cardiovascular 4 Flashcards
Indica os valores do volume sistólico final e do volume diastólico final.
Apresenta os cálculos do volume sistólico.
Volume sistólico final (volume de sangue residual após a sístole): 30mL.
Volume diastólico final (volume de sangue final após a diástole): 60mL.
Volume sistólico (volume de sangue ejetado do ventrículo): volume diastólico final- volume sistólico final
O que é a fração de ejeção?
É a fração de volume diastólico final ejetado durante a sístole ventricular.
= volume sistólico/ volume diastólico final.
50%/65% num cão em repouso.
O que ocorre durante a sístole ventricular?
Há um aumento da pressão ventricular esquerda que causa um fluxo reverso momentâneo do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo que fecha a válvula mitral.
A válvula aórtica permanece fechada até que a pressão ventricular esquerda seja maior que a pressão aórtica.
Em que consiste a contração isovolumétrica?
Não há mudanças de volume ventricular na primeira fase da sístole.
Há uma rápida ejeção de sangue seguida de uma ejeção reduzida quando as pressões ventriculares, pressão aórtica e pulmonar começam a cair.
Em que consiste o relaxamento isovolumétrico?
Noa há mudança de volume ventricular na primeira fase da diástole.
A válvula mitral permanece fechada até que a pressão ventricular esquerda seja menor que a pressão atrial esquerda.
Com a abertura da válvula mitral há um enchimento rápido do ventrículo seguido de um enchimento lento (diástase). Este enchimento persiste até o nódulo SA iniciar outro potencial de ação e contração atrial.
Indica os valores da pressão sistólica nas duas partes do coração.
Coração esquerdo= 120mmHg
Coração direito= 20mmHg
O que provoca os sons cardíacos e o que ocorre entre eles?
O primeiro som cardíaco resulta do encerramento das válvulas AV. Há uma vibração do sangue nas paredes dos vasos e nas paredes cardíacas, e um refluxo momentâneo.
O segundo som cardíaco ocorre devido ao encerramento das válvulas aórtica e pulmonar. Podem ocorrer reverberações quando o fluxo de sangue é interrompido.
Entre estes dois sons ocorre a sístole ventricular.
Como se calcula o débito cardíaco?
Multiplicando o volume sistólico pela frequência cardíaca.
Cada ventrículo bombeia o equivalente ao volume total de sangue em cada minuto.
Como é feita a regulação do débito cardíaco?
O débito cardíaco é regulado pelo volume diastólico final e pela resistência periférica total.
A resistência periférica total consiste no impedimento da circulação sanguínea nas artérias e na força de contração ventricular.
O que determina o volume diastólico final?
Pré-carga ventricular. É a pressão ventricular durante a diástole, sendo 3mmHg no ventrículo direito e 5mmHg no esquerdo. No fim da diástole a pressão nos átrios é igual à pressão nos ventrículos, pois as válvulas AV estão abertas.
Complacência.
Período de enchimento diastólico.
Caracteriza a lei de Frank Starling.
Esta lei diz que dentro de limites fisiológicos, o coração ejeta em cada batimento cardíaco o sangue que chegou ao ventrículo.
Um aumento no volume diastólico final causa um aumento no volume sistólico. Há um aumento da distensão do miocárdio, e este contrai com mais força.
Um aumento na pré-carga também aumenta o volume sistólico.
O que é a complacência ventricular?
É a capacidade das paredes do ventrículo acomodarem sangue durante a diástole.
Com a idade a complacência diminui, pois as paredes tornam-se mais rígidas.
O que ocorre com um aumento ou diminuição da contratibilidade ventricular (CV)?
Um aumento da CV provoca um maior enchimento do ventrículo na sístole e um menor volume sistólico final. Este aumento é controlado pelo sistema nervoso simpático.
Uma diminuição da CV provoca insuficiência cardíaca. Ocorre em casos de miocardite, presença de substâncias tóxicas, doença das coronárias.
Com um aumento da frequência cardíaca o débito cardíaco aumenta?
O débito cardíaco não aumenta substancialmente, a menos que o volume sistólico seja mantido.
Como é feito o controlo extrínseco da contratilidade?
A contratilidade está dependente do sistema simpático-adrenal. A norepinefrina e a epinefrina produzem um aumento da força de contração, ou seja, têm um efeito inotrópico positivo, estando mais cálcio disponível nos sarcómeros.
A estimulação parassimpática possui um efeito cronotrópico negativo, não influenciando diretamente a força de contração.