Aula 1:Cefaleias e Algias Faciais Flashcards

1
Q

O que caracteriza as cefaleias primárias?

A

São cefaleias funcionais resultantes do sistema nociceptor craniano, não causadas por lesões estruturais.

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2
Q

Quais são as principais categorias de cefaleias primárias?

A

Migrânea (enxaqueca), cefaleia tensional, cefaleia em salvas e cefaleia crônica diária.

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3
Q

O que diferencia as cefaleias secundárias das primárias?

A

As cefaleias secundárias são causadas por lesões estruturais, como tumores, abscessos, hemorragias, entre outras.

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4
Q

Como a migrânea se manifesta e qual é sua epidemiologia?

A

A migrânea pode ocorrer com ou sem aura, sendo mais comum em mulheres. No Brasil, afeta 21% das mulheres e 4% dos homens.

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5
Q

Quais são os “Red Flags” indicativos de cefaleias secundárias?

A

Cefaleia posicional, déficit ou disfunção neurológica, cefaleia de início súbito (HSA), cefaleia noturna, idade acima de 50 anos, entre outros.

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6
Q

Quais são os critérios diagnósticos para migrânea sem aura?

A

Pelo menos cinco crises de cefaleia durando de 4 a 72 horas, com características específicas, como intensidade moderada a forte, localização unilateral e outros sintomas associados.

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7
Q

Como a aura migranosa é definida, e quais são os critérios diagnósticos para migrânea com aura?

A

São manifestações neurológicas bem localizadas. Para migrânea com aura, é necessário ter ao menos duas crises preenchendo critérios específicos, incluindo sintomas completamente reversíveis e a presença de cefaleia.

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8
Q

O que é a depressão alastrante associada à aura migranosa?

A

É uma redução do fluxo sanguíneo cerebral que se propaga a uma velocidade de 2 a 3mm/min, geralmente iniciando-se na região occipital do cérebro.

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9
Q

Quais são alguns fatores de risco para migrânea?

A

História familiar, patência do forame oval, sedentarismo, migrânea crônica, transtorno de ansiedade generalizada (TAG), distúrbios de humor e obesidade.

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10
Q

Como é dividido o tratamento para migrânea?

A

O tratamento pode ser sintomático ou profilático.

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11
Q

Quais são os medicamentos sintomáticos para crises leves a moderadas de migrânea?

A

AINES como AAS, Ibuprofeno, Naproxeno e Diclofenaco, além de analgésicos orais ou intravenosos.

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12
Q

E para crises moderadas a severas?

A

Sumatriptano com Naproxeno, Sumatriptano subcutâneo ou nasal, e em casos de estado migranoso, Dexametasona ou Clorpromazina.

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13
Q

Como lidar com náusea ou vômitos associados à migrânea?

A
  • Utilizar Metoclopramida por via intramuscular ou intravenosa.
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14
Q

Qual é o período ideal para iniciar o tratamento sintomático?

A

O medicamento sintomático deve ser tomado no máximo 60 minutos após o início do período prodrômico.Período prodrômico é a fase inicial de uma doença ou condição, caracterizada por sintomas leves e inespecíficos que antecedem os sinais mais específicos da doença

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15
Q

Quais são as opções de tratamento profilático para migrânea?

A

Beta-bloqueadores, neuromoduladores (Topiramato e Divalproato de sódio), antidepressivos tricíclicos (Amitriptilina e Venlafaxina), antagonistas dos canais de cálcio (Flunarizina e Verapamil), além de combinações e opções como toxina botulínica, MABS, GEPANTS e DITANS.

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16
Q

O que são “Red Flags” ao tratar migrânea?

A

-Sintomas que indicam a necessidade de uma avaliação mais cuidadosa, como cefaleia de início súbito, déficit neurológico, cefaleia noturna, entre outros.

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17
Q

Quais práticas e substâncias devem ser evitadas por quem sofre de migrânea?

A

Alimentos como queijo e vinho tinto, glutamato monossódico, alimentos com nitrato, cafeína em excesso, adoçantes artificiais, além de excesso de carboidratos, alimentos gordurosos e bebidas ácidas. Boas práticas incluem musculação e acupuntura.

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18
Q

Quais são os possíveis nutracêuticos (são produtos que combinam benefícios nutricionais e terapêuticos para melhorar a saúde e prevenir doenças)utilizados no tratamento da migrânea?

A

Riboflavina (vitamina B2), Citrato de magnésio, Petasites hybridus (Butterbur), Tanacetum parthenium (Matricária), Coenzima Q10 e Melatonina.

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19
Q

O que caracteriza a migrânea catamenial?

A

É a cefaleia que ocorre nos dias que antecedem o período menstrual, sendo intensa e sem aura, associada à queda dos níveis de estrogênio e aumento das prostaglandinas.

20
Q

Quais são os sintomas da cefaleia tensional?

A
  • Localização bilateral, qualidade de pressão ou aperto, intensidade fraca ou moderada, não agravada por atividades físicas, duração de 30 minutos a 7 dias, e ausência de náusea ou vômitos, com fotofobia ou fonofobia
21
Q

Como é feito o tratamento sintomático da cefaleia tensional?

A

Utiliza-se AINES, como AAS 650mg, ibuprofeno 400mg ou naproxeno 550mg.

22
Q

Qual é o principal medicamento para o tratamento profilático da cefaleia tensional?

A

Antidepressivos tricíclicos, especialmente Amitriptilina, iniciados com doses baixas à noite.

A Amitriptilina é um medicamento pertencente à classe dos antidepressivos tricíclicos (ADTs), amplamente utilizado no tratamento de transtornos depressivos, distúrbios de ansiedade, dores crônicas e enxaquecas. Seu mecanismo de ação envolve o aumento dos níveis de neurotransmissores como a serotonina e a noradrenalina no cérebro, através da inibição da recaptação desses neurotransmissores pelos neurônios, também possui propriedades analgésicas, sendo utilizada para aliviar dores crônicas, neuropáticas e dores associadas a condições como fibromialgia e síndrome do intestino irritável. Isso ocorre devido à sua capacidade de modular a transmissão da dor nos circuitos neuronais.

23
Q

Quais são alguns dos tipos de cefaleias trigêmino-autonômicas?

A

Cefaleia em salvas, cefaleia hemicrania paroxística, SUNCT, SUNA e cefaleia hemicrania contínua.

  1. Cefaleia em Salvas (Cluster Headache): É uma forma extremamente dolorosa de cefaleia que ocorre em padrões de clusters ou aglomerados, geralmente em um lado da cabeça. Os episódios são intensos e frequentemente associados a sintomas como olho lacrimejante, nariz entupido e sensação de inquietação. Costuma durar de 15 minutos a 3 horas e pode ocorrer várias vezes ao dia, por semanas ou meses, seguido por períodos de remissão.
  2. Cefaleia Hemicrania Paroxística (Paroxysmal Hemicrania): É caracterizada por ataques de dor de cabeça muito intensa e unilateral que duram de 2 a 30 minutos e podem ocorrer várias vezes ao dia. Esses ataques são acompanhados por sintomas como olho vermelho, lacrimejamento e congestão nasal no lado afetado. A resposta rápida aos medicamentos indometacina ou ao tratamento com inibidores da COX-2 é uma característica diagnóstica importante.
  3. SUNCT (Short-lasting Unilateral Neuralgiform headache attacks with Conjunctival injection and Tearing): É uma forma rara de cefaleia caracterizada por ataques extremamente curtos (de segundos a minutos) de dor intensa e unilateral na cabeça, geralmente acompanhada por injeção conjuntival (olho vermelho), lacrimejamento e congestão nasal. Ainda não possui um tratamento padronizado, mas alguns medicamentos podem ser úteis para o controle dos sintomas.
  4. SUNA (Short-lasting Unilateral Neuralgiform headache attacks with cranial Autonomic symptoms): Similar ao SUNCT, o SUNA também apresenta ataques breves e intensos de dor de cabeça unilateral, mas neste caso, os sintomas autonômicos cranianos podem incluir vermelhidão facial, sudorese, pálpebra caída (ptose) e contração da pupila (miose). O tratamento pode envolver uma abordagem multidisciplinar com medicamentos e técnicas de neuromodulação.
  5. Cefaleia Hemicrania Contínua (Hemicrania Continua): É uma cefaleia persistente e contínua, unilateral, de intensidade moderada a severa, acompanhada por sintomas autonômicos como olho vermelho, lacrimejamento, congestão nasal e ptose (pálpebra caída). A característica distintiva é a resposta completa e imediata ao tratamento com indometacina, um anti-inflamatório não esteroide (AINE).
24
Q

Como é feito o tratamento da cefaleia em salvas na fase aguda?

A

Inalação de O2, Sumatriptano SC, ou Zolmitriptano nasal.

25
Q

Quais medicamentos são utilizados na transição e prevenção da cefaleia em salvas?

A

Uso de corticoides como Prednisona ou Dexametasona, e medicamentos preventivos como Verapamil, Carbonato de lítio, Topiramato, e Galcanezumab.

26
Q

O que caracteriza a cefaleia crônica diária?

A

Cefaleia em 15 ou mais dias por mês, por mais de 3 meses, podendo ter diversas causas, sendo importante considerar “Red Flags” como hipertensão intracraniana, infecções, tumores e uso excessivo de medicamentos.

27
Q

Como é tratada a cefaleia de rebote?

A

Descontinuar abruptamente analgésicos e triptanos, gradualmente opióides e cafeinados, além de iniciar corticoide e apropriada profilaxia.

28
Q

Além da neuralgia do trigêmeo, quais são algumas outras cefaleias primárias?

A

-Cefaleia primária da tosse, cefaleia primária do exercício, cefaleia primária associada à atividade sexual, cefaleia primária em trovoada, cefaleia por estímulo frio, cefaleia por pressão externa, cefaleia primária em facada, cefaleia numular e cefaleia hípnica.

29
Q

Quais são os principais tipos de cefaleias primárias e suas características distintivas?

A

São aquelas que não são causadas por lesões estruturais, mas sim por disfunções no sistema nociceptor craniano. Os principais tipos são:

  • Migrânea (enxaqueca): Caracterizada por dor pulsátil, muitas vezes unilateral, com náuseas, vômitos, fotofobia e fonofobia. Pode ocorrer com ou sem aura.
  • Cefaleia tensional: Apresenta-se como uma sensação de pressão ou aperto na cabeça, com intensidade leve a moderada.
  • Cefaleia em salvas: Dor extremamente intensa, unilateral, que ocorre em episódios (clusters) e pode vir acompanhada de sintomas autonômicos como lacrimejamento e congestão nasal.
  • Cefaleia crônica diária: Caracterizada por cefaleia diária por mais de 15 dias por mês, por pelo menos três meses.
30
Q

Quais são os sinais de alerta (Red Flags) que podem indicar uma cefaleia secundária?

A

Alguns sinais de alerta incluem cefaleia de início súbito, déficits neurológicos, cefaleia noturna, idade acima de 50 anos, história de neoplasia, desencadeamento por esforço físico, entre outros. Esses sinais indicam a necessidade de investigação para descartar causas mais graves de cefaleia.

31
Q

Como é feito o diagnóstico diferencial entre migrânea com aura e cefaleia tensional?

A

É baseado nos sintomas apresentados. Enquanto a migrânea com aura inclui sintomas neurológicos específicos que precedem a cefaleia, como alterações visuais, sensoriais ou de linguagem, a cefaleia tensional geralmente é caracterizada por uma sensação difusa de pressão na cabeça, sem sintomas neurológicos associados.

32
Q

Quais são as opções de tratamento para a migrânea e a cefaleia tensional?

A

O tratamento para a migrânea pode incluir medicamentos sintomáticos, como AINES e triptanos, além de opções profiláticas como beta-bloqueadores, neuromoduladores e antidepressivos tricíclicos. Já para a cefaleia tensional, o tratamento sintomático envolve o uso de AINES, enquanto o tratamento profilático pode incluir antidepressivos tricíclicos. Ambas as condições podem se beneficiar de abordagens não medicamentosas, como terapias cognitivo-comportamentais e mudanças no estilo de vida.

33
Q

Qual é a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado das cefaleias trigêmino-autonômicas, como a cefaleia em salvas?

A

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado das cefaleias trigêmino-autonômicas, como a cefaleia em salvas, são fundamentais devido à intensidade extrema da dor e à natureza recorrente dessas condições. A cefaleia em salvas pode ser debilitante e afetar significativamente a qualidade de vida do paciente. O tratamento adequado não apenas alivia a dor durante os episódios agudos, mas também pode ajudar a prevenir ou reduzir a frequência e a gravidade das crises, melhorando assim a qualidade de vida a longo prazo.

34
Q

Quais são as opções de tratamento para a neuralgia do trigêmeo e qual é o papel da cirurgia nesse contexto?

A

Abordagens clínicas, como o uso de neuromoduladores como carbamazepina, oxcarbazepina e lamotrigina. As opções cirúrgicas incluem descompressão microvascular e micro-compressão percutânea por balão, que visam aliviar a pressão sobre o nervo trigêmeo e interromper os impulsos dolorosos.

35
Q

Quais são as principais estratégias de prevenção para evitar a cefaleia de rebote?

A

Descontinuação gradual e monitorada de medicamentos que podem causar esse tipo de cefaleia, como analgésicos, triptanos e cafeína. Além disso, é importante adotar uma abordagem multidisciplinar que inclua educação do paciente sobre o uso adequado de medicamentos, identificação de gatilhos, manejo do estresse e promoção de hábitos de vida saudáveis.

36
Q

Quais são as cefaleias primárias menos comuns e suas características distintivas?

A

Algumas cefaleias primárias menos comuns incluem a cefaleia primária associada à atividade sexual, cefaleia primária em trovoada, cefaleia por estímulo frio, cefaleia por pressão externa, cefaleia em facada, cefaleia numular e cefaleia hípnica. Cada uma dessas condições possui características distintivas em termos de desencadeamento, duração, intensidade e padrão de dor, exigindo abordagens específicas de diagnóstico e tratamento.

37
Q

Qual é a importância da identificação dos fatores de risco para migrânea e como eles influenciam o tratamento?

A

A identificação dos fatores de risco para migrânea é crucial para um manejo eficaz da condição. Alguns dos fatores de risco incluem história familiar, patência do forame oval, sedentarismo, transtornos de ansiedade, obesidade, entre outros. Esses fatores podem influenciar o tratamento de várias maneiras, desde a escolha do tratamento profilático até a implementação de estratégias de estilo de vida para reduzir os gatilhos da migrânea.

38
Q

Qual a relação entre a aura migranosa e a depressão alastrante, e como isso se relaciona com os sintomas da migrânea.

A

A depressão alastrante, que é caracterizada por uma redução do fluxo sanguíneo cerebral propagando-se a uma velocidade específica. Isso geralmente começa na região occipital do cérebro. Essa redução temporária do fluxo sanguíneo pode desencadear sintomas neurológicos característicos da aura, como alterações visuais, sensoriais, motoras ou de fala.

39
Q

Por que é importante diferenciar entre cefaleias primárias e secundárias na prática clínica, especialmente em casos de cefaleias agudas?

A

Especialmente em casos de cefaleias agudas, porque orienta o diagnóstico, o manejo e o prognóstico do paciente. As cefaleias secundárias podem estar associadas a condições médicas subjacentes graves, como tumores cerebrais, hemorragias intracranianas ou infecções, exigindo intervenção imediata e específica. Por outro lado, as cefaleias primárias são geralmente benignas e respondem bem a abordagens terapêuticas específicas para cada tipo de cefaleia.

40
Q

Como a cefaleia tensional difere da migrânea em termos de sintomas, duração da dor e tratamento?

A

Enquanto a migrânea geralmente apresenta dor unilateral, pulsátil, de intensidade moderada a severa, associada a náusea, vômito, fotofobia e fonofobia,a cefaleia tensionalé bilateral,de caráter pressivo ou em aperto, com intensidade fraca a moderada, e não está associada a sintomas como náusea, vômito, fotofobia ou fonofobia.A migrânea pode durar de 4 a 72 horas, enquanto a cefaleia tensional pode persistir por 30 minutos a 7 dias.

41
Q

Qual é a importância da identificação e tratamento adequado da cefaleia de rebote?

A

A cefaleia de rebote é uma condição importante que surge como resultado do uso excessivo de medicamentos para tratar cefaleias primárias, como a migrânea e a cefaleia tensional, o tratamento envolve a descontinuação abrupta ou gradual dos medicamentos causadores da cefaleia de rebote, o uso de corticosteroides pode ser necessário para ajudar a controlar os sintomas durante a transição.

42
Q

Quais são os principais tipos de cefaleias trigêmino-autonômicas e como elas se diferenciam em termos de sintomas e tratamento?

A

Os principais tipos de cefaleias trigêmino-autonômicas incluem a cefaleia em salvas, cefaleia hemicrania paroxística, SUNCT (crises de cefaleia neuralgiforme unilaterais de curta duração com hiperemia conjuntival, lacrimejamento e rinorreia), SUNA (crises de cefaleia neuralgiforme unilateral de curta duração com sintomas autonômicos cranianos) e cefaleia hemicrania contínua.

43
Q

Qual é a importância de identificar e tratar adequadamente a cefaleia crônica diária (CCD) e quais são os principais fatores de risco associados a essa condição?

A

É fundamental devido ao impacto significativo que essa condição pode ter na qualidade de vida do paciente. A CCD é caracterizada por crises de cefaleia em 15 ou mais dias por mês, por mais de 3 meses, e pode estar associada a diversos fatores de risco.Os principais fatores de risco associados são o excessivo de medicamentos, comorbidades psiquiátricas e neurológicas, distúrbios como depressão, ansiedade, transtornos de personalidade ,obesidade, insônia, traumatismo cranioencefálico

44
Q

Explique a diferença entre cefaleia primária e secundária e forneça exemplos de cada tipo.

A
  • Cefaleia Primária: São dores de cabeça que não são causadas por uma condição médica subjacente identificável.
  • Cefaleia Secundária: São dores de cabeça que são causadas por uma condição médica subjacente identificável, como tumores cerebrais, lesões traumáticas, infecções, problemas vasculares, entre outros.
45
Q

Descreva os critérios diagnósticos e o tratamento da neuralgia do trigêmeo.

A

É uma condição caracterizada por dor intensa e lancinante, em choque, confinada à distribuição do nervo trigêmeo, geralmente no segundo ou terceiro ramo, sempre unilateral e no mesmo lugar. Essa dor é desencadeada por estímulos como comer, mastigar, escovar os dentes ou compressão de pontos gatilhos.Os critérios para o diagnósticos da neuralgia do trigêmeo são :
- Dor intensa e lancinante, em pontadas, unilaterais, na distribuição do nervo trigêmeo.
- Desencadeada por estímulos específicos.
- Crises curtas com duração de segundos, seguidas de intervalos de minutos.
- Pacientes geralmente acima de 50 anos.

46
Q

carbamazepina, oxcarbazepina e lamotrigina.

A
47
Q

Como é feito o tratamento da neuralgia do trigêmeo?

A

Tratamento da neuralgia do trigêmeo:

  1. Tratamento clínico:
  • Neuromoduladores: Carbamazepina, oxcarbazepina e lamotrigina são alguns dos medicamentos utilizados para controlar a dor neuropática.
  1. Tratamento cirúrgico:
  • Descompressão microvascular: Procedimento cirúrgico para aliviar a pressão sobre o nervo trigêmeo, especialmente nos casos de compressão microvascular.
  • Micro-compressão percutânea por balão: Procedimento minimamente invasivo para aliviar a pressão no nervo trigêmeo.