com margens livres
2º Aumento das margens após Biópsia, se necessário
3º Pesquisa do linfonodo sentinela
4º Linfadenectomia se N+

325
Q

Qual o tamanho de margem exigido de acordo com o breslow do melanoma ?

A

Breslow:
≤ 1 mm = margem de 1 cm
> 1 mm = margem de 2 cm

326
Q

Quais as indicações de pesquisa do linfonodo sentinela no melanoma ?

A

Breslow > 7mm ou fatores de mau prog (‘‘pilula’’)

327
Q

Diante de paciente com perda ponderal, disfagia e dor; qual dado chave para diferenciar entre acalasia e neoplasia de esôfago?

A

REGURGITAÇÃO = ACALASIA

328
Q

Qual o exame padrão-ouro no diagnóstico da acalasia de esôfago ? Qual o achado ?

A

Manometria (ausência de relaxamento do E.E.I)

329
Q

Qual o padrão-ouro no tratamento da acalasia ?

A

Cardiomiotomia à Heller: cardiomiotomia + fundoplicatura

330
Q

O que é o divertículo de Zenker ? Onde ocorre ?

A

Pseudodivertículo formado pela distensão do músculo cricofaríngeo
-> Ocorre no triângulo de killian

331
Q

O que é a Sd. de Plummer Vinson ?

A

Anel cervical secundário à anemia ferropriva

332
Q

O que é o anel de Schatzki?

A

Anel cervical DISTAL secundário à DRGE/Hérnia hiatal

333
Q

Qual modalidade de reconstrução cutânea DEPENDE DA VASCULARIZAÇÃO DA ÁREA RECEPTORA POIS NÃO PRESERVA PEDÍCULO VASCULAR?

A

ENXERTO

334
Q

Quais os tipos de enxerto ?

A
Simples = 01 camada de tecido
Composto = > 01 camada (ex.: pele + adiposo)
335
Q

Quais as 03 condições obrigatórias do leito de recepção do enxerto ?

A
  1. Boa vascularização
  2. Imobilidade (curativo)
  3. Contato pleno com o enxerto
336
Q

Qual a diferença entre enxerto parcial e total ? Qual desvantagem do segundo tipo ?

A
  • > Parcial = apenas 01 porção da derme

- > Total = derme completa (desvantagem = causa ferida de 3º grau)

337
Q

Qual a definição de retalho ?

A

Transposição de tecido COM PRESERVAÇÃO DO PEDÍCULO VASCULAR

338
Q

Quais 03 tipos de tecidos são especialmente ruins à recepção de enxertos ?

A

Ossos, cartilagens e tendões

339
Q

Qual a característica chave da técnica zetaplastia em retalhos ?

A

Transforma cicatriz de um eixo vertical em horizontal

340
Q

Qual a técnica de retalho mais usada em úlceras de pressão ?

A

Avanço em V-Y

341
Q

Quais os sarcomas mais comuns em:

  1. Crianças
  2. Adultos
A
  1. Crianças = Rabdomiossarcoma

2. Adultos = Lipossarcoma

342
Q

Qual a principal causa de tumores retroperitoneais ?

A

Linfomas

343
Q

Quais a principal causa de tumores SÓLIDOS retroperitoneais ?

A

SARCOMAS

344
Q

Qual o fator de pior prognóstico dos sarcomas ?

A

Maior grau histológico

345
Q

Sobre o tumor desmóide, responda:

  1. Benigno/Maligno
  2. Grau de recidivas
  3. Doença associada
A

TUMOR DESMOÍDE:

  1. Benigno
  2. Alto Grau de recidivas
  3. Doença associada: Poliposes adenomatosas familiares ( ** Gardner **)
346
Q

Qual tto medicamentoso pode ser usado no DERMATOFIBROSSARCOMA PROTUBERANS? Qual transformação o confere alta malignidade ?

A

Imantimnib

–> Transformação fibrossarcomatosa = alta malignidade

347
Q

Qual tipo de úlcera associada a:

  1. Injúria ácida
  2. Normocloridria
A
  1. Injúria ácida = duodenal

2. Normocloridria = gástrica

348
Q

Qual tipo de úlcera associada a:

  1. Piora imediata após refeições
  2. Piora 2h após refeições
A
  1. Piora imediata após refeições = gástrica

2. Piora 2h após refeições = duodenal

349
Q

Qual a classificação de SAKITA À EDA da DUP?

A

SAKITA:
A = Active
H = Healing
S = Scar

350
Q

Qual a causa mais comum da DUP ?

A

Infecção pelo H. PYLORI

351
Q

Qual vaso de origem do sangramento da úlcera duodenal perfurada ?

A

Artéria gastroduodenal

352
Q

Qual a definição e conduta da úlcera terebrante ?

A

ÚLCERA TEREBRANTE: perfura órgãos vizinhos (pâncreas, transverso)
** CD = Conservadora até segunda ordem

353
Q

Qual o quadro clínico da estenose antro-pilórica ?

A

Vômitos incessantes + alcalose hipoclorêmica

354
Q

Qual a classificação de JOHNSON da DUP ? Qual a relação dos tipos em relação à cloridria ?

A
JOHNSON:
I. Incisura angularis [a mais comum]
II. Duodenal + úlcera de corpo gástrico
III. Pré-pilórica
IV. Úlcera alta, próxima à transição E-G
V. Múltiplas localizações (***AINEs***)
    • CLORIDRIA:
  • -> HIPERCLORIDRIA = II e III
  • -> NORMOCLORIDRIA = I e IV
355
Q

Quais as 04 condutas diante da DUP ?

A
  1. IBP 4-8 semanas
  2. Erradicar H. pylori SN
  3. CESSAR AINES **
  4. EDA de controle em 8 semanas (CONTROVERSO)
356
Q

Por que a antrectomia é efetiva no tratamento da DUP ?

A

No antro estão localizadas as células produtoras de gastrina (células G). Logo, sua ressecção diminui a cloridria

357
Q

Qual a cirurgia com menor taxa de recidivas na DUP?

A

Antrectomia + vagotomia

358
Q

O que é a Sd. de Zollinger-Ellison ? Qual local clássico ?

A

Tumor neuroendócrino produtor de gastrina; geralmente em pâncreas ou duodeno

359
Q

Qual o quadro clínico da Sd. de zoolinger ellison ? Qual a conduta ?

A

Doença ulcerosa GRAVE, múltipla e refratária + diarreia com sinais de alarme

** CD = Wipple (gastroduodenopancreatectomia) ou Octreotide se irressecável/Mx

360
Q

Paciente pós-gastrectomia B1 (ou B2) evolui com epigastralgia refratária à IBP. Qual HD, fenômeno envolvido e CD ?

A
Gastrite alcalina (refluxo biliar ao estômago)
CD = Converter a Y de Roux
361
Q

Paciente pós-gastrectomia B2 evolui com dor pós-prandial que melhora após vômitos. Qual HD, fenômeno envolvido e CD ?

A

Sd. da alça aferente (fluxo alimentar retrógrado na alça aferente jejunal)
CD = Converter a Y de Roux

362
Q

O que é a Sd. de Dumping, seus tipos e conduta ?

A

Alterações decorrentes da CHEGADA RÁPIDA DOS ALIMENTOS AO JEJUNO

  • -> Tipos:
    1. Precoce: distensão + dor 20MIN APÓS REFEIÇÃO
    2. TARDIA: Hiperinsulinemia + hipoglicemia 2h após refeição

–> CD = reduzir carbo e converter a Y de Roux

363
Q

Quais as 05 deficiências nutricionais associadas à gastrectomia ?

A
  1. Ferro
  2. B12
  3. Ácido fólico
  4. Cálcio
  5. Vit. D
364
Q

Qual o subtipo mais frequente de câncer de esôfago? Qual seu local clássico ? Quais os 03 fatores de risco associados ?

A
  • -> Carcinoma espinocelular (CEC);
  • -> Esôfago médio
  • -> Fatores de risco:
    1. Tabagismo
    2. Etilismo
    3. Bebidas quentes
365
Q

Qual os 03 fatores de risco clássicos e localização típica do adenocarcinoma esofágico?

A
  1. Obesidade
    2, DRGE
  2. Barret

–> Esôfago Distal

366
Q

Quais exames solicitados no estadiamento do CEC esofágico ?

A

TC T+A+P +

  1. TC pescoço
  2. Laringotraqueobroncoscopia

** 1 e 2 são exclusivos do CEC

367
Q

Quais os 04 critérios de incurabilidade ao câncer de esôfago ? Qual a conduta ?

A
  1. Invasão órgãos vizinhos
  2. Invasão vascular
  3. Mx linfonodo não regional
  4. Mx à distância
  • CD = paliativo + definir via alimentar (jejunostomia)
368
Q

Qual o tratamento do câncer de esôfago ?

A

Terapia trimodal: QT neo + RT neo + esofagec

369
Q

Qual técnica utilizada na esofagectomia do CA de esôfago ?

A

Videoassistida por toracoscopia + linfadenec torácica e abdominal

370
Q

Qual a única situação de cirurgia Upfront no CA de esôfago ?

A

Apenas se ≤ T2N0

  • T2 = invade muscular própria
371
Q

Qual o significado de células em anel de sinete no adenocarcinoma gástrico ?

A

TUMOR INDIFERENCIADO

372
Q

Quais são os 08 fatores de risco do adenocarcinoma gástrico ?

A
  1. Dieta
  2. Tabagismo
  3. GASTRITE ATRÓFICA
  4. H. PYLORI
  5. PÓLIPOS GÁSTRICOS ADENOMATOSOS
  6. TS A
  7. LINFOMA GÁSTRICO
  8. Obesidade
373
Q

Como é feito o estadiamento do CA gástrico ?

A

TC TAP + Marcadores (cea e CA 72.4) + Laparoscopia

374
Q

Qual a classificação de Bormann e através de qual exame é feita?

A
Classificação feita pela visão macro à EDA;
--> Bormann:
I - Pólipo
II - Úlcera delimitada
III - Úlcera bordas irregulares
IV - Lesão difusa (linite plástica)
375
Q

Qual a característica clássica da lesão Bormann IV no adenoc. gástrico ? Qual conduta ?

A

Perda do pregueamento

CD = Gastrec total

376
Q

Qual a classificação de LAUREN e através de qual exame é feita?

A

Classificação feita através dos achados da biópsia;
–> Lauren:
I. Intestinal
II. Difuso

377
Q

Sobre o CA gástrico, associe as colunas usando (I) para Intestinal de Lauren e (D) para Difuso de Lauren:
( ) bem diferenciado, acomete homens idosos
( ) indiferenciado e pior prognóstico
( ) Fator de risco hereditário como TS A e HF+
( ) Mx tardia e via hematogênica
( ) associado à gastrite atrófica (H. pylori e perniciosa)
( ) Mx precoce e linfática/peritoneal

A

( I ) bem diferenciado, acomete homens idosos
( D ) indiferenciado e pior prognóstico
( D ) Fator de risco hereditário como TS A e HF+
( I ) Mx tardia e via hematogênica
( I ) associado à gastrite atrófica (H. pylori e perniciosa)
( D ) Mx precoce e linfática/peritoneal

378
Q

Qual o tto curativo do CA gástrico (quando possível) ?

A

Gastrectomia + linfadenectomia a D2

379
Q

Qual subtipo de gastrectomia usar de acordo com o CA gástrico ?

A
GASTRECTOMIA:
1. TOTAL:
   I. DIFUSO DE LAUREN
   II. PROXIMAL
   III. BORMANN IV
  1. SUBTOTAL:
    I. DISTAL
    II. INTESTINAL DE LAUREN
380
Q

Como é feita a linfadenectomia D2 ?

A

São Retirados os linfonodos:

  1. PERIGÁSTRICOS
  2. TRONCOS VASCULARES de GÁSTRICA ESQUERDA + HEPÁTICA + ESPLÊNICA + TRONCO CELÍACO

** Ressecar no mínimo 15 linfonodos

381
Q

Como é feita a linfadenectomia a D1 e qual sua vantagem ?

A

Retirados apenas os linfonodos PERIGÁSTRICOS

** Tem melhor sobrevida

382
Q

Quando fazer QT adjuvante no adenoc. gástrico ? E QT Neo ?

A

QT adjuvante se: T ≥3 e N+

QT Neo se: idem + laparoscopia negativa para carcinomatose peritoneal

383
Q

Qual a definição de CA gástrico precoce?

A

Quando é ≤ T1 (A = mucosa e B = submucosa), pode haver METÁSTASE LINFONODAL À DISTÂNCIA

384
Q

Quais os 04 critérios obrigatórios para ressecção do CA gástrico via endoscópica (mucosectomia)?

A
  1. T1A (mucosa)
  2. Intestinal de Lauren
  3. Não-ulcerado
  4. ≤ 1 cm
385
Q

Nos tumores do TGI, o que são os sinais indicativos de linfonodos acometidos à distância ? Qual seu significado prático ?

A

Linfonodo de

  1. Virchow = supra-clavicular esquerdo
  2. Irish = Axilar esquerdo
  • Na prática = TUMOR INCURÁVEL
386
Q

Nos tumores do TGI, o que são os sinais indicativos de carcinomatose peritoneal ? Qual seu significado prático ? Qual o sinal mais indicativo?

A

NÓDULO de:

  1. Sister Mary Joseph: periumbilical
  2. Blummer: ao TR
  3. ASCITE (** O MAIS INDICATIVO DE TODOS **)
  • Na prática = TUMOR INCURÁVEL
387
Q

O que é o GIST, células acometidas e qual sua localização mais comum ?

A
  • -> GIST = Tumor estromal gastrintestinal ;
  • -> Acomete o subepitélio da camada muscular, nas CÉLULAS DE CAJAL

** Local mais comum = gástrico

388
Q

Quando associar IMATINIBE à gastrec- no tto do GIST ?

A

Se ALTO RISCO:

  1. > 10cm
  2. > 10 mitoses/cga
  3. > 5 cm + > 5 mitoses/cga
  4. Ki67 > 5% (vel. de multiplicação)
389
Q

Qual a causa clássica do linfoma MALT gástrico e sua terapia curativa ?

A

LINFOMA MALT GÁSTRICO:

  • -> CAUSADO PELA H. PYLORI
  • -> CURA PELA ERRADICAÇÃO DA H. PYLORI
390
Q

Qual o mais comum tumor do pâncreas endócrino ? Qual prognóstico ?

A

Adenocarcinoma ductal

** Prognóstico sombrio (maioria incurável ao dx)

391
Q

Quais os 03 sinais clínicos clássicos do CA pancreático ?

A
  1. Icterícia colestática (icterícia + colúria + acolia)
  2. Perda ponderal
  3. Vesícula de courvosier terrier (palpável e indolor)
392
Q

Qual melhor exame para dx do CA de:

  1. Cabeça de pâncreas
  2. Colédoco
  3. duodeno-papilar
A
  1. Cabeça de pâncreas = TC
  2. Colédoco = RM
  3. duodeno-papilar = E.D.A
393
Q

Qual o exame MAIS SENSÍVEL ao dx de CA pancreático ?

A

ecoendoscopia

394
Q

Qual marcador SEMPRE dosar no CA de pâncreas e qual sua função ?

A

ca 19.9

–> auxilia no PROGNÓSTICO E RECIDIVAS

395
Q

No CA pancreático irressecável, qual conduta paliativa diante de:

  1. Icterícia
  2. Dor refratária
A
  1. Icterícia = Papilotomia via CPRE/Biliodigestiva/drenagem percutânea
  2. Dor refratária: ablação do PLEXO CELÍACO
396
Q

Qual a diferença clínica clássica entre o COLANGIOCARCINOMA DE AMPOLA DE VATER com o TUMOR DE CABEÇA DE PÂNCREAS?

A

no COLANGIOCARCINOMA DE AMPOLA haverá ICTERÍCIA FLUTUANTE

397
Q

Qual a classificação de Bismuth do COLANGIOCARCINOMA ?

A
Bismuth:
I. Antes da bifurcação das VB
II. Alcança bifurcação das VB
III. Invade bifurcação das VB
    A - Ducto Hepático Direito
    B - Ducto Hepático Esquerdo
IV. Invade ductos hepáticos direito E esquerdo ou está em vários segmentos
398
Q

Como são chamados os COLANGIOCARCINOMAS PERIHILARES? Quais os fatores de risco associados ?

A

COLANGIOCARCINOMA PERIHILAR = Tumor de Klatskin

** Fatores de risco: C.E.P e doença de caroli

399
Q

Quais os 04 fatores de risco clássicos do COLANGIOCARCINOMA e quais obrigam ressecção profilática ?

A
  1. Colelitíase
  2. VB em porcelana **
  3. Pólipos de VB > 2cm **
  4. Salmonella

** Obrigam ressecção profilática

400
Q

Sobre o adenoma, responda:

  1. Fator de associação
  2. Conduta
  3. Risco de malignização
A

ADENOMA:
1. Fator de associação = A.C.O

  1. Conduta = Suspender ACO ad eternum + perda de peso (ressecar se > 5 cm)
  2. Risco de malignização = Há risco
401
Q

Qual a mais comum das lesões hepáticas benignas ? Sobre ela, responda:

  1. Fator de associação
  2. Conduta
  3. Risco de malignização
  4. Achado à imagem
A

HEMANGIOMA
1. Fator de associação = Mulher jovem

  1. Conduta = expectante (excisão apenasse profissão de risco para ruptura, ex.: lutador)
  2. Risco de malignização = Nulo
  3. Achado à imagem = REALCE CENTRÍPETO (PODE HAVER CICATRIZ CENTRAL)
402
Q
Qual a segunda mais comum lesão hepática benigna ?
Sobre ela, responda: 
1. Fator de associação
2. Conduta
3. Risco de malignização
4. Achado à imagem
A

HIPERPLASIA NODULAR FOCAL (HNF)
1. Fator de associação = A.C.O

  1. Conduta = Expectante
  2. Risco de malignização = Nulo
  3. Achado à imagem = REALCE PERIFÉRICO COM CICATRIZ CENTRAL
403
Q

Quais os 02 tipos de abscesso hepático ? Descreva as respectivas causas e conduta

A

ABSCESSO HEPÁTICO:

  1. Piogênico = E. coli **/Anaeróbios/G-
  2. Amebiano

** CD = Ceftri/Cipro + Metro + DRENAR SEMPRE

404
Q

Achado de lesão hepática circunscrita com aspecto de líquido em pasta de anchovas. Qual principal HD?

A

Abscesso hepático AMEBIANO

405
Q

Quais são os limites do triângulo de Callot e principal estrutura nele contida?

A

TRIÂNGULO DE CALLOT: contém a ARTÉRIA CÍSTICA;

  • -> Limites:
    1. Ducto cístico
    2. Ducto hepático comum
    3. Borda hepática
406
Q

Quais os ramos de origem da Artéria cística ?

A

Artéria:

Hepática comum –> Hepática própria –> Hepática Direita –> CÍSTICA

407
Q

Diferencie os cálculos biliares quanto à sua cor e composição

A

CÁLCULOS:
1. Amarelos: colesterol

  1. Preto: Bilirrubinato (podem ser radiopacos)
408
Q

Quais as 06 complicações da colecistolitíase e a conduta ?

A

’’ COCOCO do PSF’’

  1. COlecistite aguda
  2. COledocolitíase
  3. COlangite
  4. P. Aguda
  5. Sd. de Mirizi
  6. Fístulas biliodigestivas

** CD = CVL

409
Q

Quais as 04 indicações de CVL na colecistolitíase assintomática ?

A

’’ VACA’’

  1. VB em porcelana
  2. An. Hemolítica
  3. Cálculo > 2,5
  4. Associação à pólipos
410
Q

Quais os 03 achados à USG que denotam COLECISTITE ?

A
  1. Cálculo impactado
  2. Parede ≥ 4 mm
  3. Líquido livre perivesicular
411
Q

Qual o exme padrão-ouro para dx de colecistite aguda ? Quando é considerado positivo ?

A

Colecintilografia DISIDA

–> Positivo para colecistite aguda quando VB NÃO VISUALIZADA (DUCTO CÍSTICO NÃO PÉRVIO)

412
Q

Qual a conduta diante de colecistite aguda ?

A
  1. ATBTERAPIA: Ceftri/Cipro + Metro ou Amoxi-Clav

2. CVL até 72h

413
Q

Diante de colecistite aguda complicada (necrosante, enfisematosa, perfurada, etc), qual a conduta ?

A

Paciente:
–> Médio-grave = CVL de urgência

–> Muito grave (instável, séptico, irpa) = Colecistostomia percutânea de urgência

414
Q

Quais as 06 etiologias associadas à colecistite aguda alitiásica ? Qual apresentação clássica ?

A
  1. Grande queimado
  2. Sepse
  3. Choque prolongado
  4. Má perfusão VB
  5. Imunossuprimido
  6. NPT

** Paciente apresenta piora franca da patologia de base

415
Q

Qual a conduta diante da colecistite aguda alitiásica ?

A

Paciente:
–> Médio-grave = CVL de urgência

–> Muito grave (instável, séptico, irpa) = Colecistostomia percutânea de urgência

** Mesma CD da colecistite complicada

416
Q

Quando pode ser empregada conduta expectante na coledocolitíase ?

A

NUNCA

COLEDOCOLITÍASE SEMPRE REQUER INTERVENÇÃO

417
Q

Qual o quadro clínico e laboratorial da coledocolitíase ? Qual exame mais sensível ao dx ?

A

CLÍNICO: cólica biliar + colestase
LAB: ↑ FA/GGT/TGO/TGP/Bb direta*
DX = Eco-EDA é o + sensível

418
Q

Qual o método de maior acurácia para dx de coledocolitíase? Quando pode falhar ?

A

Colangio-RM

* Pode falhar se cálculo < 3mm

419
Q

Quando preferir coledocotomia (cirúrgico) à CPRE +CVL na coledocolitáse ?

A

COLEDOCOTOMIA SE:

  1. Colédoco > 2cm
  2. > 6 cálculos
  3. Coledocolitíase primária (cálculos pigmentados)
420
Q

V ou F: A CPRE é o principal método para diagnóstico da coledocolitíase

A

FALSO

CPRE É MÉTODO TERAPÊUTICO (SÓ É DX SE PCT MUITO ALTO RISCO PARA COLEDOCOLITÍASE)

421
Q

Quais as apresentações clínicas possíveis da colangite ? Qual a conduta ?

A

TRÍADE DE CHARCOT:

  1. Dor HCD
  2. Icterícia
  3. Febre

PÊNTADE DE REYNOLDS: (+)

  1. Hipotensão
  2. Alteração de estado mental

** CD = CPRE de URGÊNCIA (descompressão) + CVL semi-eletiva

422
Q

Paciente após CPRE evolui com dor abdominal em andar superior, náuseas, vômitos e aumento de lipase + amilse 1x LSN. Qual HD? Justifique e ofereça conduta

A

Perfuração duodenal (complicação pós-CPRE)

–> Clínica de P. aguda mas lipase e amilase elevadas abaixo do necessário para dx (3x LSN)

** CD = Suporte + ATB + jejum

423
Q

Do que se trata a Sd. De mirizi ? Qual melhor método dx e achado à imagem?

A

Obstrução do ducto hepático comum por cálculo no infundíbulo/cístico

** Dx = Colangio-RM: dilatação VB acima do infundíbulo

424
Q

Qual a classificação da Sd. de Mirizi e respectivas condutas ?

A

GRAU:
I - Compressão extrínseca do colédoco = Colecistec
II - Destruição até 1/3 colédoco = Coledocoplastia
III - Destruição até 2/3 colédoco = Coledocoplastia
IV - Destruição completa do colédoco = Biliodigestiva

425
Q

Após câncer no anatomopatológico da CVL, defina conduta de acordo com o estadiamento:
I. T1a
II. ≥ T1b

A

I. T1a (lâmina própria) = CVL foi curativa
II. ≥ T1b: Hepatec- zonas 4b e 5 + Linfadenec- do hilo

  • Zonas 4b e 5 = leito da VB
426
Q

Quais as classes de IMC?

A
IMC:
< 18,5 = Baixo Peso
18,5-25 = Normal
25-30 = Sobrepeso
30-35 = Obesidade I
35-40 = Obesidade II
≥ 40 = Obesidade III
427
Q

Quais as indicações de cirurgia bariátrica? Quais os pré-requisitos

A
  1. IMC ≥ 40 (obesidade III)
  2. IMC 35-40 + comorbidade que se beneficie da bariátrica (HAS/DM/SAOS/Ortopédicas)
  3. IMC 30-35 + DM refratário HÁ MENOS DE 10 ANOS
    • Pré-requisitos:
      1. Falha no tto clínico por 02 anos
      2. Não usar drogas
      3. Sem doença psiquiátrica ativa
428
Q

Analise: no preparo para melhorar status clínico antes da bariátrica, paciente reduz IMC de 39 para 34. Passa a ter indicação de qual abordagem?

A

Mantém a indicação de bariátrica!!

429
Q

Qual o mecanismo da cirurgia bariátrica em Manga ou GASTRECTOMIA VERTICAL? Quando evitá-la?

A

GASTRECTOMIA EM MANGA/VERTICAL:

  • -> Mecanismo:
    1. Restritivo: menor capacidade gástrica
    2. Enterohormonal: menor prod. de grelina

** Evitar se DRGE (refluxogênica)

430
Q

Qual o mecanismo da cirurgia bariátrica Bypass gástrico em Y de Roux ? Quando preferi-la?

A

BYPASS EM Y DE ROUX:

  • -> Mecanismo:
    1. Restritivo: menor capacidade gástrica
    2. Disabsortivo: Não há passagem gástrica
    3. Enterohormonal: Maior liberação de GLP1 e PYY pelo delgado

** Preferir se comorbidades metabólicas/obesidade grave ou DRGE

431
Q

A taquicardia pode ser sinal precoce de qual situação pós-gastrectomia? Qual tipo está associado respectivamente a qual técnica ? Qual conduta ?

A
  1. Fístula! (ângulo de His após gastrec- vertical // gastroenteral após BYR)
    - > CD: ATB + drenagem percutânea
  2. Hérnia de petersen: hérnia interna do delgado ao mesocólon transverso
    - -> CD = REOPERAR
432
Q

Qual o tipo benigno mais comum de pólipos intestinais?

A

Pólipos hiperplásicos

433
Q

Qual o tipo neoplásico mais comum de pólipo intestinal? Qual o subtipo mais associado à câncer?

A

pólipos adenomatosos

–> Subtipo VILOSO = mais associado à câncer (‘’ vilão ‘’ )

434
Q

O que é um pólipo serrilhado? Possui risco de malignização?

A

Pólipo serrilhado = hiperplásico + adenomatoso (misto)

** risco de malignização

435
Q

Qual a principal complicação dos pólipos hamartomatosos ? Por quê? Estão presentes em qual síndrome?

A

Sangramento é a principal complicação (altamente vascularizados)
** Presentes na Sd Peutz-Jeghers

436
Q

Quais os 03 subtipos de pólipos intestinais com risco de malignização?

A
  1. Adenomas vilosos e tubulovilosos
  2. Pólipos serrilhados
  3. Pólipos > 1-2 cm
437
Q

Após exérese de pólipo intestinal, o resultado do anatomo é de pólipo SERRILHADO/ADENOMATOSO. Qual o seguimento ?

A
Definir o risco para determinar seguimento:
1. Baixo risco:
I- Sem displasia
II - < 10 mm
III - ≤ 02 adenomas
*** CD = colono em 05 anos
2. Alto risco:
I- Viloso/Serrilhado
II - > 10 mm
III - > 3 adenomas
*** CD = colono em 03 anos
438
Q

Defina a PAF e o risco de malignização da síndrome

A

Polipose Adenomatosa Familiar (PAF): doença autossômica dominante por alt. no gene APC do cromossomo 5q21

** Chance de 100% de câncer até os 40 anos

439
Q

V ou F: a PAF está associada a hipopigmentação de retina, pólipos gástricos e tumor desmoide (parede abdominal)

A

FALSO

–> Está associada à HIPERpigmentação de retina + pólipos gástricos + tumor desmoide

440
Q

Como é feito o seguimento familiar na PAF de paciente índice POSITIVO para mutação no gene APC

A

Pesquisar mutação em todos de primeiro grau e colono anual nos positivos > 10-12 anos (até os 40);

Nos negativos, não fazer seguimento

441
Q

Como é feito o seguimento familiar na PAF de paciente índice NEGATIVO para mutação no gene APC

A

Colono anual nos de 1º grau > 10-12 anos (até 40 anos)

442
Q

Quais as 05 complicações clássicas da Sd. De Peutz-Jeghers?

A
  1. Sangramento
  2. Intussucepção**: Abdome agudo obstrutivo
  3. Manchas melanocíticas em pele e mucosas
  4. CCR: 50% de chance até 60 anos
  5. Outros cânceres: pâncreas, mama, ovário e útero, estômago/delgado
443
Q

Paciente portador da Sd. de peutz-Jeghers evolui com sinais de obstrução intestinal. Qual principal HD e achado à TC?

A

Intussucepção

** TC: imagem em alvo

444
Q

O que é a Sd. de Gardner ?

A

PAF +

  1. osteomas
  2. tumor desmoides (partes moles)
  3. Dentes supranumerários
445
Q

O que é a Sd de Turcot?

A

PAF + Tumor de SNC (GB)

446
Q

O que é a Sd. de Cowden?

A

SD HAMARTOMATOSA (PEUTZ) + Tumor facial e hiperceratose palmoplantar

447
Q

Qual o fator de risco isolado mais importante para o CCR?

A

Idade > 45 anos

448
Q

Descreva a forma mais comum de apresentação clínica do CCR de acordo com o lado do tumor

A

Lado:

  • -> Esquerdo: obstrução [o mais comum***]
  • -> Direito: Hematoquezia
449
Q

Quando deve ser feito o rastreio do CCR? Inclua as particularidades

A

Todos > 45-50 anos; até 85 anos

    • Particularidades:
      1. HF 1º grau = iniciar aos 40 anos ou 10 anos antes
      2. DII: após 08 anos de doença, fazer anual ou 2/2
450
Q

Qual a periodicidade de cada método de rastreio do CCR e qual o padrão ouro?

A
  1. Sg oculto: anual
  2. Colono virtual: 5/5 a
  3. Retossigmoidoscopia flexível: 5/5 a
  4. Colono: 10/10 a [ ** padrão-ouro ***]
451
Q

Quais os exames de ESTADIAMENTO do CCR?

A

Colono + TR + CEA + TC TAP

452
Q

Descreva o estadiamento T do CCR

A
In situ = restrito à lâmina própria
T1: até submucosa
T2: Até muscular
T3: Até subserosa
T4:
---> A: até serosa
---> B: órgãos vizinhos
453
Q

Quando fazer QT NEOADJUVANTE ou RT no CCR?

A

NUNCA, O TRATAMENTO É EXCLUSIVAMENTE CIRÚRGICO.

** QT apenas adjuvante SN

454
Q

Qual a abordagem terapêutica do CCR?

A

Colectomia + linfadenectomia ≥ 12 linfonodos e margem livre ≥ 5 cm (+ metastectomia SN)

455
Q

Quais artérias nutrem o cólon direito? São ramos de qual grande artéria?

A

CÓLON D:

  1. Cólica D
  2. Cólica Média
  3. Ileocólica

(** RAMOS DA AMS **)

456
Q

Quais artérias nutrem o cólon esquerdo? São ramos de qual grande artéria?

A

CÓLON E:

  1. Cólica E
  2. Sigmoidea
  3. Retal superior

(** RAMOS DA AMI **)

457
Q

Defina o arco de Riolan e a Artéria marginal de Drummond

A

–> Arco de Riolan (justacólico): Arcada marginal que conecta redes vasculares da AMS e AMI

–> Artéria marginal de Drummond: conexão vascular marginal ao longo de todo cólon

458
Q

Quando está indicada QT adjuvante no CCR? [ 7 situações ]

A
  1. N+
  2. M+
  3. T3 e T4
  4. Cirurgia de urgência (perfuração)
  5. Margem < 5 cm
  6. < 12 linfonodos
  7. Pouco diferenciado/ anel de sinete
459
Q

Quais exames solicitar no ESTADIAMENTO do CA de reto?

A

Mesmos do CCR (colono + TR + CEA + TC TAP) + RM PELVE (ou USG endorretal)

460
Q

Quando fazer QT/RT NEOadjuvates no CA retal? Qual o benefício?

A

SEMPRE que tumor de RETO MÉDIO/BAIXO (abaixo da reflexão peritoneal; são os tumores TOCÁVEIS); ou N+ ou T3/T4

** Benefício = downstaging –> preserva esfíncter

461
Q

Como fazer o seguimento do CA retal após QT/RT neoadjuvantes?

A

REESTADIAR após 8-10 semanas + RETOSSIGMOIDECTOMIA COM EXCISÃO DO MESORRETO E ILEOSTOMIA PROTETORA

462
Q

Qual conduta diante de Ab. agudo obstrutivo por CA de RETO?

A

Derivação do trânsito com colostomia + neoadjuvância (não se faz Hartmann, como no CCR)

463
Q

Descreva a segmentação hepática

A

ESQUERDA:

  • -> LATERAL 2 e 3
  • -> MEDIAL: 4A (s) e 4B (i)

DIREITO:

  • -> ANTERIOR: 5 e 8
  • -> POSTERIOR: 6 e 7
464
Q

O que é a Sd de Lynch? Quais os critérios para diagnóstico ?

A

Sd de Lynch = CCR hereditário não-polipoide

    • CRITÉRIOS DE AMSTERDÃ:
      1. CCR ou qualquer outro da Sd
      2. Acomete ≥ 3 familiares e 01 deles é 1º grau dos outros dois
      3. ≥ 1 caso < 50 anos
      4. Envolve 02 gerações
      5. Ausência de Sd polipoide
465
Q

Quais exames que o portador da Sd de Lynch deve fazer e com qual periodicidade?

A
  1. Colono 2/2a (anual após 40)
  2. EDA 2/2
  3. Exame pélvico **
  4. USG-TV **
  5. Bx endométrio **

** Anual após 25 anos

466
Q

V ou F: A Sd de Lynch é causada por defeitos nos GENES REPARADORES DO DNA

A

VERDADEIRO

467
Q

Defina os abscessos perianais, mecanismo de formação e tipos mais comuns

A

ABSCESSO PERIANAL:

  • -> Fase aguda do que evoluirá à Fístula
  • -> Ocorrem devido infecção secundária após congestão das Gl. de Chiari
  • -> Tipos mais comuns = Isquiorretal e Perianal
468
Q

Qual o quadro clínico dos ABSCESSOS PERIANAIS?

A

Dor anal pior à defecação + edema e hiperemia local + TR doloroso

469
Q

Qual o tto dos abscesso perianal?

A

DRENAGEM

ATB SE REFRATÁRIOS OU GRAVES

470
Q

Qual o quadro clínico das fístulas perianais?

A

Dor, prurido e eliminação purulenta CRÔNICOS

471
Q

Qual a classificação das fístulas por ordem de maior frequência ?

A

1º Interesfincteriana (45%)
2º Transesfincteriana (30%)
3º Extraesfincteriana (20%)
4º Supraesfincteriana (5%)

472
Q

Descreva a regra de Goodsall-Salmon e qual sua utilidade

A

Serve para predizer o local do O.I da fístula através do O.E

  • -> Regra:
    1. Se OE anterior = OI segue linha reta até linha pectínea
  1. Se OE posterior ou fístula > 3cm = OI segue linha curva até a linha média
473
Q

Quais os ttos possíveis para a fístula perianal?

A
  1. Fistulectomia (abertura para cicatrização)

2. Sedenho de drenagem

474
Q

Qual a causa mais comum de hematoquezia em crianças? Qual sua localização típica?

A

FISURAS ANAIS

** Quase sempre na linha média POSTERIOR

475
Q

Qual a importância da FISSURA ANAL NA LINHA LATERAL?

A

FISSURA ANAL É SEMPRE NA LINHA MÉDIA, SE LATERAL PENSAR EM CAUSA SECUNDÁRIA (Crohn, etc)

476
Q

Qual o quadro clínico da FISSURA ANAL?

A

Dor à evacuação + TRÍADE CLÁSSICA:

  1. Plicoma sentinela
  2. Papila interna hipertrófica
  3. Fissura anal
477
Q

Quais as 03 abordagens terapêuticas das fissuras anais?

A
  1. Dieta laxativa
  2. Analgesia tópica
  3. Redução do tônus (pomada BCC, nitroglicerina ou esfincterectomia lateral interna)
478
Q

Diferencie o quadro clínico das hemorroidas de acordo com a classificação

A

HEMORROIDAS:

  1. INTERNAS (acima da l. pectínea) = SANGRAMENTO
  2. EXTERNAS (abaixo da l. pectínea) = DOR
479
Q

Analise: paciente com dor anal intensa + arroxeamento do prolapso hemorroidário. Qual HD e conduta?

A

Trombose hemorroidária
** CD:
Até 72h = hemorroidectomia
> 72h = manejo clínico (= fissura)

480
Q

Classifique as hemorroidas internas quanto ao grau e respectivas condutas

A

GRAU
I- Sem prolapso

II - Prolapso à valsalva com regressão espontânea —-> ligadura

III - Prolapso à valsalva sem regressão espontânea —> hemorroidectomia

IV - Prolapso fixo —> hemorroidectomia

481
Q

Analise: paciente idoso com quadro de hemorroidas e sangramento frequente, apresenta anemia crônica. Qual CD? Justifique

A

COLONO PARA RASTREAR CCR

o sangramento hemorroidário é discreto e não justifica a anemia

482
Q

Quais as técnicas cirúrgicas de hemorroidectomia e qual a mais usada?

A

HEMORROIDECTOMIA
1. MILLINGAN-MORGAN: fechamento por 2ª intenção (MAIS USADA)

  1. FERGUSON: fechamento primário
483
Q

Quais tipos de cálculos estão associados a pH urinário:

  1. Ácido
  2. Básico
A
  1. Ácido: ácido úrico e cistina

2. Básico: Fosfato de cálcio e estruvita

484
Q

Quais são os 03 microrganismos associados à formação de cálculos? São cálculos de qual tipo?

A

’’ PPK’’ = Proteus, Pseudomonas e Klebsiella

–> Cálculos de estruvita

485
Q

Qual o tipo mais comum de cálculos? Qual padrão-ouro para dx?

A

Oxalato de cálcio

** TC = padrão-ouro

486
Q

Quais os 03 pontos de estreitamento da via urinária?

A

JUP (junção uretero-piélica)
JUV (Junção uretero-vesical)
Cruzamento das ilíacas

487
Q

Qual classe medicamentosa usada na terapia expulsiva da nefrolitíase? Quando operar?

A

Terapia expulsiva: Alta-bloq (tansulosina)

    • Cirurgia se:
      1. Cálculo > 1cm
      2. refratriedade
      3. Sepse
      4. Cálculo bilateral ou em rim único
488
Q

Qual conduta diante de Pielonefrite obstrutiva (por cálculo)?

A

URGÊNCIA UROLÓGICA
–> Duplo-J: desobstrui e tira da urgência (cirurgia em 2º tempo)

  • -> Ureteroscopia:
    - Distal = semi-rígido
    - Proximal = flexível
489
Q

Qual a melhor conduta diante cálculos < 2 cm? Quais as contra-indicações?

A

< 2cm = LECO

    • CI SE:
      1. Gestação
      2. Coagulopatia
      3. Aneurisma Ao. Abdominal
      4. Infecção vigente
490
Q

Qual tipo de cálculo pode ser tratado com alcalinização da urina?

A

Cálculos de ácido úrico

491
Q

Qual a mutação presente na DOENÇA RENAL POLICÍSTICA AUTOSSÔMICA?

A

Pode ser:

  • -> Dominante
  • -> Recessiva: mutação gene PKD1 e PKD2
492
Q

Qual a classificação de Bosniak à TC para cistos renais e respectivos seguimentos?

A

BOSNIAK
I- Cisto simples sem septação = TC ANUAL

II- Cisto simples + septações delicadas = TC ANUAL

IIF- Cisto simples + septações espessas e capta contraste = TC SEMESTRAL

III- Septações grosseiras (50% chance de CA) = NEFRECTOMIA

IV- Sólido cístico (100% chance) = NEFRECTOMIA

493
Q

Qual ao tipo mais comum de CA renal e fator de risco adquirido clássico?

A

Carcinoma de células claras (70%)

–> Tabagismo

494
Q

Qual a tríade clássica do CA renal?

A

Dor lombar + hematúria + massa palpável

495
Q

O tratamento do CA renal quase sempre é via NEFREC- TOTAL. Quando a parcial está indicada?

A

NEFREC- PARCIAL SE:

  1. < 7cm
  2. Restrito ao seio (pelve) renal
  3. Bilateral
496
Q

Qual o subtipo de CA de testículo de melhor prognóstico?

A

Subtipo SEMINOMATOSO = MELHOR PROG

NÃO SEMINOMATOSO = PIOR PROG

497
Q

A atrofia testicular e criptoquirdia são fatores de risco para qual doença?

A

CA DE TESTÍCULO

498
Q

Qual o subtipo mais comum de CA de bexiga e fator de risco adquirido classicamente associado?

A

Carcinoma de células transicionais

–> Exposição a anilinas e aminas aromáticas (indústria química)

499
Q

Qual o padrão-ouro para dx do CA de bexiga?

A

Cistoscopia com biópsia

500
Q

Qual a técnica de abordagem no CA de bexiga:

  1. T1
  2. T2
A

CA DE BEXIGA:

  • -> T1: RTU e/ou BCG intravesical
  • -> T2: Cistoprostatectomia radical + reconstrução de bricker (se M+ = QT ou imunoterapia)
501
Q

Diferencia os subtipos de CA de testículo e cite os principais marcadores de cada um

A

SEMINOMA:

  • Homogêneo, sem invasão
  • ↑ LDH é principal marcador

NÃO-SEMINOMA:

  • Heterogêneos + invasão local
  • ↑ LDH, HCG e ALFA-FETO
502
Q

Qual a principal via de metástase e sítio-destino do CA de testículo?

A

Via linfonodal ao retroperitônio

503
Q

Qual o tratamento do CA de testículo, quando oferecer adjuvância e com quais drogas?

A

CA DE TESTÍCULO:
–> Orquiectomia radical inguinal

  • Adjuvância se Metástase com ESQUEMA BEP (Bleomicina + etoposide + cisplatina)
504
Q

Quais os 04 testes realizados na suspeita de TORÇÃO TESTICULAR e como estarão apresentados?

A
  1. Reflexo cremastérico: ausente
  2. Testis Redux NEGATIVO: testículo não estará retraído ao polo superior
  3. Sinal de Angel POSITIVO: testículo contralateral horizontalizado
  4. Sinal de Prehn NEGATIVO: elevação dos testículos não alivia dor (é positivo na orquiepididimite)
505
Q

Quais as condutas diante de TORÇÃO TESTICULAR de acordo com tempo de evolução

A

TORÇÃO TESTICULAR
< 6h = orquidopexia bilateral via escrotal
> 6h/testículo inviável: orquiectomia

506
Q

Quais os microrganismos associados à orquiepididimite e alteração presente ao US?

A

Chlamidia e gonococo

–> USG: hiperfluxo testicular

507
Q

O que são: reflexo cremastérico, sinais de Prehn e Angel ? Como estarão na orquiepididimite e na torção testicular ?

A
  1. PREHN: Melhora da dor testicular após elevação do testículo
    - -> Positivo na orquiepididimite
    - -> Negativo na torção
  2. ANGELL: Testículo oposto horizontalizado
    - -> Positivo na torção
    - -> Negativo na orquiepididimite
  3. REFLEXO CREMASTÉRICO: Contração do mm. cremaster ao estímulo tátil na coxa
    - -> Positivo na orquiepididimite
    - -> Negativo na torção
508
Q

Qual a principal causa tratável de infertilidade masculina?

A

VARICOCELE (varizes do plexo pampiniforme)

509
Q

Qual o principal sinal clínico do CA de bexiga e melhor exame para investigar tal sinal?

A

HEMATÚRIA MACRO

–> UROTC É O MELHOR EXAME PARA INVESTIGAR ETIOLOGIA

510
Q

Qual o principal subtipo e localização habitual do CA de próstata?

A

CA DE PRÓSTATA
–> 95% = ADENOCARCINOMA

  • Localização = Zona periférica (75%)
511
Q

Quais os 04 sinais de tumor prostático de alto risco? Qual conduta?

A

ALTO RISCO:

  1. PSA > 20 ou ISUP ≥ 4
  2. Gleason ≥ 8
  3. TU palpável ao TR
  4. N+

** CD: Cintilo (Mx óssea) + RM próstata

512
Q

Quais condições obrigatórias para VIGILÂNCIA ATIVA no CA de próstata?

A

Baixo risco (PSA < 10, Gleason ≤ 6 e TR normal) + condições cognitivas de seguimento

513
Q

Qual valor no escore IPSS indica sintomas graves?

A

IPSS 20-35 = SINTOMAS GRAVES

514
Q

Qual a associação padrão-ouro para tto da HPB?

A

Alfa-Bloq + i-5-alfa-redutase (Tansulosina + Finasterida)

515
Q

Na HPB refratária, qual abordagem cirúrgica indicada de acordo com o peso da próstata?

A

PRÓSTATA:
< 80g = RTU
> 80g = PROSTATECTOMIA

516
Q

Quais as condutas possíveis diante RETENÇÃO URINÁRIA AGUDA? Qual a principal etiologia

A

URGÊNCIA UROLÓGICA

  • -> Cateterismo vesical
  • -> Cistostomia

** Etiologia = HPB (70%)

517
Q

Quais as condutas diante retenção urinária aguda devido HPB? Qual diferença se hematúria?

A
  1. SVD 07 dias
  2. Iniciar alfa-bloqueador
  3. Teste de retirada do cateter

** Hematúria = usar sonda de 03 vias e manter irrigada

518
Q

Quando internar o paciente com retenção urinária aguda?

A
  1. Hematúria
  2. Urosepse
  3. IRA
  4. Volume > 1L à sondagem
519
Q

V ou F: Antigripais podem piorar sintomas prostáticos do portador de HPB devido estímulo simpático

A

VERDADEIRO

520
Q

Qual o tratamento farmacológico de primeira linha para disfunção erétil? Quais as 04 contraindicações ?

A

Inibidores da 5-fosfodiesterase (Sildenafila)

  • -> Contraindicado se:
    1. IC
    2. Hipogonadismo
    3. Isquemia coronariana ativa
    4. Uso de nitratos
521
Q

Classifique o priaprismo quanto aos tipos

A

PRIAPRISMO:
–> ISQUÊMICO: PO2 < 30 / PCO2 > 60 / pH > 7,25

–> NÃO-ISQUÊMICO: PO2 > 90 / PCO2 < 40 / pH > 7,35

522
Q

Sobre o priaprismo ISQUÊMICO, responda:

  1. Quadro clínico
  2. Fator de risco
  3. Conduta
A

PRIAPRISMO ISQUÊMICO

  1. Quadro clínico: Pênis rígido + glande flácida
  2. Fator de risco: HBpatias (Falciforme)/ Drogas
  3. Conduta:
    - > Aspiração de corpos cavernosos
    - > Injeção de alfa-agonistas (adrena)
    - > Cirurgia/prótese se refratário
523
Q

Sobre o priaprismo NÃO-ISQUÊMICO, responda:

  1. Quadro clínico
  2. Fator de risco
  3. Conduta
A

PRIAPRISMO NÃO-ISQUÊMICO

  1. Quadro clínico: pênis não totalmente rígido
  2. Fator de risco: Trauma/ fístula a-v
  3. Conduta: conservadora / embolização SN
524
Q

Qual o manejo da fratura de pênis?

A

FRATURA DE PÊNIS
1. Rafia de albugínea + corpos cavernosos

** SE LESÃO DE URETRA: Sondagem sob visão direta + rafia uretral e túnicas penianas SIMULTANEAMENTE

525
Q

V ou F: diante quadro de fimose, deve ser indicado uso de pomada corticoide e retração manual de repetição

A

FALSO

AMBAS AS CONDUTAS SÃO CONTRA-INDICADAS

526
Q

Qual a indicação de postectomia ?

A

Se complicações e > 3 anos

** É fisiológica até os 03 anos

527
Q

Do que se trata a regra 20-2-0,2 da DISTOPIA TESTICULAR? Qua o lado mais comum?

A
DISTOPIA TESTICULAR
--> Acomete: 
20% dos prematuros
2% dos RN a termo
0,2% com até 01 ano

** Mais comum à direita

528
Q

Qual o tratamento da criptoquirdia e ectopia testicular ?

A
  1. CRIPTOQUIRDIA
    - > BILATERAL = Gonadotrofina coriônica a partir dos 02a
    - > UNILATERAL = Orquipexia entre 1-2 anos
  2. ECTOPIA (mesmo da cripto- unilateral)
529
Q

Em cirurgia pediátrica, qual a regra 60-30-10 na Hérnia inguinal?

A
HÉRNIA INGUINAL
--> Ocorre:
60% à direita
30% à esquerda
10% bilateral
530
Q

Quando operar a hérnia inguinal em pediatria? Quando está indicada a exploração contralateral na hérnia inguinal?

A

CIRURGIA SEMPRE

  • -> Exploração contra-lateral se:
    1. Meninas
    2. Meninos < 1 ano
    3. Meninos < 2 anos com Hérnia à ESQUERDA
531
Q

Qual maior fator de risco para ESTRANGULAMENTO da hérnia umbilical

A

Na hérnia umbilical, quanto MENOR O SACO HERNIÁRIO, MAIOR O RISCO DE ESTRANGULAMENTO

532
Q

O que é onfalocele?

A

Má formação devido não-retorno do intestino para a cavidade abdominal –> Saco herniário recoberto pelo epitélio do cordão umbilical.

533
Q

O que é Gastrosquise? Qual a principal diferença para a onfalocele?

A

Alças exteriorizadas lateralmente à cicatriz umbilical;

** Diferente da onfalocele, não há revestimento por membrana –> Aumenta sofrimento de alça

534
Q

Quais as 04 condutas obrigatórias diante de ONFALOCELE/GASTROSQUISE, além de suporte volêmico e reanimação ?

A
  1. Proteção das vísceras com compressas
  2. SNG descompressiva
  3. ATB
  4. Corrigir hipotermia
535
Q

Qual porção geralmente acometida na atresia de esôfago, etiologia clássica e sexo predominante ?

A
    • Atresia geralmente do ESÔFAGO MÉDIO
    • Devido ISQUEMA UTERINA
    • Sexo MASCULINO
536
Q

Quais os tipos de atresia de esôfago? Qual o mais comum?

A

ATRESIA DE ESÔFAGO –> Tipo:

A: Atresia sem fístula
B: Fístula proximal e atresia distal
C: FÍSTULA DISTAL + ATRESIA POXIMAL****
D: Fístulas distal e proximal
E: Fístula sem atresia

** O MAIS COMUM

537
Q

Quais as malformações associada à Atresia de Esôfago?

A
'' VACTREL ''
Vértebras
Anal
CV
Traqueal
Renal
Esôfago
Limbs (membros)
538
Q

Qual o achado mais específico ao exame físico e à USG da estenose hipertrófica de piloro ?

A

EHP:

  • > Ex Físico: Oliva pilórica (nódulo local)
  • > USG: lesão concêntrica em alvo
539
Q

Qual o quadro clínico da atresia de esôfago?

A
  1. polidrâmnio
  2. IRpA
  3. Regurgitação
  4. SNG NÃO PROGRIDE *****
540
Q

Qual o achado mais específico ao exame físico e à RADIOGRAFIA da ATRESIA DE DUODENO ?

A

ATRESIA DE DUODENO

  • > Ex físico: vômitos biliosos
  • > R-x: Sinal da dupla-bolha
541
Q

Qual a anomalia congênita mais comum do TGI? Qual a sua regra clássica?

A

Divertículo de Merckel
–> Regra dos 2:
»> Incidência de 2%
»> 2 localizações extra-intestinais (gástrica/Pancreática)
»> Sintomas até 02 anos
»> Dista 02 pés (60 cm) da válvula ileocecal

542
Q

Qual defeito presente na doença de Hirschsprung?

A

Defeito na formação dos plexos mioentérico de AUERBACK e submucosos de MEISSNER

543
Q

Qual HD diante de RN com ELIMINAÇÃO EXPLOSIVA DE FEZES AO TOQUE?

A

DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG (Aganglionose colônica congênita)

544
Q

Qual sinal típico mais precoce da Doença de Hirschsprung? Qual exame padrão-ouro para dx?

A

Retardo na eliminação meconial

–> Biópsia retal é padrão-ouro

545
Q

Qual o tratamento da doença de Hirschsprung?

A

Forma:

  • > Precoce: ressecção + reconstrução via transanal
  • > Tardia: Abaixamento abdominoperineal à Duhamel
546
Q

Qual a principal etiologia e manejo do ÍLEO MECONIAL?

A

Fibrose cística em 90% dos casos

  • -> CD:
    1. Lavagem com SF 0,9% aquecido
    2. Cirurgia se necessário
547
Q

Qual grave doença pode ser causada no RN devido CATETERISMO UMBILICAL? Quais achados à radiografia?

A

Enterocolite necrotisante

–> Rx: pneumoporta e pneumoperitônio

548
Q

Qual o manejo da ENTEROCOLITE NECROTISANTE ?

A
  1. ATB
  2. Correção DHE
  3. SNG descompressiva
  4. Cirurgia SN
549
Q

Qual a definição de aneurisma? Qual a principal etiologia?

A

Aneurisma = dilatação focal de TODAS AS CAMADAS da artéria com tamanho > 50% (H: 3 cm / M: 2,5 cm)

–> Principal etiologia = Aterosclerose

550
Q

Qual o maior fator de risco isolado para aneurisma de aorta?

A

Tabagismo

551
Q

Qual o tipo mais comum de aneurisma de aorta?

A

Infrarrenal

552
Q

Quais indicações de rastreio e respectivos níveis de evidência no aneurisma de aorta?

A

Evidência:
1A = Homens tabagistas de 65-75a
2C: Homens com HF+

553
Q

Quais as 04 indicações de abordagem ELETIVA do aneurisma de aorta?

A
  1. Sacular
  2. ≥ 5,5 cm
  3. Vel. de crescimento ≥ 0,5 cm/06m ou > 1 cm/ano
  4. Outra cirurgia
554
Q

V ou F: sexo MASCULINO é fator de risco para ANEURISMA, ao passo que sexo FEMININO é fator de risco para aneurisma ROTO

A

VERDADEIRO

O sexo feminino não é fator de risco para aneurisma, mas é para a sua ruptura

555
Q

Qual estrutura é lesada na cirurgia de correção do aneurisma de aorta abdominal gerando EJACULAÇÃO RETRÓGRADA/SECURA VAGINAL ?

A

Plexo hipogástrico

556
Q

Qual o aneurisma periférico mais comum? Quando investigar bilateralidade?

A

Aneurisma de Poplítea

**Sempre investigar do outro lado, pois 50% é bilateral

557
Q

Qual o único tipo de aneurisma mais comum em mulheres? Quando operá-lo?

A

Aneurisma de ESPLÊNICA

    • Cirurgia se:
      1. Sintomático
      2. Assintomático em gestantes/idade fértil
558
Q

Defina a DISSECÇÃO DE AORTA

A

Degeneração da camada ÍNTIMA, havendo dissecção e fluxo em luz falsa entre a MÉDIA E A ADVENTÍCIA

559
Q

Qual a classificação da dissecção de aorta quanto ao tempo? Qual melhor momento de abordar?

A

DISSECÇÃO DE AORTA:

  • > Aguda: ≤ 14 dias
  • > Crônica: > 14 dias
  • Nova classificação -> Subaguda: 14-90 dias [melhor momento para tto endovascular]
560
Q

Quais as classificações de Stanford e DeBakey na dissecção de aorta?

A

Stanford:
A = Acomete Ao ascendente *
B = Não acomete ascendente

DeBakey:
I = Ascendente + Abd *
II = Apenas Ascendente *
III - Apenas Abd

  • Stanford A = DeBakey I e II
561
Q

Qual o manejo CLÍNICO da dissecção de aorta?

A
  1. FC < 60 bpm: ESMOLOL (primeira linha)
  2. PAS 100-120: Nitroprussiato
  3. Aquecimento PASSIVO de membros (cobertor sim; manta térmica não)
562
Q

Qual o manejo cirúrgico da dissecção de aorta?

A

CIRURGIA SE:

  1. Stanford A (todos)
  2. Stanford B +
    • > Fase Aguda
    • > Sd. Marfan
    • > Complicações
563
Q

Qual a classificação de Rutherford da OCLUSÃO ARTERIAL e respectivos sinais clínicos

A

RUTHERFORD:
I- Membro viável (sem alt. sensorial e doppler ok)

IIA- Recuperável se tto imediato (alt. sensorial)

IIB- Recuperável com revascularização (alt. sensorial + fraqueza)

III- Irreversível (paralisia e pulso venoso inaudível)

564
Q

Qual método dx, alteração presente e manejo da OCLUSÃO ARTERIAL?

A

–> Dx = arteriografia (‘‘cálice invertido’’)

--> Manejo: ''ABCDE''
Aquecimento passivo (cobertor)
Baixar a perna
Comorbidades (controlar)
Dor (controlar)
hEparinizar
565
Q

Qual conduta diante membro com CONTRATURA MUSCULAR MANTIDA após quadro de oclusão arterial?

A

Amputação (membro inviável)

566
Q

Paciente vítima de oclusão arterial evolui com edema importante e dor em membro após reperfusão. Qual HD e conduta?

A
HD = Sd compartimental
CD = Fasciotomia
567
Q

O que é a Lei de Poiseuille ? Qual a redução de fluxo sanguíneo se o diâmetro do vado reduz 50%?

A

Lei De Poiseuille: fluxo sanguíneo do vaso é proporcional à 4ª potência do raio

–> Diâmetro reduz 50% = fluxo reduz 16x

568
Q

Qual o sinal patognomônico da DAOP? Qual exame padrão-ouro?

A

Claudicação intermitente

–> Arteriografia (padrão-ouro)

569
Q

Qual a tríade da Sd. De Lériche? Qual diagnóstico associado?

A

Sd. De Lériche: disf. erétil + ausência de pulsos femurais + claudicação intermitente glúteo ao quadril

–> Dx: Obstrução na bifurcação aorto-ilíaca

570
Q

Quais as 04 medicações indicadas aos portadores de DAOP?

A

Clopidogrel
AAS
Estatina
Cilostazol

571
Q

Quando a cirurgia está indicada na DAOP? Qual técnica preferida?

A

CIRURGIA SE:

  1. Incapacitante/refratária
  2. Dor em repouso
  3. Necrose
  4. Limitação laboral (Ex.: Gari)

** Técnica endovascular

572
Q

Quando a cirurgia está indicada na ESTENOSE DE CARÓTIDAS?

A
  1. Estenose severa (≥ 70%)
  2. Estenose moderada (50-69%) + SINTOMAS
  3. Sinais de instabilidade da placa
573
Q

Quais os 05 sinais de instabilidade da placa de ateroma?

A
  1. Hipoecoica
  2. Ulceração
  3. Capa fibrótica fina
  4. Extensão longa
  5. Hemorragia intraplaca
574
Q

Qual a principal causa morte de complicação pós-endarterectomia de carótidas?
Qual nervo comumente lesado nessa abordagem?

A

IAM

** Pode haver lesão de nervo Vago

575
Q

Qual o único fator de risco modificável da insuficiência venosa crônica?

A

Gestação

576
Q

Sobre a classificação CEAP da IVC, descreva o item C

A

–> C = CLÍNICA

C0: Sem varizes
C1: Telangiectasias
C2: Varizes
C3: Edema
C4A: Dermatite ocre
C4B: Lipodermatoesclerose (dermatite branca)
C5: Úlcera cicatrizada
C6: Úlcera ativa
577
Q

Sobre a classificação CEAP da IVC, descreva o item E

A

–> E = ETIOLOGIA

Ec: Congênita
Ep: primária
Es: secundária
En: não-definido

578
Q

Sobre a classificação CEAP da IVC, descreva o item A

A

–> A = ANATOMIA

As: superficial
Ad: deep (profunda)
Ap: perfurante
An: não definida

** CUIDADO PARA NÃO ACHAR QUE P = PROFUNDA

579
Q

Sobre a classificação CEAP da IVC, descreva o item P

A

–> P = PATOLOGIA

Pr: refluxo
Po: obstrução
Pr.o: refluxo + obstrução
Pn: não-definido

580
Q

Diferencia úlceras venosas de arteriais

A

VENOSA:

  1. Grande
  2. Exsudato abundante (quente e úmida)
  3. Edema
  4. Pulsos ok
  5. Acomete Maléolo medial**

ARTERIAL:

  1. Pequena
  2. Exsudato mínimo
  3. Sem edema
  4. Pulsos reduzidos
  5. Acomete extremidades**
581
Q

O que é a Bota de Unna ? Em qual patologia é indicada?

A

Indicada no tto da úlcera venosa

–> Trata-se de suporte inelástico de 03 camadas, sendo a interna revestida com PASTA DE DORME –> absorve exsudato e evita perpetuação da infecção

582
Q

Diferencie a TVP de acordo com:

  1. Relação topográfica com a poplítea
    1. 1 - Risco de TEP
    2. 2 - Risco de Sd. pós-trombótica (IVC pós-TVP)
A

TVP:

  1. DISTAL À POPLÍTEA: Baixo risco de TEP e de Sd. pós-trombótica
  2. PROXIMAL À POPLÍTEA: Alto risco de TEP e de Sd. pós-trombótica
583
Q

Qual exame complementar solicitar diante de:

  1. Alta suspeita de TVP
  2. Baixa suspeita de TVP
A
  1. ALTA SUSPEITA: US Doppler
    * *** Como a suspeita é alta, se negativo, solicitar D-dímero
  2. BAIXA SUSPEITA: D-dímero
    * ** Como a suspeita é baixa, se positivo, deve-se confirmar com US doppler (Doppler negativo exclui)
584
Q

Quais são os critérios de Wells? Qual pontuação indica alto risco?

A

–> WELLS = ‘’ TEP FACIM ‘’

Tvp **
hEmoptise
Prévio
Fc > 100
Alternativa mais provável é TEP **
Cirurgia recente
Imobilização
Malignidade

** = Pontuam 3 pts (resto = 1,5 pts)

–> Wells ≥ 3 = Alta prob

585
Q

As flegmáceas são complicações de qual entidade? Diferencie seus tipos

A

Complicações de TVP íleo-femural (URGÊNCIAS MÉDICAS)

  • -> Tipos:
    1. Alba dolens: dor + edema + PALIDEZ (ALBA)
  1. Cerulea Dolens: dor + edema + CIANOSE (CERULEA)
586
Q

Quais são os 06 níveis cervicais?

A

NÍVEIS CERVICAIS:
I- Mandíbula ao hióide
II- 1/3 superior do ECM (MANDÍBULA AO HIOIDE)
III - 1/3 Médio do ECM (HIOIDE-CRICOIDE)
IV- 1/3 Inferior do ECM (CRICOIDE-CLAVÍCULA)
V- Trígono posterior (ECM + Clavícula + Trapézio anterior)
VI - Compartimento central (ENTRE CARÓTIDAS)

587
Q

Qual ORDEM OBRIGATÓRIA SEGUIR NA INVESTIGAÇÃO DAS MASSAS CERVICAIS?

A
  1. Exame físico
  2. Imagem (USG/TC/RM)
  3. Anatomo- (PAAF; Bx excisional)
588
Q

Diferencie CISTO BRANQUIAL DE CISTO DO DUCTO TIREOGLOSSO quanto à TOPOGRAFIA e QUAL CARACTERÍSTICA POSSUEM EM COMUM?

A
  1. CISTO BRANQUIAL = LINHA LATERAL (Porção lateral do nível II = Mandíbula-Hióide)
  2. CISTO DO DUCTO TIREOGLOSSO = LINHA MÉDIA (Justa-hioideo)

** CARACTERÍSTICA COMUM = Aumentam após IVAS

589
Q

Sobre o CISTO BRANQUIAL, responda:

  1. Complicações possíveis
  2. Descrição à Imagem/PAAF
  3. Conduta
A

CISTO BRANQUIAL

  1. Complicações possíveis: Abscesso ou fístula
  2. Descrição à Imagem/PAAF: Lesão cística
  3. Conduta: RESSECÇÃO
590
Q

Sobre o CISTO DO DUCTO TIREOIGLOSSO, responda:

  1. Sinal semiológico
  2. Mecanismo de formação
  3. Conduta
A

CISTO DO DUCTO TIREOIGLOSSO:

  1. Sinal semiológico: Sinal de Sistrunk + (Elevação do cisto à tração da língua)
  2. Mecanismo de formação: persistência do ducto tireoglosso (liga base da língua à tireoide no feto)
  3. Conduta: Cirurgia de Sistrunk (retira o cisto + hioide) se SINTOMÁTICO
591
Q

No portador de Adenoma de paratireoide, descreva como estarão os níveis de:

  1. Calciúria
  2. Fosfatúria
  3. Calcemia
  4. Fosfatemia
A

ADENOMA DE PARATIREOIDE = AUMENTO DO PTH

  1. Calciúria: ↑
  2. Fosfatúria: ↑
  3. Calcemia: ↑
  4. Fosfatemia: reduzida
592
Q

Como confirmar se um tumor retirado tratava-se de Adenoma UNIGLANDULAR da paratireoide?

A

Dosar PTH intraoperatório = deve cair 50%

593
Q

Qual a regra dos 80 sobre as chances de malignidade dos tumores das Gl. salivares?

A

RISCO DE MALIGNIDADE:

  1. PARÓTIDAS: 80% benignos e 80% Adenoma Pleomórfico
  2. SUBLINGUAL: 80% maligno
  3. SUBMANDIBULAR: 50% benigno
594
Q

Qual a conduta diante de tumor de Gl. salivar:

  1. Benigno
  2. Maligno
A

EXCISÃO MESMO SE BENIGNOS

** Risco de malignização/compressão

595
Q

Qual estrutura deve-se tentar preservar sempre na excisão do adenoma pleomórfico de parótidas?

A

NERVO FACIAL

596
Q

Homem, tabagista, apresenta tumor CÍSTICO BILATERAL EM PARÓTIDAS. Qual principal HD?

A

TUMOR DE WARTHIN (cistoadenoma papilífero linfomatoso)

597
Q

Quais as 03 principais etiologias das sialoadenites? (inflamação das gl. salivares)

A

SIALOADENITES:

  1. Infecção
  2. Cálculos (Sialolito)
  3. Sjogren
598
Q

Qual a definição de esvaziamento cervical clássico? Qual a diferença do esvaziamento radical MODIFICADO e SELETIVO?

A

ESVAZIAMENTO CLÁSSICO = Ressecção das cadeias em:

  1. Segmentos I-V2
  2. VJI
  3. Nn. acessório
  4. Mm ECM

** RADICAL MODIFICADO = poupa pelo menos uma das 03 estruturas de 2-4

** SELETIVO = poupa pelo menos um segmento de I-V

599
Q

Qual o tumor mais comum da língua/assoalho oral?

A

CARCINOMA ESPINOCELULAR (CEC)

600
Q

Qual sinal clínico da lesão de:

  1. Nn acessório
  2. Nn vago
  3. Nn laríngeo recorrente
  4. Nn laringeo superior ramo mandibular
A
  1. Nn acessório = reduz abdução MS
  2. Nn vago = disfonia
  3. Nn laríngeo recorrente = disfonia
  4. Nn laringeo superior ramo mandibular = alt. sensitiva da laringe
601
Q

Paciente foi submetido à hepatectomia direita. Quais segmentos foram excisados?

A

5,6,7,8

602
Q

Qual a etiologia mais comum da lesão hepática maligna?

A

METÁSTASES (CCR***)

603
Q

Qual a principal causa de HCC?

A

HEP C (no futuro será NASH)

604
Q

Qual a lesão precursora do HCC?

A

ADENOMA

** Sequência adenoma –> displasia –> adenocarcinoma

605
Q

Quais as 03 etiologias de HCC que evoluem diretamente de HEPATOPATIA —> HCC; sem passar pelo estágio de cirrose?

A
  1. Adenoma
  2. Hep. B
  3. NASH
606
Q

Como fazer rastreio do HCC? A quem está indicado

A

INDICADO A TODO HEPATOPATA:
1. US doppler de abdome SEMESTRAL

—-> SE LESÃO SÓLIDA = TC trifásica

607
Q

Quais valores de alfa-fetoproteína indicam ALTA SUSPEITA DE HCC?

A

alfa-feto > 200

608
Q

Qual a variedade mais agressiva de HCC? Qual sua particularidade? Qual patologia pode simular?

A

HCC MAIS AGRESSIVO = FIBROLAMELAR

    • Não eleva alfa-feto
    • Pode simular HNF (cicatriz central)
609
Q

Quais os principais sítios de Mx do HCC?

A
'' LOPA ''
Linfonodos
Ossos
Pulmões
Adrenais
610
Q

Quais achados à TC do HCC?

A

Lesão HIPERVASCULAR com WASH IN (realce precoce em relação ao parênquima) e WASH OUT (lavagem rápida)

611
Q

Cite os representantes dos tratamentos do HCC:

  1. Curativos
  2. Paliativos
A
  1. Curativos: Tx, ressecção e ablação por RF (RFa)

2. Paliativos: quimioembolização e sorafenibe

612
Q

Quais os CRITÉRIOS DE MILÃO para Tx hepático? Qual conduta se não preencher?

A

CRITÉRIOS DE MILÃO

  • 1 Tumor até 05 cm
  • 3 tumores até 03 cm
  • Sem mx
  • Sem invasão vascular

** Se não preencher = RESSECÇÃO

613
Q

Quais os 04 critérios OBRIGATÓRIOS para ressecção de HCC?

A
  1. Lesão única de 2-5cm
  2. Child A
  3. Sem hipertensão porta
  4. Boa função hepática
614
Q

Quando a ablação por radiofrequência é realizada no contexto do HCC?

A

Lesão muito inicial ou muito avançada (haverá CI ao Tx e à ressecção)

615
Q

Qual o principal uso da quimioembolização no HCC?

A

Downstaging de lesões múltiplas para ADENTRAR OS CRITÉRIOS DE MILÃO

616
Q

Qual o principal uso do sorafenibe no HCC?

A

PALIATIVO:

  1. Lesão extra-hepática
  2. Invasão vascular
617
Q

Como é feita a drenagem das veias retais? Qual relevância clínica?

A

VEIA RETAL:

  • Superior –> VMI
  • Média e inferior –> Veia Cava

** Há anastomose entre a retal superior com as retais média/inferior, adquirindo fluxo retrógrado na hipertensão portal e formação de varizes retais