Ca gástrico Flashcards

1
Q

Qual é a epidemiologia relacionada ao adenocarcinoma gástrico?
Como está a sua incidência? O que a influencia?

A

4° causa de mortalidade em homens e 6° em mulheres.
Está em queda com o passar dos anos por conta da erradicação do H.pylori, melhora no preparo e conservação dos alimentos.
Destaque para os fatores genéticos

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2
Q

Quais são os fatores de risco para o adenocarcinoma gástrico?

A

H.pylori, hábitos alimentares ruins (rico em sal, defumados, nitrosaminas, embutidos, dieta pobre em frutas e verduras), tabagismo, gastrectomia prévia a BII, gastrite atrófica autoimune, doença de Ménétrier (pregas gigantes), mutação CDH1 (perda da E-caderina), tipo sanguíneo A, síndromes genéticas (Li Fraumeni, Peutz-Jeghers, PAF, Lynch

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3
Q

Como é a apresentação clínica do adenocarcinoma?
Sinal de Troisier
Nódulo de Virchow
Nódulo de Irish
Tumor de Krukenberg
Prateleira de Puller
Ascite e sinal da irmã maria josé
Sind paraneoplásicas
Sind de Leser-Trélat

A

Homens idosos >60 anos, sintomas ausentes ou inespecíficos (diagnóstico tardio).
- Palpação de nódulo endurecido na cadeia supraclavicular esquerda;
- Nome do nódulo palpado no sinal de troisier
- Nódulo endurecido palpado na cadeia axilar anterior
- Metástase que foi para os ovários
- Enduração da parede do reto
- metástase à distância
- Acantose nigricans, tromboflebite migratória (Trousseau)
- Manchas nas costas

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4
Q

Como é feita a investigação e a primeira classificação com base nos achados macroscópicos?

A
  • EDA: aspecto da lesão
    Classificação de Borrmann:
    1- lesão polipoide, bem delimitada;
    2- lesão ulcerada, bem delimitada, de bordas elevadas;
    3- lesão ulcerada, infiltrativa
    4- lesão difusamente infiltrativa, não se notando o limite entre o tumor e a mucosa normal = linite plástica
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5
Q

Como é a classificação quando se realiza a biópsia?

A

Classificação de Lauren:
- Intestinal: melhor prognóstico, homens idosos, estômago distal, forma glândulas bem diferenciadas, decorre de lesões precursoras, fatores de risco e disseminação hematogênica
- Difuso: pior prognóstico (difícil), mulheres jovens, estômago proximal, não forma glândulas, sem precursores, anel de sinete, fatores genéticos, tipo sanguíneo A

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6
Q

Como é o estadimento?

A

50% dos casos, quando descobertos, já são avançados
1) descartar metástases
2) acometimento linfonodal
3) invasão locorregional
Ecoendoscopia é o melhor exame para se avaliar a profundidade da lesão na parede gástrica.
MAS, se o tumor já possui aspectos infiltrativos, já devemos começar descartando metástases com TC E PET-SCAN.
Se o 1 e 2 forem negativos ai parte para o 3 com USG

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7
Q

O que um tumor precoce? Como pode ser tratado?

A

T1- limitado a mucosa ou submucosa, independente da presença de acometimento linfonodal. MAS, para ter tratamento endoscópico é necessário:
<2cm, tumor bem diferenciado, não ulcerado, sem acometimento linfonodal e ausência de invasão linfovascular

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8
Q

O que são micrometástases? Como podemos indicá-la?

A

Evidências do tumor com invasão profunda na parede gástrica e/ou linfonodo positivo, porém com incerteza de metástase peritoneal.
Diagnostica por meio da laparoscopia diagnóstica

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9
Q

Como é o TNM?

A

T1- mucosa (a) ou submucosa (b)
T2- muscular própria
T3- serosa, mas não ultrapassa
T4- metástase à distância
——-
N1- 1 a 2 linfonodos
N2- 3 a 6 linfonodos
N3- mais de 7 linfonodos (A- até 15)

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10
Q

Como é feito o tratamento?

A

Se não há critérios de ressecção endoscópica e não é um tumor irressecável/ incurável, deve ser elegido para o tratamento curativo.
T1B/T2- gastrectomia
A partir de T3 já tem que fazer: neoadjuvância + gastrectomia + linfadenectomia a D2 + reconstrução de trânsito.
Se não fez neo, tem que fazer adjuvante

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11
Q

Quais são os tipos de gastrectomia?

A
  • Distal: gastrectomia subtotal (2/3 distais do estômago) e reconstrução a B1 ou a Y de Roux (menos gastrite alcalina)
  • Proximal: gastrectomia total + Y de roux + linfadenectomia a D2 (Ressecar no mínimo 15 linfonodos)
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12
Q

Qual é a epidemiologia do linfoma?

A

3-5% dos cânceres gástricos. O TGI é o principal local extra linfonodal desse tipo de câncer, sendo o estômago o sítio mais comum.
MALT- associado a mucosa, presente no estômago associado ao H. pylori (80%)
50-60 anos, homens, translocação malt 1(11;18)

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13
Q

Quais são os sintomas do linfoma MALT?
Como é o diagnóstico?

A

Epigastralgia, anorexia, emagrecimento
EDA- enantema, exsudato branco-acinzentado
Histopatológico: pequenas células linfoepiteliais atípicas e H.pylori +
Imuno-histoquímica: CD9, CD20 e CD22, baixa expressão do ki-67
Ecoendoscopia: avaliar a profundidade da lesão e se for infiltrativo, faz a tomografia

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14
Q

Como deve ser o tratamento do linfoma MALT?
Se for um caso refratário?

A

Erradicação do H.pylori- remissão em 80% dos casos
IBP + amoxicilina + claritromicina por 14 dias
- Radioterapia isolada ou associada a quimio (rituximabe ou r-chop)

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15
Q

O que é o tumor estromal gastrointestinal?

A

GIST, representa 2% dos cânceres gástricos e é um tumor mesenquimal, ou seja, do tecido conjuntivo. É subepitelial/ submucoso.
no estômago a maioria é indolente e de melhor prognóstico
Estômago (40-60%), delgado (30%) e cólon (15%)
Quando vai para delgado e cólon o prognóstico é mais reservado

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16
Q

Quais são os pontos importantes sobre o gist em relação a sua etiopatogenia?

A

Possui células intersticiais chamadas de células de Cajal.
Mutação cromossômica 4
Proto-oncogene c-KIT

17
Q

Como é a apresentação clínica dos tumores GIST?

A

Mesma distribuição entre os sexos, após 40-50 anos. 70% dos casos são assintomáticos e indolentes.
Lesões grandes: dor abdominal, anemia, sangramentos
Lesões muito grandes: ruptura para a cavidade

18
Q

Como se dão as metástases em tumores GIST?

A

Por contiguidade para fígado e peritônio

19
Q

Como é feito o diagnóstico do GIST?

A

Geralmente é um achado durante a endoscopia e aparece como uma protuberância.
Diagnóstico pela ecoendoscopia e imuno-histoquímica (CD11, DOG-1, e PDGF-RA.

20
Q

A agressividade do tumor depende do tamanho e do índice mitótico. Como é feito?

A

<2cm e <5/50 ou 1/10: muito baixo
2-5 cm e <5/50 ou 1/10: baixo risco. A partir de 3 cm já bota para operar
5-10 cm e mais de 5 mitoses: intermediário/alto risco. Precisa operar
SE UM TUMOR FOR GIST QUE NÃO SEJA NO ESTÔMAGO, PRECISA OPERAR DE TODO JEITO.

21
Q

Como é feito o estadiamento e o tratamento do GIST?

A

Tomografia para avaliar metástases hepáticas ou peritoneal
TTO: gist >3 ou mitoses >5/50 já pode ser encaminhado para a cirurgia
Excisão da lesão- ressecção em cunha
Lesões gigantes na curvatura, faz gastrectomia
Tumores c-kit + localmente avançados ou metastáticos podemos fazer imatinibe + cirurgia
Cuidados na manipulação cirúrgica