CARDIO Flashcards
Quando usar aspirina pra prevenção primária?
Pacientes geralmente menores de 70 anos e com risco de sangramento baixo
Homem, 71 anos, diabético, HAS e ex-tabagista (parou ha > 20 anos), s/ histórico de DCV, passado de hemorragia digestiva por ulcera péptica ha 20 anos, autolimitada, sem recorrência desde então apos erradicação de H. pilori e uso de IBP. Que tratamento antitrombótico este paciente deve receber para prevenção primaria?
Nenhum. Paciente > 70 anos ou alto risco de sangramento = classe III
Estudo ASCEND e prevenção primária em pacientes diabéticos
A aspirina em baixa dose reduziu de maneira significativa os eventos isquêmicos vasculares mas as custas de aumento quase similar de sangramento clinicamente importante.
Estudo ASPREE e prevenção primária em pacientes com mais de 70 anos
O uso de aspirina em prevenção primaria não reduziu eventos cardiovasculares e além disso se associou a aumento de mortalidade global.
Melhores classes terapêuticas de anti-hipertensivos para afro-descendentes:
Bloqueadores do canal de cálcio e Diuréticos Anlodipino + HCTZ
Características de risco para manifestação atípica de IAM
Idoso
Sexo feminino
Diabético
Marca-passo
Insuficiência Cardíaca
Tempo porta-balão ideal
< 90 minutos
Qual fibrinolítico de eleição para IAM?
Tenecteplase (TNK-tPA)
dose única (bólus 5 a 10 segundos)
Na impossibilidade de ICP (Intervenção Coronária Percutânea) ou expectativa de transporte/transferência (tempo “primeiro contato médico-balão”) > 120 minutos para hospital com ICP, realizar a …….
Fibrinólise
Pacientes que chegam por ambulância ou por meios próprios às instituições emergenciais sem disponibilidade de ICP primária podem ser imediatamente transferidos para uma instituição com sua disponibilidade se o tempo “primeiro contato médico-balão” previsto não for maior que ________
120 minutos (Classe I, Nível de evidência B)
Caso contrário, devem permanecer na primeira instituição e receber o fibrinolítico em até 30 minutos desde sua chegada (Classe I, Nível de evidência B)
Caso contrário, devem permanecer na primeira instituição e receber o fibrinolítico em até 30 minutos desde sua chegada (Classe I, Nível de evidência B)
Causas de hipertensão secundária?
CEARA
C - Coarctação - palpação de pulsos
E - Endocrinopatias **
A - Apneia do sono
R - Rim - estenose de a. renal e nefropatia parenquimatosa
A - Anticoncepcional e outras drogas
** 2 cabeça (acromegalia e cushing), 3 no pescoço (hipo/hipertireoidismo/hiperpara) e 2 no abdome (feo e hiperaldo primário)
Homem, 68 anos, 70 kg e 1,65 m é levado ao centro cirúrgico para drenagem de abscesso abdominal. Apresenta temp.38oC, FC de 112 bpm, PA de 90x60 mmHg e leuco de 15.000.mm-3 com desvio à E. Durante a cirurgia, apresenta IC de 2,5 L.min-1.m-2, índice de resistência vascular sistêmica (IRVS) de 1950, PVC de 9 mmHg e variação do volume sistólico (VVS) de 27%. A administração de solução cristaloide balanceada resultou em IC de 2,7 L.min-1.m-2, VVS de 12% e IRVS de 1750. A saturação venosa central de oxigênio (SvcO2) é de 68%. Em seguida, é iniciada dobutamina que deverá resultar em:
A) aumento da PVC
B) aumento da VVS
C) aumento da IRVS
D) redução da SvcO2
O paciente apresenta SIRS. No início do quadro, o baixo IC associado à elevada VVS indica estado de diminuição da pré-carga. A diminuição da VVS após administração de volume indica responsividade a fluidos e se acompanhou de elevação do IC, apesar de ainda insuficiente. A administração de dobutamina, com o fim de melhorar o IC, provavelmente resultará em elevação da FC e do IC, com otimização da oferta de oxigênio aos tecidos (elevação da SvcO2), porém com aumento da VVS e redução da PVC devido ao seu efeito vasodilatador e inotrópico.