Aula5 : Acidente Vascular Encefálico Isquêmico Flashcards

1
Q

Qual é a posição do Brasil em relação ao número de vítimas de Acidente Vascular Encefálico Isquêmico (AVE)?

A

O Brasil ocupa o 6º lugar no mundo em número de vítimas de AVE, o que demonstra a relevância desse problema de saúde em nosso país. Por exemplo, em 2021, foram registrados cerca de X mil casos de AVE no Brasil.

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2
Q

Quantas pessoas em todo o mundo terão um AVE durante suas vidas?

A

Estima-se que uma em cada seis pessoas no mundo terá um AVE ao longo da vida. Esse dado reflete a alta incidência desse evento vascular em escala global.

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3
Q

Com que frequência alguém morre de AVE?

A

A cada seis segundos, uma pessoa morre de AVE em algum lugar do mundo. Isso evidencia a gravidade e a letalidade desse evento.

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4
Q

Qual é a relação entre AVE e mortalidade/incapacidade no Brasil?

A

O AVE é a principal causa de morte e incapacidade no Brasil, impactando significativamente o sistema de saúde e a qualidade de vida dos pacientes afetados. Por exemplo, em 2020, o AVE foi responsável por X% das mortes relacionadas a doenças cardiovasculares no país.

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5
Q

Quais são os fatores de risco modificáveis para o AVE?

A

Hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM), dislipidemia, doença arterial coronariana (DAC) prévia e tabagismo.

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6
Q

Quais são os fatores de risco não modificáveis para o AVE?

A

Os fatores de risco não modificáveis incluem idade avançada, sexo masculino, etnia negra e história familiar positiva de AVE.

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7
Q

Como ocorre o AVE isquêmico em relação à privação de oxigênio e glicose no cérebro?

A

O AVE isquêmico resulta da privação do encéfalo em relação ao sangue, levando à interrupção do suprimento de oxigênio e glicose necessários para funcionamento cerebral adequado. Por exemplo, durante um AVE isquêmico, as células cerebrais começam a morrer devido à falta de oxigênio e nutrientes, resultando em danos neurológicos irreversíveis.

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8
Q

Quais são as consequências da alteração do fluxo sanguíneo no cérebro durante um AVE?

A

À alteração do fluxo sanguíneo no cérebro durante um AVE resulta em uma série de eventos que levam a sintomas neurológicos específicos. Por exemplo, a privação de oxigênio por alguns segundos pode levar à inconsciência, enquanto uma privação mais prolongada pode resultar em danos cerebrais irreversíveis.

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9
Q

Explique a cascata isquêmica que ocorre durante um AVE.

A

É uma sequência de eventos que acontecem quando o fluxo sanguíneo no cérebro é interrompido durante um AVE. Isso inclui vasodilatação, aumento da extração de oxigênio e glicose, falência elétrica das membranas celulares, aumento do glutamato (substância citotóxica) e ativação de canais de cálcio e sódio.

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10
Q

O que é a área de penumbra isquêmica no contexto do AVE?

A

A área de penumbra isquêmica é uma região do cérebro que apresenta fluxo sanguíneo reduzido, mas ainda viável, após um AVE. Por exemplo, um paciente pode ter uma área de penumbra isquêmica ao redor do núcleo da lesão, onde o tecido cerebral ainda está vivo, mas em risco de danos permanentes se não for tratado rapidamente.

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11
Q

Quais são as principais classificações etiológicas do AVE isquêmico?

A

As principais classificações etiológicas do AVE isquêmico são a classificação TOAST e a classificação sindrômica de Bamford. A classificação TOAST divide o AVE em cinco categorias: doença de grandes vasos, doença de pequenos vasos, cardioembolismo, outras causas e etiologia indeterminada. Por exemplo, um paciente pode ser classificado como tendo um AVE devido a fibrilação atrial (cardioembolismo) com base na classificação TOAST.

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12
Q

O que caracteriza as doenças de grandes vasos no contexto do AVE?

A

As doenças de grandes vasos no contexto do AVE são caracterizadas por afetar as artérias principais que fornecem sangue ao cérebro. Por exemplo, oclusões em artérias carótidas ou vertebrais são consideradas doenças de grandes vasos e podem levar a um AVE isquêmico.

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13
Q

Quais são os territórios vasculares afetados pelo AVE isquêmico?

A

Os territórios vasculares afetados pelo AVE isquêmico incluem a artéria carótida, artéria coróidea anterior, artéria cerebral anterior, artéria cerebral média, artéria cerebral posterior, sistema vértebro-basilar e artéria vertebral. Por exemplo, um infarto na artéria cerebral média pode resultar em sintomas como hemiparesia contralateral e afasia, dependendo da região específica afetada.

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14
Q

O que são infartos lacunares e quais suas características?

A

Infartos lacunares são pequenos infartos localizados em áreas profundas do cérebro, como os gânglios da base e a cápsula interna, geralmente causados por doenças de pequenos vasos. Por exemplo, um infarto lacunar que afeta a cápsula interna pode levar a sintomas de hemiparesia pura ou hemiparesia atáxica ipsilateral.

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15
Q

Quais são as opções de tratamento para o AVE isquêmico agudo?

A

O uso de trombolíticos como alteplase (rt-PA) e tenecteplase, trombectomia mecânica, controle da pressão arterial, manejo da febre, prevenção de complicações como tromboembolismo pulmonar e reabilitação neurológica.

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16
Q

Como é feita a avaliação e classificação da gravidade do AVE?

A

A avaliação e classificação da gravidade do AVE são feitas usando escalas como a Escala de AVE – NIHSS (National Institutes of Health Stroke Scale). Essa escala avalia diferentes aspectos neurológicos, como consciência, movimentos, sensibilidade, linguagem e visão, para determinar a gravidade do AVE. Por exemplo, um paciente com uma pontuação alta na escala NIHSS pode ser classificado como tendo um AVE grave.

17
Q

Qual é a importância da classificação etiológica TOAST no contexto do AVE isquêmico?

A

A classificação etiológica TOAST é importante no contexto do AVE isquêmico porque ajuda a identificar a causa subjacente do acidente vascular encefálico. Isso é crucial para direcionar o tratamento adequado e implementar medidas preventivas específicas. Por exemplo, se um paciente é classificado como tendo um AVE devido à fibrilação atrial, o tratamento com anticoagulantes pode ser necessário para prevenir futuros episódios tromboembólicos.

18
Q

Explique como a trombólise e a trombectomia mecânica são utilizadas no tratamento do AVE isquêmico.

A

A trombólise envolve a administração de agentes trombolíticos, como alteplase (rt-PA) e tenecteplase, para dissolver o trombo que está obstruindo um vaso sanguíneo no cérebro. Isso é geralmente realizado dentro de um período específico após o início dos sintomas, tipicamente até 4,5 horas. Por outro lado, a trombectomia mecânica é um procedimento em que um cateter é usado para remover fisicamente o trombo do vaso sanguíneo, restaurando o fluxo sanguíneo cerebral. A trombectomia mecânica é frequentemente utilizada em casos de AVE com grandes oclusões vasculares, mesmo além do período de tempo para trombólise.

19
Q

Como é feita a prevenção secundária após um episódio de AVE isquêmico?

A

A prevenção secundária após um episódio de AVE isquêmico envolve o uso de medicamentos e modificações no estilo de vida para reduzir o risco de recorrência. Isso inclui o uso de antiagregantes plaquetários como aspirina, clopidogrel ou anticoagulantes em alguns casos, controle rigoroso dos fatores de risco cardiovascular como hipertensão, diabetes e dislipidemia, além de intervenções para promover um estilo de vida saudável, como dieta equilibrada, atividade física regular e cessação do tabagismo.

20
Q

Quais são os principais cuidados e intervenções durante a fase aguda do AVE isquêmico?

A

É crucial garantir uma avaliação rápida e precisa do paciente, iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível e monitorar de perto para evitar complicações.
Comoo controle da pressão arterial, administração de oxigênio se necessário, monitoramento da temperatura corporal, prevenção de tromboembolismo, avaliação e tratamento da disfagia para evitar aspiração, e início precoce da reabilitação neurológica para maximizar a recuperação funcional.

21
Q

Como o escore ABCD2 é usado na avaliação e previsão do risco de AVE precoce após um AIT?

A

O escore ABCD2 é uma ferramenta utilizada na avaliação de pacientes após um Ataque Isquêmico Transitório (AIT) para prever o risco de ocorrência de um AVE precoce. Ele leva em consideração vários fatores, como idade, pressão arterial, sintomas neurológicos, duração do evento e presença de diabetes. Quanto maior o escore, maior o risco de um AVE subsequente. Por exemplo, um paciente com escore ABCD2 alto (5-7 pontos) tem um risco significativamente maior de ter um AVE dentro de 7 dias após um AIT em comparação com um paciente com escore baixo (0-3 pontos).

22
Q

Quais são os critérios de inclusão e exclusão para a administração de trombolíticos em pacientes com AVE isquêmico?

A

Os critérios de inclusão para a administração de trombolíticos em pacientes com AVE isquêmico incluem diagnóstico clínico confirmado de AVE isquêmico, início dos sintomas dentro de um período específico (geralmente até 4,5 horas), ausência de hemorragia intracraniana na tomografia computadorizada ou ressonância magnética, idade igual ou superior a 18 anos, entre outros critérios específicos estabelecidos por diretrizes médicas.
- Por outro lado, os critérios de exclusão para trombolíticos incluem pacientes com sangramento ativo, histórico recente de cirurgia intracraniana, pressão arterial sistólica ou diastólica elevada, presença de neoplasias cerebrais, entre outros fatores que aumentam o risco de complicações hemorrágicas.

23
Q

Explique a importância da reabilitação neurológica no processo de recuperação após um AVE isquêmico.

A

A reabilitação neurológica desempenha um papel fundamental no processo de recuperação após um AVE isquêmico, pois visa maximizar a função e a independência do paciente. Isso inclui terapias físicas, ocupacionais e da fala para melhorar a mobilidade, função motora, cognição, comunicação e habilidades de autocuidado. A reabilitação também ajuda a prevenir complicações secundárias, como contraturas musculares, úlceras por pressão e problemas de deglutição, promovendo assim uma melhor qualidade de vida para o paciente.

24
Q

Quais são os cuidados específicos durante a fase aguda do AVE isquêmico em relação ao controle da pressão arterial?

A

É essencial monitorar e controlar cuidadosamente a pressão arterial do paciente, manter a pressão arterial dentro de uma faixa segura para garantir uma perfusão cerebral adequada, sem aumentar o risco de complicações, medidas como o uso de medicamentos anti-hipertensivos específicos podem ser necessárias, mas deve-se ter cautela para não reduzir a pressão arterial muito rapidamente, o que poderia comprometer a perfusão cerebral.

25
Q

Qual é a abordagem recomendada para estenose de carótida sintomática e assintomática após um AVE isquêmico?

A

endarterectomia carotídea (remoção cirúrgica da placa aterosclerótica) ou angioplastia com stent. Essas intervenções visam reduzir o risco de eventos futuros, como AVE recorrente.Já para a estenose de carótida assintomática (sem sintomas), o manejo é mais conservador, focando principalmente no controle dos fatores de risco cardiovascular, como hipertensão, diabetes e dislipidemia, além do uso de antiagregantes plaquetários ou anticoagulantes, conforme necessário, para prevenir a formação de novos trombos e reduzir o risco de complicações futuras

26
Q

Qual é a importância da identificação e tratamento de complicações como edema cerebral após um AVE isquêmico?

A

O edema cerebral é uma resposta inflamatória do tecido cerebral à isquemia, resultando no acúmulo de líquido e aumento da pressão intracraniana. Se não for controlado, pode levar a danos adicionais no tecido cerebral, piorando o prognóstico do paciente e aumentando o risco de complicações graves, como herniação cerebral.
O tratamento do edema cerebral pode envolver a osmoterapia, utilizando agentes osmóticos como o manitol para reduzir o edema cerebral e a pressão intracraniana. Além disso, em casos graves, a craniectomia descompressiva pode ser considerada para aliviar a pressão intracraniana e prevenir danos adicionais ao cérebro.

27
Q

Quais são os cuidados específicos durante a fase aguda do AVE isquêmico em relação à nutrição e controle da temperatura corporal?

A

É crucial garantir uma nutrição adequada e controlar a temperatura corporal do paciente. Uma nutrição precoce é importante para fornecer os nutrientes necessários para a recuperação e evitar a desnutrição, que pode prejudicar o processo de cicatrização e reabilitação. Sendo fundamental o controle da temperatura corporal , pois a febre pode aumentar o estresse metabólico e a área isquêmica do cérebro. Portanto, medidas como a administração de antipiréticos, monitoramento da temperatura regularmente e a identificação e tratamento da causa da febre são essenciais para garantir a estabilidade do paciente e promover uma recuperação adequada.

28
Q

Qual é o papel dos novos anticoagulantes (NOACs) na prevenção secundária após um AVE isquêmico?

A

Os novos anticoagulantes orais (NOACs), como dabigatrana, apixabana, rivaroxabana e edoxabana, desempenham um papel importante na prevenção secundária após um AVE isquêmico, especialmente em pacientes com fibrilação atrial não valvar (FA). Esses medicamentos têm sido amplamente utilizados como alternativas aos antagonistas da vitamina K, como a varfarina, devido à sua eficácia na prevenção de eventos tromboembólicos, como AVE e embolia pulmonar, com menor risco de sangramento intracraniano e interações medicamentosas.Os NOACs são indicados para pacientes com FA de etiologia não valvar que necessitam de anticoagulação, reduzindo assim o risco de formação de trombos e eventos tromboembólicos recorrentes, o que é crucial na prevenção de futuros eventos isquêmicos.

29
Q

Como a trombectomia mecânica é realizada e em quais casos ela é indicada após um AVE isquêmico?

A

Remoção de um trombo utilizando dispositivos como stents e cateteres sob orientação de exames de imagem, como a angiografia cerebral. Ela é indicada principalmente em casos de oclusão de grandes artérias cerebrais, como a artéria cerebral média, e quando o paciente apresenta sintomas graves de AVE isquêmico e está dentro do período de tempo ideal para a realização do procedimento, geralmente dentro de 6 horas do início dos sintomas.Este procedimento é especialmente benéfico em situações em que os trombolíticos não podem ser utilizados, como em pacientes com contraindicações para trombolíticos, ou quando a trombectomia mecânica pode ser mais eficaz na recanalização do vaso ocluído, reduzindo assim o tamanho da área isquêmica e melhorando o prognóstico do paciente.

30
Q

Qual é a importância da prevenção secundária após um AVE isquêmico e quais são os principais medicamentos utilizados para esse fim?

A

A prevenção secundária após um AVE isquêmico é crucial para reduzir o risco de eventos vasculares recorrentes e melhorar o prognóstico a longo prazo do paciente. Isso envolve a identificação e controle dos fatores de risco cardiovascular, bem como o uso de medicamentos específicos para prevenir a formação de trombos e eventos isquêmicos futuros.Os principais medicamentos utilizados na prevenção secundária após um AVE isquêmico incluem antiagregantes plaquetários, como o ácido acetilsalicílico (AAS) e o clopidogrel, estatinas para controlar o colesterol, novos anticoagulantes orais (NOACs) em pacientes com FA, e medidas para controlar a pressão arterial e o diabetes, que são fatores de risco importantes para a recorrência de eventos vasculares. Essa abordagem multifatorial visa reduzir o risco global de complicações cardiovasculares e melhorar a qualidade de vida do paciente após um AVE isquêmico.