biologia Flashcards

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1
Q

características dos seres vivos, o que torna algo um ser vivo
Homeostase
Metabolismo
Hereditariedade
Evolução
Reação aos estímulos
Organização celular

A

Homeostase: . É a propriedade de todo ser vivo manter relativamente constante seu meio interno. Nossa regulação da temperatura através do suor é um exemplo de mecanismo que mantém o nosso equilíbrio interno.

Metabolismo: A obtenção de energia para a manutenção da vida a partir da constante degradação e reconstrução de moléculas orgânicas denomina-se metabolismo e constitui uma característica essencial dos seres vivos.

Organização celular: todos os seres vivos estão organizados em uma unidade microscópica estrutural e funcional chamada célula. Uma célula é constituída essencialmente de material genético, citoplasma com ribossomos e membrana plasmática.

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2
Q

Características da água

A

Abundante nas células (70-85% da massa celular)
Molécula polar: oxigênio negativo e hidrogênios positivos
Solvente universal: dissolve substâncias polares (hidrofílicas)
Forma pontes de hidrogênio (coesa e adesiva)
Propriedades: tensão superficial, alto calor específico, capilaridade
Ajuda na manutenção da temperatura corporal
Atua como lubrificante nas articulações e fluidos corporais

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3
Q

diferenças entre adesão e coesão

A

ADESÃO: É a força de atração entre as moléculas de água e outras superfícies polares. Isso faz com que a água se ligue a outras substâncias, como as paredes internas de vasos ou tubos, resultando no fenômeno da capilaridade (exemplo: água subindo em vasos de plantas).

COESÃO Refere-se à força de atração entre moléculas de água. As moléculas de água se mantêm unidas por meio de pontes de hidrogênio, criando fenômenos como a tensão superficial (exemplo: uma gota de água formando uma superfície resistente).

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4
Q

Cálcio (Ca)

A

Função: Calcificação de ossos e dentes, coagulação do sangue, contração muscular.
Fonte: Leite e derivados, ovos, couve, espinafre, rúcula, brócolis, cereais.

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5
Q

Cobre (Cu)

A

Função: Produção de hemoglobina, melanina e enzimas da respiração celular.
Fonte: Fígado, ovos, peixe, trigo integral, nozes, feijão, cereais integrais.

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6
Q

Cloro (Cl)

A

Função: Equilíbrio de líquidos com sódio, funcionamento de nervos e membranas celulares.
Fonte: Sal de cozinha, água tratada.

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7
Q

Cromo (Cr)

A

Função: Metabolismo da glicose.
Fonte: Carnes, mariscos, cereais integrais, levedo de cerveja.

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8
Q

Enxofre (S

A

Função: Metabolismo e estruturação de proteínas.
Fonte: Carnes, peixes, ovos, feijão, repolho, cebola, alho.

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9
Q

Ferro (Fe)

A

Função: Absorção e transporte de oxigênio, constituição de enzimas da respiração celular.
Fonte: Carnes, peixes, ovos, feijão, vegetais verdes.

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10
Q

Flúor (F)

A

Função: Remineralização dos dentes, proteção contra cáries.
Fonte: Verduras, carnes, peixes, água encanada.

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11
Q

Fósforo (P)

A

Função: Componente de DNA, RNA, ATP, formação de ossos e dentes.
Fonte: Leite e derivados, carnes, peixes, cereais.

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12
Q

Iodo (I)

A

Função: Parte dos hormônios da tireoide, controle do metabolismo.
Fonte: Frutos do mar, sal iodado.

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13
Q

Magnésio (Mg)

A

Função: Atua em reações químicas com enzimas, compõe clorofila.
Fonte: Vegetais verdes, leite, carnes, aveia.

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14
Q

Manganês (Mn)

A

Função: Processos enzimáticos.
Fonte: Legumes, hortaliças, nozes, cereais integrais, peixes.

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15
Q

Potássio (K

A

Função: Contração muscular, impulsos nervosos, equilíbrio de líquidos.
Fonte: Carnes, leite, cereais, banana, batata, tomate.

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16
Q

Selênio (Se)

A

Função: Metabolismo de gorduras.
Fonte: Carnes, ovos, tomate, milho, frutos do mar.

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17
Q

Sódio (Na)

A

Função: Equilíbrio osmótico, funcionamento de nervos e membranas celulares.
Fonte: Sal de cozinha, ovos, verduras.

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18
Q

Zinco (Zn)

A

Função: Metabolismo da insulina.
Fonte: Carne, fígado, frango, peixe, mariscos, castanha do Pará.

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19
Q

O que são carboidratos?

A

Carboidratos são compostos orgânicos, também chamados de sacarídeos ou glicídios, compostos por carbono, hidrogênio e oxigênio. São a principal fonte de energia para os seres vivos.

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20
Q

Monossacarídeos

A

Carboidratos simples, com fórmula (CH₂O)n. Exemplos: glicose (principal fonte de energia), frutose e galactose.

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21
Q

Dissacarídeos

A

Formados pela união de dois monossacarídeos por ligação glicosídica. Exemplos: sacarose (glicose + frutose), lactose (glicose + galactose), maltose (glicose + glicose).

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22
Q

Oligossacarídeos

A

Carboidratos com até 20 monossacarídeos, presentes em glicoproteínas e glicolipídios.

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23
Q

Polissacarídeos

A

Carboidratos com mais de 20 monossacarídeos. Exemplos: glicogênio (reserva animal), amido (reserva vegetal), quitina (parede celular dos fungos, exoesqueleto de artrópodes), celulose (parede celular das plantas).

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24
Q

Função do glicogênio e amido

A

Ambos armazenam glicose. Glicogênio é a reserva animal (fígado e músculos), amido é a reserva vegetal.

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25
Q

glicerídios:
definição
funções
ácidos graxos

A

Definição:
Glicerídeos são os lipídios mais abundantes, conhecidos como óleos e gorduras, principais reservas de energia nos animais.

Funções:

Reserva de energia (9 Kcal/g)
Isolante térmico
Isolante elétrico
Proteção mecânica
Estrutura:
Formados por glicerol (álcool com 3 carbonos) ligado a ácidos graxos.

Ácidos Graxos:

Saturados: Não possuem ligações duplas.
Insaturados: Têm uma ou mais ligações duplas, criando dobras na estrutura.
Tipos de Glicerídeos:

Gorduras: Ácidos graxos saturados, sólidos em temperatura ambiente.
Óleos: Ácidos graxos insaturados, líquidos em temperatura ambiente.

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26
Q

características glicose

A

Principal combustível imediato.
Mantida no sangue para fornecer energia constante às células.

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26
Q

Principal Reserva Energética dos animai

A

Gorduras (Triglicerídeos) são a principal forma de armazenamento de energia nos animais.

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27
Q

Características glicogênio

A

Forma de armazenamento da glicose (insolúvel) nas células.
Encontrado no fígado e músculos.
Regula a glicemia (níveis de açúcar no sangue).
Fonte de energia de rápida utilização.

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28
Q

porque usamos gorduras para reserva energética?

A

Mais eficiente: 1 grama de gordura = 9 Kcal.
Carboidratos: 1 grama = 4 Kcal.
Leveza: Armazenar gordura exige menos peso que carboidratos, que precisam de água para armazenamento.

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29
Q

Características triglicerídeos

A

Principal componente das células adiposas (tecido gorduroso).
Fornecem energia de longa duração.
Também presentes em sementes de plantas.

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30
Q

Definição fosfolipídios

A

São os principais constituintes das membranas biológicas, formados por um glicerídeo combinado com um grupo fosfato. Todos os fosfolipídios têm cabeça (glicerol + fosfato) hidrofílica ou polar e caudas (ácidos graxos) hidrofóbicas ou apolares. Por serem parcialmente solúveis em água dizemos que são moléculas anfipáticas ou anfifílicas. Em solução aquosa, as caudas apolares se atraem, ficando interiorizadas e formando uma estrutura em bicamada, onde as cabeças polares ficam voltadas para o exterior e em contato com a água. Resuma para ser estudado através de flashcards

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31
Q

Esteroides

A

São lipídios formados por hidrocarbonetos que se diferenciam pelas suas ramificações e grupos funcionais. O principal exemplo é o colesterol, um lipídio constituído por um álcool policíclico de cadeia longa, encontrado nas membranas celulares e transportado no plasma sanguíneo de todos os animais. Quando não é obtido na dieta, pode ser sintetizado pelos animais, sendo o fígado e o intestino delgado os principais órgãos produtores. Pequenas quantidades são também sintetizadas por fungos e certas bactérias.

O colesterol é exclusivo dos animais.

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32
Q

Esteroide anabolizantes

A

Esteroides Anabolizantes (EA) são drogas que recompõem testosterona, atuando no crescimento celular e em tecidos como ossos e músculos.

Uso Clínico:
Indicados em casos de déficit de testosterona, como no envelhecimento.

Efeitos Colaterais Graves:

Coração: Insuficiência cardíaca, tromboses, infartos.
Fígado: Modificações funcionais, cirrose.
Pele: Aumento de acne.
Colesterol: Aumento do LDL, redução do HDL.
Sistema Reprodutor Masculino: Atrofia testicular, esterilidade, impotência, crescimento de mama (ginecomastia).
Efeitos em Mulheres:

Masculinização: Crescimento de pelos faciais, voz grave, hipertrofia do clitóris.
Ciclo Menstrual: Alterações.
Calvície: Padrão masculino de queda de cabelo.
Riscos:
Uso indevido pode causar morte e intoxicação severa.

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33
Q

Colesterol Bom x Colesterol Ruim

A

LDL (Colesterol ruim): Transporta colesterol do fígado para células e tecidos. Excesso de LDL leva à formação de placas de gordura nas artérias, causando aterosclerose, aumentando o risco de AVC e infarto.

HDL (Colesterol bom): Remove o colesterol em excesso dos tecidos e das artérias, levando-o de volta ao fígado para eliminação. Ajuda a prevenir a formação de placas e reduz o risco de complicações cardiovasculares.

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34
Q

Como funciona o processo de obtenção da vitamina D

A

A síntese de vitamina D ocorre por meio da ação dos raios ultravioletas na pele e, por isso, a exposição ao sol de forma controlada é fundamental para a saúde. O processo se inicia bem rápido, poucas horas após a radiação atingir as células da pele. Quando os raios solares atingem a pele, uma parte específica da luz transforma uma pró-vitamina (7-dehidrocolesterol) na pré-vitamina D3 e, posteriormente, na vitamina D3. Depois, a vitamina sintetizada parte para o fígado, onde é convertida em um outro elemento, o calcidiol. Esta substância funciona como indicador dos níveis de vitamina D no organismo. Por fim, chega-se ao rim, onde a forma ativa da vitamina D (calcitriol) é obtida. De acordo com especialistas, a frequência e forma ideais de exposição ao sol para a síntese adequada de vitamina D é de 15 a 20 minutos, no mínimo 3 vezes por semana, antes das 10 horas da manhã, sem protetor solar, expondo braços e pernas.

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35
Q

Carotenoides características

A

Lipídios sem ácidos graxos.
Pigmentos amarelos, laranjas ou vermelhos em células vegetais.
Participam da fotossíntese.
Exemplo: Betacaroteno, precursor da vitamina A (retinol).

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36
Q

Cerídeos

A

Lipídios altamente insolúveis em água.
Função: Impermeabilização e proteção.
Presentes em folhas, penas e pele, ajudando a reduzir a desidratação.

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37
Q

Esfingolipídios

A

Lipídios presentes nas células nervosas (esfingomielinas).
Função: Isolante elétrico, aumentando a velocidade dos impulsos nervosos.

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38
Q

enzimas

A

A manutenção da vida depende de reações químicas que, sem condições ideais como altas temperaturas e pH extremos, seriam difíceis no corpo humano (36°C e pH ≈ 7). No entanto, essas reações ocorrem devido às enzimas, que atuam como catalisadores biológicos, permitindo que as reações aconteçam em condições naturais dentro do organismo.

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39
Q

O que são ácidos nucleicos

A

Os ácidos nucleicos são as moléculas orgânicas responsáveis pelo armazenamento e transmissão das informações genéticas, podendo do tipo DNA ou RNA. Essas moléculas são formadas por inúmeros nucleotídeos ligados uns aos outros por ligações de hidrogênio.

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40
Q

O que são nucleotídeos

A

Os nucleotídeos são constituídos por um grupo fosfato, uma pentose e uma base nitrogenada. No DNA, as bases nitrogenadas são A, T, C e G, enquanto no RNA a base T está ausente e é substituída pela base U.

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41
Q

o que e habitat

A

Hábitat é todo espaço físico no qual um organismo pode ser encontrado. Por exemplo, o hábitat dos insetos aquáticos são lagos e lagoas rasas, com muita vegetação. O hábitat dos ursos polares são as regiões do círculo polar ártico (nos países como o Canadá, território da Groenlândia, Rússia e no estado norte-americano do Alasca).

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42
Q

o que é nicho ecológio
nicho fundamental
nicho realizado

A

Nicho ecológico pode ser compreendido como o conjunto de relações que cada espécie mantém com o ambiente, ou simplesmente, o modo de vida de um organismo e o papel ecológico que exercem no ambiente em que vivem (ou seja, no hábitat).

Nicho ecológico fundamental, que considera o conjunto das condições e de recursos que permitem a existência de uma população, em uma condição onde não há competição com outras espécies.

  • Nicho ecológico realizado, que considera os mesmos fatores para a sobrevivência da população, no entanto em uma condição onde competição e predação estão presentes.
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43
Q

o que são fatores abióticos

A

Os fatores abióticos são integrados pelos fatores físicos, tais como luminosidade, temperatura, pressão atmosférica, ventos, umidade e pluviosidade, e pelos fatores químicos como quantidade relativa dos diversos elementos químicos presentes na água e no solo. Esses fatores regulam o crescimento de uma população. Destacam-se o clima, a temperatura e a disponibilidade de água.

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44
Q

o que são animai ectotérmicos
o que são animais endotérmicos

A

ectotérmicos: Um grupo de animais regula sua temperatura adquirindo calor diretamente da radiação solar e, perdendo-o pela evaporação da água ou procurando locais onde possa ocorrer perda de calor por condução para o ambiente, ficando longe de fontes de radiação solares

endotérmicos: Já os organismos endotérmicos produzem calor metabólico interno, mantendo suas temperaturas corporais relativamente constantes (geralmente entre 35 a 40 °C).

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45
Q

plantas hidrófitas

A

Crescem total ou parcialmente submersas na água.
Exemplo: vitórias-régias.

Perda de água: não é um problema; ausência de cutícula nos órgãos submersos e na parte inferior das folhas flutuantes.

Superfície superior: possui cutícula desenvolvida para evitar supersaturação.

Folhas emergentes: têm estômatos funcionais que controlam a transpiração.

Xilema: pouco desenvolvido.

Sustentação: depende da água ao redor.

Espaços aéreos: aumentam a flutuabilidade e facilitam a difusão de O₂ e CO₂.

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46
Q

higrófitas

A

Habitat: ambientes úmidos com solo saturado de água e ar muito úmido.
Exemplos: musgos, hepáticas e algumas samambaias.

Fotossíntese: adaptadas para realizar em baixa intensidade luminosa.

Características: grande área superficial em relação ao volume; folhas com uma camada de células.

Controle de água: depende principalmente da umidade do ar.

Resistência: podem suportar dessecamento prolongado e voltam a crescer com o suprimento de água.

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47
Q

Mesófitas

A

Habitat: solos bem drenados, com folhas expostas ao ar moderadamente seco.

Exemplos: a maioria das espécies cultivadas e plantas nativas de regiões tropicais e temperadas.

Cutícula: impermeável para evitar perda de água.

Controle da água: regulação pela abertura dos estômatos.

Estômatos: fecham-se no meio do dia (para reduzir evaporação) e à noite (quando a fotossíntese para).

Raízes: sistema radicular extenso.

Xilema: bem desenvolvido.

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48
Q

Xeróftias

A

Habitat: desertos, campinas secas e lugares rochosos com pouca água.
Exemplos: cactáceas.

Adaptação: sobrevivem em ambientes secos, mas podem se desenvolver melhor em ambientes úmidos, se protegidas da competição com mesófitas.

Sistema radicular: extenso, penetra ampla e profundamente no solo para obter água.

Raízes: possuem potenciais hídricos baixos, permitindo a absorção de água em solos muito secos.

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49
Q

O que é a cutícula da planta

A

A cutícula da planta é uma camada fina e impermeável de substâncias cerosas (principalmente cutina) que cobre a superfície externa das folhas, caules e outros órgãos aéreos. Sua principal função é reduzir a perda de água por evaporação, protegendo a planta da desidratação. Além disso, a cutícula também atua como uma barreira contra ataques de patógenos e danos físicos. Ela é especialmente importante em plantas de ambientes secos, como as xerófitas, onde ajuda a conservar a umidade.

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50
Q

O que é xilema da planta

A

O xilema é um dos principais tecidos vasculares das plantas, responsável por conduzir a água e os nutrientes minerais absorvidos pelas raízes até as folhas e outras partes da planta. Ele também desempenha um papel importante na sustentação estrutural da planta. O transporte no xilema ocorre em uma direção, geralmente das raízes para as partes aéreas, como caules e folhas.

O xilema é formado por diferentes tipos de células, como os vasos xilemáticos e as traqueídes, que são células alongadas e ocas, especializadas para permitir o fluxo de água.

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51
Q

O que é ecótono

A

Ecótono é uma região de transição entre dois biomas.

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52
Q

o que é cadeia alimentar

A

Cadeia alimentar: sequência linear de transferência de matéria e energia.
Organismos: vivos ou mortos, servem de alimento para outros, formando a cadeia.

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53
Q

o que são níveis tróficos
1 nível trófico
2 nível trófico
3 nível trófico
4 nível trófico
decompositores

A

Nível trófico: cada componente biótico de um ecossistema ocupa um nível trófico.

Primeiro nível trófico: representado pelos organismos autótrofos (produtores).
Produzem matéria orgânica e energia.
Principais: organismos que realizam fotossíntese; alguns realizam quimiossíntese. (plantas, algas, fitoplâncton e cianobactérias.)

Segundo nível trófico: representado pelos organismos que se alimentam de organismos autótrofos.
Características: Geralmente são herbívoros, embora possam se alimentar de algas ou de bactérias.
Principais: Vaca, esquilo, tartaruga, gafanhoto, rato

Terceiro nível trófico: Os organismos que comem os consumidores primários são chamados de consumidores secundários
Características: São carnívoros e podem ser onívoros
principais animais: sapo

Quarto nível trófico: Os organismos que comem consumidores secundários são chamados de consumidores terciários
Características: Carnívoros de grande porte
Principais: Peixe grandes, águias.

Um componente importante de uma cadeia alimentar são os decompositores, organismos heterótrofos como bactérias e fungos, que se nutrem de organismos mortos ou parte deles (sejam eles produtores ou consumidores). Eles são importantes porque, durante a degradação da matéria orgânica morta, produzem substâncias inorgânicas simples que têm dois destinos: parte delas é utilizada em sua própria alimentação, mas uma quantidade significativa é liberada para o meio ambiente, restaurando a disponibilidade de matéria-prima para os produtores. Assim, os decompositores realizam a reciclagem da matéria na natureza, etapa fundamental para a manutenção da vida nos vários ecossistemas.

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54
Q

O que são plantas

Gametófito x Esporófito

A

Plantas são organismos eucariontes, multicelulares e autotróficos que realizam fotossíntese, utilizando clorofila para converter luz solar em energia química. Elas possuem estruturas diferenciadas, como raízes, caules e folhas, e muitas apresentam um sistema vascular para transporte de água e nutrientes. As plantas são caracterizadas pela presença de uma parede celular composta de celulose e por um ciclo de vida que inclui alternância de gerações (gametófito e esporófito).

“Gametófito é o nome dado à geração haploide (n) e produtora de gametas nas plantas.”

“Esporófito é o nome da geração diploide (2n) e produtora de esporos nas plantas.”

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55
Q

A fotossíntese não é uma característica inerente das plantas?

A

Não exclusivamente. Embora a fotossíntese seja uma característica das plantas, outros organismos, como certas algas e bactérias (como as cianobactérias), também a realizam. O que caracteriza as plantas, além da fotossíntese, são outras características, como a presença de tecidos vasculares (em plantas vasculares) e estruturas multicelulares especializadas (raízes, caules, folhas).

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56
Q

O que são protozoários

A

Protozoários são organismos unicelulares e eucariontes que, geralmente, se comportam como heterótrofos, obtendo nutrientes por meio da ingestão de partículas ou outros organismos. Eles são encontrados em ambientes aquáticos e no solo, e alguns podem causar doenças em humanos, como o Plasmodium, que causa a malária.

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57
Q

O que são organismos eucariontes

A

Organismos eucariontes são seres vivos cujas células possuem um núcleo verdadeiro, envolto por uma membrana nuclear, e organelas membranosas, como mitocôndrias e cloroplastos. Isso contrasta com organismos procariontes (como bactérias), que não têm um núcleo delimitado. Exemplos de eucariontes incluem plantas, animais, fungos e protistas.

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58
Q

Porque alga não é planta

A

Embora algumas algas realizem fotossíntese, elas não são classificadas como plantas porque têm estruturas celulares e ciclos de vida diferentes. Muitas algas, por exemplo, não têm tecidos verdadeiros como raízes, caules e folhas, presentes em plantas. Elas também pertencem a diferentes reinos (Protista ou Chromista, dependendo do tipo de alga) e apresentam uma maior diversidade em comparação às plantas.

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59
Q

O que é biomagnificação(magnificação trófica)
O que é bioacumalação

A

Biomagnificação trófica é o processo pelo qual certas substâncias, geralmente poluentes ou toxinas (como metais pesados, pesticidas ou produtos químicos), se acumulam e aumentam em concentração à medida que passam de um nível trófico para outro dentro de uma cadeia alimentar.

O processo ocorre porque essas substâncias não são facilmente metabolizadas ou excretadas pelos organismos, permanecendo em seus tecidos. Quando um organismo em um nível trófico mais baixo é consumido por um predador, a toxina é transferida e se acumula no organismo predador. À medida que os predadores consomem mais presas contaminadas, a concentração da toxina aumenta. Isso significa que os níveis mais altos da cadeia alimentar (predadores de topo) acabam acumulando concentrações muito maiores de toxinas do que os níveis mais baixos.

Um exemplo clássico de biomagnificação é o acúmulo de mercúrio em peixes grandes, como o atum, ou o acúmulo de DDT (um pesticida) em aves de rapina, que levou à diminuição de suas populações devido à fragilidade de seus ovos.

Em resumo, biomagnificação trófica descreve o aumento progressivo de toxinas ao longo dos níveis tróficos, afetando os organismos mais no topo da cadeia alimentar de maneira mais grave.

Bioacumulação: se refere ao processo do aumento da concentração de uma substância não metabolizável nos tecidos ou órgãos dos organismos de um único nível trófico.

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60
Q

Teias alimentares o que são de forma breve?

A

As teias alimentares são representações do equilíbrio ecológico existente nos ecossistemas.

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61
Q

para o fluxo de matéria no ecossistema o que é matéria
e como funciona esse fluxo

A

O conjunto de substâncias químicas simples, como o dióxido de carbono (CO2), a água e os sais minerais, que são incorporadas pelos organismos produtores formando macromoléculas, chamamos de matéria.
. Quando os organismos morrem e são decompostos, a matéria é degradada novamente em substâncias inorgânicas simples, que retornam ao ambiente para serem reutilizadas por outro organismo produtor. Assim, pode-se dizer que o fluxo de matéria no ecossistema é cíclico.

A energia, portanto, representa um fluxo decrescente e unidirecional ao longo da cadeia: ela entra no mundo vivo como energia luminosa, é incorporada pelos organismos produtores como energia química, passada adiante para outros organismos, e perdida na forma de calor, de modo que não pode ser mais reaproveitada.

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62
Q

O que é produtividade primária bruta e produtividade primária líquida

A

O total de matéria orgânica produzida pelos produtores em um determinado tempo denomina-se produtividade primária bruta (PPB). Mas parte da PPB é usada na respiração do próprio produtor, para geração de ATP, permitindo que ele consiga manter suas atividades, seu crescimento e desenvolvimento. Então, o que sobrar dessa produção será incorporado aos seus tecidos, ficando disponível para o próximo nível trófico. Esse restante recebe o nome de produtividade primária líquida (PPL).

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63
Q

O que é ATP (Adenosina Trifosfato) e suas funções

A

Definição: Molécula que atua como a principal fonte de energia nas células.

Funções do ATP:
Armazenamento de Energia: Energia armazenada nas ligações entre grupos fosfatos; liberada quando uma ligação é quebrada.

Reações Metabólicas: Essencial para a síntese de proteínas, contração muscular e ativação de enzimas.

Transporte de Moléculas: Participa do transporte ativo de substâncias através das membranas celulares.

Ciclos de Energia: Regenerado a partir de ADP e fosfato inorgânico na respiração celular e fotossíntese.

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64
Q

O que é biomassa e principais aspectos

A

Definição: Massa total de matéria orgânica em um organismo ou conjunto de organismos em um espaço e tempo específicos.

Principais Aspectos:
Fontes: Inclui material vegetal (árvores, ervas, resíduos agrícolas) e material animal; pode ser renovável.

Uso: Fonte de energia (biocombustíveis) e produção de materiais (papel, bioplásticos).

Ciclo de Nutrientes: Armazena energia e nutrientes, transferindo-os entre níveis tróficos na cadeia alimentar.

Importância Ecológica: Indicador da produtividade do ecossistema e avaliação da saúde ambiental e equilíbrio dos habitats.

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65
Q

Pirâmide ecológicas
de números
de biomassas
de energia

A

De números representam: A pirâmide de números expressa a quantidade de indivíduos presentes em cada nível trófico da cadeia alimentar.

De biomassas: As pirâmides de biomassa expressam a quantidade de matéria orgânica (massa orgânica ou biomassa) presente em cada nível trófico da cadeia alimentar. Fluxo de matéria cíclico

De energia: As pirâmides de energia expressam a quantidade de energia acumulada em cada nível trófico da cadeia alimentar (NUNCA DEVE SER INVERTIDA) Fluxo de energia decrescente e unidirecional

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66
Q

Ciclo da água:
Ciclo curto: O que conhecemos
Ciclo Longo?

A

Ciclo curto: fatores abióticos

Ciclo longo(fatores bióticos): Além da evaporação, a água também retorna ao ambiente através da respiração e da excreção dos seres vivos e, principalmente, da transpiração das plantas. A evapotranspiração é a perda de água de uma comunidade ou ecossistema para a atmosfera, causada pela evaporação a partir do solo e pela transpiração das plantas. Em outras palavras, é a transferência de vapor de água para a atmosfera a partir de um solo com vegetação.

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67
Q

Ciclo do carbono e oxigênio

A

Ciclo do Carbono
Composição: Todos os seres vivos são feitos de carbono.

Presença: O carbono está no oceano, ar e rochas; está sempre em movimento.

Forma na Atmosfera: Na forma de dióxido de carbono (CO₂), ligado ao oxigênio.

Fotossíntese: Plantas fixam o CO₂, utilizando o carbono para formar moléculas orgânicas energéticas (produtos disponíveis para consumo).

Retorno à Atmosfera: O carbono retorna ao ar por quatro maneiras:

Respiração (organismos liberam CO₂).
Fermentação (decompõe matéria orgânica).
Decomposição (por bactérias e fungos).
Queima de combustíveis fósseis (libera CO₂ rapidamente).
Ciclo do Oxigênio
Importância: O oxigênio é essencial para a vida na Terra.

Origem: A maior parte do oxigênio livre na atmosfera vem da fotossíntese.

Relação com o Ciclo do Carbono: O oxigênio é liberado por organismos fotossintetizantes e utilizado na respiração celular dos seres vivos aeróbicos.

Camada de Ozônio: O oxigênio também forma a camada de ozônio, fundamental para a manutenção da temperatura ideal na Terra.

Observações Adicionais
Os ciclos do carbono e do oxigênio estão interconectados, contribuindo para o equilíbrio dos ecossistemas.

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68
Q

O que é a fermentação

A

A fermentação é um processo anaeróbico (que ocorre na ausência de oxigênio) no qual os organismos, geralmente microrganismos como bactérias e leveduras, convertem açúcares (carboidratos) em energia. Durante esse processo, a energia é liberada na forma de ATP, e subprodutos, como álcool ou ácido, são formados.

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69
Q

Ciclo do nitrogênio
-etapa de fixação
Quais são os dois tipos de microrganismos fixadores de nitrogênio?

A

Bactérias de vida livre (como Anabaena, Nostoc, Azotobacter, Beijerinckia, Clostridium) e bactérias mutualísticas (como Rhizobium e Azospirillum).

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70
Q

Ciclo do nitrogênio
-etapa de fixação
Qual a função das bactérias simbióticas fixadoras de nitrogênio nas plantas?

A

Invadem os pelos das raízes, formando nódulos, onde fixam nitrogênio e o convertem em amônia (NH3) para a planta.

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71
Q

Ciclo do nitrogênio
-etapa de fixação
O que é bacteriorriza?

A

É a associação entre bactérias e raízes de plantas, onde as bactérias fornecem nitrogênio e recebem matéria orgânica da planta.

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72
Q

Ciclo do nitrogênio
-etapa de fixação
Qual é o papel do Rhizobium em leguminosas?

A

: Formam nódulos nas raízes das leguminosas, fixando nitrogênio para o crescimento da planta.

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73
Q

Ciclo do nitrogênio
-etapa de fixação
Como as sementes de leguminosas são preparadas para garantir nódulos suficientes?

A

São inoculadas com culturas de rizóbio para garantir fixação de nitrogênio em solos pobres.

74
Q

Ciclo do nitrogênio
amonificação

A

Nem toda a amônia é decorrente do processo de fixação. Uma parte tem como origem os processos de decomposição das proteínas e outros resíduos nitrogenados presentes na matéria orgânica morta e em excrementos. Assim, essa parte do processo de criação de amônia é realizada principalmente pelas bactérias e fungos. A amônia liberada na decomposição combina-se com a água do solo produzindo íon amônio (NH4+) e hidroxila (OH-).

75
Q

Nitrificação
nitrosação e nitratação

A

A etapa seguinte à fixação do nitrogênio é a nitrificação, que pode ser subdividida em dois processos distintos: nitrosação e nitratação.

A nitrosação é o processo realizado pelas bactérias dos gêneros Nitrosomonas e Nitrosococcus, responsáveis pela conversão da amônia (NH3) em nitrito (NO2-). Porém, a maioria das plantas consegue absorver o nitrogênio quando ele se encontra na forma de nitrato (NO3-). Por isso, é preciso transformar o nitrito em nitrato, e isso fica a cargo das bactérias do gênero Nitrobacter, na nitratação.

76
Q

Desnitrificação

A

O nitrato liberado pode ser absorvido pelos produtores e, através das cadeias alimentares, chega aos consumidores. A última etapa do ciclo é a desnitrificação, responsável pelas bactérias desnitrificantes Pseudomonas. Elas são responsáveis pela transformação do nitrato novamente em sua forma gasosa (N2). Dessa forma, o elemento é devolvido para a atmosfera tornando o processo cíclico

77
Q

O que é o epinociclo

A

Epinociclo é o biociclo que engloba todos os ecossistemas terrestres do planeta. Ele abrange cerca de 30% da superfície do planeta Terra e abriga uma vasta biodiversidade. Acredita-se que essa variedade seja consequência direta das variações climáticas observadas no planeta, pois quanto maior for a incidência solar, maior a biodiversidade. É aqui que encontramos os biomas do mundo.

78
Q

Limnociclo
Ambiente lêntico
Ambiente Iótico

A

Os ecossistemas aquáticos compreendem aqueles presentes em ambientes de água doce e ambientes marinhos. Limnociclo consiste nos ecossistemas das águas continentais (rios, lagos, lagoas, riachos) e representam uma pequena porção na biosfera. São classificados em:

Ambiente lêntico

Refere-se a um ambiente de água doce com ausência de água em movimento. Por exemplo, lagos, lagoas e reservatórios.

Ambiente Iótico
ambientes de água doce com correnteza (rios, córregos e riachos).
Esses ambientes dividem-se em nascente (região intensamente violenta, e por este motivo o número de seres vivos encontrados ali é bem reduzido), curso médio (onde é possível encontrar uma grande variedade de espécies, pois as águas são mais mansas) e foz (região onde há a passagem para o mar, por isso há uma grande variação de salinidade).
estuários,ambientes aquáticos de transição entre um rio e o mar, que sofrem influência das marés e variam constantemente a temperaturas e salinidade. Pelo fato de receberem nutrientes do rio e do mar, os estuários são ecossistemas aquáticos de alta produtividade e abrigam grande diversidade de espécies.

79
Q

Talassociclo
pelágico
bentônico

região nerítica e região oceânica

A

Talassociclo consiste no conjunto de todos os ecossistemas marinhos, e incluem mares e oceanos, onde a salinidade fica em torno de 3,5%, isto é, aproximadamente 35g de sal para cada litro de água. Podemos dividir esses ecossistemas em dois grandes domínios: o bentônico (leito oceânico) e o pelágico, que compreende as águas e se divide nas regiões nerítica e oceânica.

A região nerítica se estende da linha costeira (litorânea) até profundidades de 200 metros, cobrindo a plataforma continental, onde há intensa penetração de luz e atividade fotossintética, grande disponibilidade de nutrientes e muitos animais. Dentre os habitantes da região nerítica têm destaque os organismos fotossintetizantes.

. A região oceânica é aberta e habitada principalmente por seres planctônicos e nectônicos. Ela pode atingir profundidades que variam desde 200 metros até aproximadamente 6000 metros.

80
Q

Sobre o talassociclo, o que é zona fótica e afótica

A

podemos classificar o ambiente marinho em duas grandes zonas: zona fótica e zona afótica. A zona fótica consiste nos 200m iniciais de profundidade, onde a luz consegue penetrar. Já a zona afótica não recebe luminosidade, uma vez que a turbidez da água aumenta abaixo da zona epipelágica. Os organismos que vivem nesses estratos são heterotróficos e precisam de oxigênio e matéria orgânica (dissolvida e decantada da zona fótica) para sobreviver.

81
Q

qual o critério de classificação para organismos aquáticos

A

são classificadas com base na capacidade de deslocamento dos organismos pelos diferentes estratos da água.

82
Q

o que são plânctons
e porque os fitoplâncton são o pulmão do mundo

A

são seres que tem um deslocamento passivo pela água, ou seja, são arrastados pelas correntes marinhas ou mesmo pelas ondas. Muitos plânctons têm movimentos próprios, porém, pelo fato de serem muito fracos não conseguem vencer a força da correnteza e nem mesmo das ondas. Eles podem ser subdivididos em fitoplâncton (algas microscópicas autotróficas) e o zooplâncton (protozoários, larvas de crustáceos, pequenos crustáceos, medusas e larvas de diversos animais heterotróficos) na cadeia alimentar marinha.

Os organismos que fazem parte do fitoplâncton possuem clorofila e outros pigmentos que permitem a realização da fotossíntese, motivo pelo qual são essenciais para a manutenção da vida no mar, uma vez que constituem a base da cadeia trófica do universo aquático: além de ser matéria orgânica (alimento) para os demais níveis, são também os responsáveis por grande parte da produção de oxigênio que chega à atmosfera. Esses seres são os verdadeiros pulmões do mundo.

83
Q

O que são animais detritívoros

A

Os animais detritívoros são animais que se alimentam de detritos, isto é de restos orgânicos (de origem animal ou vegetal), contribuindo ativamente para remoção e eliminação de matéria orgânica deixada na natureza por outros organismos.

84
Q

O que são néctons

A

Os néctons são os seres que apresentam movimentação ativa e são capazes de nadar e vencer as correntes, por exemplo os peixes e os mamíferos aquáticos. Os organismos nectônicos podem ser pelágicos (quando vivem a maior parte da vida na coluna d’água) ou demersais (quando vivem a maior parte da vida em contato com o substrato). Além disso, dentre os néctons temos indivíduos herbívoros, carnívoros e detritívoros, mas nunca autótrofos (produtores).

85
Q

O que são bentos

A

Os bentos são os seres que vivem no fundo do mar, podendo estar fixos no substrato (sésseis) como as esponjas, algas macroscópicas, cracas, ostras, anêmonas entre outros, ou livres (natantes), como os siris, caranguejos, caramujos e estrelas-do-mar.Os organismos bentônicos podem ser subdivididos em fitobentos (microalgas e macroalgas além de plantas aquáticas enraizadas) e zoobentos (animais e protistas).

86
Q

O que significa a palavra dulcícola

A

adjetivo Refere-se à água doce; relacionado com ambientes aquáticos sem salinidade (sal);

87
Q

Biomas do mundo
tundra

A

Localização: É o bioma que se encontra no norte do Hemisfério Norte, em altas latitudes e nas partes descongeladas da antártica.

Clima: O clima típico é frio ou polar

apresenta as temperaturas mais baixas do planeta, pouca pluviosidade e dias e noites com longa duração, dependendo da estação estudada.

a vegetação é escassa, composta principalmente por musgos e líquens, que brotam no verão e praticamente desaparecem no inverno

A fauna é composta por animais adaptados ao frio, como os ursos polares (no Ártico), pinguins (na Antártica) ou animais que migram para essa região atraídos por sua escassa vegetação no verão.

88
Q

Biomas do mundo
Taiga, Floresta Boreal ou floresta de coníferas ( o que caracteriza)

A

é encontrado em latitudes médias (América do Norte, Europa e regiões montanhosas). Clima temperado ou frio, inverno longo e rigoroso. Vegetação dominada por pinheiros (sempre verdes), e fauna com lobos, ursos, lebres, linces e cervos.

89
Q

O que caracteriza floresta temperada

A

Comuns no hemisfério norte, apresentam clima temperado e quatro estações do ano bem definidas e plantas caducifólias (perdem as folhas durante um período do ano).

90
Q

O que caracteriza floresta equatorial

A

ambém chamada de Floresta Pluvial ou Ombrófila, está na zona intertropical, com clima quente e alta pluviosidade. Vegetação abundante, diversificada e sempre verde. Solo pobre em nutrientes, devido à rápida decomposição da matéria orgânica. Alta biodiversidade, com fauna rica em mamíferos, aves, répteis e artrópodes. Encontrada na Amazônia, Congo e Indonésia.

91
Q

Qual a diferença entre floresta tropical e equatorial

A

Florestas equatoriais estão perto da Linha do Equador, com solos ácidos e maior biodiversidade. Florestas tropicais estão mais afastadas, com solos profundos devido ao intemperismo.

92
Q

O que caracteriza savana

A

Ocorrem em regiões de média latitude, apresentam verões úmidos, chuvosos, e invernos frios e secos. A vegetação é rasteira, com árvores e arbustos mais espaçados. O Cerrado brasileiro e a Savana Africana são representantes desse bioma.

93
Q

O que caracteriza pradarias

A

Pradarias são encontradas em latitudes médias da América do Norte, do Sul, Europa, Ásia, África e Oceania. Possuem solo fértil devido ao baixo índice de lixiviação. No Rio Grande do Sul, a área é conhecida como Campanha Gaúcha ou Pampas. Algumas áreas sofrem desertificação, como a arenização no sul do Brasil.

94
Q

O que é tchernozion

A

É um solo negro de alta fertilidade natural, encontrado na Rússia e na Ucrânia, muito explorado para a agricultura.

95
Q

O que caracteriza estepedes

A

São regiões semiáridas, com vegetação mais esparsa e baixa, composta por gramíneas curtas e arbustos. As estepes ocorrem em áreas com menor índice de chuvas, como nas regiões da Eurásia central (Rússia, Mongólia), e algumas áreas da América do Sul. O clima é mais seco e extremo, o que limita a fertilidade do solo.

96
Q

O que caracteriza os desertos?

A

Regiões com baixíssimo índice pluviométrico, apresentando vegetação xerófila (gramíneas e plantas como cactos). A fauna é pouco diversa, com lagartos, escorpiões e serpentes.

97
Q

Deserto de Região de Ventos Contra-Alísios

A

Formado pela ação de ventos secos que se deslocam da Linha do Equador para os trópicos. Esses ventos causam a formação de desertos na zona tórrida. Um exemplo é o Deserto do Saara, que é vasto e quente, com dunas de areia e uma vegetação escassa.

98
Q

Deserto de Latitudes Médias:

A

Localizado em áreas que recebem pouca umidade, com vegetação rala e clima seco. Um exemplo é o Deserto de Sonoro, nos EUA, que apresenta uma vegetação de arbustos xerófitos e temperaturas extremas.

99
Q

Deserto de Monção

A

Caracterizado por ventos que sopram do continente para o oceano durante o inverno, tornando as áreas continentais desérticas. O Deserto de Thar, no Paquistão, é um exemplo, apresentando dunas de areia e pouca vegetação.

100
Q

Deserto Costeiro

A

Formado quando uma massa de ar úmida se encontra com uma barreira natural, causando chuvas de um lado e secura do outro. O Deserto do Atacama, no Chile, é um exemplo, sendo um dos desertos mais secos do mundo, com solo árido e presença de algumas plantas resistentes.

101
Q

Deserto Polar

A

Inclui regiões extremamente frias, onde a disponibilidade de água no estado líquido é muito baixa. A Antártida é o maior deserto do mundo, com vastas áreas cobertas de gelo e temperaturas extremamente baixas.

102
Q

Deserto de Sal

A

Formado quando a água de um lago salgado evapora, deixando para trás depósitos de sal. Um exemplo é o Salar de Uyuni, na Bolívia, conhecido por suas vastas extensões de sal branco e pelo fenômeno de espelhos d’água durante a estação chuvosa.

103
Q

O que é o Outback?

A

Designação do deserto australiano, cobrindo grande parte do interior com solo estéril, vegetação rasteira e rica em minérios. Temperaturas extremas: até 50,7°C e noites de inverno negativas.

104
Q

Características da Amazônia

A

Contém 20% da disponibilidade mundial de água. Maior reserva de madeira tropical do planeta, além de abundância em recursos como borracha, castanha, peixe e minérios;

↪ Clima Equatorial;

↪ Temperaturas bastante elevadas, com médias térmicas anuais em torno de 26°C e baixa amplitude térmica;

↪ Chuvas abundantes, com índice pluviométrico de 2500mm/ano;

↪ Solo arenoso, ácidos (por causa da chuva), com uma fina camada de nutrientes formada da decomposição de matéria orgânica. Graças ao impacto das gotas da chuva no solo (splash), os nutrientes se espalham, concentrando-se superficialmente no solo, de modo que as raízes não precisam penetrar tanto para buscar sedimentos e nutrientes;

↪ Bacia Amazônica: rede de drenagem formada pelo Rio Amazonas e seus afluentes;

↪ Contribui para a regulação do clima no país (rios voadores);

↪ A floresta equatorial é perenifólia (ou seja, repõe suas folhas constantemente), latifoliada (de folhas largas) e heterogênea (biodiversa).

105
Q

Características da Amazônia
suas vegetações

A
  • Mata de Igapó: próxima aos rios e afluentes, essa área está sempre alagada.
  • Mata de Várzea: surge somente na época de cheia (maior índice pluviométrico), nas áreas alagadas.
  • Mata de Terra Firme: sempre livre de inundações.
106
Q

Rios voadores da amazônia

A

Os rios voadores são cursos de água atmosféricosformados por massas de ar carregadas de vapor d’água, que levam umidade da Bacia Amazônica para o Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.

A umidade evaporada pelo oceano Atlântico é carregada pelos ventos alíseos para dentro do continente e se transforma em chuva.

Pela ação da evapotranspiração da árvores sob o sol tropical, a floresta devolve a água da chuva para a atmosfera na forma de vapor de água. Dessa forma, o ar é sempre recarregado com mais umidade, que continua sendo transportada rumo ao oeste para cair novamente como chuva mais adiante.

107
Q

Características do Cerrado

A

↪ A partir de 1960, a cobertura vegetal natural deu lugar à pecuária e à agricultura intensiva;

↪ Apresenta extrema abundância de espécies endêmicas e sofre uma excepcional perda de habitat, devido a atividades agropecuárias;

↪ Clima Tropical Sazonal, com inverno seco e estiagem por cinco meses, e verão chuvoso;

↪ A temperatura média é de 22°C;

↪ Precipitação na região limitante com a Caatinga, fica entre 600 a 800 mm;

↪ Precipitação na região limitante com a Amazônia, fica entre 2.000 a 2.200 mm;

↪ Precipitações em torno de 1.500 mm de chuva por ano;

↪ Solo rico em alumínio, poroso e permeável, bastante lixiviado;

↪ Nele estão as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul:

❶ 78% das águas da bacia do Araguaia/Tocantins

❷ 70% das águas da bacia do Rio São Francisco

❸ 48% das águas da bacia do Rio Paraná

↪ Elevado potencial aquífero: Bambuí, Urucuia e Guarani (aquíferos subterrâneos);

↪ Considerado como um importante berço das águas do Brasil por abrigar nascentes de importantes rios.

108
Q

vegetação do Cerrado

e apesar das poucas chuvas na região…

A

❶ Formações Campestres (Campo Limpo, Campo Sujo e Campo Rupestre);

❷ Formações Savânicas (Vereda, Palmeiral, Parque de Cerrado e Cerrado sentido restrito);

❸ Formações Florestais (Cerradão, Mata Seca, Mata de Galeria, Mata Ciliar).

Apesar da pouca chuva nas estações secas, o solo apresenta boa quantidade de água a partir de 2m de profundidade, de modo que as plantas do Cerrado apresentam raízes profundas, que atingem o lençol subterrâneo para retirar água. As principais características da vegetação são:

↪ Árvores de pequeno porte com galhos tortuosos;

↪ Arbustos com raízes muito profundas;

↪ Casca das árvores grossas;

↪ Hastes das árvores podem apresentar possuem espinhos.

109
Q

fauna do cerrado

A

lobo-guará, onça-pintada, anta, tamanduá, tatu) e uma ave marcante da região é a ema.

110
Q

O fogo no Cerrado

A

No Cerrado, o fogo ocorre naturalmente e ajuda a vegetação a se adaptar. As plantas possuem cascas espessas e caules subterrâneos (xilopódios) que protegem gemas para brotar após queimadas. As folhas têm adaptações que minimizam a perda de água. Após o fogo, muitas plantas florescem rapidamente, favorecendo a polinização e atraindo herbívoros. O fogo também facilita a dispersão e germinação de sementes, acelerando a reciclagem de nutrientes e mantendo a biodiversidade.

o fogo facilita a dispersão e germinação de sementes, tornando-as mais permeáveis à água

111
Q

o que é estômatos abaxiais

A

Os estômatos são pequenas aberturas (poros) localizadas nas folhas e caules das plantas que permitem a troca de gases (como oxigênio e dióxido de carbono) e a transpiração (perda de água). Quando dizemos que os estômatos são abaxiais, estamos nos referindo ao fato de que eles estão localizados na superfície inferior (ou abaxial) da folha. Essa localização ajuda a minimizar a perda de água, pois a parte inferior da folha é menos exposta à luz solar direta e ao vento.

112
Q

o que é cutícula espessa

A

A cutícula é uma camada cerosa que cobre a superfície das folhas e caules das plantas, servindo como uma barreira para a perda de água e proteção contra patógenos e danos físicos. Quando se fala em cutícula espessa, refere-se a uma camada mais robusta dessa proteção, que é especialmente comum em plantas que habitam ambientes áridos ou com baixa umidade, como o Cerrado. Uma cutícula espessa ajuda a reduzir a evaporação da água.

113
Q

o que é pilosidade

A

Refere-se à presença de pelos ou estruturas semelhantes a pelos na superfície das folhas e caules das plantas. A pilosidade pode desempenhar várias funções, como aumentar a retenção de umidade, reduzir a perda de água, refletir a luz solar (o que pode ajudar a proteger a planta do calor excessivo) e servir como defesa contra herbívoros. Em ambientes secos, a pilosidade pode ajudar a manter a umidade nas folhas.

114
Q

acúmulo foliar de alumínio

A

refere-se ao processo pelo qual as folhas das plantas acumulam alumínio em suas estruturas. Este fenômeno é particularmente relevante em solos ácidos, onde o alumínio está mais disponível devido à lixiviação de nutrientes.

115
Q

Características da mata atlântica

A

Clima Tropical Úmido, influenciado pelas massas de ar úmidas vindas do Oceano Atlântico;

↪ Engloba os Climas Tropical de Altitude, na região Sudeste, e o Subtropical Úmido, na região Sul;

↪ Índice pluviométrico elevado (1500 mm/ano). No litoral norte paulista pode chegar a 5.000 mm/ano;

↪ Chuvas regulares e bem distribuídas;

↪ Temperatura média elevada 24°C;

↪ Formação de um microclima na mata, produzindo sombra e umidade;

↪ Relevo: planícies e costeiras e colinas que são acompanhadas por uma cadeia de montanhas;

↪ Solo não possui fertilidade elevada, é considerado pobre e se mantém devido à decomposição acelerada da matéria orgânica derivada dos restos vegetais que atingem o solo;

116
Q

vegetação da mata atlântica

A

Arbóreo: representa as árvores que apresentam de 8 a 12 metros de altura;

  • Arbustivo: representa a vegetação que apresenta de 2 a 5 metros de altura;
  • Herbáceo: representa a vegetação que apresenta menos de 2 metros de altura.

Na floresta, a vegetação é perenifólia, latifoliada e heterogênea. Essa heterogeneidade fica evidente pelas diferentes fitofisionomias presentes:

❶ Floresta Estacional Semidecidual

❷ Floresta Estacional Decidual

❸ Floresta Ombrófila Mista

❹ Floresta Ombrófila Aberta

❺Floresta Ombrófila Densa

117
Q

O que é perenifólia

A

Refere-se a plantas que mantêm suas folhas durante todo o ano, permanecendo sempre verdes, comuns em florestas tropicais.

118
Q

O que é latifoliada

A

Descreve plantas com folhas largas, que facilitam a captura de luz e a evapotranspiração, típicas em florestas equatoriais.

119
Q

O que é heterogênea

A

Refere-se à diversidade de espécies e estruturas em um ecossistema, promovendo a biodiversidade ao criar diferentes nichos e habitats.

120
Q

Características da Caatinga

A

↪ Clima Tropical Semiárido;

↪ Temperatura média elevada entre 25°C e 30°C;

↪ Precipitação entre janeiro e maio, com chuvas irregulares, concentradas principalmente nos meses de verão. Período de seca mais longo durante o ano, entre junho e dezembro;

↪ Solo é raso, pedregoso, ocasionando uma rápida evaporação das águas e com pouca matéria orgânica;

↪ A água é um fator limitante;

↪ Os rios que banham a Caatinga apresentam suas nascentes fora do bioma (na Chapada Diamantina e florestas da Borborema);

↪ Maioria dos rios são intermitentes, ou seja, secam por um período de sete a nove meses do ano e reaparecem na época de chuva;

↪ Rios que permanecem o ano todo: rio São Francisco e rio Parnaíba;
↪ Quando chove, a paisagem muda rapidamente. As árvores cobrem-se de folhas e o solo fica forrado de pequenas plantas;

Na estação seca, a maioria das plantas perde as folhas, prevalecendo na paisagem a aparência clara e esbranquiçada dos troncos das árvores, daí o nome Caatinga (caa: mata e tinga: branca) que significa “mata ou floresta branca” no tupi. Porém, no período chuvoso a paisagem muda de esbranquiçada para variados tons de verdes.

121
Q

adaptações ao período seco(xeromorfismo) na Caatinga

A

↪ Árvores de pequeno porte;

↪ Folhas pequenas transformadas em espinhos, evitando a perda excessiva de água através da transpiração, e atuando como defesa contra animais que poderiam utilizar estas plantas como alimento;

↪ Folhas pequenas e cobertas por cutícula, formando uma camada impermeável que dificulta ou impede a perda de água;

↪ Caule verde, com células clorofiladas, que permitem a planta continuar realizando fotossíntese e produzindo nutrientes mesmo depois de perder as folhas;

↪ Algumas espécies possuem o caule suculento que também é capaz de armazenar água e nutrientes;

↪ Casca das árvores grossas;

↪ Muitas espécies aceleram e diminuem o seu ciclo de vida, adiando o período de germinação para períodos com maior umidade no solo;

↪ Período reduzido de floração e produção de sementes;

↪ Flores são geralmente pequenas;

↪ Sistema complexo de raízes formando um emaranhado tão grande ou maior que os galhos da própria copa da planta;

↪ Raízes tuberosas que armazenam água e nutrientes e possibilitam que a planta sobreviva ao período seco.

122
Q

Flora da Caatinga

A

Oendemismonas plantas superiores chega a 30%. Espécies cactáceas como mandacaru, juazeiro, carnaúba, umbuzeiro, facheiro, xique-xique, coroa-de-frade são comuns.

123
Q

Fauna da Caatinga

A

A fauna, por sua vez, é relativamente pobre, se comparada à de outros biomas. Os animais aproveitam o período de chuvas para reprodução e engorda. São característicos o carcará, a ararinha-azul e a cascavel.

124
Q

Características do Pantanal

A

Clima Tropical;

↪ Temperatura média anual: 20 °C;

↪ Chuvas muito bem distribuídas;

↪ Índice pluviométrico médio anual: entre 1000 e 1500 mm/ano;

↪ Estação chuvosa: de novembro até março, acompanhando a primavera e o verão;

↪ Estação seca: de abril a setembro, acompanhando o outono e o inverno;

↪ Grande biodiversidade (segunda maior do Brasil);

↪ Solo fértil, arenoso, pouco permeável (causando alagamentos);

↪ Relevo é formado por serras e chapadas, que ficam em torno de planícies, fazendo com que as águas das chuvas desçam e se concentrem num único ponto: a enorme planície do centro;

↪ Rios carregam sedimentos com nutrientes (fósforo, magnésio, enxofre) fundamentais para o desenvolvimento da vegetação.

125
Q

Vegetação do Pantanal

A

❶ Baías: lagoas temporárias ou permanentes de tamanho variado;

❷ Cordilheira: pequenas faixas de terreno não inundável, com 1 a 3 metros acima do relevo adjacente, com vegetação de cerrado, cerradão ou mata;

❸ Campos: áreas inundáveis, com predominância de gramíneas;

❹ Capão: mancha de vegetação arbórea, de cerrado, cerradão ou mata, formando verdadeiras ilhas nos campos.

126
Q

gramíneas

Estrutura
Importância Agrícola
Conservação do Solo
Adaptabilidade

A

Estrutura: A estrutura das gramíneas é adaptada para maximizar a captura de luz e a eficiência na fotossíntese.

Importância Agrícola: Muitas gramíneas são cultivadas como culturas alimentares, forragens para animais ou como plantas ornamentais. Exemplos incluem arroz, milho, trigo, cevada e sorgo. Elas são fundamentais para a alimentação humana e animal em todo o mundo.

Conservação do Solo: As gramíneas têm raízes profundas que ajudam a prevenir a erosão do solo, melhorando a estrutura do solo e promovendo a infiltração de água.

Adaptabilidade: Algumas gramíneas são altamente resistentes à seca e têm adaptações que lhes permitem prosperar em condições adversas, como em solos pobres ou em áreas com alta salinidade.

127
Q

Flora do pantanal

A

A flora apresenta características bastante heterogêneas, com plantas hidrófitas, que são aquelas que se desenvolvem nas áreas permanentemente alagadas, ou seja, plantas que sobrevivem a umidade extrema.

Mas existem também plantas xerófitas, que são aquelas que não dependem de grande quantidade de água para sobreviver, as quais acontecem nas áreas altas e secas.

128
Q

Fauna do pantanal

A

A fauna do Pantanal é rica e estima-se que o bioma reúna a maior concentração de aves do continente. São frequentes também o jacaré-do-papo-amarelo, a arara-azul, a onça-pintada e a capivara.

129
Q

Características do Pampa

A

A atividade humana uniformizou a cobertura vegetal para uma pastagem natural ou ocupada com atividades agrícolas, principalmente o cultivo do arroz e pecuária;

↪ Clima Subtropical Úmido, com período chuvoso e sem período seco;

↪ Chuvas são bem distribuídas por todo o ano;

↪ Temperatura média é de 18 °C;

↪ Temperaturas negativas no inverno;

↪ Relevo de planície, pouco acidentado;

↪ Suas paisagens variam de serras a planícies, de morros rupestres a coxilhas;

↪ Grande parte do aquífero Guarani encontra-se no Pampa.

Quanto à fauna, há diversidade mediana de aves e mamíferos terrestres. O solo é fértil e muito utilizado para a agropecuária. Destacam-se o picapauzinho-chorão, o tuco-tuco, o veado campeiro e o sapinho de barriga vermelha.

130
Q

O que é erosão do solo

A

Erosão do solo é o processo pelo qual o solo é desgastado e transportado por agentes naturais, como água, vento e gelo. Esse fenômeno pode resultar na perda de camadas superficiais do solo, que são as mais férteis e ricas em nutrientes.

131
Q

O que é assoreamento de praias
causas e consequências

A

Assoreamento de praias é o processo pelo qual sedimentos, como areia, terra e outros materiais, se acumulam nas áreas costeiras, resultando na diminuição da profundidade das águas e na alteração do ecossistema marinho e costeiro

Causas: Erosão do solo, Alterações na correnteza e Atividades humanas
Consequências: Perda de Habitat, Mudanças na estrutura da praia e impacto na qualidade da água

132
Q

O que é manguezal

A

Manguezal é ecossistema, NÃO UM BIOMA.

Umecótono é uma região resultante do contato entre dois ou mais biomas fronteiriços.

O manguezal é uma área de transição que mistura água doce com água salgada e resulta em um ecossistema com uma abundante biodiversidade, complexo e sensível ao mesmo tempo, o que evita processos de erosão e assoreamento de praias, protegendo milhares de pessoas que vivem em áreas costeiras.

133
Q

três ecótonos principais no Brasil

A

oCerrado-Amazônia, que representa 4,85 % do território brasileiro (maior que os biomas Campos Sulinos e Costeiro juntos); oCaatinga-Amazônia, que corresponde a 1,7%; e oCerrado-Caatinga, com 1,3%.O ecótono Cerrado-Amazônia está localizado dentro doarco do desmatamento da Amazôniae já perdeu cerca de 60% de sua cobertura florestal. Lá se encontra a maior concentração de matas secas do país.

134
Q

vegetação do manguezal
nome da vegetação

A

Típico de regiões tropicais e subtropicais, é formado porárvoresde raízes aéreas (pneumatóforos) e outras espécies arbustivas que são capazes de resistir ao fluxo marítimo. O solo é geralmente lamacento, rico em matéria orgânica, servindo de substrato para o desenvolvimento de vegetações específicas, tolerantes à salinidade (halófitas). A vegetação de mangue fixa a terra, impedindo a erosão e ao mesmo tempo estabilizando a costa, uma vez que suas raízes expostas funcionam como filtros na retenção dos sedimentos.

Nome da vegetação: Mangue

135
Q

O que é sucessão ecológica

A

Sucessão ecológica é o processo pelo qual a estrutura de uma comunidade biológica evolui ao longo do tempo.

136
Q

características comunidade pioneira (ecese)

vegetação, seres vivos e características dos seres vivos

A

As primeiras espécies a colonizar um ambiente são a comunidade pioneira.

Essa comunidade tem pouco biodiversidade em razão de que os indivíduos necessitam ser tolerantes a condições adversas ou tem tempo de vida curto

vegetação composta por gramíneas e animais são insetos principalmentes
em ambientes aquáticos os principais seres são as cianobactérias

A atividade fotossintetizante é maior que a respiratória, ou seja, isto é que a PPB maior que sua respiração, sendo assim tendo um PPL alta

O crescimento dos seres vivos é rápido

137
Q

Características das comunidades intermediárias (sere)

A

a cobertura vegetal estabelecida protege o solo de erosão, dessa maneira criando condições para que novas espécies se instalem no ambiente de forma gradual e lente

a medida em que as espécies vão aumentando a PPL vai se tornando menor

as gramíneas vão sendo substituídas por ervas que vão se desenvolvendo, transformando em uma comunidade herbácea.

. Já em ambientes aquáticos ocorreria o surgimento de zooplâncton e pequenos peixes.

138
Q

características da comunidade clímax

A

Quando a comunidade atinge uma maturidade, dizemos que ela chegou em seu estágio terminal ou clímax

Nesta fase, a diversidade de espécies é máxima, assim como a biomassa torna-se máxima e constante.

A comunidade torna-se complexa em suas relações e a atividade fotossintetizante dos organismos produtores equivale à atividade respiratória de todos os componentes vivos, ou seja, todo o gás liberado pela fotossíntese vegetal é consumido pela respiração da comunidade biótica.

Em ambientes terrestres, uma comunidade clímax corresponde a uma formação florestal madura e estável. Em ambientes aquáticos, corresponde a uma lagoa já estabelecida, por exemplo.

139
Q

sucessão primária x sucessão secundária

A

A sucessão primária ocorre em áreas essencialmente sem vida – regiões nas quais o solo é incapaz de sustentar a vida como resultado de fatores como fluxos de lava, dunas de areia recém-formadas ou rochas deixadas de uma geleira em recuo.

A sucessão secundária ocorre em áreas onde uma comunidade que existia anteriormente foi removida, e é caracterizada por perturbações de menor escala que não eliminam toda a vida e nutrientes do ambiente. Por exemplo, após um incêndio ou uma inundação, segue-se o processo de sucessão das comunidades locais afetadas pela perturbação.

140
Q

relações ecológicas:
-relações intraespecíficas harmônicas

Relações Intraespecíficas Harmônicas

A

estabelecidas entre indivíduos de uma mesma espécie.

Sociedade

É uma relação de cooperação entre indivíduos da mesma espécie e fisicamente independentes, em que todos são beneficiados pela relação.
Exemplos de organismos que vivem em sociedades são as formigas, abelhas, cupins (os chamados insetos sociais).

Colônia

Trata-se de uma relação na qual “os organismos estão unidos anatomicamente, de modo que parecem ser um único ser. Eles trabalham de maneira cooperativa, proporcionando a sobrevivência de todos.

Os corais são um exemplo de colônia em que não ocorre a divisão de trabalho entre os indivíduos. Eles são formados por uma associação de pólipos, na qual cada pólipo representa um indivíduo e possui forma e função semelhantes. São colônias isomorfas.

Já a caravela-portuguesa é um exemplo de colônia com divisão de trabalho entre os indivíduos. A união dos pólipos, neste caso, determina um único indivíduo, porém cada pólipo apresenta formas e funções variadas. Trata-se de uma colônia heteromorfa.

141
Q

relações ecológicas:

| Relações Intraespecíficas Desarmônicas

Relações Intraespecíficas Desarmônicas

A

Canibalismo (predação intraespecífica)

Trata-se de uma relação na qual um indivíduo se alimenta de outro da mesma espécie.

exemplo diz respeito à fêmea do louva-deus, que mata o companheiro durante o acasalamento e, antes mesmo do final da cópula, começa a se alimentar do macho, comendo-o por completo.

Competição

É uma relação que ocorre sempre que há disputa entre os indivíduos por recursos limitados ou por algum status na população.

Um exemplo de competição intraespecífica é a luta que ocorre entre leões, quando para ser o “macho alfa” do bando um leão enfrenta todos os outros machos.

142
Q

Relações ecológicas:
relações interespecíficas harmônicas

A

Mutualismo

É uma relação ecológica na qual os indivíduos se beneficiam e mantém relação de dependência.
Um exemplo clássico são os liquens, associação mutualística entre algas e fungos na qual as algas sintetizam matéria orgânica e fornecem aos fungos parte do alimento produzido, enquanto estes retiram água e sais minerais do substrato e os fornece às algas.

Protocooperação

Trata-se de uma relação na qual ambos os indivíduos se beneficiam, mas podem viver de modo independente sem prejuízo para qualquer uma das partes, diferentemente do mutualismo.

Um exemplo de protocooperação ocorre entre o caranguejo-ermitão e anêmonas-do-mar. Enquanto o caranguejo carrega a anêmona (que é imóvel) em suas costas, proporcionando a elas sobras de sua alimentação, ele evita possíveis predadores uma vez que as anêmonas produzem substâncias tóxicas e irritantes que o protegem.

Comensalismo

Consiste em uma relação na qual apenas um indivíduo se beneficia, sem causar prejuízo ao outro.

Por exemplo como ocorre entre o peixe rêmora e o tubarão. Enquanto as rêmoras nadam próximo ao tubarão, se alimentando de seus restos de comida, o tubarão não é beneficiado nem prejudicado pela presença dos peixes.
O inquilinismo é uma variação do comensalismo, na qual os indivíduos se beneficiam, mas podem viver de modo independente. Um exemplo ocorre com plantas epífitas, como as orquídeas, que usam as árvores como suporte e nela se estabelecem.

143
Q

Relações ecológicas:
-relações interespecíficas desarmônicas

A

Predatismo

Trata-se de uma relação na qual um indivíduo captura e mata outra espécie para fins de alimentação.
a camuflagem e o mimetismo são soluções utilizadas por vários animais como adaptações para não serem mortos

Parasitismo

É uma relação na qual o organismo parasita vive no corpo de um organismo de outra espécie, seja dentro do corpo ou em seu exterior.
Normalmente o parasita não mata seu hospedeiro e pode ser classificado como ectoparasita (quando vive externo ao corpo do hospedeiro, por exemplo, carrapatos, pulgões, cipó-chumbo e erva-de-passarinho) ou endoparasita (quando vive dentro do corpo do hospedeiro, por exemplo o plasmódio e outros protozoários causadores de doenças em humanos).

Competição

Ocorre quando indivíduos de duas espécies diferentes ocupam nichos semelhantes e disputam os mesmos recursos do meio.

Amensalismo

É uma relação ecológica entre duas espécies em que uma inibe ou impede o desenvolvimento da outra.

São exemplos de amensalismo algumas espécies de fungos (Penicillium notatum) que liberam substâncias (antibióticos) para prejudicar determinadas espécies de bactérias, impedindo assim a proliferação destas e, por consequência, obtendo mais recursos do meio ambiente. Outro exemplo são as raízes de algumas espécies de plantas dificultam a germinação de outras plantas. Desta forma, as primeiras saem beneficiadas na obtenção dos recursos necessários ao seu desenvolvimento, evitando a competição.

Sinfilia ou Esclavagismo

É uma associação em que uma das espécies, denominada esclavagista, se beneficia com as atividades de outra espécie.

Por exemplo, a relação existente entre pulgões e formigas. Os pulgões são insetos parasitas de algumas plantas, retirando seiva elaborada para sua alimentação. Em excesso, os açúcares são eliminados pelos pulgões através do ânus. As formigas, por sua vez, se aproveitam do excesso de açúcar eliminado pelos pulgões para se alimentarem, levando-os para seus formigueiros, construídos próximos a raízes de plantas vivas e mantendo-os extraindo a seiva elaborada.

144
Q

o que é potencial biótico

A

Potencial biótico é a capacidade inata de uma população aumentar ilimitadamente o seu número de indivíduos sob condições favoráveis.

145
Q

o que é resistência ambiental

A

Resistência ambiental representa um conjunto de fatores que se opõem ao potencial biótico.

Fatores como disponibilidade de recursos (sejam alimentares, de espaço físico, de luminosidade), condições climáticas, ocorrência de predação, parasitismo, competição são condições que limitam o crescimento populacional. A soma de todos esses fatores atuando em conjunto denomina-se resistência ambiental.

146
Q

Capacidade limite do ambiente

A

Capacidade limite do ambiente é o tamanho populacional máximo que o meio pode sustentar

147
Q
A
148
Q

fatores bióticos que regular o tamanho populacional

A

Predação: Presas regulam as populações de predadores e vice-versa.

Parasitismo: A mesma ideia da regulação pela predação é aplicada à regulação pelo parasitismo.

Competição: Se duas espécies, A e B, apresentam as mesmas condições ideias para sobrevivência no ambiente, caso ocorram simultaneamente, terão seus nichos ecológicos sobrepostos. A partir do porcentagem de sobreposição podemos inferir como será a resposta dos organismos. Caso a sobreposição seja total ou quase total, o princípio de exclusão competitiva de Gause

149
Q

o que são curva de sobrevivência
tipo 1,2 e 3

A

curvas de sobrevivência mostram a distribuição dos indivíduos em uma população de acordo com a idade

Logo, espécies diferentes têm diferentes formas de curva de sobrevivência, mas, em geral, podemos dividi-las em três tipos, com base em suas formas:

Tipo I: nos seres humanos e a maioria dos mamíferos, a morte ocorre principalmente nos anos mais velhos.

Tipo II: nas aves, a morte em qualquer idade é igualmente provável.

Tipo III: nas árvores, poucas sobrevivem nos anos mais jovens, mas depois de uma certa idade, os indivíduos têm muito mais probabilidade de sobreviver.

150
Q

O que é desequilíbrio ambiental

A

Desequilíbrio ecológico toda perturbação ambiental que interrompe o equilíbrio natural de um ecossistema

151
Q

o que é introdução de espécies

A

Uma espécie introduzida (também conhecida como espécie exótica) é um organismo que não é nativo do local ou área em que é considerado introduzido e, em vez disso, foi transportado acidental ou deliberadamente para o novo local pela atividade humana. O termo pode se referir a animais, plantas, fungos ou microrganismos que não são nativos de uma área.

152
Q

principais causas da poluição no ar

A

-Atividade mineradora;
-Fumaça emitida por fábricas;
-A atividade de micròbios nos oceanos;
-Queima de combustível por parte dos veículos;
-Monóxido de carbono emitido nas queimadas; e
-Metano que é emitido com a digestão dos animais

153
Q

principais consequências da poluição do ar

A

-Chuva ácida
-Perda da biodiversidade
-Prejuízo à saúde humana
-Acidificação dos oceanos
-Aumento da concentração de CO2 na atmosfera

154
Q

Quais são os principais poluentes o ar

A

O monóxido de carbono (CO),
dióxido de enxofre (SO2), ozônio (O3),
dióxido de nitrogênio (NO2)

155
Q

Porque o monóxido de carbono é tão perigoso e o que acontece ao inalar ele?

A

. Após inalado, ele é difundido para os vasos sanguíneos e se combina com a hemoglobina formando um composto estável chamado carboxiemoglobina. Esse composto (que possui afinidade à hemoglobina muito superior em relação ao oxigênio), diminui a quantidade de hemoglobina disponível para o transporte de O2, causando asfixia.

156
Q

O que é a chuva ácida e como ocorre

A

A chuva ácida ocorre com a queima industrial de combustíveis como carvão mineral e óleo diesel .
Outro fator é a liberação de gases na atmosfera como dióxido de enxofre e dióxido de nitrogênio.
Quando há um aumento na concentração desses gases na atmosfera, eles reagem com os vapores d’água presentes no ar e formam, respectivamente, os ácidos sulfúrico e nítrico, acidificando a chuva.

Consequências: diminuição do pH além de corroer monumentos, carros, portões, destrói vegetações, contamina água e solo, causa a mortalidade dos animais que vivem nos corpos d’água e pode causar bronquite, asma e enfisema pulmonar.

157
Q

Poluição do ar:
O que é acidificação dos oceanos:
como essa reação ocorre:

A

A acidificação dos oceanos resulta da liberação exacerbada de gás carbônico na atmosfera, uma vez que esse aumento de concentração leva a uma maior dissolução desse gás nos ambientes aquáticos (oceanos, mares, lagos e rios).

Quando a água e o gás carbônico se encontram, é formado o ácido carbônico (H2CO3), que se dissocia no mar formando íons bicarbonato (HCO3-) e íons hidrogênio (H+).

O nível de acidez aumenta devido à quantidade de íons H+ presentes em uma solução – nesse caso, a água do mar. Quanto maiores as emissões, maior a quantidade de íons H+ que se formam e mais ácidos osoceanosficam.

a equação que representa a acidez nos oceanos é
CO2 + H20 -> H2CO3 -> H^+ + HCO3

158
Q

Qual um dos efeitos da acidificação dos oceanos

A

é a destruição dos recifes de corais, formações construídas a partir da deposição de carbonato de cálcio por diversos organismos, em especial os corais.

159
Q

Poluição do ar:
Inversão térmica

A

O padrão normal é que as partículas em suspensão são levadas pelas correntes de convecção para as camadas mais altas da atmosfera , onde dissipam os efeitos da poluição do ar. À medida que a altitude aumenta, as camadas de ar ficam mais frias. No entanto , uma camada de ar quente pode penetrar essas camadas de ar frio e ficar presas no meio delas, incapacitando a dispersão do ar e, consequentemente, os poluentes. Assim, o ar próximo à superfície terrestre torna-se denso, escuro e impróprio para a vida.

160
Q

O que é o efeito estufa

A

O efeito estufa é fenômeno natural essencial para a existência de vida na Terra por manter as temperaturas médias globais, evitando grande amplitude térmica e possibilitando o desenvolvimento dos seres vivos.

161
Q

ciclo do efeito estufa

A

1) A radiação solar atinge a atmosfera da Terra e parte dela é refletida de volta ao espaço.

2) O restante da energia do sol é absorvido pela terra e pelos oceanos, aquecendo a Terra.

3) O calor irradia da Terra para o espaço.

4) Parte desse calor é retido pelos gases de efeito estufa na atmosfera, mantendo a Terra quente o suficiente para sustentar a vida.

5) Atividades humanas como queima de combustíveis fósseis, agricultura e limpeza de terras estão aumentando a quantidade de gases de efeito estufa liberados na atmosfera.

6) Isso retém o calor extra e causa o aumento da temperatura da Terra.

162
Q

Sobre os efeitos estufa:
Dióxido de carbono (CO2) - características

A

Responsável por cerca de 60% do efeito estufa;

. Permanência na atmosfera é de pelo menos centena de anos;

. Proveniente da queima de combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo, gás natural, turfa), queimadas e desmatamentos, que destroem reservatórios naturais e sumidouros (que têm a propriedade de absorver o gás do ar).

163
Q

Sobre os efeitos estufa:
Metano (CH4) - características

A

. Responsável por cerca de 15 a 20% do efeito estufa;

. Componente primário do gás natural;

. Produzido por bactérias no aparelho digestivo do gado, aterros sanitários, plantações de arroz inundadas, mineração e queima de biomassa.

164
Q

Sobre os efeitos estufa:
Óxido nitroso (N2O) - características

A

. Responsável por cerca de 6% do efeito estufa;

. Liberado por microrganismos no solo, na nitrificação;

. Liberado uso de fertilizantes químicos, à queima de biomassa, ao desmatamento e às emissões de combustíveis fósseis.

165
Q

Sobre os efeitos estufa:
Clorofluorcarbonos - (CFCs) - características

A

Responsável por cerca de 20% do efeito estufa;

. Eram utilizados em geladeiras, aparelhos de ar condicionado, isolamento térmico e espumas, como propelentes de aerossóis, além de outros usos comerciais e industriais;

. Reagem com o ozônio na estratosfera, decompondo-o e reduzindo, assim, a camada de ozônio que protege a vida na Terra dos nocivos raios ultravioletas.

166
Q

Sobre os efeitos estufa:
Ozônio (O3) - características

A

. Responsável por cerca de 8% do efeito estufa;

. Eram utilizados em geladeiras, aparelhos de ar condicionado, isolamento térmico e espumas, como propelentes de aerossóis, além de outros usos comerciais e industriais;

. Reagem com o ozônio na estratosfera, decompondo-o e reduzindo, assim, a camada de ozônio que protege a vida na Terra dos nocivos raios ultravioletas.

167
Q

Sobre os efeitos estufa:
Vapor d`água (H20[g])- características

A

. Absorve parte da radiação emanada pela Terra e é um dos maiores contribuintes para o aquecimento natural do globo;

. Apesar de não ser produzido em quantidade significativa por atividades antrópicas, considera-se que, com mais calor, haverá mais evaporação d’água e, por conseguinte, um aumento de sua participação no aumento do efeito estufa.

168
Q

O que foi o protocolo de Kyoto e suas metas

A

Acordo ambiental fechado durante a 3ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, realizada em Kyoto, Japão, em 1997, assinado por 84 países;

↪ Primeiro tratado internacional para controle da emissão de gases de efeito estufa;

↪ Possibilitou que o carbono se tornasse moeda de troca: compra e venda de créditos de carbono.

METAS

↪ Redução de 5,2% na emissão de poluentes, em relação a 1990, principalmente por parte dos países industrializados, no período compreendido entre 2008 a 2024;

↪ Criação de formas de desenvolvimento sustentável para preservar o meio ambiente.

169
Q

O que é o aquecimento global e suas consequências

A

Aquecimento globalé, portanto, o fenômeno do aumento da temperatura média do ar perto da superfície da Terra,causado pelo acúmulo em grande quantidade de gases poluentes na atmosfera. Esse acúmulo acarreta uma maior retenção da irradiação solar na superfície terrestre e seus efeitos estão sendo sentidos de maneira cada vez mais intensa

↪ Aumento do nível do mar e constantes inundações nas áreas costeiras:

↪ Incêndios florestais mais longos e constantes:

Ondas de calor mais frequentes e intensas:

↪ Secas na Amazônia

↪ Liberação de metano no permafrost da Sibéria

↪ Acidificação dos oceanos

↪ Desaparecimento da calota glacial ártica

↪ Migração de espécies:

170
Q

Poluição da água:
-Causas

A

-Poluentes lançado diretamente
-Redes hídricas recebem a poluição de atividades agrícolas, industriais e comércios
-Derramamento de petróleo

171
Q

Poluição da água:
-Consequências

A

-Contaminação do lençol freático
-Eutrofização
-Perda da biodiversidade
-Prejuízo à saúde humana
-Prejuízo à economia local

172
Q

O que á a eutrofização

A

A eutrofização é um processo natural no qual a produtividade desse ecossistema aumenta gradualmente à medida que aumenta a quantidade de material orgânico que pode ser decomposto em nutrientes, provocando o aumento de algas e organismos microscópicos.

173
Q

O que é o processo cultural da eutrofização e consequências

A

as atividades humanas aceleraram a taxa e a extensão da eutrofização através de descargas de nutrientes limitantes, como nitrogênio e fósforo, nos ecossistemas aquáticos, com consequências dramáticas para as fontes de água potável, pescarias e corpos d’água recreativos.

Consequências: incluem florações de cianobactérias, morte de animais aquáticos e suprimentos de água potável contaminados.

174
Q

processo da eutrofização

A


1. Acúmulo de nutrientes dissolvidos na água
2. Aumento no número de algas e cianobactérias
3. Redução da passagem de luz para as plantas
4. Morte e decomposição das algas
5. Redução do oxigênio dissolvido
6. Morte dos organismos presentes no corpo hídrico
7. Danos à economia e ao
turismo local

175
Q

Poluição do solo
Causas

A

-Descarte inadequado de resíduos
-Uso indevido de recursos
-Falta de tratamento adequado

176
Q

Poluição do solo
Consquências

A

-Redução da qualidade do solo
-Degradação dos lencóis freáticos
-Aparecimento de animais e insetos disseminadores de doenças

177
Q

Poluição do solo
Soluções

A

Coleta seletiva: otimiza os processos de destinação do lixo (resíduo + rejeito)

Reciclagem: transformação do resíduo sólido (mudanças de estado físico-biológico), tornando-o matéria prima.

178
Q

O que são organismo anaeróbios

A

Organismos anaeróbios são aqueles que vivem e se desenvolvem em ambientes sem oxigênio. Eles obtêm energia por meio de processos de fermentação ou respiração anaeróbia, utilizando substâncias diferentes do oxigênio para metabolizar nutrientes. Esses organismos são essenciais em diversos ecossistemas e processos, como na decomposição de matéria orgânica, na produção de biogás e na digestão anaeróbia

179
Q

O que é a biodigestão

A

Processo fermentativo totalmente anaeróbio e tem como subprodutos o biogás e o biofertilizantes.

A biomassa é levada até o interior da câmara fechada de biodigestão, essa câmara é feita de alvenaria para isolar a biomassa. Lá dentro, os microrganismos anaeróbios irão decompor a matéria orgânica transformando-a em biogás e biofertilizantes.

180
Q

O que é a compostagem

A

Processo natural em que fungos e bactérias são responsáveis pela degradação da matéria orgânica, transformando-a em húmus. O húmus é um material estável, rico em nutrientes e minerais, que pode ser utilizado em hortas, jardins e para fins agrícolas, como adubo orgânico, devolvendo à terra os nutrientes de que necessita e evitando o uso de fertilizantes sintéticos.

181
Q

O que é riqueza de espécies, a abundância de espécies e a abundância relativa

A

riqueza de espécies refere-se ao número de espécies diferentes presentes em uma área

abundância de espécies refere-se ao número de indivíduos por espécie

e a abundância relativa a uniformidade de espécies

182
Q

O que é a pegada ecológica

A

é a “quantidade de ambiente” necessária para produzir os bens e serviços necessários para apoiar um estilo de vida específico.